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MARCIA MARIA RIBEIRO BASILIO
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ESTUDO SORO-EPIDEMIOLÓGICO DA INFECÇÃO PORHELICOBACTER PYLORI E A ASSOCIAÇÃO COM GRUPOS SANGUÍNEOS ABO E LEWIS EM DOADORES DE SANGUE DA FUNDAÇÃO CENTRO DE HEMOTERAPIA E HEMATOLOGIA DO PARÁ (HEMOPA)
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Data: 23/12/2013
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A Helicobacter pylori é uma bactéria gram-negativa curva-espiralada e microaerófila, especializada na colonização do estômago humano, que infecta mais da metade da população mundial. Embora a maioria dos indivíduos infectados não mostrem sintomas clínicos, a infecção persistente pode causar úlcera gástrica, gastrite crônica atrófica e carcinoma gástrico.O presente estudo verificou a associação entre os marcadores de grupos sanguíneos ABO e Lewis e a infecção pelo H. pylori em doadores de sangue atendidos no Hemocentro Coordenador de Belém – HEMOPA. Para tal 321 doadores de sangue responderam a um questionário relatando condições socioeconômicas bem como antecedentes gastrointestinais que possam estar associados com a infecção. Destes indivíduos foram coletados amostras de sangue e saliva. No sangue foram realizados os seguintes testes tipagem sanguínea ABO e Lewis pelo método da hemaglutinação gel-teste, realizou-se a análise sorológica pelo método de ensaio quantitativo imunoenzimático (ELISA) para verificar a presença do anticorpo IgG anti-H.pylori e investigou-se a presença das seguintes mutações T59G, G508A e T1067A pelo método da PCR. Na amostra de saliva também foram investigados os antígenos ABH e Lewis pelo método dot-Elisa. O estudo demonstrou que a soroprevalência pela H. pylori foi de 77.88%, concordando com estudos prévios que também estimaram uma elevada taxa desta infecção na população de Belém. Adicionalmente, as distribuições de grupos sanguíneos ABO e Lewis com a bactéria H.pylori encontrou-se uma associação estatisticamente significativa nesta amostra de doadores de sangue, revelou uma estreita similaridade com aquela para a população em geral. Entretanto, nenhuma correlação significante foi detectada entre os fenótipos destes sistemas de grupos sanguíneos com a infecção pela H. pylori. Sendo que esta ausência de significância parece ser inerente ao erro amostral, e quando este viés amostral foi reduzido aumentando o tamanho amostral, verificou-se uma associação significante do fenótipo de grupo sanguíneo O/Le(a-b+) com a infecção pela H. pylori. Outro achado relevante foi que as amostras que apresentaram discordância entre os fenótipos Lewis no sangue e saliva estavam relacionadas com pelo menos um do SNPs estudados, que eram consistentes em quase todos os indivíduos com fenótipo Lewis discordantes, independentes se infectados ou não pela bactéria. Em relação aos aspectos epidemiológicos houve uma relação significativa entre o baixo nível socioeconômico, consumo reduzido de frutas e verduras e sintomas gástricos com a soropositividade para H. pylori. Em geral os resultados soroepidemiológicos da distribuição dos antígenos de grupo sanguíneos ABH e Lewis na amostra de doadores de sangue não diferiram daquelas estabelecidas para a população em geral, indicando que estes marcadores atuam na patogênese da infecção pela H. pylori, afetando a suscetibilidade e resistência dos indivíduos em relação à severidade das doenças gástricas.
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LUCIMAR DI PAULA DOS SANTOS MADEIRA
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EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR DOS VÍRUS DA HEPATITE B (VHB) E VÍRUS DA HEPATITE C (VHC) COINFECTANDO PORTADORES DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA 1 (HIV-1) NO ESTADO DO PARÁ
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Data: 17/12/2013
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O Vírus da hepatite B (VHB), Vírus da hepatite C (VHC) e o Vírus da imunodeficiência humana 1 (HIV-1) compartilham rotas comuns de transmissão, mas eles diferem na eficiência pela quais certos tipos de exposição e também diferem na prevalência nas regiões geográficas. A interação entre o HIV-1 e as infecções pelos VHB e VHC podem alterar a história natural e a resposta ao tratamento de ambas as doenças e também podem potencializar a replicação do HIV-1. O presente trabalho teve como objetivos detectar a prevalência das infecções pelos VHB e VHC e identificar os genótipos circulantes entre os portadores do HIV-1. Foram utilizadas 410 amostras de portadores do HIV-1 provenientes da Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais (URE DIPE), coletadas no período de setembro 2007 a janeiro 2009. Os plasmas foram submetidos a um ensaio imunoenzimático do tipo ELISA para detecção de anticorpos (anti-HBctotal, anti-HBcIgM, anti-HBs e anti-VHC) e antígeno (HBsAg). A identificação dos genótipos foi realizada por reação de sequenciamento, a partir dos produtos amplificados da reação em cadeia mediada pela polimerase (PCR), e regiões do gene S e 5NTR, para o VHB e VHC, respectivamente, e a construção de árvores filogenéticas. O grupo examinado incluiu 61% de indivíduos do sexo masculino, 53,3% solteiros, com renda familiar entre 1 a 3 salários mínimos (72,7%) e 28,7% com o ensino médio completo. Dentre os examinados 69,7% declarou ser heterossexual, 1,7% relatou o uso de drogas endovenosa (UDE), 31,5% disse ter tido um parceiro portador de HIV-1 e 14,9 % referiu ter tido mais de um parceiro por mês. Foram encontrados marcadores para infecção passada ou persistente pelo VHB em 57,2% e em 3,4% pelo VHC. A infecção passada pelo VHB foi encontrada em 48,4% e em 8,8% coinfecção HIV-1 e VHB; a imunidade vacinal para o VHB foi demonstrada em 9,2% dos indivíduos. A genotipagem do VHB mostrou que todas as amostras pertenceram ao genótipo A, e as do VHC foram dos genótipos 1(75%) e 3(25%). Não houve associação estatística, entre a carga viral plasmática do HIV-1 e a contagem dos linfócitos T CD4+ com as coinfecções. Foi encontrada associação entre a contagem dos linfócitos T CD8+ entre os monoinfectados e os coinfectados HIV-1 e VHC (p=0,01), assim como entre os coinfectados HIV-1 e VHC e infecção passada pelo VHB (p=0,004). O uso de drogas endovenosas foi associado com a infecção pelo VHC e a orientação homossexual foi associada com a infecção crônica pelo VHB. É necessário, manter-se a vigilância por meio de novos estudos de epidemiologia molecular para conhecer os genótipos circulantes do VHB e VHC em portadores do HIV-1 no Estado do Pará e as mudanças dos fatores de risco que acompanham as três infecções.
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ELAINE MARIA DE SANTANA
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PERCEPÇÃO SOBRE O RISCO DE EXPOSIÇÃO A INFECÇÕES PELOS VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA 1, VÍRUS DA HEPATITE B E VÍRUS DA DENGUE, DOS ENFERMEIROS DE QUATRO UNIDADES DE SAÚDE PÚBLICAS DE PORTO VELHO, RONDÔNIA
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Data: 17/12/2013
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Estudos sobre a percepção de risco são de suma importância para o melhor conhecimento de sua dimensão e interpretação. Este estudo envolveu 147 enfermeiros de quatro unidades de saúde públicas de Porto Velho, Rondônia, no ano de 2012. Foram descritas, a partir da aplicação de um questionário, as percepções dos enfermeiros inerentes aos riscos das exposições aos HIV, VHB e DENV relacionados aos convívios sexual, ocupacional e com o ambiente domiciliar e comunitário. Quanto ao perfil geral da população: 80,3 % eram mulheres e 19,7 % homens; a faixa etária mais abrangente foi a de até 40 anos com 71,4 %; para o estado civil 50,3 % foram de casados; a naturalidade com 59,9 % foram de lugares diferentes de Rondônia. O perfil ocupacional foi constituído de: carga horária semanal de até 40 horas com 53,1 %; o tempo de serviço até dez anos com 55,7 % e a escolaridade com 74,1 % para a pós-graduação. Os dados estatísticos referenciados sobre a exposição à infecção pelo HIV foram: quanto ao local de vulnerabilidade 52 % no trabalho; 95 % da população realizaram o teste sorológico para o HIV; 67 % declararam como motivo da testagem o fator controle e 14 % para o pós-acidente ocupacional; sobre a possibilidade de maior risco de exposição ao HIV, 86,4 % referiram durante o procedimento assistencial e 31,3 % na relação sexual desprotegida; o motivo afetivo obteve para o sexo desprotegido 52,4 % das declarações. Nas referências sobre o VHB: 96,6 % eram vacinados; 32 % sofreram acidente ocupacional; com 14 % de ocorrências de ruptura de pele; 22 % notificaram seus acidentes; a existência de tratamento pós-acidente nas unidades de saúde foi referida por 29 %; o uso de EPI na assistência de portador do VHB foi de 87 %. Para o DENV: confirmaram casos da doença 35,3 % para uma vez, 10,8 % para duas vezes e 2,1 % para três vezes; no que se refere ao exame sorológico, para quem teve um episódio da infecção 9,5 %, para dois episódios 4,8 % e para três episódios 0,7 %; o local de provável vulnerabilidade ao DENV com 81,4 % para qualquer lugar; não possuem saneamento básico na residência 66,7 %; e, sobre a existência de condições favoráveis ao ciclo evolutivo do mosquito transmissor da dengue 46,2 % disseram não existir. Identificar a origem e a complexidade dos fatores que comprometem a segurança e a prevenção de riscos foi à base fundamental do contexto deste estudo, ao descrever a percepção do indivíduo na relação com o convívio social, ocupacional e ambiental.
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TATIANY OLIVEIRA DE ALENCAR MENEZES
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Candida albicans ISOLADA DA CAVIDADE ORAL DE PACIENTES SOROPOSITIVOS PARA HIV-1: CARACTERIZAÇÃO FENOTÍPICA E SUSCETIBILIDADE ANTIFÚNGICA FRENTE AOS EXTRATOS BRUTOS HEXÂNICO, ETANÓLICO E ACETATO DE ETILA DE TRÊS ESPÉCIES VEGETAIS
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Data: 13/12/2013
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A Candida albicans é a espécie mais relacionada com processos de colonização na cavidade oral de indivíduos normais e imunocomprometidos, mas a severidade da candidíase em pacientes HIV-1 positivos pode ser atribuída à virulência da levedura. O uso indiscriminado de antimicrobianos em pacientes com redução do número de linfócitos TCD4+, que apresentam constantes recidivas de candidíase oral ou esofágica é o fator que provavelmente influencia na ocorrência de resistência a diferentes drogas, sendo a caracterização fenotípica da Candida albicans, isolada desses pacientes, etapa relevante para a pesquisa de novos antifúngicos. Dentro dessa perspectiva, o objetivo foi avaliar a Candida albicans isolada da saliva de 300 pacientes HIV-1 positivos, através de testes fenotípicos, para relacionar os principais fatores de virulência da levedura, caracterizar os morfotipos mais frequentes e determinar a suscetibilidade antifúngica de extratos naturais como Eleutherine plicata (marupazinho), Psidium guajava (goiabeira) e Syzygium aromaticum (cravo-da-índia) como forma de tratamento alternativo da candidíase oral. As amostras foram semeadas em meios específicos para isolamento e posterior identificação através do sistema automatizado Vitek 2. Para a caracterização fenotípica foram realizados os seguintes testes: morfotipagem, tubo germinativo e enzimotipagem. A avaliação da atividade antifúngica foi realizada pelo método de difusão em meio sólido, utilizando discos de papel. Das amostras avaliadas verificou-se o isolamento de 123 do gênero Candida, e dessas 98 foram identificadas como Candida albicans, caracterizadas em sete morfotipos diferentes, os três mais frequentes foram 7208, 7308 e 3208. Todas as amostras de Candida albicans isoladas formaram tubos germinativos e mostraram-se produtoras de proteinases e fosfolipases com atividade de intermediária a alta. Das espécies vegetais analisadas, apenas a Syzygium aromaticum apresentou atividade antifúngica frente às cepas de Candida albicans, sendo que o extrato bruto hexânico apresentou melhor eficácia.
Palavras-chave: Candidíase oral. Extratos naturais. HIV
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CLAUDIA RIBEIRO MENEZES
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MONITORIZAÇÃO DO USO DE ANTIMICROBIANOS COMO ESTRATÉGIA DE COMBATE À RESISTÊNCIA BACTERIANA EM UMA UTI ADULTO
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Data: 11/12/2013
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A resistência bacteriana aos antimicrobianos é um problema de saúde pública emergente e de dimensão mundial. O uso inadequado de antimicrobianos pode ser um fator predisponente ao surgimento de infecções por micro-organismos multirresistentes. A monitorização do consumo de antimicrobianos é uma componente estratégica do controle da resistência bacteriana. Entre os métodos para mensurar o consumo de antimicrobianos a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza a metodologia da ATC/DDD (Anatomical Therapeutic Chemical/ Defined Daily Doses) que tem como objetivo servir de ferramenta para análise da utilização de medicamentos. É utilizada para converter dados sobre o consumo de medicamentos de diferentes origens em unidades comparáveis e permite monitorar o consumo de antimicrobianos e correlacioná-lo com a multirresistência. O objetivo da pesquisa é descrever o padrão de consumo de antimicrobianos em duas UTI de adultos do Hospital de Clínicas Gaspar Viana (HCGV) na cidade de Belém-Pará, no período de 2010 a 2011 e, secundariamente, traçar um perfil epidemiológico dos pacientes atendidos na UTI, descrever as bactérias isoladas de pacientes internados na UTI e o perfil de resistência e susceptibilidade aos antimicrobianos rotineiramente utilizados, buscar associações entre o consumo de antimicrobianos e a geração de resistência bacteriana, determinar a frequência de resistência bacteriana nos pacientes selecionados e buscar associações entre o tipo de internação, o consumo de antimicrobianos e a geração de resistência bacteriana. O presente estudo será descritivo, retrospectivo, e servirá para indicar o consumo de antimicrobianos e a ocorrência de isolados bacterianos resistentes em pacientes admitidos em duas UTI de adultos do HCGV. A amostra será constituída de todos os pacientes admitidos nas UTI de adultos I e II do HCGV, no período de 1º de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2011, com uma estimativa de perdas de 10% das unidades amostrais. As informações serão obtidas por meio da análise dos prontuários dos pacientes, do sistema de informação da farmácia hospitalar, dos relatórios da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares e do setor de estatística hospitalar, de forma sistematizada, a partir de um formulário de coleta de dados.
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SANDRO PATROCA DA SILVA
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CARACTERIZAÇÃO GENÉTICA DE 13 VÍRUS PERTENCENTES AO GRUPO CHANGUINOLA (Reoviridae, Orbivirus)
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Data: 09/12/2013
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O sorogrupo changuinola é constituído por 59 vírus antigenicamente relacionados, cujo isolamento tem sido feito a partir de invertebrados (flebótomus e mosquitos) e várias espécies de mamíferos silvestres. Esses vírus tem sido encontrados somente em regiões tropicais da América Central (Panamá) e do Sul (Brasil), mais especificamente nos estados do Pará, Acre e Amazonas, região Amazônica Brasileira, Norte do País. Os vírus do grupo Changuinola têm sido isolados frequentemente de flebótomus. O presente trabalho objetivou realizar a caracterização genética e análise evolutiva de 13 vírus pertencentes ao grupo changuinola (Reoviridae, Orbivirus) isolados de diferentes regiões geográficas dos estados do Pará e Amazonas entre os anos de 1961 e 1988. A análise morfológica empregando o método de microscopia eletrônica de transmissão (MET) revelou partículas virais com morfologia típica de Orbivirus. Dez segmentos de dsRNA foram observados para cada uma dos vírus do grupo Changuinola mediante a aplicação da técnica de eletroforese em gel de agarose. As sequências nucleótidicas confirmaram a presença de um genoma segmentado formado por 10 segmentos de dsRNA em cada sorotipo dos CGLV. A análise de similaridade e de homologia com as sequências de nucleótidos e aminoácidos disponíveis, revelou similaridade com outras espécies de Orbvirus conhecidas. O segmento 2 (VP2) do CGLV mostrou maior diferença em comparação com outros orbivirus encontrados. A Análise filogenética evidenciou a formação de um grupo monofilético distinto dos demais vírus pertencentes ao gênero Orbivirus, dados esses que corroboraram os achados sorológicos previamente descritos. Eventos de rearranjo genético foram evidentes entre os vírus do grupo Changuinola sugerindo que a troca de segmentos genômicos é um mecanismo de geração de biodiversidade entre esses agentes virais. Este trabalho corresponde ao primeiro relato científico onde se aborda a caracterização genética, morfológicas e evolutiva para os vírus do grupo Changuinola, dados estes importantes para o melhor entendimento a respeito da biologia e epidemiologia molecular desses agentes virais, podendo ser útil para o desenvolvimento de métodos de RT-PCR e derivados para a detecção do genoma desses agentes virais.
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FABRISIA SILVA D ENCARNACAO
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INTERAÇÃO PARASITO HOSPEDEIRO ENTRE METACESTÓIDES E Ageneiosus ucayalensis CASTELNAU 1855 (PISCES SILURIFORMES) ORIUNDOS DA BAIA DO GUAJARÁ-BELÉM- PARÁ: ASPECTOS MORFOLÓGICOS, MOLECULARES, BIOLÓGICOS E ANGIOGÊNICOS
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Data: 06/12/2013
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Os helmintos parasitos interagem com seus hospedeiros modulando o sistema imune e desta forma garantindo o seu desenvolvimento, crescimento e longevidade nesses hospedeiros. Um dos meios encontrados para garantir esta permanência é a formação de uma vascularização que atua no transporte de oxigênio e nutrientes do hospedeiro para os parasitos e na excreção de metabólitos desses parasitos para o hospedeiro. Este processo é bem caracterizado no parasitismo de alguns helmintos como o Schistosoma mansoni, porém pouco se sabe a respeito desse aspecto em relação a outros helmintos parasitos. Assim, o presente trabalho tem como objetivos caracterizar os aspectos estruturais e moleculares básicos de larvas de Cestoda da família Proteocephalidae parasitos de Ageneiosus ucayalensis, assim como caracterizar aspectos da biologia e do parasitismo dessas larvas, incluindo processo angiogênico no hospedeiro. Exemplares de Ageneiosus ucayalensis da Baía do Guajará foram adquiridos ainda vivos de pescadores ribeirinhos e as larvas de Cestoda encistadas foram retiradas e submetidas à identificação através das técnicas de taxonomia clássica e biologia molecular. Técnicas histológicas e de microscopia eletrônica foram aplicadas para descrição dos aspectos celulares e estruturais do parasitismo por estas larvas. Entre as larvas de Cestoda, três morfotipos distintos, possivelmente pertencentes a gêneros e espécies distintas, em diferentes fases (Plerocercóide e Merocercóide) foram identificados. Os cistos estabelecem contato íntimo com a superfície dos vasos sanguíneos e os parasitos mostram aspectos ultraestruturais característicos de atividades de troca de metabólitos entre tecido do hospedeiro e parasitos. O conhecimento das moléculas envolvidas no estabelecimento do quadro deste parasitismo bem como a caracterização de fatores angiogênicos se fazem necessários em estudos futuros.
