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Banca de QUALIFICAÇÃO: HANNA GABRIELA DA SILVA OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HANNA GABRIELA DA SILVA OLIVEIRA
DATA: 31/05/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

Detecção molecular de Clostridium perfringens em mamíferos silvestres no bioma Amazônico


PALAVRAS-CHAVES:

toxina alfa, toxinotipo A, mamíferos silvestres, diarreia.


PÁGINAS: 15
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
ESPECIALIDADE: Doenças Infecciosas de Animais
RESUMO:

Clostridium perfringens é relatado como uma bactéria importante em quadros de enterotoxemias e intoxicação alimentar em animais domésticos e seres humanos, respectivamente. Já há relatos da sua ocorrência em animais silvestres ocasionando quadros entéricos de diarreia e enterite, assim como também da sua presença de forma assintomática e comensal, mas sem estudos ainda da sua ocorrência em espécies silvestres presentes dentro da região Amazônica. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é identificar a presença dos toxinotipos de C. perfringens em amostras de fezes e suabes anais ou cloacais de mamíferos silvestres. Foram colhidas 32 amostras de fezes, 25 amostras de suabes anais e 9 amostras de suabes cloacais de 17 espécies e 4 gêneros de mamíferos silvestres in situ e ex situ assintomáticos e, alguns com presença de diarreia provenientes do bioma Amazônico. Os suabes e 0,08g a 0,012g de fezes foram imersos em meio BHI e incubadas anerobicamente a 37ºC por 24 horas e, posteriormente 10 μL de cada meio foi inoculado em Ágar SFPS que foi incubado anaerobicamente a 37ºC por 48 horas. Após a incubação, pelo menos três colônias características foram submetidas a protocolo de PCR multiplex para a detecção dos genes que codificam as principais toxinas de C. perfringens (alfa, beta, épsilon e iota) e, enterotoxina (cpe). Das 32 amostras de fezes, 25 foram positivas para o toxinotipo A. Das 9 amostras de suabes cloacais, 4 foram positivas para o toxinotipo A.  Das 25 amostras de suabes anais, até o momento apenas 4 foram para processamento, com 1 sendo positiva para o toxinotipo A. Dessa forma, C. perfringens tipo A foi identificado em diversas espécies silvestres, demonstrando que esses animais possuem esse agente bacteriano em sua microbiota de forma assintomática, não descartando a possibilidade de quadros de enterite visto que o toxinotipo A já foi descrito como causa de enterite em mamíferos silvestres correlacionado a fatores ambientais, sanitários e nutricionais, com as espécies ex situ de Nasua nasua, Sapajus apella e, o gênero Didelphis sp., neste estudo, apresentando quadro de diarreia durante a coleta e sendo positivos para o toxinotipo A. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1141069 - FELIPE MASIERO SALVARANI
Externo à Instituição - GUILHERME GUERRA ALVES
Externo à Instituição - MARCOS ROBERTO ALVES FERREIRA
Notícia cadastrada em: 26/05/2023 16:20
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