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FABIO KIYOSHI WATANABE
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MÉTODOS DE PROCESSAMENTO DE SÍSMICA RASA EM FUNDOS SUBMERSOS NO BAIXO CURSO DO RIO AMAZONAS
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Data: 02/12/2014
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A área de estudo está localizada na região nordeste do estado do Pará, a área de pesquisa englobou o rio Pará, desembocadura do Tocantins e Baia do Marajó. O estudo ficou restrito ao complexo estuarino amazônico caracterizado por regiões de planície costeira que se formaram durante a transgressão do mar no Holoceno, que inundou os vales de rios. O trabalho visa contribuir para o conhecimento e aprimoramento a cerca dos métodos de sísmica rasa na Amazônia, mais especificamente nos tributários, com o emprego do sistema X-STAR 3200-XS. O foco desse trabalho busca viabilizar meios de se processar as informações a partir desse sistema de aquisição geofísico, pouco utilizado na região, aplicando metodologias de tratamento em perfis sísmicos onde se possa visualizar a distribuição da continuidade horizontal, uma melhor identificação das morfologias de fundo e localizar a profundidade do embasamento acústico. O objetivo deste trabalho é apresentar uma proposta metodológica para investigação das coberturas sedimentares inconsolidadas, depositadas em áreas submersas em diferentes ambientes amazônicos. A partir desses dados, a confecção de um fluxo de processamento em nossa região busca esclarecer alguns aspectos, relacionados principalmente com os seus limitadores além de critérios mais adequados para uma melhor aquisição de dados.
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ALDO RAFAEL PASCOAL FERNANDES
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CARACTERIZAÇÃO HIDRODINÂMICA DO FURO DA LAURA (RIO GUAJARÁ-MIRIM), AMAZÔNIA ORIENTAL
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Data: 01/12/2014
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Conhecer e preservar nossos ambientes costeiros e estuarinos são de grande importância para o desenvolvimento local e regional, visto que nesses ambientes estão localizadas a maioria das cidades e servem de berço para vários espécimes, não obstante levantar informações desses ambientes e conhecer seus padrões característicos e sazonais são aspectos importantes. Nesse contexto, o Furo da Laura (Rio Guajará-mirim), ambiente estuariano transicional e de importante atuação no âmbito econômico e social para as comunidades ribeirinhas, cidades e arredores, serve como umas das principais rotas de entrada de insumos pesqueiros para o estado. O Furo da Laura é um corpo d’água adjacente a Baía do Marajó, possui duas conexões com o mesmo e está sob sua influência direta, localiza-se nas coordenadas UTM 22M, 796169-830035 W e 9880864-9916228 S, mediante isso foram realizadas três campanhas oceanográficas, período seco (outubro 2013), período chuvoso (fevereiro 2014) e seco (agosto 2014), a esse importante curso d'água com utilização de equipamentos para aferição de parâmetros geofísicos na região, tais como, batimetria, hidrodinâmica, variação de superfície livre e salinidade. Observou-se de posse desses parâmetros o comportamento hidrodinâmico, classificação e amplitude de maré, diferença de fase entre enchente e vazante, tendência de salinidade no curso d'água em resposta a Baía do Marajó, além da identificação das feições morfológicas características e análise sazonal dessas mudanças nas seções de coleta 1 e 2 pré-estabelecidas, bem como, mapeamento e confecção de um mapa batimétrico da área de estudo.
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VICTOR HUGO ROCHA LOPES
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APLICAÇÃO DE MÉTODOS HIDROACÚSTICOS PARA ESTUDO E DRAGAGEM NA REGIÃO PORTUÁRIA DECABEDELO – PB, BRASIL
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Data: 17/11/2014
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Este trabalho apresenta o uso de métodos hidroacústicos utilizados no mapeamento e detecção de feições estratigráficas em subsuperfície a fim de subsidiar um projeto de dragagem e derrocagem do canal de navegação da margem esquerda do rio Paraíba do Norte para ampliação da região portuária de Cabedelo/PB. Dados sísmicos de alta-resolução e batimétricos são utilizados para mapear dois objetivos principais: Topo do Embasamento Acústico Rochoso (TEAR) e o pacote sedimentar sobreposto. Essas informações são importantes para subsidiar o cálculo do volume de material a ser dragado e/ou derrocado ao longo do canal de navegação. A análise dos dados indica que a ampliação do porto de Cabedelo sugerida inicialmente pela Companhia Docas da Paraíba até a localidade de Forte Velho se torna dispendioso, devido ao grande volume do material sedimentar e rochoso a ser dragado. Desse modo, a região de Lucena é apresentada como alternativa de ampliação do porto, pois apresenta menor volume de material a ser dragado, o que redusubstancialmente os custos e o tempo de execução da obra.
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ANDERSON ALMEIDA DA PIEDADE
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InversÃo 1D e 2D de dados do Metodo Eletromagnetico a Multi-Frequência- EMMF.
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Data: 14/11/2014
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Neste trabalho e apresentado o primeiro estudo com a inversão de dados do Metodo Eletromagetico a Multi-Frequência (EMMF), utilizando uma abordagem matematica para problema inverso. Na primeira parte, e feita uma apresentação das tecnicas matematicas utilizadas na inversão destes dados, onde e mostrada a tecnica de Gauss-Newton, modificada com o algortimo de Marquardt, e tambem, e apresentado os dos dois regularizadores utilizados, que são o de Suavidade Global (SG) e o de Variação Total (VT). Na segunda parte, foi feita a inversão 1D de dados EMMF sinteticos, bem como uma aplicação com dados reais, adquiridos na bacia do Esprito Santo, localizada no sudeste do Brasil. Na terceira e ultima parte, e apresentada a inversão 2D de dados EMMF sinteticos, com modelos que, assim como na inversão 1D, envolvem alvos condutivos e resistivos. Os resultados desta pesquisa mostraram que a inversão com alvos condutivos conseguiram recuperar modelos de resistividades mais coerentes com o modelo verdadeiro, se comparado com os alvos resistivos, isto devido aos dados, que são formados pela componente magnetica radial, serem mais in uenciados por corpos condutivos, em virtude destes sofrerem um maior efeito indutivo no meio.
