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Banca de DEFESA: KELLY KAROLINE GOMES DO NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KELLY KAROLINE GOMES DO NASCIMENTO
DATA: 20/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Complexo de Medicina Veterinária
TÍTULO:

ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DA RAIVA CANINA NO ESTADO DO PARÁ, BRASIL, ENTRE 1994 E 2014


PALAVRAS-CHAVES:

Raiva, cães, krigagem


PÁGINAS: 37
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

A raiva é uma doença neurológica viral zoonótica, que acomete todos mamíferos e caracteriza-se por um quadro clínico de encefalite aguda progressiva, que ocasiona a morte em quase a totalidade dos casos. Apesar de o ciclo urbano estar aparentemente controlado, não se descarta a possibilidade de o cão atuar como transmissor secundário da variante do morcego. Nesse contexto, o presente estudo teve por objetivo realizar uma distribuição espaço-temporal dos casos de raiva canina ocorrido entre os anos de 1994 a 2014. A partir dos dados a respeito dos casos de raiva canina por ano em cada município do estado do Pará procedeu-se com a análise descritiva dos dados. As análises espacial e temporal levaram em consideração a incidência por ano e a compreensão da distribuição do agravo se deu pelo método de interpolação. No período analisado foram analisadas 10.057 amostras de sistema nervoso central de cães, sendo que 3,3% (333/10.058) foram positivas para raiva. Verificou-se ainda uma redução de casos positivos no final do período estudado (2012, 2013 e 2014). Contudo, essa redução acompanha uma queda nos envios de amostras nestes mesmos anos. Dentre os 46 municípios com casos de raiva canina no período descrito, Marabá foi o mais recorrente com um total de 92 casos, foi também o município com maior número de amostras enviadas para análise (n=3.268). Outros munícipios com número elevado de material enviado para análise foram Belém (n=2.792) e Castanhal (n=694), embora casos de raiva canina tenham sido raros. A diminuição no envio de amostras e o número de municípios que não enviaram material biológico para diagnóstico laboratorial, sugerem subnotificação da doença, ocasionando possíveis falhas nas ações de controle e prevenção. Sendo assim, deve-se assegurar a coleta e o envio de material biológico para diagnóstico laboratorial de todos os animais suspeitos, a fim de se conhecer a real situação da raiva canina no estado possibilitando a implementação de ações fundamentais para o controle efetivo da doença.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1913765 - ISIS ABEL BEZERRA
Externo ao Programa - 2359780 - LUCIO CORREIA MIRANDA
Interno - 1295787 - PEDRO SOARES BEZERRA JUNIOR
Notícia cadastrada em: 19/02/2020 14:36
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