AÇÕES AFIRMATIVAS: uma análise voltada à permanência de estudantes negros e negras na Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA.
O presente projeto de qualificação propõe um estudo objetivando: Analisar se as ações afirmativas voltadas a permanência de estudantes negras e negros desenvolvidas na UFRA atendem aos objetivos do Programa Nacional de Assistência estudantil - PNAES referente ao período de 2017 a 2021. Os objetivos específicos são: mapear as ações afirmativas que possam contribuir para a permanência de estudantes negras e negros; analisar os índices de evasão, retenção, trancamento e conclusão em tempo hábil dos estudantes negras e negros atendidos/assistidos pelas ações afirmativas e identificar junto aos estudantes como as ações afirmativas desenvolvidas pela UFRA contribuem para sua permanência. No intuito de alcançar os objetivos propostos, o presente estudo será desenvolvido com base no método da teoria social crítica, tendo como procedimentos metodológicos: o levantamento bibliográfico, a pesquisa documental e de campo. Trata-se de uma pesquisa com enfoque qualitativo e quantitativo. O levantamento bibliográfico terá como fonte as produções de autores de referência acerca do objeto de estudo. A pesquisa documental compreenderá a realização de consulta e análise de documentos institucionais. A pesquisa de campo será realizada por meio de entrevistas com a gestão e técnicos da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis - PROAES/UFRA, assim como pela aplicação de questionário a ser enviado pelo google forms para os discentes autodeclarados negras e negros atendidos pelo PNAES na UFRA. A partir das observações empíricas da pesquisadora na condição de técnica da PROAES, e também das análises teóricas realizadas ao longo do projeto, observou-se a necessidade de problematizar a respeito das condições de permanência de discentes negras e negros na UFRA tendo em vista que houve aumento expressivo de discentes pretos e pardos na instituições públicas federais a partir da Lei de Cotas instiuida no ano de 2012. Ademais, em
2022 a referida lei completa 10 anos fazendo-se necessário ampliar a discussão que antes era sobre o ingresso, agora para a permanência destes discentes.