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Banca de DEFESA: ISABELLE CHRISTINE VIEIRA DA SILVA MARTINS
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISABELLE CHRISTINE VIEIRA DA SILVA MARTINS
DATA: 23/04/2014
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de informatica do ICS
TÍTULO: SELETIVIDADE ESPACIAL DE COR DO POTENCIAL CORTICAL PROVOCADO VISUAL PSEUDO-ALEATÓRIO
PALAVRAS-CHAVES: Potencial cortical provocado visual, visão de cor, frequência espacial, sequência-m.
PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO: A seletividade espacial para cor tem sido investigada usando métodos eletrofisiológicos invasivos e não invasivos, e métodos psicofísicos. Em eletrofisiologia cortical visual não invasiva este tópico foi investigado usando métodos convencionais de estimulação periódica e extração de respostas por promediação simples. Novos métodos de estimulação (apresentação pseudo-aleatória) e extração de respostas corticais não invasivas (correlação cruzada) foram desenvolvidos e ainda não foram usados para investigar a seletividade espacial de cor de respostas corticais. Este trabalho objetivou caracterizar a seletividade espacial do potencial cortical provocado visual (VECP) cromático usando estímulo pseudo-aleatório e extração de respostas através de técnicas de correlação cruzada. Foram avaliados 14 tricromatas e 16 discromatópsicos com acuidade visual normal ou corrigida. Os voluntários foram avaliados pelo anomaloscópio HMC e teste de placas de Ishihara para caracterizar a visão de cores quanto à presença de tricromacia. Foram usadas redes senoidais, 8º de ângulo visual, vermelho-verde para 8 frequências espaciais entre 0,2 a 10 cpg. O estímulo foi temporalmente modulado por uma sequência-m binária em um modo de apresentação de padrão reverso. O sistema VERIS foi usado para extrair o primeiro e o segundo slice do kernel de segunda ordem (K2.1 e K2.2, respectivamente). A partir de um modelo, extraiu-se a frequência espacial ótima e banda de frequências com amplitudes acima de ¾ da amplitude máxima da função. Também foi estimada a acuidade visual cromática pelo ajuste de uma função linear aos dados de amplitude a partir da frequência espacial do pico de amplitude até a mais alta frequência espacial testada. Em tricromatas, foi encontrada respostas cromáticas no K2.1 e no K2.2 que apresentaram seletividade espacial diferentes. Os componentes negativos do K2.1 e do K2.2 apresentaram sintonia passa-banda e o componente positivo do K2.1 apresentou sintonia passa-baixa. A acuidade visual estimada de todos os componentes estudados foi compatível com aquelas descritas por estudos psicofísicos visuais. Diferentes componentes celulares podem estar contribuindo para a geração do VECP pseudo-aleatório. Este novo método se candidata a ser uma importante ferramenta para a avaliação não invasiva da visão de cores em humanos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1734253 - GIVAGO DA SILVA SOUZA
Interno - 081.434.202-72 - LUIZ CARLOS DE LIMA SILVEIRA - ITV
Externo à Instituição - MIRELLA TELLES SALGUEIRO BARNONI
Externo ao Programa - 1870683 - PAULO RONEY KILPP GOULART
Notícia cadastrada em: 14/04/2014 10:16