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DIEGO DA COSTA MIRANDA
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MODELAGEM ELETROMAGNETICA 2.5-D DE DADOS GEOFÍSICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE DIFERENÇAS FINITAS COM MALHAS NÃO-ESTRUTURADAS
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Data: 23/10/2014
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Apresentamos a formulação eletromagnetica em geometria 2.5-D aplicada a modelagem do marine controlled-source electromagnetic (mCSEM) atraves do metodo de Diferencas Finitas. Utilizamos a separaçao dos sinais primario e secundario para evitar problemas de singularidade devido a caracterstica pontual da fonte eletromagn etica, o dipolo eletrico. As componentes do campo eletromagnetico são derivadas dos resultados obtidos para os potenciais vetor magnetico e escalar eletrico, calculados em todo o domnio do problema, o qual deve ser completamente discretizado para o uso do metodo de Diferencas Finitas. A limitação imposta pelo uso de malhas estruturadas no delineamento das geometrias presentes nos modelos geologicos, serviu como motivaçao para introduzirmos o uso de malhas não-estruturadas em nossos problemas. Essas malhas são completamente adaptaveis aos modelos com que trabalhamos, promovendo um delineamento suave de suas estruturas, e podendo ser localmente renadas apenas nas regiões de interesse. Apresentamos tambem o desenvolvimento do metodo RBF-DQ, que faz uso da tecnica de aproximac~ao de funções por meio de combinações lineares das funções de base radial (RBF) e da tecnica de quadraturas diferenciais (DQ) para a aproximação das derivadas de nosso problema diferencial. Nossos resultados mostraram que o uso do metodo de Diferencas Finitas com malhas-n~ao estruturadas pode ser aplicado nos problemas de modelagem geofsica, promovendo uma melhoria na qualidade dos dados modelados quando comparados com os resultados obtidos atraves das tecnicas tradicionais de Diferencas Finitas.
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CAMILA DA CUNHA FURTADO
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UTILIZAÇÃO DA SÍSMICA DE REFLEXÃO RASA NO ESTUDO DA MORFODINÂMICA DE RIOS NA REGIÃO AMAZÔNICA
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Data: 29/09/2014
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Este trabalho objetiva caracterizar e identificar fenômenos morfodinâmicos presentes no leito do rio Pará e da foz do rio Tocantins, esta área compreende a baia das Bocas até a porção leste da ilha do Marajó. É uma região onde existem poucos dados e informações sobre a morfologia e constituição do leito. Amostras de sedimentos de fundo (181) foram coletadas com auxílio de um amostrador de Van Veen, e foram submetidas à análise macroscópica para identificar o tipo de material. Com o auxílio de dados hidrodinâmicos modelados foi possível relacionar os padrões de formas de fundo com o tipo de sedimento do leito e a hidrodinâmica reinante no local. Os dados sísmicos permitiram identificar e mapear padrões sonográficos de 15 tipos de ecos classificados em quatro categorias. Os tipos de ecos menos frequentes são os que apresentam leitos bastante irregulares e pouca ou nenhuma penetração do sinal acústico. Especialmente o tipo C1 caracterizado pela presença de hipérboles de difração e o tipo D1 que trata de respostas acústicas advindas de grandes depósitos de sedimentos, encontradas apenas em dois perfis. As formas de fundo de maior expressão foram identificadas no trecho onde o rio Canaticu deságua no rio Pará onde a largura do canal principal diminui de 8 km para 4 km em profundidade > 20 m. A aplicação da metodologia por meio da utilização do Sub-Bottom profiler SB-0512, possibilitou o conhecimento das formas de fundo, assim como as dimensões que estas formas submersas apresentam ao longo na região. A configuração do leito e as dimensões dos corpos podem afetar a navegação e futuras construções civis em alguns trechos do rio.
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ISIS TOURINHO DOS SANTOS
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UTILIZAÇÃO DE MÚLTIPLAS DE SUPERFÍCIE LIVRE NO IMAGEAMENTO SÍSMICO
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Data: 29/08/2014
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O processamento sísmico convencional trata as reexões múltiplas como ruído, eliminandoasdo processo de imageamento da subsuperfície. Entretanto, reexões múltiplas apresentam diferentes trajetórias em relação às primárias, e portanto podem ser usadas para iluminar regiões não iluminadas pelas reexões primárias. Consequentemente, a migração de múltiplas pode surgir como uma possibilidade de imageamento de estruturas complexas na subsuperfície. Nesse contexto, é apresentado nesse trabalho um resumo sobre as principais abordagens de imageamento utilizando múltiplas e ainda são apresentados os resultados do imageamento utilizando múltiplas de superfície livre através da migração reversa no tempo.
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TIAGO PAULO CÂNCIO DAS CHAGAS
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APLICAÇÃO DE WELL-TIE NO IMAGEAMENTO DE UMA ÁREA DA BACIA TUMBES-PROGRESSO
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Data: 29/08/2014
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Regiões geológicas que apresentam grandes variações laterais de velocidade, como em regiões com falhas e domos de sal, são áreas complexas que, em geral, o imageamento sísmico em tempo é limitado. Nestes casos, o imageamento sísmico em profundidade pode apresentar melhores resultados. Entretanto, é necessário um modelo de velocidade em profundidade com precisão, o que não é uma tarefa fácil. Uma alternativa para a estimativa do modelo de velocidade em profundidade é oferecida através da técnica do Well-Tie. Com a calibração do traço sintético, obtido a partir de dado de poço, com a seção sísmica, o mapa de velocidade em profundidade pode ser obtido através da curva tempo-profundidade. Neste trabalho, utilizamos o Well-Tie para melhorar o modelo de velocidade RMS obtido do processamento do dado sísmico. O modelo de velocidade atualizado foi convertido para profundidade e usado para gerar uma imagem sísmica migrada em profundidade de uma região da Bacia Tumbes-Progresso.
