Palavras-chave: Vulnerabilidade. Prontidão. Adaptação. Cidades.
Keywords: Vulnerability. Readiness. Adaptation. Cities.
RESUMO
As alterações do clima provocam preocupações devido aos impactos materiais e imateriais que podem ocasionar a sociedade. O “Acordo de Paris” aprovado em 2015 na 21ª Conferência das Partes (COP21) da United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC), ocorrido em Paris,apontou a necessidade do comprometimento dos países com o cenário climático presente e futuro e a necessidade de adaptação à eventos extremos climáticos como seca, inundação, calor, frio e elevação do nível do mar. As cidades estão mais expostas a estes eventos extremos, devido que, concentram a maior parte da população humana e serviços essenciais como hospitais, bancos, escolas, entre outros. Uma cidade bem adaptada é considerada uma cidade resiliente. A efetivação de medidas adaptativas requer investimentos financeiros, contudo, a atração destes provem da capacidade econômica, social e governamental de alavancar investimentos, ou seja, alta prontidão e um cenário de baixa vulnerabilidade. A modificação do clima e a acentuação de eventos extremos tem impactos na Amazônia tanto no aspecto natural como na sociedade. Sendo assim, políticas que incentivam a sua conservação e o desenvolvimento despertam interesse global público e privado. A adaptação das cidades da Amazônia é de suma importância para promover conservação e seu desenvolvimento, contudo, há a necessidade de investimentos que promovam a adaptação. Neste cenário, a pesquisa norteia-se pelos seguintes questionamentos: (a). Existe investimento para adaptação ao clima nas cidades da Amazônia? (b). O quanto é investido e quem investe na adaptação para o clima na Amazônia? (c). Qual o nível de vulnerabilidade e o quão preparadas estão para receber investimentos? Diante destas perguntas, objetiva-se analisar a vulnerabilidade e a prontidão nas cidades da Amazônia brasileira considerando o financiamento para adaptação diante de eventos extremos no cenário de cidades resilientes. A metodologia utilizada terá por base as proposições metodológicas utilizadas por Notre Dame Environmental Change Initiative no projeto Notre Dame Global Adaptation Initiative (ND-GAIN) conhecidas como Country Index e Urban Adaptation Assessment que terá adequações que correspondam à realidade das cidades escolhidas como área de estudo.