EFEITO in vivo DE UMA MEMBRANA DE HIDROGEL CONTENDO AGNPS-PVP-GLUCANTIME® EM MODELO EXPERIMENTAL DE LEISHMANIOSE CUTÂNEA
Membrana de hidrogel, Nanocomposto, Tratamento, Leishmanioses, Cicatrização.
As leishmanioses são causadas por parasitos do gênero Leishmania e transmitidas por flebótomos dos gêneros Phlebotomus e Lutzomyia, e, são consideradas como uma das principais doenças tropicais de relevância mundial, com variadas manifestações clínicas conhecidas: cutâneas, muco-cutânea e visceral. Entretanto, o aparecimento de cepas resistentes aos antimoniais pentavalentes usados no seu tratamento, o grau de evolução de suas formas infectivas, junto à toxicidade, efeitos adversos e longos períodos de tratamento, tornam necessário o desenvolvimento de novos fármacos, que sejam capazes de atuar sobre o parasito, sem causar danos ao hospedeiro, com via de administração não invasiva e viáveis economicamente. Dessa forma, tendo em vista que o nanocomposto AgNPs-PVP-Glucantime® testado in vitro pelo nosso grupo, não apresenta citotoxicidade em células de mamíferos, e além disso, apresentou atividade leishmanicida significativa, propõe-se a incorporação deste nanocomposto em uma membrana de hidrogel, para avaliação da sua atividade em modelo experimental murino de leishmaniose tegumentar. Para isso, serão avaliadas as alterações histopatológicas sobre lesões e tecidos de animais tratados, assim como a análise ultraestrutural das biópsias, determinando o padrão de citocinas anti-inflamatórias e pró-inflamatórias em biópsias de pele de animais infectados e após tratamento, bem como a carga parasitária após o tratamento.