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DJANE CLARYS BAIA DA SILVA
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ESTUDO ULTRAESTRUTURAL DO SISTEMA EXCRETOR-SECRETOR DE Rhabdias paraensis SANTOS et al. 2011, PARASITO DE Rhinella marina
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Data: 06/12/2013
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Estudos morfológicos de nematódeos podem esclarecer aspectos da interação do helminto com seu hospedeiro, visto que nematódeos possuem adaptações morfológicas e estruturais que permitem iniciarem e manterem a infestação. Adaptações morfológicas para sobrevivência de nematódeos parasitas são evidentes principalmente em estruturas como: superfície cutícular, boca e glândulas. A superfície cutícular reveste o corpo do nematódeo e pode facilitar a aderência ao tecido do hospedeiro, além de funcionar como estrutura de evasão da resposta imune ou da supressão da mesma. Glândulas, principalmente as esofágicas, anfídiais e as de excreção e secreção, constituem estruturas importantes na interação parasito-hospedeiro, devido secretarem inúmeras proteínas e outras moléculas ao meio que podem influenciar na fisiologia dos hospedeiros. Embora importante poucos trabalhos descrevem a ultraestrutura de glândulas de excreção e secreção, assim como a morfologia do sistema excretor-secretor de nematódeos. Este trabalho, portanto, se propôs a caracterizar aspectos ultraestruturais do revestimento corporal de Rhabdias paraensis Santos et al. 2011 e aspectos da morfofisiológica do sistema excretorsecretor, contribuindo para o entendimento dos processos de adaptação e interação parasito-hospedeiro, no parasitismo em pulmão de anfíbio da espécie Rhinella marina, da Amazônia Oriental. Os nematódeos da espécie Rhabdias parensis utilizados nesse estudo foram obtidas a partir da necropsia de 7 exemplares de Rhinella marina, capturados no bairro do Guamá em Belém-Pa. Os nematódeos foram fixados em Glutaraldeido 2,5% tamponado com Cacodilato de Sódio 0,1M e em Paraformaldeído 4%. Em seguida os nematódeos foram processados para histologia, microscopia a laser confocal e microscopia eletrônica de varredura e de transmissão, conforme metodologia de Pimenta e colaboradores (1997). Nematódeos da espécie Rhabdias paraensis possuem o corpo revestido por: cutícula, hipoderme e camada muscular. A cutícula apresenta especialização cuticular denominada de inflação cutícular e se subdivide em três camadas: camada cortical, camada média e camada basal, além de possuir uma camada adicional elétron-densa fracamente associada à camada cortical. A hipoderme é dividida em quatro cordões hipodermais e é do tipo parcialmente celular, apresentando células nos cordões laterais e sincício celular ao longo das posições intercordais do nematódeo e cujos núcleos são deslocados para a porção lateral do helminto. A musculatura somática divide o corpo do nematódeo em quatro cordões hipodermais e ultraestruturalmente apresenta uma porção contrátil rica em miofibrilas composta de miofilamentos de diferente espessura e na região não-contrátil númerosas mitocôndrias. O sistema excretor-secretor é do tipo tubular, apresentando um canal excretor sinuoso ao longo dos cordões laterais do helminto, que se caracteriza por possuir um lúmen central revestido pelo citoesqueleto e númerosos canalículos que se abrem no lúmen
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TACIANA FERNANDES SOUZA BARBOSA COELHO
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CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DO GENOMA COMPLETO DE CEPAS DAS VARIANTES ANTIGÊNICAS 2 E 3 DO VÍRUS DA RAIVA ISOLADAS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA
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Data: 06/12/2013
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O Vírus da Raiva (VRAB) pertence à ordem Mononegavirales, família Rhabdoviridae, sendo o membro protótipo do gênero Lyssavirus. Morfologicamente a partícula do VRAB apresenta-se sob a forma cilíndrica semelhante a um projétil, com uma extremidade arredondada e outra mais plana. O RNA genômico da partícula infecciosa do VRAB contém cinco genes, cada um dos quais codifica uma proteína estrutural do vírus. Desta forma, cinco proteínas distintas compõem a partícula viral, sendo elas: N, P, M, G e L. Para a caracterização molecular do genoma do VRAB foram utilizadas 23 cepas virais isoladas na Amazônia brasileira, sendo 16 delas caracterizadas antigenicamente como variantes VAg3 e sete como VAg2. A identidade nucleotídica entre as amostras de VAg3 foi de 97%, enquanto que para as amostras de VAg2, a similaridade nucleotídca foi de 99%. Foi possível comprovar a circulação do genótipo 1 (GT1) e das variantes VAg2 e VAg3. A análise molecular proporcionou observar a organização genômica, bem como a conservação de motivos e residuos importantes para a função da proteina viral L. Mudanças sítios grupo-específicos e epítopos da proteína N também foram encontrados. Dentre as proteínas do VRAB, a proteina P mostrou-se a mais divergente entre a VAg2 e VAg3. Notou-se uma diferença no peptideo de fusão (posição 118 a 136) na proteína G, especificamente na posição 132, sendo observado Ácido glutâmico (Q) para VAg3 e Histidina (H) para VAg2. Os resultados deste estudo são relevantes, uma vez que disponibiliza novas sequências completas do genoma de várias cepas de VAg2 e VAg3 promovendo a comparação com os dados sorológicos, epidemiológicos e clínicos, bem como por gerar dados sobre as diferenças genéticas entre VAg2 e VAg3, além de propor evidências moleculares que possibilitam explicar o curso clínico da Raiva em relação às diferentes variantes e sugerir novos estudos qe possam eluciar tais questionamentos levantados.
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FRANCISCO TIAGO DE VASCONCELOS MELO
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HELMINTOFAUNA DE Plasgioscion squamosissimus (HECKEL, 1840) (OSTEICHTHYES: SCIAENIDAE) DA BAÍA DO GUAJARÁ-BELÉM, PARÁ, BRASIL
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Data: 05/12/2013
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O Estado do Pará é banhado por numerosos igarapés e lagos que constituem duas grandes bacias hidrográficas do país. Este ecossistema forma um ambiente complexo com uma alta biodiversidade de peixes, a qual é explorada pela atividade pesqueira. O estado do Pará contribui com cerca de 40% da produção do pescado do Brasil e dentre os peixes desembarcados nos portos do Estado do Pará, a pescada branca Plagioscion squamosissimus (Heckel, 1840) (Sciaenidae) se destaca por sua abundância e importância comercial. No entanto, estudos referentes a helmintos da ictiofauna Amazônica são escassos se comparados com a diversidade de espécies da região. Este trabalho propôs realizar o estudo da diversidade de helmintos parasitos de P. squamosissimus da Baía do Guajará em Belém Estado do Pará, Brasil. No período de um ano foram realizadas coletas de Plagioscion squamosissimus nos mercados do Ver-o-Peso, Porto da Palha e Icoaraci, totalizando uma amostragem de 30 pescadas adultas. Os peixes foram levados ao laboratório de Biologia Celular e Helmintologia "Profa. Dra. Reinalda Marisa Lanfredi" para serem analisados para helmintos. Deste modo os resultados do estudo da helminto fauna de Plagioscion squamosissimus resultou na descrição de uma nova espécie, publicação de três artigos e submissão de mais um artigo em revistas indexadas. A helminto fauna de Plagioscion squamosissimus do presente estudo inclui (representado pelas espécies, seguido da prevalência em parênteses): Brasicystis bennetti (43.5%), Neoechinorhynchus veropesoi: (40%), Trematoda: Cryptogonimidae (26%), Diplectanum sp. (30%), Euryhaliotrema sp. (100%), Aetheolabes sp. (25%); Anisakidae -larva - sp.1 (100%), Contracecum sp. -larva (30%); Proteocephalidae - larva (100%) e Trypanorhyncha - larva (14%). Apesar de ser considerado um hospedeiro com helminto fauna conhecida foi possível descrever novas espécies e adicionar novos dados sobre a morfologia das espécies de helmintos parasitos de P. squamosissimus da nossa região. No entanto, ainda será necessário aprofundadas análises para o diagnóstico específico de alguns helmintos encontrados com coleta de espécimes adicionais, e utilização de ferramentas complementares, como a biologia molecular, para a descrição e diagnóstico do epíteto específico.
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LUIZ CLAUDIO LOPES CHAVES
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CORRELAÇÃO ENTRE DOENÇAS INFLAMATÓRIAS DO NEORRESERVATÓRIO GÁSTRICO DE PACIENTES SUBMETIDOS À GASTROPLASIA COM DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX PARA O TRATAMENTO DA OBESIDADE E INFECÇÃO POR HELICOBACTER PYLORY
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Data: 03/12/2013
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O Helicobacter pylori (H. pylori) é uma bactéria que coloniza a mucosa gástrica, sendo responsável por várias doenças gastrointestinais e, dentre elas, a úlcera gástrica, a úlcera duodenal, as gastrites e até mesmo o câncer gástrico. A obesidade é uma doença de prevalência crescente. Pelo insucesso no tratamento clínico nesse grupo de pacientes, a cirurgia tornou-se a sua principal alternativa e a gastroplastia com derivação gástrica em Y de Roux é o procedimento mais utilizado no Brasil e no exterior. Há poucos estudos sobre a prevalência do H. pylori em obesos com indicação de cirurgia bariátrica e o papel dessa bactéria no surgimento de lesões inflamatórias no neorreservatório gástrico no período de pós-operatório. A pesquisa foi realizada por meio de análise da endoscopia digestiva alta e do exame histopatológico, para que fosse investigada simultaneamente a presença da bactéria e de lesões inflamatórias no estômago. Em uma primeira fase foram examinados 216 pacientes obesos que se submeteram à cirurgia bariátrica para determinar a prevalência do H.pylori. A positividade se manifestou em 40,70% dos pacientes e não houve preferência por sexo, idade ou Índice de Massa Corpórea (IMC). O H.pylori foi demonstrado como responsável pela atividade inflamatória encontrada na mucosa gástrica desses pacientes (p<0,001). No pós-operatorio os pacientes foram investigados pela endoscopia digestiva alta e exame de histopatologia com a finalidade de avaliar a mucosa do neorreservatório gástrico e a presença de infecção por H. pylori. Aos 6 e aos 12 meses a endoscopia demonstrou que o neorreservatorio gástrico estava normal em 84% dos pacientes examinados, e a incidência de H.pylori foi de 11% aos 6 meses e 16% aos 12 meses, sendo a presença de processo inflamatório relacionado com a infecção pela bactéria (p<0,001). Nesta análise foi observado que: o H.pylori apresenta prevalência em obesos que vão submeter-se a cirurgia bariátrica similar a população em geral; que há baixa incidência de H.pylori aos 6 e 12 meses após a cirurgia, e que isto provavelmente deve-se a sua erradicação quando detectado no pré-operatório e que quando presente a doença inflamatória no neorreservatório gástrico ela tem relação direta com a infecção por H.pylori.
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JACQUELINE CORTINHAS MONTEIRO
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AVALIAÇÃO DE POLIMORFISMOS NOS GENES DE TNF- α E INTERLEUCINA- 10 EM MULHERES INFECTADAS PELO PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) E PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA 1 (HIV-1), NA CIDADE DE BELÉM, PARÁ
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Data: 07/11/2013
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Muitos estudos têm demonstrado maior prevalência da infecção pelo HPV em pacientes infectados pelo HIV, bem como a associação desta infecção com a ocorrência de lesões precursoras do câncer do colo do útero. A persistência da infecção pelo HPV, em mulheres portadoras do HIV, parece estar relacionada com os níveis de LTCD4+/CD8-, carga viral plasmática do HIV-1 e ocorrência de polimorfismos nos genes de citocinas. Sendo assim, o presente estudo visou determinar a prevalência da infecção pelo HPV e investigar a ocorrência dos polimorfismos genéticos G-308A TNF-α e A-1082G IL-10, em mulheres portadoras do HIV-1. No período de abril de 2010 a dezembro de 2012 foram colhidos espécimes cervicais de 184 mulheres portadoras do HIV-1 que se submeteram a realização do PCCU, na UREDIPE, Entretanto, apenas 169 mulheres foram elegíveis para a pesquisa. De cada participante foi coletada duas amostras cervicais, uma destinada à análise citológica e a outra destinada à análise por biologia molecular. A pesquisa de HPV foi realizada através da técnica Nested-PCR, empregando-se os iniciadores MY09/11 e GP5+/6. A genotipagem do HPV foi realizada com o emprego do kit LINEAR ARRAY HPV Genotypin Test. A determinação dos polimorfismos genéticos foi realizada por meio PCR e posterior análise de fragmentos de restrição por digestão enzimática. A prevalência da infecção pelo HPV foi de 63,3%. O HPV-16 foi detectado em 40,4% dos casos, seguido do HPV-52 (12,8%). A infecção pelo HPV foi predominante no grupo de mulheres esfregaço citológico livre de alteração pré-maligna e, mais prevalente nas mulheres em idade reprodutiva, solteiras, com baixo nível de escolaridade e que utilizavam preservativos nas relações sexuais. Observou-se associação entre a infecção pelo HPV e as variáveis independentes: uso de preservativo, múltiplos parceiros sexuais e história pregressa de IST. As análises das frequências alélicas e genotípicas mostraram que o alelo TNF-α*A e o genótipo TNF-α AA apresentaram distribuição semelhantes independente da infecção pelo HPV. Já o alelo IL-10*G e o genótipo IL-10 GG exibiu frequências maiores no grupo sem HPV. Não se observou diferenças estatísticas entre as frequências alélicas e genotípicas e a infecção pelo HPV, tão pouco com os diferentes graus de lesão intra-epitelial. A alta prevalência do HPV encontrada no estudo corrobora com outros achados descritos na literatura. A predominância da infecção em mulheres com citologia livre de alteração pré-maligna reforça a ideia de que a infecção é, em sua maioria, assintomática. Neste estudo, os polimorfismos genéticos não mostraram associação com a infecção pelo HPV e nem com as lesões intra-epiteliais.
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ROGERIO VALOIS LAURENTINO
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INVESTIGAÇÃO DE POLIMORFISMOS NO GENE MDR-1 EM PORTADORES DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA TIPO 1 (HIV-1) EM BELÉM, PARÁ
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Data: 18/10/2013
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A glicoproteína-P é um transportador, codificado pelo gene humano MDR1 (ABCB1), de grande relevância clínica, pois apresenta ampla especificidade de substrato, incluindo uma variedade de drogas com diferentes estruturas atualmente em uso clínico, dentre elas os inibidores de protease. O presente trabalho teve por objetivo investigar de forma transversal, a influência do genótipo para os diferentes polimorfismos do MDR1 (C+139T, C1236T, T-76A, G2677T/A, C3435T) em portadores do vírus da imunodeficiência humana 1 (HIV-1) em Belém, Pará na terapia antirretroviral contendo inibidores de protease (IP) no esquema, por meio dos níveis de linfócitos T CD4+, da carga viral e da toxicidade do tratamento farmacológico analisando os níveis plasmáticos de marcadores bioquímicos (uréia, creatinina, TGO e TGP) utilizados como parâmetro para indicação clínica de lesão hepática ou renal. Foram incluídos no estudo 90 indivíduos portadores do HIV-1, atendidos na Unidade de Referência em Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais que faziam uso de TARV por mais de seis meses, os dados foram coletados no período de outubro de 2010 a março de 2011. Os resultados observados sugerem que o uso de inibidores de protease no esquema de TARV favorece a toxicidade hepática, (p < 0,03), as médias dos marcadores bioquímicos também se apresentaram diferentes entre os tratamentos com e sem inibidores de protease (p < 0,001). A análise dos SNP apresentou uma frequência alélica e genotípica que difere das descritas em outras populações brasileiras. Nenhum dos SNP investigados apresentou uma associação com a carga viral do HIV-1, apenas o SNP na posição T-76A apresentou associação com o nível de linfócitos T CD4+. O SNP no exon 6 apresentou associação com o marcador TGO, no exon 12 foram encontradas associações com os marcadores creatinina, uréia e TGO, para o exon 17 foram observadas associações com os marcadores uréia, TGO e TGP, o exon 21 apresentou associações com os marcadores creatinina e uréia e o exon 26 apresentou associações significativas com os marcadores creatinina, uréia e TGP. Novos estudos sobre o papel dos polimorfismos do transportador MDR1 e enzimas envolvidas no metabolismo de drogas são necessários para elucidar o papel dos efeitos farmacogenéticos na terapêutica para o HIV e a toxicidade relacionada ao uso de antirretrovirais.
