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Banca de DEFESA: ROMMEL BENICIO COSTA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROMMEL BENICIO COSTA DA SILVA
DATA: 15/04/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Procedimentos de defesa remota na Pandemia Covid-19 conforme Resolução PPGCA
TÍTULO:

RELAÇÃO ENTRE O CLIMA, O AUMENTO NA DENSIDADE DE MOSQUITOS EM FLORESTA E DISTRIBUIÇÃO DE ENDEMIAS NA AMAZÔNIA ORIENTAL


PALAVRAS-CHAVES:

Mudanças Climáticas, Amazônia, Morbidades, Malária, Endemias


PÁGINAS: 79
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
SUBÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

Atualmente o clima na Amazônia vem se alterando, principalmente pelas atividades antrópicas fazendo com que aproliferação de insetos, responsáveis pela disseminação de doenças, esteja relacionada ao comportamento das variáveis atmosféricas. A FLONA de Caxiuanã, que é uma unidade de conservação (UC) que apresenta entre 80% a 85% de floresta de terra firme, possuindo elevada diversidade e riqueza de espécies. Neste contexto, este estudo visa compreender a influência das mudanças climáticas na densidade de mosquitos e na disseminação de endemias em região de floresta e no seu entorno na Amazônia oriental. Para isso foram utilizados dados climáticos obtidos junto ao BDMET/INMET (1978 a 2017) e na Torre do LBA instalada na ECFPn, índices climáticos de IOS e do MMA no site da NOAA e dados de morbidades no site SAGE/MS. Os resultados mostram estatísticas elaboradas entre a dengue (DNG) e a Leishmaniose tegumentar americana (LTA) que afetam a região foram realizadas para o período de 2001 a 2017.  A variabilidade climática demonstra elevação (por década) em seus níveis, com redução nos índices de umidade do ar, mostrando que as mudanças no uso e cobertura do solo denotam alterações no clima, com maior influência do indicador do pacífico por sobre as chuvas da região. As correlações estatísticas entre a variabilidade do clima apresentaram uma correlação não linear tanto com a densidade dos mosquitos quanto com as endemias, expondo que a temperatura do ar, o IOS e MMA apresentaram significância positiva com a DNG e MAL e negativa com a LTA. Os autovetores indicam que as variáveis que mais influenciaram nas endemias foram a variabilidade do IOS e do MMA, que se mostraram positivas com a DNG e MAL e negativo com a LTA, além de que a umidade do ar foi negativa com a DNG e com a MAL e positiva com a LTA. Diante desse cenário, a região apresentou significativa variação nos índices climáticos, concorrendo para um aumento expressivo na densidade de insetos vetores ocasionando maior amplitude na distribuição das endemias. A taxa de detecção da LTA teve seus maiores índices ao sul da região, os casos de malária conjuntamente com o dengue foram maiores nos setores a sudoeste, além de que a dengue também evidenciou-se a nordeste da área de estudo.  Elevações nos índices de temperatura do ar, em florestas primárias, provocam aumento significativo na densidade de mosquitos vetores, tendendo a elevar o número de morbidades na região.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 605.546.902-25 - ADRIANO MARLISON LEAO DE SOUSA - UFRA
Externo ao Programa - 1696193 - ANDRESSA TAVARES PARENTE
Interno - 1549203 - EVERALDO BARREIROS DE SOUZA
Externo à Instituição - FABIO LUIZ TEIXEIRA GONCALVES
Interno - 236.664.392-68 - MARIO AUGUSTO GONCALVES JARDIM - MPEG
Notícia cadastrada em: 14/04/2021 16:15
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