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Banca de QUALIFICAÇÃO: MELLINA MONTEIRO JACOB

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MELLINA MONTEIRO JACOB
DATA: 30/03/2015
HORA: 16:30
LOCAL: sala LM2 -ICB
TÍTULO:

PROPRIEDADES ESPACIAIS DAS RESPOSTAS ISOLADAS DE CONES L E M PARA O ELETRORRETINOGRAMA: IMPLICAÇÕES SOBRE A ATIVIDADE DAS VIAS VISUAIS PARALELAS


PALAVRAS-CHAVES:

Eletrorretinograma. Fotorreceptores. Estímulo de isolamento de cones. Retina periférica e central. Mecanismos pós-receptorais. Células ganglionares retinianas. Vias visuais parvocelular e magnocelular. Vias visuais de cor e luminância. Sensibilidade ao contraste. Processamento paralelo.


PÁGINAS: 47
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
SUBÁREA: Fisiologia de Órgãos e Sistemas
ESPECIALIDADE: Neurofisiologia
RESUMO:

Foi estudada a organização espacial dos sinais de cones L e M ao eletrorretinograma (ERG), refletindo a atividade das vias pós-receptorais magno e parvocelular. Para tal, foram criados estímulos senoidais que isolavam as respostas de cones L e M e que eram emitidos por um estimulador que utilizava quatro primárias de LED, permitindo que fosse aplicado o paradigma da tripla substituição silenciosa. As frequências temporais utilizadas foram de 8 e 12 Hz, para refletir a atividade de oponência de cones, e 30, 36 e 48 Hz para refletir a atividade de luminância. As respostas de eletrorretinograma foram registradas com estímulos que alcançavam todo o campo visual (campo total) e por estímulos que variavam em configuração espacial, entre estímulos circulares e anelares com diâmetros diferentes. Os resultados obtidos confirmam a presença de dois mecanismos de resposta diferentes a estímulos com frequências temporais intermediárias e altas. As respostas de ERG medidas em frequências temporais altas dependeram fortemente da configuração espacial de estimulação. Nas condições registradas com campo total, as respostas de cones L foram substancialmente maiores do que as respostas de cones M na mesma condição, e do que as respostas de cones L a estímulos menores. Já as respostas de cones M aos estímulos com campo total e com diâmetro de 70º, apresentaram valores de amplitude similares. As respostas de cones L e M medidos com frequências temporais de 8 e 12 Hz, apresentaram amplitudes similares, e estavam aproximadamente em contra-fase. As amplitudes foram constantes para a maioria das configurações de estimulação. Os resultados indicaram que, quando as respostas de ERG refletem a atividade de luminância, elas estão correlacionadas positivamente com o tamanho do estímulo. Além de 35º de excentricidade retiniana, a retina contém principalmente cones L. Estímulos pequenos são suficientes para obter respostas máximas de ERG em frequências temporais intermediárias, onde o ERG é sensível também ao processamento de oponência de cones.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1548199 - ANDERSON MANOEL HERCULANO OLIVEIRA DA SILVA
Presidente - 1713466 - BRUNO DUARTE GOMES
Interno - 2585501 - FERNANDO ALLAN DE FARIAS ROCHA
Notícia cadastrada em: 18/03/2015 09:55
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