APRENDIZAGEM SOCIAL DO MEDO: OS EFEITOS DA DENSIDADE DE
ANIMAIS ESTRESSADOS E SINALIZADORES QUÍMICOS SOBRE RESPOSTAS DE ANSIEDADE
medo, ansiedade, aprendizagem social; zebrafish
Medo e ansiedade são afetos que fazem parte do comportamento defensivo, o primeiro é
deflagrado na presença de ameaças e desencadeia respostas que visam limitar ou evitar a
ameaça; a ansiedade por outro lado é observada em situações de risco potencial e incerto. A
aversividade de um estimulo pode estar ligada a propriedades intrínsecas a este, quando este é
capaz de causar dor ou desconforto, ou com base na experiencia do animal. Um fenômeno de
interesse para psicologia social é a aprendizagem emocional, especialmente a aprendizagem
social de medo que pode ocorrer pela aprendizagem por modelação. O zebrafish (Danio rerio)
é um pequeno peixe ósseo utilizado como modelo para pesquisa biomédica, entre elas, a
pesquisa de ansiedade e medo. Para tanto, diversos modelos foram adaptados de roedores como
o Claro escuro e o Labirinto em Cruz com Rampa, apresentando validade farmacológica e
comportamental. O objetivo deste trabalho é verificar como a densidade de coespecíficos
previamente estressados e sinalizadores químicos alteram o comportamento do grupo e os
parâmetros individuais em testes de ansiedade. Os animais serão expostos a diversas estressores
(perseguição com a rede, diminuição da coluna d’água e exposição a substância alarme) e
submetidos a três experimentos: o primeiro experimento visa entender como a porcentagem de
animais estressados altera os parâmetros de encardumeamento, no segundo, serão testados se
os parâmetros do grupo se alteram pela presença de animais estressados em testes individuais
de ansiedade, e por fim, verificar se tal alteração se dá por sinalização química no terceiro
experimento.