AJUÊ MEU SÃO BENEDITO!
Narrativas míticas e populares sobre a Fé movente ao Santo Preto.
Narrativas Míticas. São Benedito. Fé. Afeto.
A presente dissertação investiga as narrativas míticas e populares sobre São Benedito de Gurupá. Parte de uma dimensão macro e, adentrando em sua particularidade é que sou levado com os alunos do 7.º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Cantinho do Meu Saber, situada nesta mesma cidade a discorrer sobre o título: Ajuê meu São Benedito! Narrativas míticas e populares sobre a Fé movente ao Santo Preto. A investigação desperta em mim um profundo relacionamento e interação que assim descrevo como um estado de afeto à qual se sugere que sejam estimulados nos alunos. Para isso, falar das narrativas míticas e populares é possibilitar que a memória esteja presente na relação com o passado e futuro. Nesse sentido, se faz necessário a utilização de autores como BOSI (1997) que refletirá sobre a categoria memória; LE GOFF (1990) que considera a memória como instrumento de criação humana; CANCLINI (1997) descreve que as hibridações nos levam a reverberar que hoje todas as culturas são de fronteiras, onde todas as artes se desenvolvem em relação com outras artes, ganhando a comunicação e conhecimento; GEERTZ (1978) se dedica a realizar uma análise antropológica das dimensões culturais da política, da religião e dos costumes sociais; LOUREIRO (2015) que discorre sobre as narrativas míticas e populares na Amazônia; MAUÉS (1995) quando este analisa o catolicismo popular e o controle eclesiástico. Assim, a pesquisa contou com as coletas das narrativas míticas acerca de São Benedito e traduzidas para desenhos realizados pelos alunos para a confecção de uma cartilha — histórica — pedagógica. Com tudo, os dados foram analisados reflexivamente com o apoio de bibliografia especializada, assim como, após a reflexão das narrativas constatou-se que o tema aguçou interesse, participação e criatividade nos alunos.