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ANTONIO RIZIMAR DE ANDRADE CUNHA
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MIGRAÇÃO KIRCHHOFF PRÉ EMPILHAMENTO EM PROFUNDIDADE USANDO APROXIMAÇÃO PARAXIAL DO TEMPO DE TRÂNSITO
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Data: 28/08/2014
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RESUMO Para obter-se imagens mais real´ısticas poss´ıveis da subsuperf´ıcie, necessita-se de t´ecnicas eficientes de avaliar o campo de onda. A literatura geof´ısica apresenta v´arios m´etodos baseados na solu¸c˜ao num´erica da equa¸c˜ao da onda s´ısmica. Dentre `as v´arias t´ecnicas de imageamento s´ısmico, a Migra¸c˜ao Kirchhoff Pr´e-Empilhamento em Profundidade continua sendo largamente utilizada devido a sua praticidade no tratamento de dados organizados em diversas configura¸c˜oes s´ısmica e na solu¸c˜ao de problemas relacionados a imagens. Devido a isto, buscase criar alternativas mais eficientes para o c´alculo dos parˆametros envolvidos nos processos de migra¸c˜ao. Considera-se como ponto cr´ıtico o c´alculo dos tempos de trˆansito, fundamentais na focaliza¸c˜ao das amplitudes em seus respectivos pontos em profundidade. O m´etodo baseia-se na Teoria Paraxial do Raio utilizando o m´etodo Runge-Kutta de Quarta Ordem. A extrapola¸c˜ao paraxial dos tempos de trˆansito pertence ao sistema de tra¸camento dinˆamico de raios onde, atrav´es deste, ´e poss´ıvel determinar informa¸c˜oes em regi˜oes complexas do meio geol´ogico que, comumente, causam o aparecimento de zonas de sombras. A aplica¸c˜ao desta t´ecnica exige quantidades previamente dispostas em um raio central de referˆencia que ´e obtido pelo tra¸camento cinem´atico de raios. ´E necess´ario um macro modelo de velocidade do meio para o c´alculo dos tempos de trˆansito. Para este fim utilizamos modelos exatos de velocidades determinados a partir do software MATLAB. Para efeito de compara¸c˜ao, consideramos duas maneiras distintas de calcular as tabelas dos tempos de trˆansito: A primeira foi realizada por meio da rotina RAYT2D do pacote SEISMIC UNIX (SU) que ´e considerado um m´etodo robusto de avalia¸c˜ao; na segunda, utilizou-se o M´etodo Paraxial05. A realiza¸c˜ao da migra¸c˜ao em profundidade requer como dados de entradas o dado s´ısmico e as tabelas dos tempos de trˆansito. As imagens obtidas foram determinadas com um algoritmo escrito em SHELL e uma terceira imagem foi obtida por meio da subtra¸c˜ao entre os resultados iniciais.
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ALEX COSTA ALVES
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CARACTERÍSTICAS HIDRODINÂMICAS DA PLATAFORMA INTERNA DO NORDESTE PARAENSE
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Data: 28/08/2014
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Neste trabalho buscou-se caracterizar a hidrodinâmica da plataforma continental próxima à costa nordeste do Estado do Pará em pontos adjacentes aos municípios de Salinópolis e Marapanim. A escolha do período de aquisição dos dados ocorreu levando-se em conta a contribuição do rio Tocantins, que apresenta uma maior descarga durante o mês de abril e menor descarga durante o mês de setembro. Os dados tratados ao longo deste trabalho são referentes à duas estações ancoradas iniciadas nos dias 11 de setembro de 2013 e 25 de abril de 2014, ambas com 25 horas de duração. Durante as estações, foram obtidos não só dados hidrodinâmicos (componente longitudinal da corrente) como também dados hidrográfico (temperatura, salinidade e densidade). Com isso, foi possível calcular os transportes resultantes de massa e volume. As observações foram realizadas empregando dois perfiladores acústicos de corrente por efeito Doppler e registradores de salinidade, temperatura e pressão. O tratamento dos dados inclui a filtragem por meio de médias móveis e interpolações para análise dos resultados em profundidade adimensional. Os resultados hidrográficos revelaram uma possível influência da drenagem continental durante o período de aquisição. A comparação entre as correntes de água e eólica mostram que durante os experimentos a influência do vento não foi determinante na circulação e os cálculos de transportes indicam uma circulação predominantemente influenciada pela maré e aporte de água doce.
