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Banca de QUALIFICAÇÃO: ALESSANDRA FERREIRAS MARINHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALESSANDRA FERREIRAS MARINHO
DATA: 03/09/2024
HORA: 15:00
LOCAL: SALA DE DEFESA DO PGEDA - POLO BELÉM UFPA
TÍTULO:

CARTOGRAFIA DE MULHERES ANGOLEIRAS NA AMAZÔNIA PARAENSE: pedagogingas e artes-resistências na Capoeira Angola.


PALAVRAS-CHAVES:

Cartografia; Mulheres; Capoeira angola; Pedagogingas; Artes-resistências.


PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
RESUMO:

Essa pesquisa de doutorado trata dos processos educativos, artísticos e políticos de mulheres praticantes de capoeira angola na Amazônia Paraense. Partimos da problemática de que historicamente a prática da capoeira angola tem sido predominantemente masculina, com pouca visibilidade às artes-resistências de mulheres nessa tradição cultural. Desse modo, apresentamos algumas indagações: como potencializar as pedagogingas e as artes-resistências de mulheres praticantes da capoeira angola ao encontro de uma educação feminista e antirracista? O que acontece no encontro entre as mulheres e a capoeira angola? Que devires e gingas atravessam uma roda de capoeira composta por mulheres? Nesses caminhos, lançamos como objetivos: cartografar as pedagogingas e as artes-resistências de mulheres praticantes da capoeira angola ao encontro de uma educação feminista e antirracista na Amazônia paraense; mapear os devires e as gingas que atravessam as rodas de capoeira praticadas por mulheres; potencializar os conceitos de pedagogingas e artes-resistências como aspectos de uma epistemologia feminista na educação. O percurso teórico se faz com base na Filosofia da Diferença de Deleuze e Guattari (1995), nas perspectivas feministas de Rago (2013), Collins (2015), hooks (2020), Araújo (2017), afro-diaspóricas e educacionais.  A metodologia se baseia na cartografia dos rizomas de Deleuze e Guattari (1995), para mapear os encontros, os agenciamentos coletivos e os devires emergentes do campo de estudo. As discussões preliminares apontam a Capoeira Angola como um campo de saberes culturais que se expressa por meio do canto, do toque, do jogo e do corpo e que tem seus processos educativos e artísticos orientados por uma perspectiva afro-diaspórica, as quais se aliançam a elementos como a cabaça e a ginga, símbolos da resistência feminina. Assim, as mulheres angoleiras são chamadas a emergir com suas pedagogingas e artes-resistências, traçando linhas de fuga e outros devires: devir-mulher, devir-gingar, devir-musicar, devir-cantar, devir-tocar. Nesse movimento, o estudo mostra-se relevante ao cartografar as artes-resistências de mulheres praticantes de capoeira angola na Amazônia Paraense e as pedagogingas que emergem dos seus encontros, provocando fissuras e movências na sociedade moderno/colonial/patriarcal, tecendo outras linhas e gingas na cultura negra e educação. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2298298 - GILCILENE DIAS DA COSTA
Interno - 313.692.194-15 - EUGÉNIA DA LUZ SILVA FOSTER - UNIFAP
Interno - 2299112 - JOSE VALDINEI ALBUQUERQUE MIRANDA
Externo à Instituição - FLÁVIA MARINHO LISBÔA
Externo à Instituição - JOAO COLARES DA MOTA NETO
Notícia cadastrada em: 14/08/2024 12:34
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