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Banca de DEFESA: JEANNE LUCIA GADELHA FREITAS
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JEANNE LUCIA GADELHA FREITAS
DATA: 26/09/2013
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do LabVir - ICB/UFPA
TÍTULO: SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA DE CEPAS DO HIV-1 EM MÃES E CRIANÇAS SOB TERAPIA ANTIRETROVIRAL (TARV), EM PORTO VELHO-RO, 2010-2011
PALAVRAS-CHAVES: Suscetibilidade, resistência, HIV-1, mães, crianças, Porto Velho-RO
PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
SUBÁREA: Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
ESPECIALIDADE: Virologia
RESUMO: A Transmissão Vertical do HIV-1, a despeito do êxito do protocolo de prevenção- ainda é o maior dos desafios no controle da infecção no binômio mãe-filho. O diagnóstico tardio e a fraca adesão/interrupção da terapia antiretroviral, favorecem a emergência de subtipos/cepas resistentes e/ou transmitidas, com impacto no prognóstico reprodutivo. O presente estudo descreve o perfil epidemiológico, subtipos circulantes e a resistência genotípica do HIV-1 aos ARV usados (ou não) num grupo de gestantes, mães e crianças do Serviço de Atendimento Especializado em Porto Velho-RO, 2010 a 2011. O perfil sócio-comportamental e reprodutivo das 65 mulheres, foi obtido com entrevistas e aplicação de questionários, associados ao histórico clinico, imunológico e virológico levantados dos prontuários. A identificação dos subtipos virais foi pela análise filogenética e genotipagem dos genes da transcriptase reversa e protease do HIV-1, em laboratório de referência da rede RENAGENO. As gestante e mães possuem histórico de escolaridade/renda precárias, pré-natal tardio, gestações pós-diagnóstico (55,38%), filhos HIV+ (16,92%), parceiros atuais sorodiscordantes/sem sorologia (58,45%), com práticas de sexo desprotegido mesmo após diagnóstico. A prevalência da TV geral foi de 13,6%, acima do previsto na região Norte (13,4%) de treze anos atrás. A taxa de TV foi baixa quando o diagnóstico ocorreu antes da gestação (3,22%) se comparado ao realizado na gestação (37,50%) no parto (12,50%) e pós-parto (77,78%), todas acima da média nacional (8,0%) e a preconizada (2%) pelo MS. Das seis amostras (3 mães/3crianças) sequenciadas, identificou-se os subtipos B (33,33%) e F1 (33,33%). Todas as mães tiveram mutações de resistência associadas aos ITRN, refletindo amplo uso/tempo de exposição à TARV. A mutação M184V prevaleceu em 66,66% (2/3) das mães com subtipo F1. Nas crianças (2/3) em TARV, a principal mutação de resistência (I15V), esteve associada aos IP, com emergência precoce de cepas, possivelmente transmitidas da mãe. Na única criança virgem de TARV, todas as mutações ligadas à resistência aos ITRN e IP, mostraram-se suscetíveis aos ARV. A limitada amostra, não permitiu inferir ao total da casuística, porém auxilia no desenho da diversidade genotípica e do perfil de resistência aos ARV usados neste grupo. Enquanto estudo pioneiro na região, revela a tendência da epidemia molecular local, necessitando investigar melhor este (e outros) grupos, mediante grande fluxo populacional em Rondônia nos dois últimos anos, monitorando-se a transmissão das atuais (e novas) variantes virais nas futuras gerações.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FELIPE BONFIM FREITAS
Externo ao Programa - 1291924 - JOSE ALEXANDRE RODRIGUES DE LEMOS
Presidente - 2206136 - LUIZ FERNANDO ALMEIDA MACHADO
Interno - 326879 - RICARDO ISHAK
Externo ao Programa - 2492740 - ROSIMAR NERIS MARTINS FEITOSA
Notícia cadastrada em: 17/09/2013 15:05