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MAYRA MOURA MOREIRA
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TRANSFORMAÇÃO DE ESTIMATIVAS SUAVES APLICADAS À INTERPRETAÇÃO DE RELEVOS DESCONTÍNUOS DO
EMBASAMENTO
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Data: 21/08/2014
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Apresentamos um método para delinear relevos de embasamento de bacias sedimentares, compostos por falhas verticais e patamares horizontais. Presumimos contraste de densidade entre o pacote sedimentar e o embasamento conhecido a priori e que pode ser constante ou decrescer com a profundidade. O método desenvolvido determina as posições verticais dos patamares horizontais e as posições horizontais das descontinuidades verticais a partir de uma estimativa inicial suave do relevo do embasamento. Produzimos esta solução suave através de um método eficiente de delineamento do relevo do embasamento. As posições horizontais de duas falhas adjacentes permitem estimar a extensão do patamar por elas delimitado. Do mesmo modo, as posições verticais de dois patamares adjacentes permitem estimar a extensão da falha por eles delimitada. Avaliamos o desempenho do método proposto comparando o tempo computacional, por ele demandado, com outros dois métodos de inversão que estabilizam a solução através do regularizador da Variação Total. O método proposto sempre produziu soluções em menor tempo computacional em relação ao tempo computacional requerido pelos demais métodos. Testes em dados sintéticos contaminados com ruído pseudoaleatório Gaussiano com média nula e desvio padrão de 0,1 mGal mostram que o método proposto leva a resultados satisfatórios, apresentando relevo estimado próximo ao verdadeiro. Aplicamos o método proposto a dois conjuntos de dados reais: Steptoe Valley (Estados Unidos) e Graben de San Jacinto (Estados Unidos). O método produziu relevos de embasamento apresentando falhas de alto ângulo, condizentes com a informação geológica que as bacias acima mencionadas foram formadas por tectônica extensional com a consequente formação de um arcabouço estrutural condicionado por falhas normais.
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THAIS ANGELICA DA COSTA BORBA
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MODELAGEM HIDRODINÂMICA APLICADA AO ESTUÁRIO AMAZÔNICO: UMA ABORDAGEM EM MALHA FLEXIVEL. (HYDRODYNAMIC MODELLING IN AMAZONIAN ESTUARY: A FLEXIBLE MESH APPROACH)
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Data: 19/08/2014
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O estuário amazônico é um complexo sistema devido ao grande número de corpos d'água que apresenta; este estuário também compreende quatro dos 20 maiores rios do mundo. Modelos hidrodinâmicos já foram aplicados a este sistema, mas sua complexa morfologia torna difícil a definição de grides curvilineares para a área. O presente trabalho de pesquisa tem como objetivo a implementação de modelo hidrodinâmico no estuário amazônico, baseado em malha flexível (cuja definição é mais simples do que das curvilíneares para sistemas com tal complexidade), além de analisar alguns de seus padrões hidrodinâmicos. A metodologia é baseada na utilização do modelo D-Flow em que a definição de malha flexível é possível. O modelo abrange os baixos cursos do Rio Amazonas, do Rio Tapajós, do Rio Xingu, do Rio Tocantins, da Baía do Guajará, da Baía do Marajó, do Estreito de Breves e do Rio Pará, bem como a planície de maré circundante e a plataforma continental adjacente. O modelo apresentou bons valores de calibração, tanto para maré quanto para descarga fluvial, uma vez que o coeficiente de correlação de Pearson apresentou valores superiores a 0,95 e o erro médio foi menor do que 5% pra resultados de maré e 15% para os resultados de descarga. O modelo gerou uma representação da interação da maré e descarga fluvial relativa a condições extremas no estuário, mostrando padrões hidrodinâmicos aceitáveis quando comparados com medições realizadas “in situ”.
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JAIME ANDRES COLLAZOS GONZALEZ
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Joining difraction filter and residual difraction moveout to construct a velocity model in the depth and time domains: application to a Viking Graben data set
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Data: 14/08/2014
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Ondas sísmicas difratadas são geradas por descontinuidades na subsuperfície da Terra com o tamanho da ordem do comprimento de onda sísmico. Uma vez que o campo de onda incidente pode ser significativamente afetado por essas descontinuidades, muitas propriedades importantes destes eventos podem ser usadas para melhorar a prática de imagemamento sísmico. Neste trabalho propomos uma abordagem prática para construir modelos de velocidade no domínio do tempo e profundidade usando difrações. Esta metodologia consiste na aplicação do filtro destrutor de onda plana (plane wave destruction - PWD) juntamente com método residual difraction moveout (RDM), de modo a construir modelos de velocidade nos domínios do tempo e da profundidade. Nosso método depende apenas de difrações (identificadas) filtradas a partir de eventos de reflexão e um modelo de velocidade inicial arbitrário de entrada. As imagens migrada no domínio pós-empilhado (nos domínios do tempo e da profundidade) são comparados com imagens migradas derivadas do processamento sísmico convencional. Nestes domínios, usamos a migração Kirchhoff pós-empilhamento. Desconsiderando a necessidade de identificar e escolher os eventos de difração na migração pós-empilhamento no domínio da profundidade, o método apresenta um custo computacional muito baixo. Para alcançar um modelo de velocidade aceitável o tempo de processamento comparado ao método convencional foi menor. A viabilidade de nossa metodologia é testado num dado sísmico real do Viking Graben.
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JULIELSON MONTEIRO DE SANTANA
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TOMOGRAFIA ELETROMAGNÉTICA POÇO-A-POÇO USANDO OS REGULARIZADORES DE SUAVIDADE GLOBAL E DE VARIAÇÃO TOTAL
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Data: 04/07/2014
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Neste trabalho descreveu-se o problema direto e inverso de tomografia eletromagnética poço a poço. A geometria do modelo possui simetria azimutal, o que simplifica significativamente o processo de modelagem do problema direto e inversão, reduzindo um equação originalmente tensorial 3-D para uma forma escalar bidimensional. No problema direto discutiu-se o método de elementos finitos para a solução numérica da equação de Helmholtz. Já no problema inverso foi empregado três funcionais estabilizadores: Suavidade Global (GS), Variação Total (TV) e Igualdade Absoluta (AI). O primeiro funcional usa uma suavização na norma 𝐿2, enquanto o segundo usa uma suavização na norma 𝐿1, que aceita variações abruptas entre os parâmetros adjacentes. Para o primeiro teste, observa-se que a frequência dentre as usadas em kHz: 0.1, 1, 10 e 100, a que melhor estimou as heterogeneidade foi a de 100 kHz. Esta frequência foi usada nos demais testes e se obteve bons estimativas dos alvos com a mesma. Com relação aos resultados em geral, nota-se que o uso dos métodos TV e GS, com o uso simultâneo do vínculo AI, teve uma boa estimativa, na grande maioria dos resultados, da geometria e posição das heterogeneidades verdadeiras, tanto para pequenos, quanto para grandes contrastes de condutividades entre os alvos e o meio encaixante. Notou-se também que as imagens recuperadas depende da posição da heterogeneidade em relação a fonte, sua distribuição geométrica, contrates de condutividades com o meio encaixante e da frequência utilizada.