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ELISANGELA DA SILVA FERREIRA
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PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE LINFOMA NÃO-HODGKIN E A PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) EM PACIENTES ATENDIDOS EM BELÉM-PARÁ
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Data: 17/10/2013
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A deficiência imunológica é uma das causas que pode levar ao desenvolvimento do linfoma não-Hodgkin (LNH). Os LNH são as neoplasias que mais acometem os portadores do HIV, sendo um risco de 60 a 100 vezes superior ao da população soronegativa. Os LNH surgem em todos os grupos de exposição para infecção por HIV, abrangendo todas as idades e diferentes países, com semelhantes características epidemiológicas e clínico patológicas. A escassez de dados de literatura que demonstrem o comportamento dessa neoplasia em infectados pelo HIV no estado do Pará motivou à realização do presente estudo, que teve como objetivo descrever o perfil clínico epidemiológico dos pacientes portadores de LNH e a prevalência da infecção pelo HIV em pacientes atendidos em um hospital público no estado do Pará. Trata-se de um estudo descritivo transversal com dados obtidos através da análise de prontuários de portadores de linfoma não-Hodgkin atendidos por médicos oncohematologistas no Hospital Ophir Loyola. Do total de 94 portadores de LNH, fizeram parte da amostra 62 pacientes cadastrados no período de 01 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012, os quais preencheram os critérios de inclusão. Não foram realizados testes de significância devido o tamanho amostral não ser o suficiente para realização de inferência. O resultado do estudo mostrou que 51,6% eram do sexo masculino e 48,4% feminino, com idade média de 53 anos. A maioria dos pacientes (25,8%) possuía apenas o nível fundamental incompleto e 54,8% residia no interior do estado do Pará. A profissão mais acometida foi de trabalhadores rurais (19,4%). Os portadores de LNH não infectados pelo HIV foram 90,3%. Observou-se que tanto o grupo de indivíduos acometidos por HIV quanto os não infectados, a maioria encontrava-se nos estadios II e III do linfoma. Os pacientes negativos para o HIV apresentaram como sítio primário, na maioria, os linfonodos, sendo que 67% infectados pelo HIV as estruturas extra nodais. A maioria dos pacientes eram portadores do subtipo LNH difuso de grandes células B, tanto em pacientes HIV negativo (89%) quanto em positivo (83%). Todos os pacientes realizaram tratamento quimioterápico e 56% foram submetidos a sessões de radioterapia. Metade dos pacientes infectados por HIV estava em remissão e 60% dos soronegativos encontravam-se nesse estadio. Houve uma distribuição proporcional entre os sexos dos portadores de LNH infectados pelo HIV, sendo que os soropositivos tinham entre 30 a 39 anos (50%) e os HIV negativos estavam entre 60 e 69 anos (27%), mostrando que os infectados pelo HIV eram mais jovens do que os não infectados. Portanto, esse estudo pode servir como base para outros estudos epidemiológicos realizados nesta região, devido a carência de trabalhos e a esse respeito, bem como descrever o perfil dos portadores de LNH e HIV a fim de que se possa realizar uma análise do acometimento dessas patologias associadas, ao longo dos anos.
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WALBER DA SILVA NOGUEIRA
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DISTRIBUIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA DENGUE EM BELÉM (PARÁ) E MESOREGIÃO: PERÍODO DE 2007 A 2011
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Data: 16/10/2013
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A dengue é uma arbovirose muito frequente no Brasil. Constitui-se em um dos principais problemas de saúde pública no mundo, principalmente em regiões tropicais e subtropicais, com 2,5 a 3 bilhões de pessoas expostas ao risco de serem infectadas. O objetivo do estudo foi demonstrar as características epidemiológicas de pessoas acometidas pela dengue, sua incidência assim como, sorotipo, circulante na Região Metropolitana de Belém (RMB) no período de 2007 a 2011. Foi realizado um estudo descritivo observacional e ecológico no qual foram avaliados características e aspectos epidemiológicos da dengue na RMB realizado a partir de dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), obtidos na Secretária de Saúde Pública do Estado do Pará (SESPA). As variáveis analisadas foram: notificações, casos confirmados, gênero, faixa etária, escolaridade, sorotipo, evolução clínica, confirmação e classificação. O total de casos notificados foi de 31.335, enquanto que o número de casos confirmados laboratorialmente foi de 12.346, destes, 43% de pessoas atingidas pela dengue do gênero masculino, e 57% do gênero feminino. A faixa etária mais atingida foi entre 20 e 39 anos com circulação dos quatros sorotipos da dengue no período estudado na RMB.
Ocorreu elevação na notificação de casos de dengue no ano de 2007e em 2010. Dos 12.346 casos confirmados de dengue no período estudado 10.471, foi de dengue clássica, no período estudado. A precipitação pluviométrica isoladamente não pode ser considerada fator predisponente para aumento no numero de casos de dengue, entretanto, no presente estudo foi possível observar relação significativa entre a precipitação pluviométrica e o aumento do numero de casos de dengue, pressupondo haver maior representatividade quando ocorre aumento da precipitação pluviométrica concomitantemente com a temperatura. Portanto observou-se que há um padrão sazonal de incidência da dengue nos municípios pesquisados, coincidindo principalmente com os meses referentes ao período chuvoso (dezembro a maio).
Destaca-se que, uma parcela significativa dos dados registrados no SINAN apresentavam dados epidemiológicos incompletos ou ausentes, dificultando uma análise mais aprofundada da real situação epidemiológica da dengue no estado do Pará, e em particular na RMB.
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MARTHA HELENA MEIRELES SANTANA
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PERFIS CLÍNICO, EPIDEMIOLÓGICO E LABORATORIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE TUBERCULOSE, NOTIFICADOS NO HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO ESTADO DO PARÁ
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Data: 08/10/2013
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A tuberculose (TB) continua como grave problema de saúde pública no mundo e o
surgimento de cepas do M. tuberculosis resistentes a antibióticos é um desafio para o controle da doença. O Pará registra em média, 3.000 novos casos de tuberculose
por ano.O presente estudo tem por objetivo descrever e analisar as características
epidemiológicas, clínicas e laboratoriais de indivíduos notificados por tuberculose no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, Pará, no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2011, com base em dados obtidos nas fichas de
notificação de tuberculose do Sistema de Informação de Notificação de Agravos
(SINAN), levantadas na Divisão de Arquivo Médico (DAME) do referido hospital. Foram analisados 2.242 casos de pacientes com idade de zero a 92 anos,
de ambos os gêneros e os maiores índices da doença foram encontrados no gênero masculino (63,1%). A média da idade foi de 37 anos ea faixa etária mais acometid pela doença foi de 25 a 48 anos. Foram mais acometidos os indivíduos residentes em zonas urbanas (93,2%), de grupo étnico pardo (88%) e que possuíam grau de escolaridade entre 5 a 7 anos de estudo (45,2%).A forma clínica predominante da doença foi a pulmonar (61,3%), seguida da extrapulmonar pleura l(14,8%).O exame histopatológico (76,1% positivos) e a cultura do escarro (72,6% positivos) foram os exames que apresentaram maior sensibilidade no diagnóstico da tuberculose. Em 84,2% dos casos o RX de tórax evidenciou alterações suspeitas. A principal comorbidade foi a infecção por HIV-1 (21%).Com base na análise dos dados, verificou-se que a prevalência de casos notificados da doença em serviço de referência ainda permanece alta em se tratando o HUJBB um serviço de atenção à saúde de nível terciário.
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MARIA LUCIA COSTA
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MULHER NO CICLO GRÁVIDO PUERPERAL COM INFECÇÃO PELO HIV-1
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Data: 04/10/2013
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Está pesquisa tem como objetivo descrever as características epidemiológicas das mulheres infectadas pelo HIV-1 no período grávido puerperal, atendidas no Sistema alojamento da Fundação da Santa Casa de Misericórdia do Pará e Unidade de Referência Materno Infantil e do Adolescente em Belém do Pará. O estudo foi do tipo epidemiológico descritivo, transversal. Foram selecionadas 64 puérperas, destas 07 não preencheram os critérios de inclusão e foi excluída da análise, na amostra ficaram 57 puérperas. As informações foram obtidas por meio do questionário, ficha perinatal, prontuário hospitalar e no prontuário da criança da Unidade de Referência Materno Infantil e do Adolescente. As informações foram armazenadas em um banco de dados no programa Acess, usou-se o programa Microsoft Office Excel 2010 para formulação das tabelas com porcentagens e por meio do programa SPSS 17.0 que juntamente com o programa BioEstat 5.0, foram utilizados para a aplicação dos testes estatísticos. Nos resultados obtivemos faixa etária entre 18 a 39 anos, sendo que a maior frequência ocorreu no grupo de 22 a 25 anos (28,1%). Houve predominância de mulheres com residência em Belém (71,9%), o grupo foi constituído em sua maioria (61,4%) de pessoas com até oito anos de estudo, a maioria 84,2%, relatou renda familiar com menos de um salário mínimo, maioria das puérperas era solteira (89,5%), situação conjugal 73,7% referiram ter companheiro, das puérperas 93,0% realizaram o pré-natal, quanto ao tratamento 19,3% não realizaram tratamento e 80,7% realizaram tratamento, nas palestras de educação a saúde 56,1% não foram as palestras, dos recém-nascidos 64,3% do sexo masculino, dentre os recém-nascidos 1 (1,7%) confirmado à transmissão vertical do HIV-1. Com base nos dados obtidos e na discussão foi possível concluir que: A maioria das mulheres com HIV-1 examinadas neste estudo foi de 18 a 39 anos, onde o maior percentual foi entre 18 a 29 anos; as puérperas, em sua maioria, procederam do município de Belém; a religião católica foi o maior percentual encontrado nas puérperas soropositivas; a escolaridade correspondeu a 8 anos de estudo, a maioria das puérperas apresentou-se como tendo uma atividade profissional do lar, mas sem vínculo empregatício, com remuneração familiar mensal inferior a um salário mínimo; no estado civil a maioria das entrevistadas foi solteira e vive com companheiro; a maioria das mulheres portadoras do HIV-1 realizou o pré-natal, iniciado até o quarto mês de gestação, no peso inicial das puérperas a maioria foi entre 45 a 50 quilos e no peso final entre 55 e 60 quilos. Na correlação das médias do peso inicial e final mostrou diferença significante, realizado no Teste t; a consulta de enfermagem e médica foi em número de 2 a 4 consultas; na educação à saúde a maioria das puérperas não participou das palestras; as variáveis dos recém-nascidos, a maioria das mulheres pariram fetos saudáveis do sexo masculino, o Apgar no 1º e 5º minuto de vida com 8 batimentos por minuto (bpm); 13 recém-nascidos foram de baixo peso (BP), um óbito fetal, 42 em bom estado geral; na transmissão vertical um dos recém-nascidos foi infectado pelo HIV-1, acredita-se que devido a mãe não aderir ao uso da terapia antirretroviral.
PALAVRAS CHAVES - Perfil epidemiológico, mulher, ciclo grávido puerperal, Infecção, HIV-1.
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ARISTOTELES GUILLIOD DE MIRANDA
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A Epidemiologia das doenças infecciosas no início do século XX e a criação da Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará
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Data: 03/10/2013
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O final do século XIX mostrou duas características importantes na área da saúde. A primeira indicava a continuidade da ocorrência de doenças ocasionadas por agentes infecciosos que incluíam a febre amarela, malária, cólera e varíola. Por outro lado, a situação econômica do Estado do Pará com o início da perda da exclusividade na produção extrativista do maior gerador de riquezas para o Estado, a borracha, levou a uma situação em que se tornava cada vez mais difícil e caro a formação de novos médicos paraenses no exterior ou em outros Estados brasileiros. O início do século XX trouxe a abertura de faculdades na cidade de Belém, incluindo duas na área da saúde (Farmácia e Odontologia), além de uma regulamentação nacional para a criação e abertura de cursos de medicina. O Estado do Pará, sob a influência do esforço de Oswaldo Cruz com seu trabalho de eliminação de febre amarela na cidade de Belém, em uma aplicação prática dos novos conhecimentos gerado pela descrição de agentes infecciosos nas formas de transmissão por meio de vetores e a aplicação de novas maneiras de prevenção e controle de doenças (saneamento e vacinas), após se organizar, a princípio por meio de uma sociedade científica de forma inovadora, cria a oitava escola de medicina do país, em 9 de janeiro de 1919 com o nome de Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará.
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MARIA DO SOCORRO BANDEIRA DE JESUS
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DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA TUBERCULOSE E RISCOS PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DA ÁREA URBANA DE PORTO VELHO, RONDÔNIA
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Data: 01/10/2013
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A tuberculose (TB) é um problema grave, e ainda impõe grandes desafios frente ao seu controle e eliminação como problema de saúde pública. O estudo teve como objetivo caracterizar a distribuição da tuberculose na área urbana de Porto Velho, Rondônia, Brasil, em 2010, e conhecer os riscos para os profissionais dos serviços de atenção à TB. Utilizaram-se dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificações (SINAN) do ano de 2010, livros de controles de TB, e foi realizado inquérito de prova tuberculínica (PT) em 348 profissionais de saúde. Os dados foram analisados por meio do Programa BIOESTAT versão 5.0. O teste do qui-quadrado, com intervalo de confiança de 95% e nível de significância igual ou menor a 0,05 foi aplicado para comparação entre os grupos. Para elaboração dos mapas foram utilizados os programas Surfer 9 e Software Global Mapper 13. A incidência de TB na população em 2010 foi de 74,47/100.000 habitantes, com 22,0% dos bairros da cidade considerados com alto risco de tuberculose para a população; A proporção de profissionais com TB foi de 2,74%. As maiores frequências de TB foram encontradas no pessoal de enfermagem, com 37,5% e técnicos de laboratórios, 25,0%, os bairros com baixo risco da doença para os profissionais, na maioria, foram considerados de médio e alto risco para a população; A prevalência da prova tuberculínica positiva acima de 10 mm foi de 54,0% e taxa de efeito booster 36,6%. As maiores frequências de PT positivas foram encontradas entre os técnicos e/ou auxiliares de enfermagem com 23,9%, assistentes administrativos, 17,0%, trabalhadores da área de diagnóstico, 15,6%, enfermeiros 14,4% e agente comunitários de saúde 12,8%, Houve ampla distribuição de profissionais com PT positivas nas unidades de saúde, com tendência de alto risco do agravo em 47,6% delas; A vulnerabilidade dos profissionais frente à ILTB mostrou-se agravada pelo contexto das condições de trabalho, pelos acidentes de trabalho com riscos para TB, e pouco uso do equipamento recomendado para proteção respiratória. As atividades profissionais de enfermeiro e ACS, a faixa etária de 42 a 49 anos, renda familiar de 2 a 4 salários mínimos, tempo de trabalho na saúde acima de três anos, as unidades de referências terciária e secundária, os serviços de urgência e a região 1 da cidade se apresentaram com potenciais de vulnerabilidades. Os resultados sugerem a necessidade de políticas públicas e de saúde capazes de promover mudanças do perfil epidemiológico da população; e reorganização dos processos de trabalho com um programa efetivo de biossegurança nas unidades de saúde para minimizar os riscos potenciais de TB. Torna-se importante a intensificação das ações preventivas na região 1 da cidade, a expansão do tratamento supervisionado em toda a atenção primária de saúde, maior atenção aos sintomáticos respiratórios e o exame dos contatos.
Palavras chave: tuberculose, teste tuberculínico, pessoal de saúde, epidemiologia, distribuição espacial.
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VIVIAN SUSI DE ASSIS CANIZARES
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Aspectos microbiológicos, antimicrobianos e incidência de úlceras por pressão na cidade de Porto Velho- RO.
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Data: 01/10/2013
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Apesar do crescente desenvolvimento tecnológico mundial, que tem proporcionado expressivo avanço no diagnóstico e tratamento de feridas, os números de portadores de lesões cutâneas crônicas têm aumentado significativamente neste século. Segundo dados divulgados pelo Medical College of Ohio, existiam aproximadamente 2,8 milhões de pacientes portadores de feridas crônicasem 2004 nos Estados Unidos, entre elas destaca-se as Úlceras por Pressão. Define-se Úlcera por Pressão (UP), como uma hipóxia progressiva que culmina com lesão celular e posteriormente uma necrose, desenvolvida quando um tecido mole é aprisionado entre uma proeminência óssea e uma superfície externa, por um determinado período de tempo. São diversos os fatores causadores das UP, fatores internos e externos ao paciente. Entre os fatores externos vale destacar o que se segue. A cidade de Porto Velho, local proposto para a realização deste trabalho, situada na região amazônica, passa atualmente por um acentuado desenvolvimento regional, evidenciado por alterações no cenário político, social e demográfico. Estas alterações são advindas principalmente da construção das Usinas Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, situadas no Rio Madeira, respectivamente a 8 km e 130 km da capital do Estado de Rondônia. Sabe-se que todo desenvolvimento urbano traz consigo aumento na demanda do sistema de transportes, que por sua vez requer a implementação de planos urbanísticos e ações públicas adequadas para absorver esta nova realidade. No entanto, não observa-se, até o momento, a efetivação de medidas para absorver este novo cenário. Desta forma observa-se a falta de estrutura viária, a precariedade na formação e seleção dos condutores e o despreparo dos órgãos públicos na condução deste, que se constitui um grave problema de saúde pública em Porto Velho. Assim sendo, os acidentes de trânsito nesta capital são considerados como a principal causa de óbitos e de ocorrência de invalidez e ferimentos graves, que podem levar ao surgimento de UP . Aliado aos problemas anteriormente mencionados, o interesse e motivação pelo tema foi se solidificando ao longo de anos de atividades práticas, onde se evidenciou um número significativo de pacientes que convivem com feridas por longo tempo, sem apresentar melhora. Além disso, apesar da inexistência de dados estatísticos, destaca-se o elevado número de pacientes com UP advindas de traumas ortopédicos decorrentes de acidentes de trabalho com a extração e beneficiamento de madeira (prática laboral presente em todo Estado de Rondônia) assim como aqueles decorrentes da violência. Reforçando esta evidência, destaca-se os dados a seguir. No ano de 2007 foram realizadas em Porto Velho, no Hospital de Base Ary Pinheiro, 6426 cirurgias, destas, 1478 (23%) foram para correções de traumas ortopédicos. Acredita-se ser de grande relevância este estudo, uma vez que não existem pesquisas científicas ou dados oficiais sobre o assunto em foco, que possam direcionar a implementação de estratégias preventivas e/ou curativas baseadas nas características regionais e locais.
