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Banca de QUALIFICAÇÃO: GLENDA FIGUEIRA GUIMARÃES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLENDA FIGUEIRA GUIMARÃES
DATA: 17/12/2013
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIODO CTIC
TÍTULO: INVESTIGAÇÃO ELETROFISIOLÓGICA DO DESEMPENHO VISUAL EM MODELOS DE ANIMAIS ACOMETIDOS CONCOMITANTEMENTE COM DIABETES E HIPOTIREOIDISMO.
PALAVRAS-CHAVES: Eletrorretinograma; Diabetes; Hipotireoidismo; Ratos Wistar.
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO: O diabetes mellitus constitui um problema de saúde pública mundial devido ao seu potencial de morbidade e mortalidade. Esta patologia é caracterizada como uma desordem metabólica com hiperglicemia crônica, resultado de uma deficiência absoluta ou relativa na secreção e/ou ação da insulina. Associado a esse quadro, problemas com a tireoide são frequentemente encontradas em pacientes acometidos por diabetes, principalmente com o avançar da idade. Além disso, há um corpo de conhecimento que descreve que tanto o diabetes quanto o hipotiroidismo provocam isoladamente perdas visuais, no entanto, não há muitas publicações acerca da fisiologia envolvendo em conjunto ambas patologias com as complicações visuais. Dessa forma, objetivou investigar questões relevantes para uma compreensão mais detalhada do quadro de evolução do comprometimento retiniano em modelos animais acometidos concomitantemente por duas doenças: diabetes e hipotireoidismo. Para isso, foram utilizados 16 ratos Wistar machos (Rattus norvegicus), com dois meses de idade, pesando entre 80 a 120 gramas, divididos em quatro grupos: um grupo controle sem procedimentos; um grupo com hipotireoidismo optando por um modelo experimental de tireoidectomia bilateral; um grupo com diabetes, com aplicação de 200 mg/Kg a 2% de Aloxana; e um grupo com as duas patologias, adotando ambos os procedimentos experimentais. Nos grupos estudados foi utilizado para avaliar as alterações visuais, um método não invasivo amplamente utilizado no meio acadêmico que é o eletrorretinograma (ERG). Assim, encontramos uma diminuição da amplitude média da onda-a dos animais nos grupos com diabetes e com as duas patologias em todos os registros realizados, os que apresentaram maiores diferença estatística foram em relação ao registro de estocópica máxima, com valores de 79,71 µV (±15,18) no grupo com ambas as patologias; 100,4 µV (± 13,31) no grupo com diabetes; 160 µV (± 19.72) no grupo com hipotireoidismo; e 179,3 µV (± 22,79) no grupo controle. As médias da amplitude da onda b foram de 99,95 µV (±30,60) no grupo com ambas patologias; 165,7µV (± 20,85) no grupo com diabetes; 280,3 µV (± 54,47) no grupo com hipotireoidismo; e 332,3 µV (± 57,53) no grupo controle. Os resultados obtidos dão suporte à hipótese que as duas patologias concomitantes (diabetes e hipotireoidismo) diminuem significativamente as respostas do ERG. Todas as respostas mostraram-se alteradas, principalmente a resposta escotópica máxima.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1548199 - ANDERSON MANOEL HERCULANO OLIVEIRA DA SILVA
Presidente - 2585501 - FERNANDO ALLAN DE FARIAS ROCHA
Interno - 1912060 - KAREN RENATA MATOS OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 16/12/2013 11:42
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