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ALEXANDRE SODRÉ FERNANDES
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Interpolação de eventos de reflexão em traços sísmicos de dados pré-empilhamento usando aproximação de tempo de trânsito SRC-AF
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Data: 24/06/2014
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O método sísmico é uma técnica bem conhecida por revelar detalhes das estruturas
geológicas em subsuperfície, pois os dados sísmicos são processados e produzem seções
sísmicas, as quais são imagens das estruturas em subsuperfície. A qualidade desses dados
sísmicos registrados depende de fatores como a complexidade da subsuperfície, nível de
ruído, topografia da superfície de aquisição, heterogeneidades no manto de intemperismo,
entre outros. Aquisição irregular, afastamentos curtos, baixa cobertura nos pontos comuns
em profundidade levam a uma baixa qualidade do imageamento em subsuperfície e baixa
resolução nas seções sísmicas. No imageamento superfície de reflexão comum, a aproximação
hiperbólica dos tempos de trânsito para raios paraxiais na vizinhança de um raio central
refletido com afastamento fonte-receptor finito, em função de cinco atributos cinemáticos
do campo de onda, representa o campo temporal de reflexão melhor se comparado aos
métodos convencionais. A Superfície de Reflexão Comum para Afastamento Finito (SRCAF)
aproxima eventos de reflexão no espaço na vizinhança do traço com um afastamento
fixo que se deseja interpolar, somando eventos correlacionados, onde a saída é definida
como a média ponderada das amplitudes ao longo da aproximação do tempo de trânsito
SRC-AF, atribuindo o resultado para o respectivo traço para todos os pontos de uma seção
AC. O objetivo especifico deste trabalho é modelar a regularização de seções temporais
preenchendo áreas onde faltam dados sísmicos, aumentando a razão sinal ruido através
da interpolação de eventos de reflexão em traços sísmicos baseado na aproximação do
tempo de trânsito Superfície de Reflexão Comum para Afastamento Finito (SRC-AF). O
algorítimo foi aplicado nas configurações de aquisição sísmica Fonte Comum, Afastamento
Comum e Ponto médio Comum para um conjunto de dados sintéticos 2D, modelados por
traçamento de raios.
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DIOGO PENA REZENDE
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CONVERSÃO TEMPO-PROFUNDIDADE DE SEÇÕES SÍSMICAS EMPILHADAS POR RAIO IMAGEM E RAIO NORMAL
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Data: 24/06/2014
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A conversão de seções sísmicas tempo em profundidade vem sendo cada vez mais realizada na indústria do petróleo pelo método do traçado de raio imagem. Este método converte do tempo para a profundidade, ponto a ponto, as amplitudes da seção sísmica migrada no tempo. Para cada ponto da seção migrada é traçado um raio, perpendicular a superfície. Ao fim deste, a amplitude do ponto da seção migrada é colocada em profundidade.
O método de migração sísmica pré ou pós-empilhamento consiste em colocar os eventos sísmicos nas posições mais próximas das reais em seções em tempo ou em profundidade. Seções sísmicas em profundidade fornecem uma imagem aproximada da subsuperficie, de modo a facilitar a identificação de possíveis estruturas geológicas acumuladoras de petróleo. A conversão de seções do domínio do tempo para o domínio da profundidade é considerada uma etapa intermediária do processo de construção de imagens sísmicas em profundidade.
Neste trabalho é desenvolvido e testado o método de conversão tempo para profundidade de seções sísmicas afastamento-nulo. A construção de seções em profundidade é feita pelo traçado do raio normal. Este método utiliza como dado de entrada seções afastamento-nulo no domínio (tempo de interseção versus vagarosidade). Cada ponto neste domínio fornece as condições iniciais para o traçamento do raio normal: a posição inicial de partida dos raios e os ângulos iniciais formados com a normal à superfície, ou seja, os parâmetros de vagarosidades iniciais. Diferente do método do raio imagem, vários raios são traçados para um mesmo tempo de trânsito e uma mesma posição inicial, definindo uma curva isócrona. A amplitude de cada ponto da seção afastamento-nulo é convertida para a profundidade a partir da distribuição destas ao longo de cada isócrona em profundidade.
A conversão por raio imagem tem boa recuperação da profundidade dos refletores com curvatura suave além de baixo custo computacional, pois apenas um raio é traçado para cada ponto da seção em tempo. Porém a continuidade dos refletores pode ser prejudicada no caso de refletoras com curvaturas acentuadas. Por sua vez, a conversão por raios normais recupera a profundidade e continuidade dos refletores de modo satisfatório, já que um mesmo ponto em tempo é convertido varias vezes em profundidade. Entretanto, possui um custo computacional mais alto, pois vários raios devem ser traçados para um mesmo ponto em tempo além de converter os artefatos inerentes do Slant Stack.
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WILLIAM PARESCHI SOARES
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EXEMPLO DE BOM CONDICIONAMENTO INCONVENIENTE CAUSADO NUMERICAMENTE NA INVERSÃO GRAVIMÉTRICA PARA A ESTIMAÇÃO DAS DENSIDADES DE UMA CAMADA.