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MARCELO MONTEIRO MENDES
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A ENFERMAGEM DIANTE DAS INCAPACIDADES FUNCIONAIS DA PET/MAH SEGUNDO MIF E A RELAÇÃO COM O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES ATENDIDOS EM UM
SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM BELÉM-PA
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Data: 30/09/2013
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Este trabalho teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico as
incapacidades funcionais de portadores de PET/MAH atendidos em um serviço
especializado em Medicina Tropical em Belém-PA. Foram analisados 22
indivíduos sintomáticos para PET/MAH, dos quais 14 eram do sexo feminino
(63,64%), 13 (59,09%) com idade superior a 50 anos. A média de idade dos
pacientes foi de 50,89 anos (± 9,10). Através da análise laboratorial,
evidenciou-se que a contagem de linfócitos TCD4+ dos pacientes variou de 448
a 2420 células/mm³ e a contagem de linfócitos TCD8+ de 357 a 1612
células/mm³. A contagem da carga proviral variou de 235 a 19.624 cópias/106
células PBMC. Ao relacionar o perfil da contagem de linfócitos TCD4+ e TCD8+
mostrou-se que a maioria dos pacientes necessita de alguma modalidade de
assistência funcional para a realização de suas atividades de vida diária. Já
para a carga proviral, os que apresentaram contagem superior a 10.000
cópias/106 células PBMC, são os que mais necessitam de assistência
funcional. Foi possível, utilizando-se as teorias de enfermagem, relacionar as
incapacidades funcionais com a atuação da enfermagem, a partir de um elenco
de diagnósticos, segundo NANDA e intervenções de enfermagem de acordo
com a NIC. O estudo conclui que os pacientes infectados com HTLV-1
sintomáticos para PET/MAH, apresentam incapacidades diagnosticada pela
escala de MIF, em diferentes graus, de acordo com a contagem de linfócitos
TCD4+ e TCD8+ e ainda carga proviral, e que as incapacidades variam de
máxima assistência à independência total, e que de acordo com os sinais e
sintomas por ele apresentados e as atividades de vida diária que estavam
comprometidas, subsidiando-se nas teorias de enfermagem, é possível prestar
uma assistência sistematizada, individualizada, adaptada e de caráter
reabilitador a esses pacientes.
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FÁBIA MARIA PEREIRA DE SÁ
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Prevalência da infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) em funcionárias públicas da Secretaria de Educação do Município de Ariquemes, Rondônia, Brasil.
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Data: 30/09/2013
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A pesquisa visa estabelecer a prevalência, os genótipos e a correlação com fatores individuais do Papilomavírus Humano (HPV) entre funcionárias da Secretaria de Educação do Município de Ariquemes, Rondônia, Brasil. Para tanto, o trabalho foi dividido em etapas, a saber: aplicação de formulários com o intuito de estabelecer o perfil sócio-epidemiológico da população investigada, bem como o nível de conhecimento sobre o HPV e sua relação com o câncer de colo de útero; coleta das amostras cervicais para realização do PCCU (Preventivo do Câncer de Colo de Útero) e a biologia molecular, por meio da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR).
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MARIA DO CEU AZEVEDO SOUZA
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EFEITOS DA INIBIÇÃO DO TNF-α SOBRE A SÍNTESE DE ÓXIDO NÍTRICO, MARCADORES DO ESTRESSE OXIDATIVO E DEFESA ANTIOXIDANTE EM CAMUNDONGOS INFECTADOS POR Plasmodium berguei
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Data: 30/09/2013
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Diante da importância epidemiológica da malária, discute-se nos últimos anos o envolvimento de vias de regulação redox em diversos estágios da infecção pelo Plasmodium, que pode estar relacionado aos mecanismos patogênicos desencadeados pelo parasita, envolvendo radicais livres e defesas antioxidantes nas células hospedeiras, integradas à expressão de citocinas, como o interferon gama (IFN-γ) e o Fator de Necrose Tumoral Alfa (TNF-α), afim de debelar a infecção. Entretanto, estudos sugerem que citocinas pró-inflamatórias como o TNF-α estejam associadas à malária severa e fatal. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos de um inibidor de TNF- (Infliximabe) sobre a síntese de óxido nítrico (NO), marcadores do estresse oxidativo e defesa antioxidante em camundongos infectados por Plasmodium berghei. Para tal, 180 camundongos foram divididos em 3 grupos (Grupo A, B e C) e 12 subgrupos com 15 animais cada. No grupo A, os animais foram inoculados com P. berghei, pré-tratados 48 horas com infliximabe/100mg (3mg/kg no 1 dia, ip); Grupos B os animais foram inoculados com P. berghei, pré-tratados 48 horas com solução de NaCL a 0,9% (3mg/kg no dia 1, ip); Grupos C os animais foram inoculados com hemácias não infectadas e pré-tratados 48hs com infliximabe/100mg (3mg/kg no dia 1, ip). Os animais foram submetidos à eutanásia nos períodos de 24 horas, 5 dias, 10 dias e 15 dias. Os parâmetros oxidativos foram avaliados pelos métodos de Substância Reativa ao ÁcidoTiobarbitúrico (TBARS), Capacidade Antioxidante Equivalente ao Trolox (TEAC), Nitritos e Nitratos (NN) e TNF-α. Dessa forma, a inibição do TNF-α causou a diminuição dos valores de TBARS, tanto em amostras pulmonares como cerebrais, bem como dos valores de TEAC. Também pode se observar que a inibição da síntese do TNF- α causou aumento dos valores do NO, em relação aos animais não tratados, como também causou aumento da parasitemia. Podemos observar que os efeitos do TNF- α sobre marcadores oxidativos, síntese de NO e evolução da parasitemia parecem depender de outros mediadores não analisados no presente estudo. Supomos que o inibidor funcionou, porém pode ter havido reação cruzada do kit de TNF- α e efeito rebote do organismo.
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AURILEIDE NORONHA QUEIROZ
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CONDIÇÕES DE SANEAMENTO E INCIDÊNCIA DE DOENÇA DIARREICA AGUDA EM QUATRO MUNICÍPIOS DO ARQUIPÉLAGO MARAJOARA - PARÁ NO ANO DE 2012
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Data: 27/09/2013
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A doença diarreica aguda ainda é responsável por uma grande proporção de mortes (16%) em crianças menores de 5 anos, apesar do manejo dessa doença e dos consideráveis avanços no conhecimento dos diferentes mecanismos fisiopatológicos de ação, causados pelos diversos agentes enteropatogênicos. Este estudo teve como objetivo descrever o perfil sociodemográfico, das condições de saneamento básico e da incidência de doença diarreica aguda nos municípios de Anajás, Portel, Chaves e São Sebastião da Boa Vista, localizados no Arquipélago Marajoara, Pará-Brasil, no ano de 2012. Tratando-se de um estudo transversal, quantitativo que utilizou dados primários coletados em visita domiciliar e dados secundários disponibilizados pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Pará e pelo Instituto Nacional de Meteorologia. Dos 400 domicílios visitados, 339 fizeram parte do estudo obedecendo-se aos critérios de exclusão. Nos quatro municípios houve predomínio de baixo nível de escolaridade entre os entrevistados (analfabetismo e nível fundamental); atividade econômica informal e baixa renda mensal (menor que um salário mínimo e de uma a dois salários mínimos). Observou-se elevado índice de domicílios construídos sobre terrenos alagadiços e alagados; construídos em madeira, inclusive o piso, cobertos com telhas de fibrocimento e com banheiros construídos na área externa do domicílio (com exceção de Chaves). Nos municípios em estudo, a maioria dos domicílios tem de três a quatro cômodos ocupados com uma a cinco pessoas. Houve predomínio de domicílios sem acesso à rede pública de esgotamento sanitário, sendo superior a 90% nos municípios de Anajás, Chaves e São Sebastião da Boa Vista, neste último, 48% dos domicílios visitados deposita os dejetos a céu aberto. Observou-se elevado índice de cobertura dos domicílios visitados pela coleta pública do lixo. A principal fonte de abastecimento da água de consumo em Chaves e São Sebastião da Boa Vista foi a rede pública. Em Anajás, Portel e Chaves houve elevada frequência de domicílios que armazenam a água de consumo em recipientes reutilizados como as embalagens de refrigerantes. Todas as amostras da água de consumo coletadas nos quatro municípios estiveram positivas para a presença de coliformes totais. A faixa etária mais acometida pela doença diarreica aguda foi a de menores de um ano de idade. No município de Portel houve elevada frequência de aplicação do plano de tratamento destinado a doença diarreica aguda com sinais de desidratação.Observou-se relação estatisticamente significativa entre o número de casos da doença diarreica aguda e o índice de precipitação no município de Chaves, no qual o maior número de casos foi registrado no mês de março, coincidindo com o maior índice de precipitação registrado pela Estação de Soure.Este estudo aponta para a necessidade de monitoramento de indicadores com vistas a identificar diferenciais nos perfis de morbimortalidade por doença diarreica aguda, permitindo a caracterização de grupos de maior risco na população, oferecendo os fundamentos para políticas do setor saúde que focalizem a promoção da equidade e o bem estar social por meio de intervenções em saúde pública em grupos mais vulneráveis da população, como as comunidades marajoaras.
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AMANDA SOARES DE VASCONCELOS
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Efeito da suplementação de Agaricus sylvaticus sobre o estresse oxidativo, defesa antioxidante e perfil lipídico em adultos HIV positivos em uso da terapia antirretroviral
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Data: 27/09/2013
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A introdução da terapia antirretroviral é considerada o cuidado padrão global no tratamento da infecção pelo HIV Porém se levarmos em consideração uma adequada aderência ao tratamento, o uso prolongado desses medicamentos traz consigo efeitos adversos decorrentes como um quadro de estresse oxidativo sistêmico e a síndrome da lipodistrofia. Além da alta produção de radicais livres, os indivíduos HIV positivos apresentam uma redução na sua capacidade antioxidante total, consequência da própria infecção e também pela baixa capacidade de absorção dos micronutrientes. Desta forma, além das evidências da relação dos distúrbios lipídicos com o estresse oxidativo a suplementação alimentar com micronutrientes com atividade antioxidante poderia ser um complemento ao tratamento dos indivíduos infectados com sinais e sintomas da doença causada pelo HIV. Portanto, objetivou-se verificar o efeito da suplementação nutricional do cogumelo Agaricus sylvaticus sobre as alterações oxidativas, a defesa antioxidante e o perfil lipídico em adultos infectados pelo HIV e que fazem uso da terapia antirretroviral. Para realizar este estudo, selecionou-se 45 adultos entre 21 e 50 anos de idade, de ambos os sexos que foram suplementadas por um período de seis meses. Vinte e quatro sujeitos receberam suplementação de Agaricus sylvaticus e vinte e um receberam placebo. Foram obtidas amostras de sangue antes do início da suplementação e após seis meses de uso da mesma e fez-se análise dos marcadores do estresse oxidativo (TBARS), da capacidade antioxidante (TEAC), do perfil lipídico e dos marcadores imunológicos para a infecção pelo HIV. Observou-se que os valores de TBARS nos indivíduos que receberam o Agaricus sylvaticus diminuíram de forma significante após os seis meses de suplementação, já no grupo suplementado com o placebo os resultados não foram significativos. Também se constatou um aumento significante no valor do TEAC apenas no grupo suplementado de A. sylvaticus. Não foram observadas alterações significantes no perfil lipídico e nos marcadores imunológicos dos sujeitos estudados. No estudo das correlações o grupo suplementado com placebo apresentou correlação positiva significante entre TBARS e LDLc, e TBARS e colesterol total. Correlação negativa significante foi obtida entre TEAC e CV neste mesmo grupo. Já no grupo suplementado de Agaricus sylvaticus houve correlações negativas significantes entre HDLc e TBARS, TEAC e LDLc, HDLc e CV. Assim, os resultados sugerem o envolvimento do estresse oxidativo nas alterações causadas pela infecção por HIV e pelo uso da terapia antirretroviral, sendo que o uso de uma suplementação antioxidante provavelmente ajudaria a amenizar as consequências do estresse oxidativo sobre a fisiopatogenia desta doença.
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SORAYA NEDEFF DE PAULA
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ROTAVÍRUS: PREVALÊNCIA E FATORES QUE INFLUENCIAM SUA OCORRÊNCIA EM CRIANÇAS DE ZERO A QUATRO ANOS EM PORTO VELHO, RONDÔNIA.
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Data: 26/09/2013
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A diarreia em crianças menores de cinco anos de idade por rotavírus ainda é na atualidade, um problema relevante de saúde pública no Brasil, traduzido nos danos ao desenvolvimento da criança, podendo inclusive levar ao óbito. Os objetivos dessa tese foram determinar a prevalência da infecção por rotavírus em nosso estado, associar aspectos epidemiológicos informados com a infecção, classify strains seconds VP4 and VP7,, identificar os diferentes perfis eletroforéticos, identificar a cobertura vacinal e fatores que dificultaram a vacinação. Estudo transversal de abordagem quantitativa, realizado em um hospital infantil na cidade de Porto Velho RO. Foram coletadas 167 amostras de fezes de crianças de zero a quatro anos no período de agosto de 2010 a junho de 2011. A identificação para positividade foi através de ensaio imunoenzimático, genotipagem por PCR e EGPA para identificação dos perfis eletroforéticos. Os resultados obtidos demonstraram uma prevalência de 22,8%. A maior taxa de infecção 60,5% ocorreu em crianças menores de dois anos. A sazonalidade não demonstrou característica marcante, mas sim um pico elevado em fevereiro. Não houve significância estatística entre positividade para rotavírus e fatores epidemiológicos, sociais e econômicos. Nas características das fezes observou-se que 50,0% referiram à presença de muco, 7,9% sangue, 5,3% parasitas e 23,7% a presença de restos alimentares. Os sinais e sintomas mais incidentes foram 86,8% vômitos; 76,3% febre; 52,6% anorexia; 47,4% dor abdominal; 31,6% emagrecimento; 7,9% náuseas e 5,3% astenia. A investigação sobre o percentual de crianças que receberam as duas doses da vacina foi 63,5% destas 52,6% foram positivas para rotavírus. O fator informado para a não realização da vacina foi o esquecimento com 17,4% dos responsáveis 14,4% não soube referir e 8,4% referiu falta da vacina na UBS. Os genótipos identificados foram: G9P8 (33,3%), G2P4 (20,8%), NTP8 (25,0%), G12NT (8,3%), G3P8 (4,2%), G9NT (4,2%), e G2+G9P8 (4,2%). O perfil curto foi representado por G2P4. A cobertura vacinal com duas doses não foi realizada em 80,0% dos sorotipos G2P4, G9P8 (50,0%), G3P8 (100,0%) e NTP8 (66,6%). Concluímos que os aspectos epidemiológicos não apresentaram significância estatística para positividade do rotavírus o que confirma que a infecção independe de classe social e/ou saneamento básico, houve predominância do genótipo G9P8, emergência do G12 e inexistência do genótipo G1. A cobertura vacinal mostrou baixa adesão. Sugere-se, aumentar a cobertura vacinal e o monitoramento das cepas circulantes.
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JEANNE LUCIA GADELHA FREITAS
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SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA DE CEPAS DO HIV-1 EM MÃES E CRIANÇAS SOB TERAPIA ANTIRETROVIRAL (TARV), EM PORTO VELHO-RO, 2010-2011
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Data: 26/09/2013
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A Transmissão Vertical do HIV-1, a despeito do êxito do protocolo de prevenção- ainda é o maior dos desafios no controle da infecção no binômio mãe-filho. O diagnóstico tardio e a fraca adesão/interrupção da terapia antiretroviral, favorecem a emergência de subtipos/cepas resistentes e/ou transmitidas, com impacto no prognóstico reprodutivo. O presente estudo descreve o perfil epidemiológico, subtipos circulantes e a resistência genotípica do HIV-1 aos ARV usados (ou não) num grupo de gestantes, mães e crianças do Serviço de Atendimento Especializado em Porto Velho-RO, 2010 a 2011. O perfil sócio-comportamental e reprodutivo das 65 mulheres, foi obtido com entrevistas e aplicação de questionários, associados ao histórico clinico, imunológico e virológico levantados dos prontuários. A identificação dos subtipos virais foi pela análise filogenética e genotipagem dos genes da transcriptase reversa e protease do HIV-1, em laboratório de referência da rede RENAGENO. As gestante e mães possuem histórico de escolaridade/renda precárias, pré-natal tardio, gestações pós-diagnóstico (55,38%), filhos HIV+ (16,92%), parceiros atuais sorodiscordantes/sem sorologia (58,45%), com práticas de sexo desprotegido mesmo após diagnóstico. A prevalência da TV geral foi de 13,6%, acima do previsto na região Norte (13,4%) de treze anos atrás. A taxa de TV foi baixa quando o diagnóstico ocorreu antes da gestação (3,22%) se comparado ao realizado na gestação (37,50%) no parto (12,50%) e pós-parto (77,78%), todas acima da média nacional (8,0%) e a preconizada (2%) pelo MS. Das seis amostras (3 mães/3crianças) sequenciadas, identificou-se os subtipos B (33,33%) e F1 (33,33%). Todas as mães tiveram mutações de resistência associadas aos ITRN, refletindo amplo uso/tempo de exposição à TARV. A mutação M184V prevaleceu em 66,66% (2/3) das mães com subtipo F1. Nas crianças (2/3) em TARV, a principal mutação de resistência (I15V), esteve associada aos IP, com emergência precoce de cepas, possivelmente transmitidas da mãe. Na única criança virgem de TARV, todas as mutações ligadas à resistência aos ITRN e IP, mostraram-se suscetíveis aos ARV. A limitada amostra, não permitiu inferir ao total da casuística, porém auxilia no desenho da diversidade genotípica e do perfil de resistência aos ARV usados neste grupo. Enquanto estudo pioneiro na região, revela a tendência da epidemia molecular local, necessitando investigar melhor este (e outros) grupos, mediante grande fluxo populacional em Rondônia nos dois últimos anos, monitorando-se a transmissão das atuais (e novas) variantes virais nas futuras gerações.
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AUREA MARTINS GABRIEL
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HELMINTOFAUNA DE Kentropyx calcarata Spix, 1825 (SQUAMATA:TEIIDAE): ESTUDO DE ESPÉCIMES DA COLEÇÃO HERPETOLÓGICA DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI
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Data: 06/09/2013
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Os estudos sobre helmintofauna de lagartos da Amazônia ainda são pouco numerosos, apesar de sua relevância para a compreensão da ecologia, história natural, ciclo de vida e relação parasito-hospedeiro destes vertebrados. O registro de ocorrência de espécies parasitas já descritas, a descrição de novas espécies parasitas e a pesquisa em coleções herpetológicas tem sua importância na possibilidade ilimitada de obtenção de dados inéditos para a análise helmintológica de animais como os da espécie Kentropyx calcarata. Este hospedeiro é uma espécie heliofílica e ao explorar diferentes habitats na floresta devido ao seu comportamento de forrageador ativo, pode se infectar e disseminar uma variedade de helmintos. O objetivo deste estudo foi analisar a helmintofauna de lagartos da espécie K. calcarata, oriundos da Floresta Nacional de Caxiuanã, município de Melgaço, Estado do Pará; área de floresta primária, pouco antropizada e representativa do Bioma Amazônico. Foram selecionados dez espécimes de K. calcarata fixados em formaldeído 10%, conservados em etanol 70% e tombados na Coleção Herpetológica do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) para a pesquisa de helmintos. Os parasitos foram coletados e processados para análise por microscopia de luz e eletrônica de varredura e analisados morfologica e morfometricamente para a definição do táxon específico. Oito espécimes de K. calcarata (80%) se apresentaram parasitados por nematódeos; três espécimes estavam parasitados por larvas do Filo Acanthocephala (30%) e um espécime não estava parasitado por helmintos (10%). Os nematódeos parasitos encontrados pertencem às Famílias Physalopteridae, Onchocercidae e Molineidae. A maior prevalência encontrada foi de helmintos da Família Physalopteridae, entre estes nematódeos do gênero Physaloptera. Porém, ainda são necessários estudos mais aprofundados para determinação das espécies de helmintos parasitas de K. calcarata da Amazônia.
