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Banca de DEFESA: ERIVALDO BAIA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ERIVALDO BAIA DOS SANTOS
DATA: 30/04/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Auditorio Paulo Mendes/link de google meets
TÍTULO:

Uso de nematoides na avaliação da toxicidade do Al e do resíduo do beneficiamento de bauxita: o potencial uso de Caenorhabditis residentes como modelos biológicos


PALAVRAS-CHAVES:

ecotoxicologia, Nematoda, espécies locais, C. tropicalis, Amazônia


PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

É reconhecido que em ensaios ecotoxicológicos deve-se dar preferência à utilização de espécies locais, visto que a não utilização dessas implica em uma falta de realismo ecológico, o que pode refletir no manejo inadequado e/ou regulamentações equivocadas. No entanto, para o estabelecimento da utilização de espécies alternativas as padronizadas, recomenda-se a coleta de dados sobre sua biologia e a realização de testes ecotoxicológicos para avaliar sua sensibilidade a contaminantes tais como o Alumínio. A Amazônia apresenta características naturais singulares como solo rico em Alumínio e rios com águas ácidas. Além disso, é intensa a atividade de mineração nesta região, o que pode levar ao aumento das concentrações de Alumínio nos ecossistemas aquáticos através da mobilização de estoques naturais. Deste modo, esta tese tem como objetivo descrever o ciclo de vida de Caenorhabditis tropicalis e analisar os efeitos tóxicos de diferentes concentrações de Alumínio em duas espécies de nematoides de ocorrência amazônica (C. tropicalis e C. briggsae) e em C. elegans (espécie padronizada de ocorrência não-local). No primeiro capítulo, o experimento com C. tropicalis foi realizado a 25°C. O tempo de eclosão dos ovos foi de 11.3 h ± 0.5 e a taxa de eclosão dos ovos foi de 70%. O comprimento dos indivíduos hermafroditas aumentou linearmente até a primeira postura. C. tropicalis sofreu quatro mudas e o primeiro ovo foi posto pelos hermafroditas 48 h ± 1 após a eclosão dos ovos iniciais, completando o ciclo de vida. O ciclo de vida é curto e bastante similar ao de C. elegans. No segundo capítulo, efeitos letais e subletais (crescimento, fertilidade e reprodução) do Alumínio foram avaliados nas três espécies de Caenorhabditis. As respostas das espécies frente a exposição ao Alumínio foram diferentes. No teste para avaliar efeito letal, C. elegans foi a mais sensível, enquanto C. tropicalis foi a menos sensível. A CL50 para C. briggsae não pôde ser estimada devido não haver uma resposta concentração-dependente. Por outro lado, quando se avaliou efeitos subletais com baixas concentrações de Alumínio, C. tropicalis foi a mais sensível com uma inibição tanto na reprodução, quanto no crescimento, C. elegans foi a menos sensível e C. briggsae apresentou uma resposta intermediária. Portanto, C. tropicalis e C. elegans adotaram estratégias opostas em resposta a exposição ao Alumínio. Este estudo reforça a utilização de espécies locais em testes ecotoxicológicos e sugere a utilização de C. tropicalis como organismo teste em bioensaios futuros para avaliar o efeito de contaminantes, particularmente na região tropical/Amazônia.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1755204 - VIRAG VENEKEY
Interno - 1649237 - LILIAN LUND AMADO
Interno - 2434430 - JUSSARA MORETTO MARTINELLI LEMOS
Interno - 2117827 - MARCELO PETRACCO
Externo ao Programa - 015.664.492-43 - THUAREAG MONTEIRO TRINDADE DOS SANTOS - UFES
Externo à Instituição - DAIANE EVANGELISTA AVIZ DA SILVA
Externo à Instituição - FABIANE GALLUCCI
Externo à Instituição - JOSÉ MARÍA MONSERRAT
Notícia cadastrada em: 15/04/2024 12:05
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