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Data: 08/05/2014
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Um bom condicionamento da matriz sensibilidade pode ser inconveniente para a estimação das densidades de uma camada? Constatamos um exemplo dessa inconveniência causado numericamente na inversão gravimétrica quando as dimensões horizontais das fontes elementares que compõem o modelo interpretativo são muito pequenas. Surpreendentemente neste caso a inversão gravimétrica para a obtenção da camada equivalente não é efetiva, e não ajusta os dados. Verificamos que neste caso o bom condicionamento da matriz sensibilidade ocorre simultaneamente com baixos valores singulares desta matriz. Esta característica da matriz sensibilidade acarreta em severa perda da resolução e leva a estimativas tendenciosas e muito suaves. Ocorre que parte da resolução que seria matematicamente possível de ser obtida é perdida devido a este fenômeno numérico computacional de degradação da matriz sensibilidade. Apresentamos um procedimento de restituição desta resolução para o mapeamento da distribuição de densidade de uma camada, que possibilita novas perspectivas em aplicações de gravimetria, inclusive para estudos ambientais. Contornamos o problema numérico com uma abordagem semi-heurística que estende as dimensões horizontais das fontes elementares, e posteriormente, corrige as estimativas. Obtivemos com este novo procedimento em testes sintéticos a distribuição do contraste de densidade que delineia contatos laterais entre regiões de diferentes contrastes de densidades, que só seriam possíveis de se recuperar com fontes elementares de dimensões maiores. Aplicamos esta metodologia ao conjunto de dados do aterro Thomas Farm Landfill Site.
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CARLOS MATEUS BARRIGA NUNES
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Modelagem 2,5D por elementos finitos dos efeitos da topografia do terreno sobre dados obtidos com o método eletromagnético a multifrequência
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Data: 21/03/2014
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Este trabalho consiste em realizar a modelagem, via elementos finitos (EF) 2,5D, do
efeito da topografia do terreno sobre dados obtidos com o método eletromagnético a
multi-frequência (EMMF). Este método usa como fonte uma grande espira quadrada de
corrente elétrica com centenas de metros de lado, e como receptores, bobinas posicionadas
na horizontal em alinhamento com o transmissor. A subsuperfície é representada por
heterogeneidades bidimensionais imersas em um meio horizontalmente estratificado. A
formulação, partindo das equações de Maxwell, é desenvolvida a partir da separação
do campo eletromagnético em primário (campos no hospedeiro multi-estratificado) e
secundário (diferença entre o campo total e o primário). O domínio discretizado é descrito
por uma malha não estruturada, com elementos triangulares. Para calcular as componentes
derivadas da solução de elementos finitos, em um determinado nó da malha, foi usada a
média aritmética das derivadas da funções bases de EF em torno daquele nó. O código
de modelagem construído permite quantificar e analisar como os gradientes topográficos
influenciam as medidas dos campos eletromagnéticos gerados. A aplicação é a avaliação
dessas influências sobre a componente radial do campo da espira na superfície terrestre,
que é a componente empregada no método eletromagnético a multi-frequência (EMMF).
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MARCELO TAVARES PAIXAO
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ANÁLISE DO EFEITO DA DISCRETIZAÇÃO DO MODELO DE VELOCIDADES NAS MIGRAÇÕES KIRCHHOFF E KIRCHHOFF-GAUSSIAN-BEAM 2D PRÉ-EMPILHAMENTO EM PROFUNDIDADE
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Data: 28/02/2014
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O Feixe Gaussiano (FG) é uma solução assintótica da equação da elastodinâmica na
vizinhança paraxial de um raio central, a qual se aproxima melhor do campo de ondas do
que a aproximação de ordem zero da Teoria do Raio. A regularidade do FG na descrição
do campo de ondas, assim como a sua elevada precisão em algumas regiões singulares do
meio de propagação, proporciona uma forte alternativa no imageamento sísmicos. Nesta
dissertação, apresenta-se um novo procedimento de migração sísmica pré-empilhamento
em profundidade com amplitudes verdadeiras, que combina a flexibilidade da migração
tipo Kirchhoff e a robustez da migração baseada na utilização de Feixes Gaussianos para
a representação do campo de ondas. O algoritmo de migração proposto é constituído por
dois processos de empilhamento: o primeiro é o empilhamento de feixes (beam stack)
aplicado a subconjuntos de dados sísmicos multiplicados por uma função peso definida de
modo que o operador de empilhamento tenha a mesma forma da integral de superposição
de Feixes Gaussianos; o segundo empilhamento corresponde à migração Kirchhoff tendo
como entrada os dados resultantes do primeiro empilhamento. Pelo exposto justifica-se a
denominação migração Kirchhoff-Gaussian-Beam (KGB).Afim de comparar os métodos
Kirchhoff e KGB com respeito à sensibilidade em relação ao comprimento da discretização,
aplicamos no conjunto de dados conhecido como Marmousi 2-D quatro grids de velocidade,
ou seja, 60m, 80m 100m e 150m. Como resultado, temos que ambos os métodos apresentam
uma imagem muito melhor para o menor intervalo de discretização da malha de velocidade.
O espectro de amplitude das seções migradas nos fornece o conteúdo de frequência espacial
das seções das imagens obtidas.
