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Banca de DEFESA: DOUGLAS BATISTA DA SILVA FERREIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DOUGLAS BATISTA DA SILVA FERREIRA
DATA: 20/11/2019
HORA: 14:00
LOCAL: SALA 3 - PPGCA/UFPA
TÍTULO:

VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NA REGIÃO NORTE DO BRASIL E ANÁLISE DE RISCO AOS EXTREMOS CLIMÁTICOS NO ESTADO DO PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Vulnerabilidade; Extremos Climáticos, Precipitação, Risco, Municípios


PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

No contexto das temáticas científicas relacionadas as mudanças climáticas globais e regionais, os eventos climáticos extremos merecem destaque, em virtude dos mesmos representarem grandes ameaças a sociedade e aos ecossistemas. No Brasil, tais eventos associam-se primordialmente a escassez ou excesso de chuva que deflagram as secas e enchentes, cujos impactos diretos nos setores de saúde, economia, transportes e habitação tendem a ser mais graves nas localidades com maior grau de vulnerabilidade. Neste trabalho, apresenta-se uma abordagem da vulnerabilidade socioambiental para os municípios da Região Norte do Brasil, pela construção de um Índice de Vulnerabilidade Municipal (IVM), que leva em conta análises integradas de indicadores socioeconômicos e ambientais. Os resultados da análise do IVM apontaram grande parte dos municípios no oeste do Amazonas e Acre, norte de Roraima, leste/norte do Pará e grande parte do Tocantins com grau de vulnerabilidade alto ou muito alto. A análise de correlação mostrou que os indicadores dos temas economia e equidade e educação foram preponderantes para a determinação do IVM. Posteriormente, foi analisada a frequência de extremos climáticos secos (EXTSEC) e chuvosos (EXTCHU) para os 143 municípios do estado do Pará. Diante de tais informações, foi possível o cálculo do risco socioambiental e climático (RISC) em função do IVM e da combinação de ambos os extremos climáticos (EXTCLI). Os resultados do mapeamento de EXTSEC e EXTCHU para os municípios paraenses mostraram que o percentual da frequência de EXTCHU é maior em relação aos EXTSEC e os períodos extremamente secos (chuvosos) no Pará associam-se ao mecanismo climático El Niño (La Niña) no Oceano Pacífico e um gradiente apontando para o Hemisfério Norte (Sul) no Oceano Atlântico. A partir desses resultados, foi determinado o RISC para os municípios do estado do Pará, que evidenciou uma minoria entre os graus de RISC baixo e muito baixo (cerca de 18%) e maioria entre os graus alto e muito alto (em torno de 59%). Desta maioria, grande parte está situada na porção leste do estado, principalmente, nas microrregiões de Paragominas e Tucuruí, no nordeste paraense e na ilha de Marajó.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2190645 - CLAUDIO FABIAN SZLAFSZTEIN
Interno - 6327745 - EDSON JOSE PAULINO DA ROCHA
Presidente - 1549203 - EVERALDO BARREIROS DE SOUZA
Interno - 180.330.242-91 - IMA CELIA GUIMARAES VIEIRA - MPEG
Externo ao Programa - 1509074 - RONALDO LOPES RODRIGUES MENDES
Notícia cadastrada em: 28/03/2019 09:50
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