Perfil proteômico, oxidativo e genotóxico de glândula salivar parótida de camundongos expostos cronicamente ao fluoreto de sódio (NaF)
Glândula Parótida – Fluoreto de Sódio – Toxicidade.
O flúor passou a ser amplamente utilizado na odontologia por diferentes veículos em virtude de sua efetividade no controle da cárie. No entanto, evidências apontam que a ingestão excessiva é capaz de provocar não só alterações em tecidos mineralizados, mas também interferir em processos metabólicos de tecidos moles. Sendo assim, este estudo busca investigar os efeitos da exposição a longo tempo ao flúor sobre glândula salivar parótida de camundongos, a partir de parâmetros morfométricos, oxidativos, proteômicos e genotóxicos. Para isso, será administrado, durante o período de 60 dias, duas concentrações de Fluoreto de Sódio (NaF) em água deionizada: 10mgF/L e 50mgF/L, que correspondem aproximadamente a doses de fluoreto consumido por seres humanos em água de abastecimento artificialmente fluoretada e água naturalmente fluoretada em regiões endêmicas de fluorose, respectivamente. Haverá ainda um terceiro grupo (controle) que receberá somente água deionizada, sem adição de NaF. Após o período experimental, serão coletadas as glândulas parótida para análise do perfil de expressão proteico, avaliação da integridade do DNA, mensuração da concentração de flúor, bem como análise da bioquímica oxidativa e dos parâmetros morfométricos referentes ao tecido glandular. Com isso, busca-se investigar os efeitos do flúor, quando administrado a nível sistêmico, sobre parâmetros teciduais e moleculares em glândula salivar parótida de camundongos, a fim de elucidar possíveis mecanismos de interação do fluoreto com processos biológicos.