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WALLESON GOMES DOS SANTOS
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MODELAGEM 1D E 2,5D DE DADOS DO MÉTODO CSEM MARINHO EM MEIOS COM ANISOTROPIA TRANSVERSAL INCLINADA
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Data: 28/02/2014
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Neste trabalho apresentamos a solução do campo eletromagnético gerado por um dipolo elétrico horizontal em meios transversalmente isotrópicos com eixo de simetria vertical (TIV) e com eixo de simetria inclinado (TII). Para modelos unidimensionais, o campo eletromagnético foi obtido por duas metodologias distintas: (1) solução semi-analítica das equações de Maxwell com auxílio de potenciais vetores no caso TIV e (2) em modelos com anisotropia transversal inclinada o campo eletromagnético foi separado em primário e secundário, e então, o campo secundário foi calculado pelo método de elementos finitos no domínio (𝑘𝑥, 𝑘𝑦, 𝑧) da transformada de Fourier. Para estruturas bidimensionais, foi aplicada a mesma metodologia usado nos modelos TII unidimensionais, onde o campo secundário foi calculado pelo método de elementos finitos no domínio (𝑥, 𝑘𝑦, 𝑧), da transformada de Fourier, com a utilização de malhas não estruturadas para discretização dos modelos. Estas respostas foram usados para avaliar os efeitos da anisotropia elétrica nos dados CSEM marinho 1D e 2,5D.
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BORIS CHAVES FREIMANN
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ESTUDO HIDROGEOLÓGICO ATRAVÉS DE PERFIS GEOFÍSICOS DE POÇOS E SONDAGENS ELÉTRICAS VERTICAIS (SEV's) SALINÓPOLIS-PA BELÉM
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Data: 27/02/2014
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Foi realizada uma correlação de perfis geofísicos de poços das áreas de captação da Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA) perfurados no município de Salinópolis-Pa para o abastecimento local. O estudo foi realizado em várias áreas de captação, abrangendo 15 poços. Os parâmetros utilizados na correlação foram Potencial Espontâneo (SP), Resistência Elétrica (RE) e Raios Gama (RG). Também, para efeito de controle, utilizaram-se os perfis litológicos dos poços, obtidos através de amostras de calha. Essa correlação teve por objetivo avaliar a continuidade lateral das camadas permeáveis e impermeáveis, a fim de se elaborar seções da sub-superfície com alta precisão. Para efeito comparativo utilizou-se também Sondagens Elétricas Verticais (SEV's). Constatou-se a provável existência de dois grandes aquíferos que se encontram abaixo do horizonte de cota de -60 metros em relação ao nível do mar e que apresentam continuidade lateral por toda extensão da área estudada. Constatou-se, também, que o topo do embasamento na região estudada oscila em torno de 120 metros abaixo do nível do mar. Tais conclusões são de extrema importância para uma melhor avaliação construtiva e locação de futuros projetos de abastecimento na sede do município de Salinópolis.
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MARCELO FERNANDES MENDES
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UTILIZAÇÃO DE MEDIDAS ELÉTRICAS E ELETROMAGNÉTICAS PARA A PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM JACUNDÁ (PA)
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Data: 27/02/2014
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A cidade de Jacundá tem um sistema de abastecimento público de água incipiente,
a partir de fonte superficial não perene, de pequena vazão e que atende menos
de 20% da população. Poços abertos e tubulares rasos são fontes de uso particular, restrito e sazonal. No entanto, a vazão relativamente elevada de dois poços tubulares profundos, construídos na cidade, aponta para uma alternativa de abastecimento por água subterrânea, como uma alternativa para o abastecimento local. Esse fato justificou um estudo geofísico para determinação das seções aquíferas mais profundas. Foram utilizadas 9 sondagens elétricas verticais, cuja interpretação considerada foi guiada pela perfilagem geofísica executada em um furo. Como resultado, os modelos das SEVs identificaram dois pacotes de estratos distintos em resistividade:
i) pacote superior, resistivo, de espessura total menor que 30 m, associado
à Formação Itapecuru, o qual, embora predominantemente arenoso, possui baixa
potencialidade hidrogeológica na área estudada e ii) substrato de baixa resistividade, correspondente provável aos folhelhos da Formação Codó. Esse resultado é apoiado pelos resultados obtidos com o método Slingram. O potencial hidrogeológico do segundo pacote está nas intercalações de arenito no folhelho, que pode significar a solução para a gestão do abastecimento de água na cidade.
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ZORAIDA ROXANA TEJADA SOTO
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CARACTERIZAÇÃO DE HIDRATOS DE GAS A PARTIR DE DADOS GEOFÍSICOS DA REGIÃO DA BACIA DE TUMBES-PROGRESSO (PERU)
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Data: 25/02/2014
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O hidrato de gas e conhecido como uma fonte potencial de energia de hidrocarbonetos. Entretanto, a detecção e exploração desse tipo de recurso e ainda inexpressiva. Isto se deve a dois fatores: a diculdade na detecção de areas rentaveis em hidratos de gas e devido ao alto risco exploratorio. Nesse trabalho, e apresentada uma analise para a detecc~ao de provaveis areas de ocorrencia do hidrato de gas em uma regi~ao da Bacia Tumbes-Progresso (Peru), utilizando dados geofisicos: magnetico, gravimetrico, sismicos e de poço. Apresenta-se três abordagens para evidenciar as possíveis areas de hidrato de gas: na primeira, as anomalias magneticas e gravimetricas são analisadas com relação a geologia e a area de estudo que foi escolhida. Em seguida foi feito o imageamento sísmico da região de interesse e a identificação dos BSRs (Bottom Simulating Reetor), reetores que delimitam zonas de hidrato de gas e gas livre. Aos potenciais BSR foi aplicada a analise AVO (Amplitude Versus Oset). Por m, na terceira abordagem, são avaliados os dados de poco, calculando-se a porosidade e saturac~ao da rocha na zona de estabilidade de hidrato de gas. De acordo com a analise apresentada, vericou-se a ocorrencia de hidrato de gas na area de estudo.
