PRÁTICAS DA ORALIDADE COM O USO DOS JOGOS DE RPG: UM INSTRUMENTO PEDAGÓGICO NO ENSINO
FUNDAMENTAL II EM UMA ESCOLA RIBEIRINHA DO MARAJÓ – PA
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Este trabalho de pesquisa faz uma introdução ao fantástico universo imaginário que é proporcionado pelos jogos de RPG (Role-Playing Game), aborda a riqueza de suas narrativas, desafios, socialização e cooperação possibilitados por estes jogos aos seus jogadores. O RPG também se revela uma ferramenta pedagógica valiosa nas mãos do professor que queira trazer um ensino lúdico para seus alunos nas aulas de português. A seguir, temos a contextualização e ambientação de onde este projeto de intervenção pedagógica será aplicado e experimentado, falando da geografia, cultura, localização e toda uma gama de informações detalhadas sobre a escola, os estudantes, a comunidade, o município e a região onde a pesquisa de campo e o experimento pedagógico serão executados. Em seguida, fazemos uma ampla abordagem sobre a importância dos jogos na sociedade e como eles enriquecem as aulas por meio de uma experiência lúdica que traz uma valorização dos estudantes, dando-lhes um protagonismo significativo na participação das aulas, injetando motivação e ânimo no ambiente escolar. No tópico seguinte, exploramos com detalhes o RPG como gênero de jogo e trazemos um compilado de uma ampla pesquisa teórica sobre o uso pedagógico do RPG com os principais autores e pesquisadores do gênero no Brasil. Por fim, abordamos o sistema de jogo escolhido para jogar em sala: A Bandeira do Elefante e da Arara. E aplicamos uma analogia deste cenário com a identidade cultural do estudante ribeirinho, explicando suas semelhanças entre o imaginário da cultura local com o universo do jogo proposto. Com isso, finalmente é exposto a dinâmica e a mecânica de jogo que será aplicada em sala de aula, a narrativa,
os desafios, as proposições didáticas e a avaliação do desempenho dos estudantes. Por fim, analisamos os resultados obtidos e alcançados com o experimento e o quão viável é sua aplicação nas salas de aula do ensino fundamental II.