ANÁLISE DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA ZONA COSTEIRA AMAZÔNICA – CONTINENTE ESTUARINO SETOR III, DE 2013 A 2023, ESTADO DO PARÁ
Zona Costeira Paraense; Unidades de Conservação; Uso do Solo.
A Zona Costeira Paraense é caracterizada por ter uma vasta área e complexa diversidade ecológica e ambiental, tornando-a um desafio para qualquer tipo de estudo. A Lei Estadual No 9.064/2020 que visa melhorar a gestão a partir do Plano de Gerenciamento Costeiro do Estado do Pará, é recente, e possui o objetivo de assegurar a conservação, a qualidade do meio ambiente, equilíbrio ecológico e fortalecer os órgãos estaduais e municipais, incentivando uma gestão integrada. É nesse contexto que se destaca o Continente Estuarino – Setor III e as Unidades de Conservação inseridas nele, denominadas de Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia – REVIS, Parque Estadual do Utinga – PEUT, Área de Proteção Ambiental Metropolitana de Belém e Área de Proteção Ambiental da Ilha do Combu, todas situadas na Região Metropolitana de Belém. No entanto, nesse estudo será levado em consideração somente as Unidades de conservação: a Área de Proteção Ambiental Metropolitana de Belém e a Área de Proteção Ambiental da Ilha do Combu. Considerando as constantes ameaças como a pressão da expansão urbana, a ocupação e uso do solo e a problemática socioambiental, especificamente, no Continente Estuarino – Setor III, esta pesquisa utiliza artifícios do mapeamento multitemporal entre os anos de 2013 e 2023, indicando o uso e ocupação do solo e consiste na classificação, abrangendo a análise e o tratamento de dados através do geoprocessamento e sensoriamento remoto, com a aplicação de programas computacionais de classificação supervisionada em Sistemas de Informação Geográfica, gerando a espacialização e mesmo a compreensão de processos de uso e ocupação do solo, bem como da formação e alterações de paisagens no âmbito da análise geográfica, utilizando também a metodologia da pesquisa de campo. A contribuição dessa pesquisa, será principalmente a de nortear ações de manejo e governança como subsídio para melhor gestão do ordenamento espacial costeiro e a preservação dos recursos naturais das Unidades de Conservação na Amazônia.