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FELIPE DOS ANJOS NEVES
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Modelagem direta bidimensional do método magnetotelúrico com o método dos elementos finitos de arestas
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Data: 24/02/2014
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Fizemos a modelagem direta 2D do método magnetotelúrico (MT) com o método dos
elementos finitos (MEF) de arestas em termos dos campos primários e secundários. Para
usarmos modelos de maior complexidade e diminuirmos o custo computacional utilizamos
malhas não estruturadas. Nas malhas utilizadas, introduzimos quatro nós em torno de
cada estação MT, constituindo um quadrado alinhado nas direções dos eixos cartesianos
𝑥 e 𝑧. Por meio dos campos tangentes obtidos nas arestas de cada quadrado, efetuamos
derivadas numéricas por diferenças finitas. Validamos nosso código comparando nossas
respostas com a solução semi-analítica de uma falha aflorante na superfície. Avaliamos
a eficiência do método comparado com o método dos elementos finitos nodais. Nossos
resultados sugerem que o MEF de arestas foi menos eficiente na modelagem do MT 2D em
termos dos campos primários e secundários, comparado com o MEF nodais, sobretudo por
demandar maior armazenamento de memória e tempo de processamento para os modelos
estudados.
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RENATA DE SENA SANTOS
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IDENTIFICAÇÃO DE FÁCIES EM PERFIS DE POÇO COM ALGORITMO INTELIGENTE.
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Data: 17/02/2014
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A identificação de fácies em um poço não testemunhado é um dos problemas clássicos da avaliação de formação. Neste trabalho este problema é tratado em dois passos, no primeiro produz-se a codificação da informação geológica ou da descrição das fácies atravessadas em um poço testemunhado em termos das suas propriedades físicas registradas nos perfis geofísicos e traduzidas pelos parâmetros L e K, que são obtidos a partir dos perfis de porosidade (densidade, sônico e porosidade neutrônica) e pela argilosidade (Vsh) calculada pelo perfil de raio gama natural. Estes três parâmetros são convenientemente representados na forma do Gráfico Vsh-L-K. No segundo passo é realizada a interpretação computacional do Gráfico Vsh-L-K por um algoritmo inteligente construído com base na rede neural competitiva angular generalizada, que é especializada na classificação de padrões angulares ou agrupamento de pontos no espaço n-dimensional que possuem uma envoltória aproximadamente elipsoidal. Os parâmetros operacionais do algoritmo inteligente, como a arquitetura da rede neural e pesos sinápticos são obtidos em um Gráfico Vsh-L-K, construído e interpretado com as informações de um poço testemunhado. Assim, a aplicação deste algoritmo inteligente é capaz de identificar e classificar as camadas presentes em um poço não testemunhado, em termos das fácies identificadas no poço testemunhado ou em termos do mineral principal, quando ausentes no poço testemunhado. Esta metodologia é apresentada com dados sintéticos e com perfis de poços testemunhados do Campo de Namorado, na Bacia de Campos, localizada na plataforma continental do Rio de Janeiro, Brasil.
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MARIA ROSILDA LOPES DE CARVALHO
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Modelagem direta de dados de eletrorresistividade 3-D
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Data: 14/02/2014
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Dentre os métodos geofísicos, o da Eletrorresistividade é um dos mais tradicionais, com o seu
desenvolvimento ocorrido há mais de 80 anos. Durante esse tempo o seu uso acompanhou o
avanço no poder de processamento númerico e mais recentemente, a modelagem e inversão
tridimensional tornou-se uma possibilidade para o geofísico. Apresentamos, neste trabalho,
a técnica de elementos finitos aplicada ao método da eletrorresistividade 3-D, através
do cálculo do potencial secundário. Para o desenvolvimento da metodologia, simulamos
o levantamento do método da eletrorresistividade 3-D com os arranjos Dipolo-Dipolo e
Schlumberger, visando medir as variações laterais e verticais da resistividade aparente do
solo. Estes arranjos consistem na injeção de corrente elétrica na superfície e de medidas
de diferenças de potencial elétrico, resultante da interação da corrente elétrica com o solo.
Sendo que, as fontes e receptores são localizados de acordo com os arranjos escolhidos para
o levantamento. Neste trabalho, as curvas de sondagem e as pseudo-secções de resistividade
aparente, são obtidas através da modelagem de eletrorresistividade 3-D, usando malha de
elementos finitos regular. Para efeito de validação, os resultados são comparados com a
resposta 3-D obtida a partir dos potenciais totais.
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FELIPE ASTUR VALDES PENA
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Processamento e imageamento sísmico usando o CRS
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Data: 04/02/2014
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Este trabalho teve como objetivo a aplicação de métodos do empilhamento superfície-dereflexão- comum (CRS-convencional), do CRS-parcial e da inversão niptomográfica para gerar imagens sísmicas para a interpretacão em dados relacionados a meios geologicamente complexos. O modelo construído, e denominado Duveneck-Astur, foi usado para simular um ambiente geológico com camadas limitados por interfaces curvas e suaves, mas que a teoria paraxial do raio seja obedecida, diferentemente de outros modelos sintéticos onde existem falhas geológicas, e fortes variações verticais e horizontais de velocidade, como por exemplo o Marmousi e o Sigsbee, entre outros. Para analisar comparativamente a resolução dos métodos aplicados, foram realizados dois testes com dados sintéticos. Um teste constando de dados espaçados com o silenciamento aleatório de traços nas famílias CMP, e um outro teste com adição de ruído. Foi analisado computacionalmente o comportamento dos métodos de empilhamento na obtenção de uma distribuição de velocidade em profundidade pela inversão NIP-tomográfica, que utiliza o vínculo dos atributos cinemáticos do campo de onda para estimar um modelo coerente com o dado. Os resultados da NIP-tomografia são comparados entre si, e em relação ao modelo de velocidade obtido da análise convencional (semblance). As distribuições de velocidade em profundidade foram usadas na migração PSPI em profundidade para verificar a coerência dos resultados.
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