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Banca de DEFESA: ANA CRISTINA ÁLVARES GUZZO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CRISTINA ÁLVARES GUZZO
DATA: 04/12/2017
HORA: 15:00
LOCAL: INSTITUTO DE CIENCIAS DA SAÚDE - ICS/UFPA
TÍTULO:

VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA PERINATAL: a perspectiva dos/das profissionais de saúde


PALAVRAS-CHAVES:

parto; violência institucional; violência obstétrica perinatal; violência ao recém-nascido.


PÁGINAS: 161
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO:

assistência dada ao parto e nascimento determina as muitas formas de nascer e os fatores temporais, culturais, econômicos e sociais contribuem para a qualidade dessa assistência, cujas vivências repercutem para o resto da vida da mulher e da criança. No Brasil, nos últimos quarenta anos, a atenção obstétrica e neonatal vem sofrendo intervenções importantes da evolução tecnológica, seguindo a tendência mundial, contudo, a morbidade e a mortalidade evitáveis de mulheres e bebês ainda estão inaceitavelmente elevadas, traduzindo a grande desconexão identificada entre o conhecimento científico disponível e a prática clínica, constituindo o que os estudiosos do tema nomearam de Paradoxo Perinatal Brasileiro (LANSKY,2014). A violência obstétrica, que também inclui a violência institucional praticada contra os bebês, embora isso fique pouco evidente na maioria dos trabalhos e conceitos desse fenômeno, também tem feito parte do cenário do parto e nascimento no Brasil e no mundo, e é considerada grave desrespeito aos direitos humanos de mulheres e crianças, contribuindo com o agravamento dos riscos para morbidades e mortalidade de ambos. Nesse contexto, buscou-se, nessa pesquisa qualitativa, conhecer a percepção de profissionais de saúde que atuam em maternidades da Região Metropolitana de Belém-Pará, sobre a violência praticada contra os bebês durante a assistência obstétrica e neonatal. Considerou-se como participantes da pesquisa 11 profissionais com formação em medicina e enfermagem, que atuam em obstetrícia e neonatologia e desenvolvem atividades de assistência ao parto e ao recém-nascido nessas maternidades. Espera-se que este estudo contribua para conhecer a percepção dos profissionais sobre as práticas adotadas no parto e nascimento que se constituem em violência obstétrica perinatal a que os bebês são, ou podem vir a ser submetidos durante as etapas do trabalho de parto, no momento do parto e nos primeiros dias de vida. E também para caracterizar os principais tipos de violência perinatal. Espera-se ainda poder contribuir para a efetivação das políticas voltadas às condições mais humanizadas de assistência ao parto e nascimento, visto que o estudo permitirá difundir as vozes dos operadores da ponta sobre os múltiplos fatores associados à violência obstétrica perinatal.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JACQUELINE ISAAC MACHADO BRIGAGÃO
Presidente - 1796306 - PEDRO PAULO FREIRE PIANI
Interno - 310552 - REGINA FATIMA FEIO BARROSO
Notícia cadastrada em: 04/12/2017 10:48
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