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Banca de DEFESA: LIENNE SILVEIRA DE MORAES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LIENNE SILVEIRA DE MORAES
DATA: 22/05/2019
HORA: 14:00
LOCAL: SALA SAT 2- ICB UFPA
TÍTULO:

ASSOCIAÇÃO DE BIOPRODUTOS COM POTENCIAL TERAPÊUTICO PARA O TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR CAUSADA POR Leishmania (Leishmania) amazonensis


PALAVRAS-CHAVES:

Óleo de Copaíba, Ácido Kójico, Leishmaniose tegumentar, Leishmania (Leishmania) amazonensis, Associação.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
RESUMO:

As leishmanioses são um complexo de doenças de caráter antropozoonótico distribuídas mundialmente, causada por protozoários do gênero Leishmania. Estes parasitos, dependendo da espécie, são responsáveis por promover infecções como a Leishmaniose Cutânea (LC), Leishmaniose Mucocutânea (LMC) e Leishmaniose Visceral (LV). Os principais quimioterápicos utilizados no tratamento dessa doença são antimoniais pentavalentes (Glucantime®), Miltefosina e Anfotericina B. Esses fármacos são eficazes, porém apresentam elevado custo e toxicidade. A busca por novas substâncias, que sejam viáveis economicamente e atuem sobre o protozoário sem causar dano a célula hospedeira, torna-se necessária. Como alternativa, destaca-se o óleo de copaíba, e o ácido kójico (AK), bioprodutos que já apresentam ação comprovada sobre o protozoário e a célula hospedeira. Desta maneira, o objetivo do trabalho foi analisar a ação in vitro da associação desses bioprodutos sobre a célula hospedeira, o protozoário Leishmania (L.) amazonensis e na interação deste com macrófagos. Foi possível demonstrar que a associação não induziu efeito citotóxico em macrófagos após tratamento. Foi observado também que a associação promoveu mudanças na morfologia do protozoário após tratamento em comparação ao grupo não tratado, observadas por microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura. Análise por microscopia eletrônica de transmissão demonstrou que o tratamento promoveu alteração nuclear (com característica apoptótica), desestruturação do corpo celular e aumento do número de estruturas eletrondensas semelhantes à acidocalcissomos. Essas alterações morfológicas foram observadas principalmente nas concentrações de OC20AK50 e OC30AK50 μg/mL. Outro dado importante observado foi o fato de que a associação promoveu a redução do número de formas amastigotas no interior dos macrófagos, após tratamento com a maior concentração, em comparação ao grupo controle sem tratamento, além da produção de citocinas pró-inflamatórias. Pela primeira vez foi demonstrado que a associação ente AK e OC pode ser um agente promissor no combate a leishmaniose tegumentar.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 069.263.726-59 - ANA PAULA DRUMMOND RODRIGUES - IEC
Presidente - 2189846 - EDILENE OLIVEIRA DA SILVA
Externo à Instituição - IRLON MACIEL FERREIRA
Externo ao Programa - 1181595 - MARIA AUXILIADORA PANTOJA FERREIRA
Interno - 330.495.642-53 - SILVIA HELENA MARQUES DA SILVA - IEC
Notícia cadastrada em: 20/05/2019 10:50
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