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Banca de DEFESA: JANE DO SOCORRO DOS NAVEGANTES MARCAL CUNHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JANE DO SOCORRO DOS NAVEGANTES MARCAL CUNHA
DATA: 24/03/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Laboratório de Investigações em Neurodegeneração e Infecção, LNI-ICB/HUJBB, UFPA
TÍTULO:

SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA E NEUROPROTEÇÃO APÓS TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO: ANÁLISES ESTEREOLÓGICAS EM NEURÔNIOS HIPOCAMPAIS DE RATOS.


PALAVRAS-CHAVES:

 

traumatismo cranioencefálico, creatina, neurônios inibitórios,
neuroproteção, hipocampo.


PÁGINAS: 52
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
SUBÁREA: Fisiologia de Órgãos e Sistemas
ESPECIALIDADE: Neurofisiologia
RESUMO:

O traumatismo cranioencefálico (TCE) é considerado um dos maiores problemas em
Saúde Pública no mundo, pois causa um elevado número de mortes nas sociedades
modernas, por meios diversos. No Brasil, é responsável por cerca de 50% das mortes
decorrentes de trauma, sendo considerada a principal causa de morte em adultos
jovens. Estudos recentes, como o de Gerbatin et al., (2019), propõe que a creatina
possui efeitos protetores em doenças neurodegenerativas, assim como, efeito
anticonvulsivante pósTCE associado à sua capacidade de reduzir a perda celular,
incluindo o número de células parvalbumino-positivas (PARV+) na região do corno de
Amon 3 (CA3) do hipocampo. Este trabalho apresenta a hipótese de que a
suplementação com creatina também pode ser promotora de neuroproteção após um
TCE nas regiões do cornus de Amon 1 e 2 (CA1 e CA2). Todos os protocolos foram
aprovados junto ao Comitê de Ética Profissional (CEP) da Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM), (protocolo número, 011/2015). Foram utilizados ratos Wistar
machos (166) com 90 dias de idade provenientes do biotério da UFSM. Os animais
foram submetidos à cirurgia e 24 horas após, o TCE foi induzido por meio de Fluidic
Percursion Injury (FPI). Os animais receberam suplementação de creatina durante 4
semanas e ao final da quarta semana, os animais foram mortos. Os animais foram
perfundidos transcardiacamente com solução de paraformaldeído 4%, e após
craniotomia, os encéfalos foram seccionados a 100 μm de espessura sob plano
coronal para posterior processamento imunohistoquímico para parvalbumina,
evidenciando neurônios inibitórios (PARVO+), associada a um fator neuroprotetor e
de aumento de resistência às lesões excitotóxicas. A estimativa de neurônios Parvo+
foi realizada por estereologia sem viés nas regiões de CA1 e CA2. A análise de
variância de duas vias para estimativa de neurônios (PARV+) na camada piramidal de
CA1 e CA2 dorsal demonstrou que tanto o traumatismo crânio encefálico [F(1,18)=0,01,
p=0,91)] quanto a suplementação de creatina [(F(1,18)=0,79, p=0,38)] não alteraram
significativamente o número desses neurônios inibitórios entre os grupos
experimentais. Os resultados não sugerem efeito neuroprotetor produzido pela
suplementação de creatina, por não ter-se observado perda significativa de neurônios
inibitórios nas regiões estudadas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DANIEL GUERREIRO DINIZ
Presidente - 1528250 - MARCIA CONSENTINO KRONKA SOSTHENES
Externo ao Programa - 1537980 - NATALI VALIM OLIVER BENTO TORRES
Notícia cadastrada em: 10/03/2023 10:27
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