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HELIOMAR BORRALHO MIRANDA
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INVESTIGAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE DIROFILARIOSE HUMANA EM MORADORES DO MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA, ILHA DO MARAJÓ, PARÁ, BRASIL
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Data: 05/09/2013
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A dirofilariose ou doença do verme do coração é uma antropozoonose de caráter crônico em cães causada pelo nematódeo do gênero Dirofilaria. No humano a infecção ocorre de forma acidental, através da picada de mosquitos dos gêneros Culex, Aedes, Anopheles, Mansonia e Psophora. Em humanos, esta zoonose caracteriza-se pela fixação de larvas do helminto no pulmão (dirofilariose pulmonar humana), na região subcutânea e até mesmo na conjuntiva ocular. Na Europa esta zoonose é causada pela espécie Dirofilaria repens, na América do Norte e no Brasil as infecções caninas e em humanos são causadas pela espécie Dirofilaria immitis. No Estado do Pará estudos demonstraram o caráter endêmico da dirofilariose canina, principalmente em alguns Municípios da Ilha do Marajó. Este trabalho realizou uma investigação epidemiológica no Município de São Sebastião da Boa Vista, Ilha do Marajó, na comunidade as margens da estrada que leva a Vila Cocal. Foram analisados cães através de inquérito hematológico, por exame a fresco, método da gota espessa e pelo método de Knnot modificado. Cerca de 38,5% dos cães estudados apresentavam microfilárias de D. immitis. A investigação em humanos da ocorrência de dirofilariose humana teve a participação voluntária de 61 pessoas da referida comunidade e observou-se que 100% dos participantes mantinham contato com cães. Deste total, 8% já foram acometidos por doença pulmonar inespecífica, e dentre os participantes que já passaram por internação hospitalar, 12% teveram como causa pneumonia e 19,3% a malária. A análise laboratorial de amostras sanguíneas e de fezes dos 61 participantes, mostrou os seguintes dados: 33% forneceram fezes para pesquisa de parasitas intestinais e 70% deste grupo estava infectado por um ou mais parasitos intestinais; 83,6% apresentaram eosinofilia, 72,1% apresentaram taxas sérica de IgE total elevadas; na pesquisa por ELISA de IgG específico anti-Dirofilaria immitis, 16,39% apresentaram valores de absorbância elevados. Em nova análise sorológica, pós tratamento das parasitoses intestinais, o padrão soro-hematológico permaneceu inalterado. Deste modo, este estudo demonstra que além das condições ambientais propícias, os dados de anamnese e laboratoriais sugerem fortes indícios da exposição e/ou ocorrência de dirofilariose humana em moradores do município de São Sebastião da Boa Vista, Ilha do Marajó, Estado do Pará.
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DANILO REYMAO MOREIRA
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PAPEL DO ÓXIDO NÍTRICO NAS ALTERAÇÕES DO ESTADO REDOX EM CAMUNDONGOS INFECTADOS COM O Plasmodium berghei
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Data: 30/08/2013
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A malária é uma doença infecciosa febril aguda, cujos agentes etiológicos são protozoários transmitidos por vetores. Atualmente, reveste-se de importância epidemiológica pela sua elevada incidência no mundo e potencial gravidade clínica, causando consideráveis perdas sociais e econômicas na população em risco, principalmente aquela que vive em condições precárias de habitação e saneamento. As espécies do gênero Plasmodium são altamente suscetíveis a alterações no equilíbrio redox, as quais podem contribuir para manifestações da doença, tal como as malárias pulmonar e cerebral. Paralelamente, a relação entre o estado redox do parasita e das células hospedeiras é muito complexa, inclusive envolvendo a produção de óxido nítrico. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da indução ou da inibição da síntese de NO sobre as alterações oxidativas e sobre o curso da doença em camundongos infectados com o P. berghei. Para tal, 375 camundongos Swiss foram divididos em 25 grupos de 15 animais e submetidos a diferentes tratamentos. As substâncias foram utilizadas com o propósito de estimular a síntese de Óxido Nítrico (L-arginina) ou de inibir as enzimas responsáveis por sua síntese constitutiva (L-NMMA), induzível (Dexametasona) e ambas (L-NAME). Os parâmetros oxidativos foram avaliados pelos métodos de TBARS, TEAC, Nitritos e Nitratos e Ácido Úrico. Dessa forma, a inibição da iNOS causou aumento da sobrevida de animais infectados pelo P. berghei, muito provavelmente, por diminuir os efeitos tóxicos da estimulação da síntese de óxido nítrico até o ponto em que a mesma não comprometeu o funcionamento da microcirculação cerebral. Toda via, a inibição da NOS parece ter estimulado uma série de efeitos redox compensatórios que se hiperestimulados podem ser os responsáveis pelo agravamento do quadro pulmonar.
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CASSIANO RICARDO DE SOUZA
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MARCADORES SOROLÓGICOS DE HEPATITES B E C EM DOADORES DE SANGUE DE ARIQUEMES, RONDÔNIA, BRASIL
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Data: 27/08/2013
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As hepatites virais constituem importante problema de saúde pública mundial, sendo sua distribuição heterogênea. Este estudo tem por objetivo, determinar as características epidemiológicas de doadores de sangue com sorologia positiva para as hepatites B e C, avaliando ainda a prevalência isolada e conjunta desses marcadores sorológicos, bem como a prevalência de demais agravos associados. Foram consideradas como amostra, 9924 doadores de sangue do Hemocentro de Ariquemes, Rondônia - HEMOAR, cujas doações foram realizadas entre o período de janeiro de 2010 à dezembro de 2012. Como resultados o estudo verificou a prevalência de doações entre o gênero masculino, com faixa etária entre 18 e 29 anos de idade. O marcador HBsAg se fez presente em 1,2%, o anti-HBc total, foi detectado em 11,7% dos doadores, com a prevalência para hepatite C de 0,46% entre os candidatos. Dentre os demais agentes para o qual o HEMOAR realiza a triagem sorológica. Entre os marcadores de maior prevalência além da Hepatite B, estão a sífilis, 4,62% e o HIV com 3,43%.
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CHARLLYSE THAUANA DE PIERI
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PERFIL DAS PERITONITES NOS PACIENTES REALIZANDO DIÁLISE PERITONEAL EM PORTO VELHO, RONDÔNIA, BRASIL
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Data: 27/08/2013
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As infecções devido à diálise peritoneal causam morbidade e mortalidade dos pacientes, sendo assim é de grande importância traçar estratégias de medidas para minimizar os riscos de infecções nos pacientes em diálise peritoneal. Este trabalho teve como principal objetivo analisar o perfil dos episódios de peritonite nos pacientes que se encontravam realizando diálise peritoneal no NEFRON Centro de Diálise de Rondônia em Porto Velho, Rondônia, assim como estimar a taxa de peritonite dos pacientes e juntamente identificar os agentes etiológicos causadores de peritonite verificando seu perfil de susceptibilidade a antimicrobianos e estabelecer o perfil epidemiológico dos pacientes que desenvolveram peritonite. Foram incluídos no estudo 62 pacientes realizando diálise peritoneal na Clínica Nefron no mês de Julho de 2012, sendo 27 indivíduos do gênero masculino e 35 do gênero feminino, variando a idade de 4 meses a 86 anos. Os dados epidemiológicos foram obtidos através de formulário com informações retidas dos prontuários médicos dos pacientes. No estudo foi realizada estatística descritiva apresentando a média para variáveis quantitativas e o percentual para variáveis categóricas. Realizou-se teste X2 a 5% de probabilidade para independência entre variáveis categóricas de uma mesma população em estudo, sendo essas variáveis, sexo, faixa etária e peritonite. Também foi realizado cálculo para estabelecer a taxa de peritonite. Houve predominância de hipertensão arterial sistêmica quanto a causa da insuficiência renal, 18 pacientes desenvolveram a peritonite, sendo 37 episódios da infecção, destes apenas 9 foram identificado o agente causador. Ocorreram três episódios de infecção por Staphylococcus spp. coagulase negativo e dois por Enterobacter spp., os demais foram causadores de uma episódio, sendo eles, Bacilos Gram-negativo, Bastonetes Gram-negativo, Escherichia coli e Staphylococcus aureus. Quanto a resistência, o medicamento que se mostrou mais positividade nos exames foi ampicilina e susceptibilidade foi tetraciclina. O tratamento mais utilizado foi amicacina + cefalotina. Para estabelecer a taxa de infecção foi delimitado o tempo de 18 meses, sendo a taxa para este período de 0,61 episódios/paciente-18 meses. A pesquisa constatou que a taxa de peritonite está abaixo do valor estabelecido como aceitável. O estudo epidemiológico identificou que não houve diferenças quanto ao gênero dos pacientes, a incidência de peritonite é independente tanto do sexo quanto a faixa etária pelo teste X2.
PALAVRAS-CHAVES: Diálise peritoneal, Peritonite, Prevenção.
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NATHILA KEITH CAMARA BORGES
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Evolução clínica de portadores de HIV/AIDS em Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais, em Belém, Pará.
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Data: 16/08/2013
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Desde os primeiros registros de doenças causadas pela Síndrome da Imunodeficiência humana, em 1981, nos Estados Unidos, o HIV tem sido alvo de inúmeras pesquisas. Esse estudo teve por finalidade descrever a evolução clínica dos portadores de HIV/AIDS matriculados na Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais (URE-DIPE), em Belém-Pará, em 2000, em uma coorte retrospectiva, de 2000 a 2011. Os dados foram coletados dos prontuários dos portadores, e complementados pelos registros de dispensa dos medicamentos antirretrovirais pela farmácia. De um total de 154 indivíduos matriculados, apenas 75 foram incluídos na amostra, devido insuficiência de dados no prontuário para a observação da evolução clínica. A maioria da população tinha idade entre 18 a 45 anos; eram solteiros (54%); heterossexuais (47,5%); tinham ensino fundamental (41,6%); e, residiam em Belém e Ananindeua. A proporção foi de 1,6 homem : 1 mulher. A taxa de abandono foi de 22,7%; de transferência, 6,7%; e de óbito, 2,6%. Quanto ao tratamento antirretroviral, 22,7% eram regulares e 77,3%, irregulares. A contagem média inicial de linfócitos T CD4+ foi de 357,5 células/mm3. No diagnóstico de HIV, 49,3% dos indivíduos apresentavam algum sintoma da doença. A terapia antirretroviral (TARV) foi indicada a partir do segundo semestre pós-diagnóstico para alguns pacientes, e no 19° semestre todos a utilizavam. Na indicação de TARV, o valor médio de CD4 foi de 321,6 células/mm3. Os valores dos linfócitos T CD4+ foram mais elevados para os pacientes regulares no uso da TARV do que para os pacientes irregulares, com diferença estatística significativa (p < 0,001). Observou-se persistência de falha virológica em média de 17% entre os pacientes regulares. As infecções oportunistas mais prevalentes foram as gastrointestinais (29,3%), as dermatológicas (14,4%) e a candidíase oral e esofageana (12,5%). A incidência de doenças oportunistas e internações hospitalares foi superior entre os pacientes irregulares, com diferença estatística significativa, p = 0,0042 e p = 0,0018, respectivamente. Desse modo, para que haja uma melhor eficácia na atenção realizada ao portador de HIV/AIDS é mister uma melhor integração entre a equipe multiprofissional, a monitoração individual dos pacientes e investimento em projetos específicos dentro das unidades de saúde.
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MARIA SEVERA DE VASCONCELOS ALCÂNTARA
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE GESTANTES HIV POSITIVAS ATENDIDAS NA UNIDADE DE REFERÊNCIA MATERNO-INFANTIL E ADOLESCENTE (UREMIA) NA CIDADE DE BELÉM-PA
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Data: 12/07/2013
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A epidemia do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) vem aumentando entre as mulheres, especialmente entre as mais jovens e as em idade reprodutiva. As mulheres grávidas infectadas pelo HIV constituem uma situação especial de assistência pré-natal. O presente estudo teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico de gestantes portadoras de HIV/AIDS, que estão cadastradas e em atendimento pré-natal na Unidade de Referência Materno Infantil e Adolescente – UREMIA na cidade de Belém, Pará. Realizou-se um estudo quantitativo, descritivo e transversal, cuja coleta de dados foi realizada no período de setembro a dezembro de 2011, por meio de um questionário - constituído de perguntas referentes aos aspectos sóciodemográficos, aos aspectos reprodutivos e do pré-natal e aos comportamentos de risco associados ao HIV - bem como de consulta aos prontuários destas. A amostra estudada foi constituída por 57 gestantes soropositivas. A média de idade foi de 26,07 anos (± 6,29), variando entre 15 a 47 anos e a mediana foi de 24 anos. A faixa etária de maior predomínio foi de 20 a 39 anos com 57,9% das amostras. As gestantes de cor parda são as mais acometidas (80,7%), seguidas pelas gestantes de cor negra (10,5%). Dentre os municípios do Estado do Pará, Belém apresentou o maior número de soropositivas (42,1%). Quanto à escolaridade, 40,4% delas não chegaram a concluir o ensino fundamental. 68,4% possuíam renda familiar até um salário mínimo. Em termos conjugais, 71.9% das gestantes mantinham relacionamento estável com o pai da criança. 68,4% tinham entre 13 e 16 anos de idade quando tiveram a primeira relação sexual. O número mediano de gestações prévias foi 2,0 (variando de 1 a 7gestações) e 75,4% tiveram aborto prévio. O início do pré-natal para a maioria foi com menos de 20 semanas de gravidez. Foi possível descrever o perfil das gestantes HIV positivo atendidas na UREMIA - Belém, caracterizando esse grupo de grande vulnerabilidade, pois a maioria delas encontra-se na faixa de idade reprodutiva, baixa escolaridade, companheiros estáveis, mas com história de vida com mais de três parceiros e que não faz uso regular de preservativos, pressupondo-se que houve predominância da via de transmissão sexual. Endente-se que cabe aos profissionais de saúde oferecer o cuidado integral à população infectada, propor ampla reflexão e discussão das situações que coloquem em risco os usuários para a contaminação com o vírus e, assim, desenvolver instrumentos eficazes para garantir o atendimento às pessoas infectadas e/ou doentes e para evitar que outras mulheres não infectadas se contaminem com o HIV, e as que possuem a soropositividade possam fazer escolhas certas, em especial, como a de ficar grávida para, assim, poder proteger a si e ao seu concepto.
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CINTYA DE OLIVEIRA SOUZA
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Caracterização genotípica e fenotípica de Escherichia coli diarreiogênicas de origem humana e ambiental isoladas no estado do Pará
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Data: 10/07/2013
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A Escherichia coli é uma enterobactéria comensal do trato intestinal de humanos e animais e sua presença no ambiente é indicativo de contaminação fecal. A presença de determinados genes de virulência tornam essas bactérias patogênicas, podendo ser classificadas em categorias diarreiogênicas: E.coli enteropatogênica típica (EPEC-t) ou atípica (EPEC-a), E.coli enterotoxigênica (ETEC), E.coli enteroinvasora (EIEC), E. coli produtora da toxina de Shiga (STEC) e E. coli enteroagregativa (EAEC). Com objetivo de conhecer a frequência, a resistência antimicrobiana e as relações genéticas entre estas categorias no estado do Pará, foram pesquisados genes de virulência por PCR-multiplex e/ou monoplex entre 410 amostras de E.coli, sendo 344 de origem ambiental e 66 de origem humana. A resistência antimicrobiana foi avaliada pelo método de difusão em disco e as relações genéticas por PFGE. As cinco categorias de E.coli diarreiogênicas foram identificadas, sendo mais frequentes entre a origem humana (13,36%) do que ambiental (1,74%). A ETEC, EAEC e EPEC atípicas foram frequentes entre as duas origens. A EIEC e STEC foram exclusivas de origem humana, enquanto, a EPEC tipica foi exclusiva de origem ambiental. As maiores resistências foram observadas ao sulfametoxazol-trimetoprim (44,44%), ampicilina (40,28%) e tetraciclina (33,33%) e a única diferença de resistência entre as amostras humanas e ambientais foi à amoxicilina-ácido clavulânico. Não houve diferença estatística de resitência antimicrobiana entre as catogorias de E. coli, no entanto, a EAEC e EPEC apresentaram a maior diversidade de fenótipos de resistência. Os fenótipos de resistência mais frequentes foram AMP-STX-TE (24,32%), AM-STX (21,62%) e STX-TE (16,22%). A análise das relações genéticas revelou uma ampla variabilidade dos perfis de macrorrestrição entre todas as categorias de E. coli diarreiogênicas, tanto as de origem humana quanto ambiental, mesmo assim, foi possível a identificação de clones de origem humana que estavam geograficamente relacionados. Uma vez que as E. coli diarreiogênicas, puderam ser identificadas entre amostras humanas e ambientais, sendo a maioria resistente, sugere-se que as E. coli isoladas no Pará, podem apresentar potencial patogênico para o desenvolvimento de doença gastrointestinal e, que a água de rio, pode servir de fonte de infecção para população.
