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Banca de QUALIFICAÇÃO: MIGUEL GONCALVES SEPEDA FILHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MIGUEL GONCALVES SEPEDA FILHO
DATA: 16/08/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 17-NAEA/UFPA
TÍTULO:

DE PEQUENO NÚCLEO RIBEIRINHO A CIDADE INTERMEDIÁRIA DE RESPONSABILIDADE TERRITORIAL: PENSANDO A CENTRALIDADE URBANA DE CAMETÁ (PA).


PALAVRAS-CHAVES:
Centralidade Urbana. Cidade Ribeirinha. Cidade Intermediária. Amazônia. Cametá

PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:
    A análise da centralidade urbana de uma cidade ribeirinha e intermediária amazônica é o objeto da presente pesquisa. Objetiva-se estudar a relação cidade-região a partir de Cametá (Estado do Pará), no Baixo Tocantins, Amazônia oriental, identificando, historicamente, os fluxos geradores de sua centralidade e que a tornam um importante entreposto na rede urbana sub-regional. Desta maneira, procura-se evidenciar relações a partir de elementos históricos contidos no processo de formação do Baixo Tocantins; elementos esses que conferem centralidade urbana à cidade de Cametá em seu contexto sub-regional. Além disso, busca-se reconhecer diferentes tipos de centralidades (econômica, política e socioterritorial) presentes na referida cidade a partir de agentes, atividades e processos que conferem dinamismo à escala sub-regional. Por fim, busca-se analisar as particularidades de Cametá, como centro urbano sub-regional, à luz da noção de cidade intermediária de responsabilidade territorial. Para o alcance dos objetivos, lança-se mão das seguintes técnicas de investigação: a) pesquisa bibliográfica com vistas a uma revisão teórico-conceitual acerca de temas pertinentes à pesquisa; b) revisão bibliográfica de natureza histórico-geográfica da cidade de Cametá e da sub-região do Baixo Tocantins; c) levantamento de dados primários e secundários em fontes documentais; d) observação direta sobre a organização social e espacial e sobre  a experiência cotidiana da população; e e) entrevistas individuais semiestruturadas, realizadas com agentes ligados às dinâmicas socioespaciais locais. Considera-se que as relações expressas pelos agentes ligados aos circuitos da economia urbana de Cametá, bem como os processos históricos desta última levaram a cidade à condição de cidade intermediária no Baixo Tocantins, configurando centralidades notadamente de natureza socioterritorial, devido ao fornecimento de serviços públicos e privados que auxiliam solidariamente e organicamente as cidades e localidades do entorno. Nesse sentido, a relação cidade-região estabelecida faz de Cametá importante nó da rede urbana, expressando um forte vínculo socioespacial com sua região de influência imediata e que se difere de outras cidades intermediárias situadas, por sua vez, em frentes dinâmicas de modernização econômica na Amazônia. Outrossim, considera-se que a cidade em referência, por suas particularidades, apresenta elementos significativos para que seja pensado um planejamento urbano-regional diferenciado que possa ir ao encontro da realidade local, extremamente associada à dinâmica da floresta.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MICHEL DE MELO LIMA
Presidente - 327788 - SAINT CLAIR CORDEIRO DA TRINDADE JUNIOR
Interno - 1546364 - SIMAIA DO SOCORRO SALES DAS MERCES
Notícia cadastrada em: 04/08/2022 08:45
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