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Banca de DEFESA: IARA RAMOS DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IARA RAMOS DOS SANTOS
DATA: 29/03/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de Aula Teórica (SAT) 01
TÍTULO:

O boto é pescador? As dimensões humanas das interações entre a pesca e os pequenos cetáceos na Amazônia Oriental


PALAVRAS-CHAVES:

Interação homem-natureza, conhecimento ecológico local, mamíferos aquáticos, pesca.


PÁGINAS: 89
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:

As interações operacionais são a maior ameaça às populações de cetáceos no mundo e na Amazônia. Além dessa relação com a pesca, os pequenos cetáceos (Inia sp.; boto-rosa e Sotalia sp.; boto-cinza e tucuxi) assumem características simbólicas e quase humanas, sendo animais indesejados  que sofrem retaliações ou não, o que pode estar relacionado ao utilitarismo dessas espécies na atividade de pesca e seu apreço simbólico pelas populações humanas. Nesse sentido, compreender de forma sistêmica e quantificar as interações entre botos e a pesca são fundamentais para a efetivação dos planos nacionais de conservação e para estabelecer planos de manejo voltados à produtividade pesqueira que cause menor impacto às populações de botos amazônicos. Para tanto, foram analisados dados de três regiões tipicamente pesqueiras do Pará, Outeiro/Icoaraci (Região insular de Belém), Ourém (Médio Guamá) e Mocajuba (Baixo Tocantins). Nessas localidades foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com pescadores maiores de 18 anos através para registrar as interações com a pesca e seus contextos, concepções simbólicas e etnoecológicas acerca dos botos amazônicos. As análises estão representadas de forma quantitativa para ordenação das interações e também de forma qualitativa/sistêmica. Percebe-se que a prática pesqueira direciona a percepção dos pescadores e suas inclinações sobre a conservação dos botos, o que reflete o valor utilitarista direcionado a essas espécies na interface real e simbólica, especialmente Inia sp., visto como prejudicial à atividade de pesca e associado a percepções simbólicas negativas. Talvez isso mostre a necessidade de uma abordagem conservacionista multidisciplinar pautada em fatores socioeconômicos, simbólicos e ecológicos não só para os pequenos cetáceos, mas para outras espécies que assumem aspectos negativos nas dimensões humanas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANGELICA LUCIA FIGUEIREDO RODRIGUES
Externo à Instituição - CAMILA VIEIRA DA SILVA
Interno - 2434430 - JUSSARA MORETTO MARTINELLI LEMOS
Presidente - 1774491 - LEONARDO DOS SANTOS SENA
Interno - 078.105.802-30 - RONALDO BORGES BARTHEM - UFPA
Notícia cadastrada em: 24/03/2017 13:47
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