Banca de DEFESA: SAWLLO HENRIQUE ARAÚJO CORRÊA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SAWLLO HENRIQUE ARAÚJO CORRÊA
DATA: 21/08/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Auditorio IEC - Ananindeua
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DE MOSQUITEIROS IMPREGNADOS COM INSETICIDA DE LONGA DURAÇÃO (MILDS) PELO BIOENSAIO DE CONE APÓS USO EM MUNICÍPIOS DA AMAZÔNIA BRASILEIRA

PALAVRAS-CHAVES:

Malária; Anopheles; MILDs; Cone; Mortalidade

PÁGINAS: 57
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
RESUMO:

A malária é uma doença infecciosa, causada por um protozoário do gênero Plasmodium, transmitida pela picada do mosquito fêmea do gênero Anopheles. É considerada um problema de saúde pública em regiões tropicais e subtropicais devido as altas taxas de morbidade e mortalidade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, no ano de 2021 ocorreram aproximadamente 247 milhões de casos nos países endêmicos. Estima-se que cerca de 95% dos casos e 96% das mortes registradas no mundo ocorram na região africana, onde aproximadamente 78,9% são em crianças abaixo dos 5 anos de idade. Em 2021 no Brasil, 99% da transmissão de malária ocorreu na região amazônica, com 33 municípios concentrando 80% dos casos autóctones. O controle da malária no Brasil está pautado no diagnóstico preciso e rápido e tratamento precoce para quebrar a cadeia de transmissão. O controle vetorial é usado como medida complementar e os inseticidas de diferentes classes ou já foram ou são usados em diversas ferramentas, entre as quais está o mosquiteiro impregnado com inseticida de longa duração (MILD). Estes foram utilizados apenas para grupos prioritários até 2007 e o monitoramento para verificação da eficácia que é realizado em várias etapas foi implementado a partir de 2005. Uma das etapas é o teste de cone que tem a função de avaliar a efetividade e persistência residual de um inseticida em superfícies pulverizadas, como a tela dos MILDs. No Brasil, o uso desta ferramenta foi iniciado em 2007 e alguns anos depois o monitoramento. Poucos são os estudos realizados para a avaliação da bioeficácia dos inseticidas utilizados no controle vetorial no Brasil. Deste modo, o objetivo deste estudo é avaliar a ação do inseticida pelo bioensaio de cone após seu uso em municípios da Amazônia brasileira. Os municípios serão São Gabriel da Cachoeira/AM, Cruzeiro do Sul/, Porto Velho/RO, Cantá/RR e Mazagão/AP. Serão usados mosquiteiros das marcas Interceptor ® e PermaNet 2.0® distribuídos pelo Ministério da Saúde, impregnados com os inseticidas Alfa-cipermetrina e Deltametrina, respectivamente. De cada mosquiteiro serão testados até 10 retalhos de 40cm x 30cm recortados em diferentes alturas dos diferentes lados dos mosquiteiros de cama e de rede. Dos de rede serão coletadas amostras de 5 lados (A – E) e dos de cama serão 3 retalhos de cada lado seguindo movimento de “zig-zag”. Numa superfície limpa, mesa ou painel, serão distribuídos os retalhos devidamente identificados e em cima deles serão fixados os cones. Em cada cone serão inseridos 5 mosquitos anofelinos fêmeas e sua abertura fechada. Após 3 minutos de exposição, os mosquitos serão transferidos para copos entomológicos que serão acondicionados em bandejas e em temperatura de cerca de 25C e umidade acima de 80%. Após de 60 minutos, será realizada a leitura do efeito knock-down pelo número de mosquitos caídos e então serão deixados nas mesmas condições até completar de 24 horas, quando será a segunda leitura para determinação da taxa de mortalidade. O valor de referência para verificação da eficácia do inseticida na tela do MILD no knock-down é ≥95% e mortalidade ≥80%.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 118.790.092-34 - MARINETE MARINS PÓVOA - IEC
Interno - 1152934 - EDUARDO JOSE MELO DOS SANTOS
Interno - 769.120.272-53 - THIAGO VASCONCELOS DOS SANTOS - UFPA
Externo à Instituição - IZIS MÔNICA CARVALHO SUCUPIRA