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Banca de DEFESA: IZABELLA CRISTINA DA SILVA PENHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IZABELLA CRISTINA DA SILVA PENHA
DATA: 30/01/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do ICB
TÍTULO:

Ecologia trófica de Doras higuchii (Siluriformes: Doradidae) na área de influência
da UHE Belo Monte, rio Xingu, Brasil


PALAVRAS-CHAVES:

Alimentação, peixes, isótopos estáveis, pulso de inundação, Amazônia.


PÁGINAS: 44
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

A notável variação sazonal no nível da água durante as estações seca e chuvosa fazem do rio Xingu
um sistema único, tanto em relação as suas paisagens quanto a biodiversidade registrada. Os peixes
dessa região possuem uma enorme variedade de estratégias ecológicas, que estão diretamente
relacionadas com essas variações ambientais. Desta forma, o objetivo deste trabalho é avaliar o efeito
do pulso de inundação na ecologia alimentar de peixes no trecho de vazão reduzida (TVR) da UHE
Belo Monte, rio Xingu, Pará, utilizando o bagre Doras higuchii (Siluriformes: Doradidae) como modelo
de avaliação. As coletas dos espécimes ocorreram mensalmente entre dezembro/2020 e
novembro/2021 por meio de redes de emalhar. Os indivíduos capturados foram biometrados e
eviscerado para remoção do estômago. Amostras de tecido muscular também foram extraídas. O
conteúdo estomacal foi inspecionado, identificado e pesado para avaliação da composição de dieta,
amplitude de nicho trófico e intensidade alimentar, testando a influência dos períodos hidrológicos
nesses parâmetros (Modelos Lineares Generalizados). Adicionalmente, avaliamos a influência do pulso
de inundação nas razões isotópicas de carbono (δ13C) e nitrogênio (δ15N) na dieta da espécie
(ANOVA Two-Way) e a variação ontogenética de δ15N (GLM). Foram analisados 362 exemplares de
D. higuchii (tecidos coletados de 109 indivíduos), constatando uma dieta baseada principalmente em
sedimento (74,9% IAi) e insetos aquáticos (24,8% IAi), não variando ao longo dos períodos
hidrológicos, assim como a amplitude de nicho trófico. Por sua vez, observamos variação na
intensidade alimentar, com maior média de ingestão de alimentos na cheia. A composição isotópica
(δ13C e δ15N) também não diferiu ao longo dos períodos hidrológicos. Por fim, não evidenciamos
variação de δ15N pelas classes comprimento. Essas informações nos auxiliam na compreensão da
interface entre fatores ambientais e biológicos, preenchendo lacunas no conhecimento da ecologia
alimentar de peixes doradídeos na Amazônia.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 332.870.918-59 - BRUNO DA SILVEIRA PRUDENTE - UFRA
Externo à Instituição - DEBORA REIS DE CARVALHO
Externo à Instituição - FRIEDRICH WOLFGANG KEPPELER
Externo à Instituição - JEAN CARLO GONÇALVES ORTEGA
Interno - 1878084 - LEANDRO JUEN
Presidente - 2339351 - LUCIANO FOGACA DE ASSIS MONTAG
Notícia cadastrada em: 20/01/2023 10:12
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