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MISMA SUELY GONCALVES ARAUJO DE LIMA
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Perfil epidemiológico de pacientes portadores de amebíase e giardíase em hospital público de ensino de Belém-Pará
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Data: 28/06/2013
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A Entamoeba histolytica e a Giardia lamblia são protozoários que habitam o intestino do homem, gerando sintomas leves (náuseas, flatulência, desconforto e dor abdominal) ou graves (abscesso hepático e distúrbios hidroeletrolíticos) quando ganham a corrente sanguínea, ocasionando lesões extra-intestinais em vários órgãos. Apresentam uma distribuição geográfica mundial, principalmente em países em desenvolvimento e com altas desigualdades sociais, como o Brasil. No Estado do Pará existe grande dificuldade na obtenção de informações sobre os protozoários intestinais, principalmente porque a amebíase e a giardíase não são de notificação compulsória. Neste sentido, esta pesquisa teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico das hospitalizações por amebíase e giardíase em hospital de ensino público de Belém. Foi realizado um estudo descritivo e retrospectivo referente ao período de janeiro de 2005 a dezembro de 2011, através de 136 prontuários dos pacientes com amebíase ou giardíase. Os resultados evidenciaram que a maior parte dos pacientes foi hospitalizada por amebíase (77.2%), pertenceu ao gênero masculino (69.9%), faixa etária entre 31 e 45 anos (30.9%), escolaridade entre 05 e 08 anos (33.8%), renda entre 01 e 03 salários mínimos (8.8%), e pertenceram à zona urbana/rural fora do município de Belém (52.9%). Além disso, foram baixas a prevalência (3.8%), taxa de incidência (3.8%) e taxa de mortalidade (0.003%); o tempo médio de internação foi de 16.7 dias, sendo a amebíase e giardíase causas de internação por diagnóstico secundário (68.4%), mas também havendo diagnóstico primário principalmente por abscesso amebiano do fígado (48.7%). A maioria dos pacientes recebeu alta por melhora/cura (98.6%); o sistema digestório foi o mais acometido e os principais sinais/sintomas apresentados foram febre, astenia, emagrecimento, náuseas, vômitos e diarreia. As principais alterações hematológicas foram a anemia (91.2%), leucocitose (30.9%) e linfocitose (41.2%), e a maioria dos pacientes não teve alterações nos níveis hepáticos, renais, de glicose e proteínas. Os grupos de medicamentos mais consumidos foram os anti-inflamatórios/analgésicos/antitérmicos, antiparasitários, antieméticos, repositores hidroeltrolíticos e antibióticos, e destes, a Ceftriaxona, a Sulfametoxazol com Trimetoprima, a Ciprofloxacina, a Oxacilina e a Amoxicilina com Clavulato foram os mais consumidos.
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PAULA LUCIANE LOBATO PONTES
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DADOS EPIDEMIOLÓGICOS REFERENTES À INTERNAÇÃO DE PACIENTES POR LEISHMANIOSE VISCERAL EM HOSPITAIS PÚBLICOS DE ENSINO EM BELÉM
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Data: 28/06/2013
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As leishmanioses são consideradas como uma zoonose, causadas por parasitas do gênero Leishmania. A importância dessas doenças para a saúde pública é devido não só a alta incidência e prevalência, mas também à sua ampla distribuição geográfica e a possibilidade de desenvolver formas graves, com taxas de mortalidade significativas em pacientes não tratados com Leishmaniose Visceral (LV). Esta pesquisa teve como objetivo avaliar os dados epidemiológicos dos pacientes internados por LV, além determinar a prevalência, incidência e taxa de mortalidade e identificar as principais infecções bacterianas. Foi realizado um estudo observacional descritivo referente ao período de janeiro de 2008 a dezembro de 2011, de casos de LV através da pesquisa em prontuários junto à Divisão de Arquivos Médicos (DAME) de dois hospitais públicos de ensino. Fizeram parte do estudo 306 pacientes internados nestes hospitais. Esta pesquisa evidenciou a ocorrência significativa no gênero masculino (61,4%), em crianças menores de 10 anos (70,9%), pacientes procedentes de municípios localizados no nordeste paraense e de área rural (71,57%). A prevalência deste estudo foi de 1,31% e taxa de mortalidade de 1,72%. As principais manifestações clínicas foram febre (98,7%) e hepatoesplenomegalia (97,7%). O tempo médio de internação foi de 25 dias. O fármaco mais utilizado foi o glucantime (84%). Dentre as infecções bacterianas, a pneumonia foi mais frequente com 28,1%. O estudo evidenciou uma elevada frequência de infecções bacterianas associadas a LV, longo período de internação e o acometimento de crianças. Estes fatores agravam o quadro clínico dos pacientes internados com LV, aumentando o risco de mortalidade neste grupo.
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CINTHIA COSTA DE CASTRO
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IDENTIFICAÇÃO DE FATORES RELACIONADOS À ADESÃO DA TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM PORTADORES DO HIV ATENDIDOS EM BELÉM-PARÁ
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Data: 28/06/2013
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A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, sendo que a adesão à Terapia Antirretroviral (TARV) é um processo dinâmico e multifatorial. O presente estudo tem como objetivo identificar os fatores associados à adesão a TARV em portadores do HIV/AIDS, acompanhados no ambulatório de uma Unidade de Referencia Estadual em DST/AIDS (URE/DIPE) de Belém, Pará. Foram avaliados 122 indivíduos, maiores de 18 anos, alfabetizados, em acompanhamento ambulatorial na URE/DIPE e que faziam uso da TARV. Os dados foram obtidos por meio de entrevista, coleta de informações no prontuário médico e conferencia de retirada de medicamentos na farmácia no período de doze meses a partir da data da coleta de dados. As informações acerca da adesão e não adesão foram analisadas em torno de variáveis agrupadas nos aspectos socioeconômicos e demográficos, comportamentais e de vulnerabilidade, relacionada a TARV, aos aspectos clínicos, ao tratamento e aos serviços de saúde, por meio de métodos estatísticos descritivos e inferenciais. Foi comprovado dois fatores preditores de adesão à TARV: paternidade/maternidade e abstinência alcoólica há pelo menos um mês, sendo que as cinco variáveis relacionadas significativamente a adesão foram: ter filhos, não ter consumido bebida alcoólica há pelo menos um mês, ganho de massa corporal durante a TARV, saber do diagnóstico há dois anos ou menos e satisfação com o serviço de saúde. O conhecimento dos fatores facilitadores da adesão permite a equipe e ao serviço de saúde intervir para aumentar a eficiência do tratamento e diminuir a chance do surgimento de resistência do HIV à TARV.
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ANA LETÍCIA SCALDELAI BERNARDI
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PESQUISA DE ARENAVÍRUS EM AMOSTRAS DE ROEDORES SILVESTRES DA AMAZÔNIA BRASILEIRA
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Data: 26/06/2013
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Os arenavírus pertencem a família Arenaviridae, gênero Arenavirus e são divididos em dois grupos de acordo com suas propriedades antigênicas: o grupo do Velho Mundo e o grupo do Novo Mundo. O grupo do Novo Mundo compreende os arenavírus nativos das Américas, como os vírus Machupo, Junin, Guanarito e Sabiá, sendo estes, os vírus de maior importância do grupo, pois são a causa de febres hemorrágicas em humanos. Os principais reservatórios dos arenavírus são os roedores, que ao serem infectados podem desenvolver a infecção de forma crônica. A mais importante via de transmissão aos humanos é a respiratória, através da inalação de aerossóis provenientes da urina e excreta desses animais. Os arenavírus já identificados no Brasil são os vírus Amaparí, Cupixi, Flexal e Sabiá, sendo este último o de maior importância devido a gravidade da doença causada. A análise de 1.395 amostras de roedores silvestres da Amazônia brasileira através da adaptação do teste de ELISA IgG, demonstrou a presença de arenavírus circulantes na região, indicando a susceptibilidade da população a infecções. Paralelamente o desenvolvimento de uma técnica de RT-PCR para detecção de arenavírus do grupo do Novo Mundo, mostrou boa sensibilidade e especificidade na identificação dos vírus Machupo, Junin, Guanarito, Sabiá, Flexal, Amapari, Paraná e Latino. Considerando que pesquisas focadas em tais vírus no País são muito precárias, as técnicas desenvolvidas tornam-se ferramentas úteis para futuros estudos sobre diagnóstico e endemismo viral, os resultados obtidos poderão contribuir para estudos sobre a circulação dos arenavírus não só no Brasil como em outros países das Américas
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LUCIANE DE ANDRADE MELO
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ATENÇÃO AO PRÉ-NATAL E A PREVENÇÃO DE DOENÇAS CONGÊNITAS EM GESTANTES DO MUNICÍPIO DE ALTO PARAÍSO, RONDÔNIA, BRASIL
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Data: 26/06/2013
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A gestação é considerada um fenômeno fisiológico, com riscos incertos, que podem contribuir com resultados neonatais adversos (Magalhães et al., 2006). A assistência pré-natal é fundamental à saúde materno-infantil, com o desenvolvimento de atividades relacionadas à promoção da saúde e identificação de riscos para a gestante e o concepto, permitindo a prevenção de inúmeras complicações, visando reduzir ou eliminar fatores e comportamentos de risco, associados a vários agravos à saúde (Brasil, 2006). O presente estudo buscou descrever a soroepidemiologia das infecções causadas pelos agentes T. gondii, VHB, T. pallidum, vírus da Rubéola, CMV e HIV identificadas em mulheres grávidas que realizaram o acompanhamento pré-natal no município de Alto Paraíso, Rondônia, Brasil, adotando como participantes 88 gestantes assistidas no período de setembro de 2011 a maio de 2012 pelo Programa Saúde da Família (PSF). Para tanto, foram utilizados os critérios sugeridos pelo Programa Nacional de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PNHPN), seguindo um roteiro de avaliação dos prontuários para o acesso às informações, caracterizando-se assim, em um estudo descritivo de natureza analítica, com a organização e tabulação dos dados por meio do Programa Biostat-5.0. Os resultados encontrados foram similares ou até mesmo considerados superiores aos apresentados em outros estudos, com a prevalência de sorologia positiva para sífilis em gestantes igual a 1,3%, sorologia negativa para rubéola, toxoplasmose, Hepatite B, HIV, ausência de até 44,3% dos exames preconizados, ausência também quanto à solicitação e realização de sorologia para CMV, além de esquema vacinal incompleto. Isso mostra uma importante vulnerabilidade programática na assistência pré-natal, evidenciada pelo não cumprimento das normas preconizadas pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde, como acesso tardio ao pré-natal e baixo acesso a testagem. Essas informações mostram a importância de uma melhor organização dos serviços de saúde para captar e acolher as gestantes precocemente e a necessidade de incentivos à produção de estudos locais destinados ao monitoramento e acompanhamento da atenção ao pré-natal, de forma a permitir acréscimos importantes no processo de implementação das ações próprias das Equipes de Saúde da Família (ESF).
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GRAZIELA DE CARVALHO TAVARES DA ROCHA
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MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS BUCAIS EM PORTADORES DO HIV- 1 NO MUNICÍPIO DE CACOAL, RONDÔNIA
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Data: 14/06/2013
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A AIDS é um problema de saúde pública mundial e as manifestações patológicas orais podem servir como marcadores para o prognóstico da infecção pelo Vírus da imunodeficiência humana 1 (HIV-1) por meio do aparecimento de doenças oportunistas. O presente estudo descreve as manifestações patológicas orais em indivíduos portadores do HIV-1 de Cacoal, Rondônia, assim como sua correlação com os níveis de carga viral plasmática do HIV e o número de linfócitos T CD4+. Foram analisados os prontuários de 113 pacientes atendidos no Serviço de Atendimento Especializado (SAE) de Cacoal, RO, no período de 1999 a 2013. Foi observado um leve predomínio de portadores do HIV do gênero feminino, sendo que a maior parte dos pacientes eram casados, com baixo nível de escolaridade, com renda familiar de 1 a 3 salários mínimos e com parceiro único. A prevalência de lesões orais foi baixa (28,3%), quando comparada a outros estudos no Brasil, sendo que a candidíase foi a lesão bucal mais freqüente (19,4%), predominando entre indivíduos do gênero masculino, na faixa etária compreendida entre 36 e 52 anos de idade. Não foi observada associação entre os fatores de risco para a aquisição do HIV e as alterações patológicas na cavidade oral e as lesões orais foram associadas, de forma significativa, com elevados índices de carga viral plasmática do HIV e baixo número de LTCD4+, na população examinada.
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ANTONIO GREGORIO DIAS JUNIOR
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Investigação do perfil de expressão de microRNAs em cultivos de células de carcinoma hepatocelular humano experimentalmente infectados com o Vírus dengue 2 (flaviviridae: flavivirus)
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Data: 14/06/2013
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A espécie Vírus dengue (Flaviviridae, Flavivirus) contém quatro sorotipos (DENV 1- 4) transmitidos por mosquitos do gênero Aedes. O DENV é considerado o causador da arbovirose de maior relevância em termos de saúde pública, principalmente, em países tropicais e subtropicais. Os quadros clínicos podem ser assintomáticos, febre clássica, dengue hemorrágica e síndrome do choque por dengue. Os casos graves estão geralmente relacionados a uma produção exacerbada de citocinas inflamatórias com carga viral elevada, incluindo importante infecção de órgãos, como o fígado. Apesar de relevante, não há vacinas e/ou tratamentos terapêuticos específicos e eficazes. Nesse aspecto, os microRNAs (miRNA) são RNA não codificantes de aproximadamente 22 nucleotídeos com atividades regulatórias na expressão gênica, e vem sendo relacionados como potenciais biomarcadores/alvos terapêuticos em várias enfermidades. Com isso, este estudo visou a pesquisa de miRNA celulares em cultivos de hepatocarcinoma humano experimentalmente infectados com DENV2, de modo a contribuir com o entendimento da imunopatologia da dengue. Para isso, cultivos HepG2 e Huh7.5 foram infectados com uma multiplicidade de infecção 1 com a cepa viral 44/2 e avaliados pela suscetibilidade à infecção viral por imunofluorescência indireta (IFI) e títulos virais nos sobrenadantes em unidades formadoras de placas (PFU) por mL. O cultivo mais suscetível foi adicionalmente infectado e analisado até 96 horas pós-infecção (hpi) para pesquisa da curva de título viral (log2 de PFU/mL), viabilidade celular e produção de caspase 3 por imunocitoquímica. Após isso, foram realizados perfis de miRNA até 48 hpi por microarray e validados pelo ensaio da transcrição reversa seguida da reação em cadeia mediada pela polimerase em tempo real (RT-qPCR). Com a confirmada expressão de miRNA, foi verificada a expressão do receptor semelhante a Toll 8 (TLR8) e a citocina IL6. Em suma, o cultivo Huh7.5 foi o mais suscetível à infecção pela cepa viral 44/2, e apresentou picos de títulos virais em 48 e 72 hpi. A viabilidade celular foi decrescente com diminuição de aproximadamente 30% após 48 hpi. De modo semelhante, os níveis de caspase 3 foram identificados. O perfil de miRNA apresentou quatro principais miRNA com níveis de expressão alterados de forma relevante, porém, somente dois desses foram validados por RT-qPCR devido as suas relevâncias hipotéticas sugeridas sobre a regulação e mecanismos da imunopatologia devidos a infecção/replicação do DENV. Esses miRNA mostraram níveis de expressão aumentada em relação aos controles não infectados, assim como, foram também elevadas as produções de IL6 e TLR8. Em conclusão, verificou-se que os cultivos Huh7.5 ao serem infectados com o DENV2 foram destinados a morte celular em poucos dias pós infecção. Esse fenótipo foi observado com o aumento da expressão dos dois principais miRNA em paralelo a TLR8 e a citocina IL6.
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PAULO SERGIO CARDOSO ESTEVES
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“IMUNOHISTOQUÍMICA PARA LINFÓCITOS T REGULADORES FOXP3+ E APOPTOSE NAS FORMAS POLARES DE HANSENÍASE”
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Data: 04/06/2013
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A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa granulomatosa crônica de notável impacto clínico-epidemiológico mundial, nacional e loco-regional. É adquirida por contato com o M. leprae e as manifestações clínicas irão depender da resposta imunológica do hospedeiro. Uma vez que a doença não é estável em nenhuma de suas formas clínicas, o estudo da apoptose e a imunomodulação tem sido apontados como fenômenos determinantes de todo um contexto imunopatológico e que merecem cada vez mais investigações. O presente estudo teve como objetivo correlacionar a imunomarcação para linfócitos Treg e caspase-3 nas formas tuberculóide e lepromatosa da hanseníase, bem como a correlação das mesmas com o perfil de citocinas pró e anti-inflamatórias nesses pólos, utilizando-se a análise de amostras teciduais e o método imunohistoquímico. Para isso, amostras de 49 pacientes do serviço de imunopatologia do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará foram divididas em 2 grupos, sendo 27 pertencentes à forma tuberculóide e 22 da lepromatosa para serem analisadas e posteriomente subemtidas à análise estatística pelo teste – t e correlação linear de Pearson. Os resultados, a discussão e conclusão obtidas dessas correlações reforçam ainda mais a tese de que ambos os fenômenos imunológicos, apoptose e imunomodulação na hanseníase, necessitam de mais esclarecimentos para uma melhor compreensão.
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VALERIA LIMA CARVALHO
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CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DE VÍRUS PERTENCENTES AO GRUPO GUAMÁ (Bunyaviridae, Orthobunyavirus) ISOLADOS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA
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Data: 29/05/2013
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O grupo sorológico Guamá (Bunyaviridade: Orthobunyavirus) está entre os primeiros grupos de vírus identificados na Amazônia Brasileira, em Belém, Brasil, na década de 1950. Este estudo objetivou realizar a caracterização genética dos protótipos isolados na Amazônia Brasileira de cinco vírus do grupo Guamá, quais sejam o Virus Guamá (VGMA), Virus Bimiti (VBIM), Virus Moju (VMOJU), Virus Ananindeua (VANU) e Virus Catu (VCATU). Estes vírus foram sequenciados, obtendo-se para o segmento S-RNA, sequências completas desses cinco vírus, bem como, sequências completas para o segmento M-RNA e L-RNA do VGMA, VCATU e VBIM. A organização genômica dos vírus do grupo Guamá é compatível com a dos orthobunyavirus, com exceção da ausência da proteína NSs. Foram identificados para o grupo Guamá, motivos conservados no gene N para outros orthobunyavirus, alguns, inclusive, com funções envolvidas com a replicação viral, bem como, motivos conservados para o segmento L-RNA denominados de regiões I, II, III e IV, com os subseqüentes motivos da região III, Pré-A, A, B, C, D e E. Os sítios de glicosilação determinados para o grupo Guamá são diferentes daqueles descritos para os vírus do mesmo gênero, embora o sítio N60 tenha sido conservado para o VBIM. O sítio de clivagem entre NSm/Gc (A475) comum para diversos orthobunyavirus apresentou-se conservado para o grupo em estudo. Com base nas sequências nucleotídicas e aminoacídicas do segmento S-RNA, O VGMA e o VCATU, apresentaram alto grau de similaridade genética (98,9% nt/ 99,2% aa), e para os segmentos M-RNA e L-RNA, isto ocorreu entre o VGMA e o VBIM, sendo o VMOJU o mais divergente para todos os segmentos genômicos avaliados. De acordo com as análises filogenéticas, no segmento S-RNA, O VGMA teve maior relacionamento genético com o VCATU, enquanto, para os segmentos M-RNA e L-RNA, o maior relacionamento identificado ocorreu entre o VGMA e o VBIM. Os achados de caracterização molecular deste trabalho concordam com os dados sorológicos descritos para o grupo Guamá. Ressalte-se, entretanto que, as árvores filogenéticas construídas mostraram topologias diferentes, sugerindo padrão de rearranjo entre os membros do grupo Guamá. O VCATU, que apresenta padrões sorológicos e filogenéticos diferentes, provavelmente é um rearranjo do segmento S-RNA do VGMA e do segmento M-RNA do VBIM. Baseado nos dados obtidos, concluímos que o grupo Guamá representa um ótimo modelo para investigações acerca de rearranjo genético entre os orthobunyavirus.
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JOAQUIM PINTO NUNES NETO
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“CARACTERIZAÇÃO GENÉTICA DE VÍRUS PERTENCENTES AO GRUPO DA FEBRE DOS FLEBÓTOMOS (BUNYAVIRIDAE: PHLEBOVIRUS) ISOLADOS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA”
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Data: 28/05/2013
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The Brazilian Amazon is considered one of the richest ecosystems in the world in terms of biodiversity. Indeed, the wide variety of vertebrates and hematophagous insects (mosquitoes , Culicoides , phlebotomineos ,ticks etc… ) have been associated with natural maintainance of a large number of arbovirus and zoonotic viruses . Destruction of this naturally stable ecosystem can result in emergence of new arboviruses in the Amazon region . Members of the genus Phlebovirus (family Bunyaviridae), contitute an antigenically related group of viruses, which has a considerable medical importance. These viruses are basically mainteined in nature by wild vertebrates and phlebotominae sandflies. In the Brazilian Amazon , 22 phleboviruses have been isolated, whose nine of them have not been recognized by the ICTV, and four not grouped into serological complexes : Anhanga virus, Itaporanga virus, Uriurana virus and Urucuri virus. This study aimed to genetically characterize and evaluate the evolutionary aspects of 14 members of the genus Phlebovirus (Family Bunyaviridae ) isolated in Brazilian Amazon region. Nearly complete nucleotide sequences for each of the genomic RNA segments (SRNA, MRNA and LRNA) were obtained for 12 of the 14 studied except for Anhanga virus and Urucuri viruses that were only partially sequenced. Genomic organization and genetic characteristics (conserved motifs, glycosylation sites end cysteine residues ) were consistent with those observed for members of Phlebovirus genus previously characterized . The analysis of genetic relationship, as well as the evolutionary aspects using the phylogenetic analysis and evaluation of genomic segment permutation showed that the studied phleboviruses, particularly the members of the Candiru virus complex, use the genetic reassortment as a mechanism to generate viral biodiversity. The results of this study contribute to further studies on genetic evolution and molecular epidemiology of phleboviruses, and for the development of molecular methods for rapid genome detection of phleboviruses associated with human disease.
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SUZANNE ROBERTA CARDOSO FERNANDES
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INVESTIGAÇÃO DE POLIMORFISMOS NOS RECEPTORES TOLL-LIKE 3 E TOLL-LIKE 4 EM PACIENTES COM DOENÇA CARDÍACA ASSOCIADO COM A PRESENÇA DE MARCADORES SOROLÓGICOS PARA CHLAMYDIA TRACHOMATIS E C. PNEUMONIAE
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Data: 16/05/2013
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Diversos agentes infecciosos, incluindo a Chlamydia pneumoniae, têm sido associados com doença cardiovascular. O mecanismo exato através do qual a infecção por C. pneumoniae pode atuar no desenvolvimento da doença ainda não está bem esclarecido, mas há sugestões de que a sinalização da resposta imune inata possa estar envolvida. Estudos experimentais têm demonstrado que a ativação do sistema imunológico inato pela via da sinalização de receptores Toll-like contribui para o desenvolvimento da aterosclerose. Nesse sentido, este trabalho objetivou descrever a participação da C. pneumoniae e da C. trachomatis, e fatores associados com o hospedeiro (TLR-3 e TLR-4), na etiologia da formação da placa de ateroma em indivíduos com doença cardíaca coronariana. Foram incluídos 230 pacientes, dos quais 159 realizaram cirurgia de revascularização do miocárdio e 71 foram para cirurgia de troca de válvulas. Foi formado um grupo controle incluindo 299 doadores de sangue voluntários. Todas as amostras foram submetidas ao ELISA para detenção de anticorpos contra C. pneumoniae e C. trachomatis. A identificação dos polimorfismos nos genes Tlr3 e Tlr4 foi realizada por meio da técnica de PCR em tempo real. Os resultados foram analisados pelo teste G e χ2. A prevalência de anticorpos contra C. pneumoniae foi alta, porém não apresentou diferença significativa entre os grupos. Já a prevalência de anticorpos contra C. trachomatis foi considerada baixa. As análises das distribuições alélicas e genotípicas dos genes Tlr3 e Tlr4 não mostraram diferenças estatisticamente significativas, entretanto, foram observadas diferenças significativas nas distribuições dos alelos 299Gly e 399Ile (TLR4) entre os grupos com sorologia positiva para C. trachomatis. O mesmo não foi observado para os grupos com sorologia positiva para C. pneumoniae. Por fim, podemos sugerir uma falta de associação entre a infecção por C. pneumoniae e a doença cardíaca coronariana. Entretanto, são necessários estudos adicionais que possam esclarecer um possível papel destes polimorfismos associados à infecção por C. trachomatis nas valvopatias e doença coronariana.
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DAISY ELAINE ANDRADE DA SILVA
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CONSTRUÇÃO DO MINIGENOMA DO VÍRUS OROPOUCHE (BUNYAVIRIDAE, ORTHOBUNYAVIRUS)
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Data: 13/05/2013
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O desenvolvimento de sistemas de genética reversa para vírus de RNA de filamento negativo é um campo de pesquisa em constante crescimento que avançou nos estudos de vários aspectos do ciclo de vida dos vírus. O vírus Oropouche (VORO), família Bunyaviridae, é um agente infeccioso emergente que tem causado numerosas epidemias de febre do Oropouche no Brasil, Peru e Panamá. A febre do Oropouche constitui uma das arboviroses de maior importância em saúde pública na região Amazônica. No presente estudo, descrevemos o primeiro sistema de minigenoma para esse bunyavírus, como também os obstáculos que ainda existem para o desenvolvimento de tal sistema. Nós construímos cinco plasmídeos suportes que expressavam os genes das proteínas L, N, NSs e M do VORO inseridos no plasmídeo de expressão pTM1, além dos plasmídeos suportes que expressavam as proteínas L e N doados pelo Dr. Manfred, Universidade de Gottigen, Alemanha. O minigenoma do VORO consistia nas regiões dos terminais 3 e 5 do gene do segmento M flanqueado pelo gene repórter codificante da proteína Renilla Luciferase e foi construído para analisar a eficácia dos quatro plasmídeos suportes, pTM1-OROV-L, pTM1-OROV-N, pTM1-OROV-S, pTM1-OROV-M, na replicação e transcrição do genoma viral. Após co-transfecção das células BSR-T7/5 com os plasmídeos suportes e o plasmídeo do minigenoma, a replicação do RNA do minireplicon foi realizada pela determinação da atividade da luciferase. No sistema de minigenoma, a expressão do gene repórter foi detectada. Para elucidar a função da proteína não estrutural NSs do VORO, nós construímos o plasmídeo pTM1-OROV-NSs. A co-expressão da proteína NSs levou a diminuição da atividade da proteína repórter sem afetar a expressão do sistema controle. A proteína NSs de outro membro da família Bunyaviridae, vírus Bunyamwera (VBUN), também inibiu a atividade da Renilla no nosso sistema de minireplicon do VORO, ou seja, a proteína não estrutural NSs dos bunyavírus controla a atividade da polimerase viral por um mecanismo altamente conservado. Os resultados indicam que os plasmídeos suportes foram expressos e formam um complexo funcional de ribonucleoproteínas que direciona efetivamente a transcrição do RNA do minigenoma do VORO.
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JOSÉ APRÍGIO NUNES LIMA
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CONSIDERAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS DA FAUNA FLEBOTOMÍNICA (DIPTERA: PSYCHODIDAE) EM POTENCIAL ÁREA ENDÊMICA DE LEISHMANIOSES NO MUNICÍPIO DE ANANINDEUA, PARÁ BRASIL
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Data: 03/05/2013
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O presente estudo tem como objetivo identificar a fauna flebotomínica da área de abrangência do campus II do IEC,no sentido de verificar a presença de vetores agentes das leishmanioses humanas, tegumentar ou visceral.
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ALESSANDRA DA CONCEICAO MIRANDA
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Analise da Expressão IL-2 e TNF-α em Modelo Experimental Animal Infectado com o Vírus Mayaro (Togaviridae: Alphavirus).
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Data: 30/04/2013
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O Mayaro vírus (MAYV) é um vírus considerado endêmico na Amazônia brasileira e enzoótico para América do Sul onde é amplamente distribuído. Diversos surtos têm sido descritos ao norte do Brasil e diagnosticado de forma endêmica no Estado do Para. O objetivo deste trabalho foi analisar a expressão de RNA mensageiro das citocinas IL-2 e TNF-α em camundongos (mus musculus) recém-nascidos infectados experimentalmente via subcutânea com o MAYV. A cepa selecionada foi proveniente de um caso humano de Febre do Mayaro oriundo do surto ocorrido em fevereiro de 2008, no município de Santa Bárbara, no Estado do Pará. O vírus foi inoculado na região dorsal dos camundongos com 0,02mL de suspensão viral a 10% contendo 10-9,5 DL50/0,02 mL da cepa. Após a infecção experimental, em intervalos de 24, 48, 72, 96 e 120 horas, três camundongos infectados com a cepa e três camundongos sabidamente sadios (controle negativo) foram anestesiados, eutanasiados e necropsiados, sendo os fragmentos do cérebro, fígado, rim e músculos esqueléticos extraídos para a análise da expressão de citocinas por RT-qPCR. Nas análises dos três primeiros dias após infecção, todos os fragmentos em estudo (cérebro, fígado, rim e músculo esquelético) e em todos os intervalos de tempo (24, 48 e 72 horas) foram confirmados por RT- PCR com infecção pelo MAYV. A expressão de mRNA das citocinas IL-2 e TNF-α utilizando a técnica de RT-qPCR não apresentou variação estatisticamente significativa nos órgãos e tecido muscular selecionados no intervalo de tempo de 24 horas, no cérebro observamos redução significativa de expressão de ambos os genes após 48 horas de infecção; no rim um aumento de expressão do gene IL-2 após 48 e 72 horas de infecção, porém redução de expressão do gene TNF-α no mesmo período; o fígado não apresentou variação de expressão gênica em nenhum dos genes alvo em todos os intervalos de tempo, já o músculo esquelético, teve aumento significativo de expressão dos genes da IL-2 e TNF-α, após 48 e 72 horas de infecção, sugerindo que tais citocinas pro inflamatórias podem ter um papel fundamental na patogêneses das doença artralgênicas.
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ANDREA LIVIA LINS NEVES
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ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE TRIATOMÍNEOS SILVESTRES NOS MUNICÍPIOS DE ABAETETUBA E BARCARENA, ESTADO DO PARÁ, NO PERÍODO DE 1980 A 2006
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Data: 29/04/2013
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Relacionar a ocorrência de surtos de doença de Chagas aguda com a presença de triatomíneos nos municípios de Abatetuba e Barcarna no período de 1980 a 2006, utilizando os Sistemas de Informações Geográficas (SIG’s) que tratam e analisam informações de imagens digitais obtidas de satélites, bases cartográficas ou georreferenciadas e banco de dados é o objetivo deste trabalho.
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LEANDRO JOSÉ RAMOS
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ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS E MORFO-CELULARES EM MUCOSA ORAL DE PACIENTES ANTES E APÓS A EXPOSIÇÃO ÀS DROGAS ANTI-TUBERCULOSE
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Data: 29/04/2013
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Introdução: A tuberculose (TB) continua sendo um grande problema de saúde a ser resolvido globalmente, especialmente em algumas regiões, como os estados brasileiros do Rio de Janeiro e Amazonas. A utilização de medicamentos anti-tuberculose envolvendo processos biossintéticos em crescimento celular, incluindo RNA transcrição, tradução de proteínas e biogénese da parede celular não mostrou evidência de benefícios em células orais, sendo que os mesmo sao administrados pela mesa. Objetivo: Determinar a freqüência de micronúcleos (MN), picnose, cariólise e cariorréxe na mucosa oral em pacientes com tuberculose pulmonar durante os primeiros dois meses de tratamento de drogas anti-TB. Métodos: Os pacientes com TB pulmonar a partir de uma Unidade Básica de Saúde em Ariquemes / RO, serão selecionados de forma aleatória, e estudantes da Faculdade de Educação e Meio Ambiente (Faema) sem TB pulmonar e sem uso de drogas administradas por via oral, como negativo controles. Os participantes irão assinar um termo de consentimento livre e esclarecido e realizar enxague bucal com m água destilada, em três repetições. As paredes laterais do vestíbulo bucal serão raspadas com uma escova descartável, e as células examinadas com o auxílio de um microscópio binocular (ampliação 1000x).
Introdução: A tuberculose (TB) continua sendo um grande problema de saúde a ser resolvido globalmente, especialmente em algumas regiões, como os estados brasileiros do Rio de Janeiro e Amazonas. A utilização de medicamentos anti-tuberculose envolvendo processos biossintéticos em crescimento celular, incluindo RNA transcrição, tradução de proteínas e biogénese da parede celular não mostrou evidência de benefícios em células orais, sendo que os mesmo sao administrados pela mesa. Objetivo: Determinar a freqüência de micronúcleos (MN), picnose, cariólise e cariorréxe na mucosa oral em pacientes com tuberculose pulmonar durante os primeiros dois meses de tratamento de drogas anti-TB. Métodos: Os pacientes com TB pulmonar a partir de uma Unidade Básica de Saúde em Ariquemes / RO, serão selecionados de forma aleatória, e estudantes da Faculdade de Educação e Meio Ambiente (Faema) sem TB pulmonar e sem uso de drogas administradas por via oral, como negativo controles. Os participantes irão assinar um termo de consentimento livre e esclarecido e realizar enxague bucal com m água destilada, em três repetições. As paredes laterais do vestíbulo bucal serão raspadas com uma escova descartável, e as células examinadas com o auxílio de um microscópio binocular (ampliação 1000x).
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VERA LUCIA MATIAS GOMES GERON
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PREVALÊNCIA DE INFEÇÕES POR CLAMÍDIA E SÍFILIS EM UMA POPULAÇÃO DE UNIVERSITÁRIOS DE ARIQUEMES, RONDÔNIA-BRASIL
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Data: 26/04/2013
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Nas ultimas décadas tem se observado mudanças no perfil das doenças sexualmente transmissíveis, no que se transformou em um problema de Saúde Pública . Este trabalho tem por objetivo avaliar prevalência de infecções por Clamydia tracomatys e Treponema pallidum em uma população de universitários de Ariquemes, Rondônia. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número é de 340 milhões de novos casos de DST curáveis como clamídia e sífilis. A infecção por Chlamydia trachomatis e sífilis estão amplamente disseminada, existem mais casos novos desta doença que qualquer outra doença sexualmente transmissível. No Brasil, estima-se que surjam a cada ano, cerca de 1.967.200 casos de Clamídia e 937.000 casos de sífilis.Mediante esta situação, destaca-se a necessidade de se obterem dados epidemiológicos e uma variedade de população para determinarem estratégias de intervenção mais apropriada.
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JEFFERSON PEREIRA E SILVA
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ANÁLISE MORFOLÓGICA, HISTOPATOLÓGICA, MOLECULAR E PROTEÔMICA DA RELAÇÃO PARASITO-HOSPEDEIRO Ortleppascaris sp. Rhinella marina
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Data: 23/04/2013
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O secretoma constitui-se de um conjunto de moléculas dos mais diversos tipos/classes presentes em um organismo. Dentre estas, as proteínas estão presentes como moléculas desempenhando complexa funcionalidade, envolvidas em processos biológicos vitais na relação parasito/hospedeiro, desde adesão celular até respostas imunes. Em helmintos, esses antígenos representam um importante foco para estudos imunológicos e análises bioquímicas. A proteômica tem permitido a análise de um conjunto dessas moléculas, fornecendo informações úteis relacionadas desde o perfil proteômico desses parasitos ao estado metabólico do hospedeiro a partir de infecções helmínticas. Em análises proteômicas foram identificadas através da utilização de eletrofese bidimensional e espectrometria de massas (MALDI Tof-Tof) o perfil protéico a partir de extrato somático de larvas de Ortleppascaris sp. e fluido presente na encapsulação deste nematódeo no parênquima hepático de Rhinella marina. X proteínas foram identificadas no extrato somático e Y presente no fluido, das quais Z são comuns entre essas amostras e oriundas do hospedeiro. Estas moléculas podem estar envolvidas nas alterações histopatológicas induzidos por injúria causada por esses nematodas ou mesmo contribuir para estudos proteômicos relacionados a esses organismos
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LEONARDO QUINTÃO SIRAVENHA
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PREVALENCIA DO HERPESVÍRUS HUMANO 5 EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE DOENÇA RENAL CRÔNICA ATENDIDOS NA CIDADE DE BELEM, PARÁ
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Data: 23/04/2013
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O trabalho tem como objetivo descrever a epidemiologia da infecção pelo HHV-5 entre indivíduos que sofrem de doença renal crônica e que realizaram transplante renal na cidade de Belém, Pará em uma população de 220 indivíduos (100 portadores da doença renal crônica ou transplantada renal e 120 indivíduos saudáveis como população controle). Simultaneamente, Serão coletadas amostras de sangue que posteriormente serão submetidas a teste sorológico do tipo ELISA para triagem e as amostras positivas serão submetidas a teste de biologia molecular PCR.
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JORGE AUGUSTO LEAO PEREIRA
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AÇÃO DO METABÓLITO 5-HIDROXI-2-HIDROXIMETIL-GAMA-PIRONA SOBRE O FUNGO FILAMENTOSO Curvularia pallescens
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Data: 22/04/2013
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O fungo filamentoso Curvularia pallescens é um fungo, produtor de melanina, parasita de plantas e animais. Em fungos patogênicos a melanina representa um importante fator de virulência. O uso de inibidores da melanogênese pode ser usado como potencial droga antifúngica representando um novo alvo farmacológico. O 5-hidroxi-2-hidroximetil-gama-pirona (HMP), um metabólito secundário proveniente de fungos do gênero Aspergillus, é um inibidor especifico da enzima tirosinase, a qual esta envolvida diretamente envolvida na síntese de melanina. O objetivo deste trabalho é mostrar a ação deste metabólito na pigmentação e morfologia de Curvularia pallescens.
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TASSIA FERNANDA FURO GOMES
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CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA E MOLECULAR DE LARVAS DE NEMATÓDEOS (ANISAKIDAE) PARASITOS DE PLAGIOSCION SQUAMOSISSIMUS (PERCIFORMES, SCIAENIDAE) NA AMAZÔNIA ORIENTAL
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Data: 15/04/2013
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Este estudo teve por objetivo caracterizar morfologicamente e com o auxílio de técnicas moleculares larvas de helmintos da Família Anisakidae parasitas de P. squamosissimus na Amazônia Oriental. Foram encontradas larvas de três morfotipos diferentes que de acordo com as características morfológicas e morfométricas puderam-se sugerir o gênero dos parasitas em estudo: para o morfotipo 1 as análises foram parecidas com o gênero Anisakis., para o morfotipo 2 gênero Contracaecum e para o morfotipo 3 gênero Terranova . Considerando que as larvas do morfotipo 1 encontradas em P. squamosissimus da região metropolitana de Belém, apresentam todas as características morfológicas que o gênero Anisakis, contudo, isso não foi corroborado pela análise dos espaçadores transcritos internos, isto é, o padrão de restrição destes amplicons difere dos padrões relatados para as nove espécies do gênero Anisakis, e corroborando a análise de restrição, a seqüência de nucleotídeos dos espaçadores transcritos internos e do gene mitocondrial citocromo oxidase II aqui obtidas para o morfotipo 1 são muito divergentes daquelas obtidas para as nove espécies de Anisakis e mesmo de outros anisaquideos, como aqueles dos gêneros Terranova e Pseudoterranova. As análises filogenéticas para este grupo de organismos apresentam melhor resolução quando são baseadas nas seqüências concatenadas dos espaçadores transcritos internos e do gene mitocondrial citocromo oxidase II que indicaram os relacionamentos filogenéticos não resolvidos foram aqueles de A. ziphidarum, A. nascettii e A. typica. Sugerese a existência de um gênero não descrito para o Morfotipo 1 e a morfologia mostrou-se inconsistente para a descrição do táxon. Palavras- chave: P. squamosissimus, Anisakidae, Filogenia
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LAYLA CRISTINE GOMES DE OLIVEIRA
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A APLICABILIDADE DO USO DA POLPA DENTÁRIA COM MARCADOR DE INFECÇÕES PASSADAS
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Data: 15/04/2013
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Estudos utilizando a polpa dentária como fonte de ácido nucleico vêm sendo descrito na literatura. Devido ser um tecido altamente vascularizado, naturalmente estéril, pois está localizado na cavidade pulpar. Porém existem poucos trabalhos que procuraram detectar o genoma viral nesse material biológico. O presente estudo tem como objetivo principal padronizar uma técnica de extração de ácidos nucleicos da polpa para detecção do Vírus da hepatite B, Vírus da hepatite C e Treponema pallidum a fim de viabilizar a detecção através de técnicas de biologia molecular. Também descrever as características demográficas, sociais e culturais de um grupo populacional residente em Viseu, na comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Estado do Pará; descrever o perfil soroepidemiológico do grupo com relação a marcadores de infecção pelo Vírus da hepatite B, Vírus da hepatite C e Treponema pallidum; estabelecer metodologia de amplificação de ácidos nucleicos dos agentes infecciosos listados a partir da polpa dentária; e descrever possíveis concordâncias entre os resultados sorológicos e de biologia molecular para evidenciar infecções. Foram coletas 48 amostras de sangue e dente, em seguida foram realizados testes sorológicos (ELISA) para triagem das amostras. As amostras positivas foram submetidas a extração do ácido nucleico do sangue (técnica Fenol-Clorofórmio e kit EXTRAzol) e da polpa (QIAamp DNA Micro Kit e kit RNeasy Plus Micro) a polpa foi removida utilizando o protocolo criado no presente estudo. Por seguinte os resultados foram analisados utilizando o programa BioEstat 5.0. A idade média da primeira relação sexual foi de 16 anos e apenas 4,2 dos entrevistados relataram ter o hábito de usar preservativos. Nos achados sorológicos, 35,4% das amostras foram positivas para o anti-HBc Total e não houve amostras reagentes para o Anti-HBc IgM e HBsAg. 18,7% das amostras foram reagentes para o VHC. Apenas 2,8% das amostras foram positivas na sorologia para T. pallidum, mas esta não se mostrou reativa para o teste V.D.R.L. modificado. Não houve amplificação tanto na polpa dentária, quanto no sangue periférico para o VHB, para VHC 16,6% das amostras amplificaram na polpa e 14,6% amplificaram no
sangue e o T. pallidum, após várias tentativas, não foi possível padronizar a técnica de biologia molecular. Os achados sorológicos e da biologia molecular mostraram concordância para o VHC e não foi possível realizar concordância com o VHB e T. pallidum. Como conclusão foi padronizada a técnica de extração de ácidos nucléicos da polpa para o VHB e VHC, porém para o T. pallidum esse objetivo não foi alcançado; para o VHB só foram encontrados anticorpos anti-HBc indicando infecções passadas sem persistência, foram encontrados anticorpos para o VHC em 18,7% e 2,1% para o T. pallidum; foi possível estabelecer uma metodologia de amplificação utilizando a polpa dentária como fonte de ácidos nucléicos para o VHC; houve concordância em 88% dos resultados sorológicos e da biologia molecular para a evidenciação de infecções pelo VHC; o protocolo utilizado para extração da polpa é de fácil acesso e pode ser utilizado para detecção de outros patógenos.
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PABLO HENRIQUE GONCALVES MORAES
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DETECÇÃO E CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DE Babesia vogeli EM CÃES DOMÉSTICOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM, PARÁ
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Data: 15/04/2013
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A babesiose é uma doença hemolítica de ocorrência mundial causada por protozoários do gênero Babesia (Apicomplexa) que são transmitidos por carrapatos a diversos mamíferos, incluindo o homem. O objetivo deste estudo foi otimizar um método molecular para a detecção do 18S rDNA de Babesia canis, Babesia vogeli, Babesia rossi ou Babesia gibsoni com base em uma única semi-nested (snPCR), comparando sua eficiência com um protocolo de PCR simples, além de caracterizar filogeneticamente a cepa de Babesia spp. em cães naturalmente infectados da região Norte (Belém, área metropolitana). Para a etapa de otimização, 100 amostras de sangue de cães com suspeita de hemoparasitoses foram analisadas e, enquanto o protocolo de PCR simples indicou somente 5% (5/100) de amostras positivas, o protocolo de snPCR, com 22% (22/100) de amostras positivas, apresentou maior sensibilidade (p valor = 0,0000). Em seguida, 172 amostras de sangue de cães foram coletadas e pesquisadas para Babesia spp. por semi-nested PCR. Assim, um fragmento do gene 18S rDNA foi amplificado e sequenciado. O alinhamento de 27 sequências nucleotídicas produziu um fragmento de 1023 pb o qual não apresentou sítios polimórficos (identidade de 100%). Este genótipo único apresentou alta identidade com o gene 18S rDNA de B. vogeli. Esta pesquisa está de acordo com outros estudos que mostram a maior sensibilidade de detecção dos testes baseado em nested ou snPCR. Assim, como uma forma de prevenir resultados falso-negativos devido à baixa parasitemia, é sugerido que este protocolo seja preferencialmente usado nos estudos epidemiológicos de babesiose canina, em especial naqueles que tratam da sua prevalência. Adicionalmente, o presente estudo fornece uma caracterização molecular do parasito responsável pela babesiose canina em cães naturalmente infectados em Belém e sugere, com base na similaridade genética, que o gene 18S rDNA de B. vogeli pode representar o genótipo mais relatado ocorrendo na América do Sul.
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NILTON ALVES DA SILVA
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PREVALÊNCIA DE MARCADORES PARA O VÍRUS DA HEPATITE B (VHB) E O VÍRUS DA HEPATITE C (VHC) EM TRABALHADORES DE LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS PÚBLICOS E PRIVADOS DO MUNICÍPIO DE ARIQUEMES, RONDÔNIA, BRASIL
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Data: 05/04/2013
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Trabalho que visa quantificar a prevalência dos marcadores para os vírus da hepatite B e hepatite C em trabalhadores de laboratórios de análises clínicas de entidades públicas e privadas do município de Ariquemes no estado de Rondônia, visto que estes profissionais se enquadram na categoria de risco de contrair tais infecções, pois lidam diretamente e diariamente com os agentes causadores de tais enfermidades.
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CRISTINA MOREIRA BARBOSA
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Soroprevalência do Vírus da hepatite B em caminhoneiros que trafegam na BR 364 no Estado de Rondônia, BR
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Data: 05/04/2013
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A infecção causada pelo Vírus da hepatite B (VHB) é um grande problema de saúde pública no Brasil e no Mundo e a epidemiologia deste agente entre os caminhoneiros no Brasil ainda é pouco conhecida. Sendo assim o presente estudo teve o objetivo de investigar a prevalência de marcadores sorológicos da infecção pelo VHB em caminhoneiros que trafegam a BR 364, no Estado de Rondônia, Brasil. O estudo foi de cunho descritivo transversal e foram coletados dados epidemiológicos e sangue de 240 caminhoneiros, no Posto Fiscal de Vilhena, o Portal da Amazônia, no período de março de 2012. As análises sorológicas foram realizadas no LACEN-RO com a finalidade de investigar a presença de marcadores sorológicos específicos do VHB: HBsAg, anti-HBs e anti-HBc total. As amostras positivas para anti-HBc total foram testadas para os marcadores HBeAg, anti-HBe, anti-HBc IgM. A prevalência global ao VHB foi de 33,75%, sendo que 30,83% apresentaram positividade ao anti-HBc total e 2,92% ao HBsAg. Eram vacinados 7,92%, 58,33% revelam-se susceptíveis. Os fatores de risco associados não apresentaram significância estatística. Pode-se concluir que a população de caminhoneiros estudada apresentou uma alta prevalência de infecção para o VHB, revelando uma alta circulação desse vírus nessa população, assim como são altamente susceptíveis, resultados que apontam para uma necessidade de intensificação nas de políticas públicas de saúde voltadas a essa população a fim de evitar a disseminação do VHB.
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DÉBORAH PEREIRA DANELUSSI GOLIN
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SOROPREVALÊNCIA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE B (VHB) EM FUNCIONÁRIOS DE UM HOSPITAL MUNICIPAL DA CIDADE DE ROLIM DE MOURA, RONDÔNIA, BRASIL.
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Data: 04/04/2013
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As hepatites virais estão entre as doenças transmissíveis endêmico-epidêmicas que constituem um importante problema de saúde pública no Brasil. A infecção pelo Vírus da hepatite B (VHB) apresenta grande relevância em termos de saúde pública ocupacional, tendo em vista que os profissionais que trabalham na área de saúde estão constantemente expostos ao risco de ocorrência de acidentes de trabalho e, consequentemente, ao risco de contrair a infecção pelo vírus. O presente trabalho teve por principal objetivo descrever a prevalência de marcadores sorológicos da infecção pelo VHB em funcionários do Hospital Municipal Amélio João da Silva, na Cidade de Rolim de Moura, Rondônia, assim como os possíveis fatores associados ao risco de infecção por este agente viral. Participaram do estudo 141 profissionais de saúde, sendo 39 do gênero masculino e 102 do gênero feminino, no período de fevereiro a março de 2012, que atuam no hospital municipal de Rolim de Moura, Rondônia, Brasil. Os dados epidemiológicos foram obtidos por meio de inquéritos e os sorológicos por meio do método da eletroquimioluminescencia para a pesquisa de antígeno e anticorpo para o VHB. A análise estatística dos resultados foram realizados por meio do teste Z para igualdade das médias e do teste Qui-quadrado (χ2) para independência das proporções todos os testes com 5% de significância. A análise da prevalência dos marcadores sorológicos do VHB entre a população estudada demonstrou que 47,52% dos participantes revelaram imunidade vacinal ao VHB, 23,40% encontram-se suscetíveis à infecção pelo vírus, 28,37% apresentaram positividade para os marcadores sorológicos que indicam exposição prévia ao VHB e 0,71% demonstrou infecção crônica. O conhecimento da prevalência da infecção por este agente viral ressalta a importância dos cuidados profissionais para prevenir a aquisição de doenças ocupacionais que representam prejuízos aos trabalhadores da área da saúde.
PALAVRAS-CHAVES: Soroprevalência, Hepatite B, Profissionais de saúde.
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ETHIENNE LOBATO DOS SANTOS
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POLIMORFISMOS NOS GENES FAS E FASL EM INDIVÍDUOS INFECTADOS PELO VÍRUS LINFOTRÓPICO DE CÉLULAS T HUMANAS (HTLV)
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Data: 04/04/2013
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O presente estudo teve como objetivo de descrever os polimorfismos nos genes FAS e FASL em indivíduos portadores da infecção pelo Vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV) e sua possível associação com a ocorrência de infecção sintomática em um grupo de 321 indivíduos, subdivididos em 86 indivíduos soropositivos para o HTLV, com 39 sintomáticos e 47 assintomáticos, e 235 controles soronegativos. A identificação dos alelos A e G do polimorfismo FAS-670A>G foi realizada por meio da técnica de PCR, utilizando sequências de iniciadores específicos e posterior digestão enzimática (RFLP) com a enzima MvaI. A identificação do polimorfismo FAS-1377G>A foi feita utilizando-se o método de PCR-RFLP com a enzima BstUI. A identificação dos alelos A e G do polimorfismo FASLGINV2nt-124A>G, bem como T e delT do polimorfismo FASLIVS3nt169T>∆T foi realizada através da técnica de ACRS, seguido de RFLP com as endonucleases de restrição FokI e HincII, respectivamente. A identificação do polimorfismo FASLG-844C>T foi feita utilizando-se o método de PCR-RFLP com a enzima DraIII. As análises das distribuições das genotípicas dos genes FAS e FASL nas populações estudadas sugerem uma possível associação do polimorfismo FAS-670A>G com a suscetibilidade ao HTLV. A análise combinatória dos genótipos revelou que a presença do alelo variante A na posição -1377FAS, seja em homo ou em heterozigose, pode ser um fator predisponente à infecção pelo HTLV. A análise combinatória dos genótipos revelou que a presença do alelo mutante G do polimorfismo FASLGINV2nt-124A>G, em homo ou heterozigose, foi mais frequente entre os controles, sugerindo uma proteção à infecção pelo HTLV aos portadores desse alelo. A análise de regressão logística múltipla revelou um risco aumentado de progressão para infecção sintomática pelo HTLV associada aos polimorfismos FAS-670A>G e FASLG-844C>T. Os portadores do alelo C do polimorfismo FASLG-844C>T apresentaram médias de linfócitos TCD8+ mais elevados, sugerindo uma melhor resposta imunológica. Não foi observada existência de associação entre os polimorfismos nos genes FAS e FASL com os níveis de carga proviral. Assim, faz-se necessário estudos posteriores, que visem investigar, por exemplo, a influência dos níveis de expressão dos genes FAS e FASL em indivíduos portadores da infecção pelo Vírus linfotrópicos de células T humanas (HTLV).
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CLAUDIA PINHEIRO RUFINO
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Detecção e caracterização molecular de Ehrlichia canis de cães de Belém, Pará
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Data: 01/04/2013
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As hemoparasitoses são doenças causadas por patógenos transmitidos por vetores hematófagos. Estas se caracterizam por serem enfermidades de grande importância na Medicina Veterinária, uma vez que acometem várias espécies animais como cães, gatos, Dentre os hemoparasitos, a Ehrlichia canis é a espécie mais patogênica e o principal bioagente causador da Erliquiose Monocítica Canina EMC. Assim, objetivando detectar e caracterizar molecularmente as cepas do hemoparasito Ehrlichia spp. circulantes na região metropolitana de Belém, Pará, foram analisadas, neste trabalho, 200 amostras de sangue total de cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural da Amazônia (HOVET/UFRA) durante o período de julho a outubro de 2011. Estas amostras foram escolhidas aleatoriamente, não necessariamente envolvendo animais com sintomatologia para Erliquiose Monocítica Canina - EMC. O diagnóstico de EMC foi feito através de um protocolo de nested PCR, o qual resultou em uma frequência de 24% (48/200) de positividade para os animais analisados, corroborando a frequência de EMC em estudos realizados em Belo Horizonte, Nanuque e Londrina. O sequenciamento do rDNA 16S destas amostras positivas sugere a exclusividade de Ehrlichia canis como o agente causador de EMC em Belém, Pará. Adicionalmente, a comparação destas sequências com outras sequências do rDNA 16S de E. canis disponíveis no GenBank, apresentaram de 99,5 a 100% de identidade, reforçando dados da literatura que sugerem a baixa variabilidade genética deste biogente. A despeito das análises epidemiológicas e hematológicas, assim como para a idade e sexo dos animais, não foram observadas correlações estatisticamente significativas entre a presença de E. canis e parâmetros como anemia, trombocitopenia, leucopenia e leucocitose, sugerindo que estes não são adequados para o diagnóstico diferencial de EMC.
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MAURIMELIA MESQUITA DA COSTA
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INFECÇÕES FÚNGICAS SISTÊMICAS EM PACIENTES PORTADORES DO HIV- 1
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Data: 26/03/2013
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As micoses sistêmicas e oportunistas representam importantes comorbidades no pacientes soropositivos para o HIV-1 em todo o mundo. Na região Norte do Brasil, particularmente no Estado do Pará a ocorrência destas infecções é pouco conhecida. O objetivo deste trabalho foi investigar a ocorrência da criptocococose, da histoplasmose, da aspegilose e da paracoccidioidomicose, por meio de testes sorológicos, como coinfecções em indivíduos portadores do HIV-1. Amostras de soro de 418 portadores do HIV-1 selecionados em duas Unidades de Referência em Doenças Infecciosas do Estado do Pará foram testadas por meio do teste de aglutinação do látex para antígenos de Cryptococcus neoformans, e por meio do teste de Imunodifusão Dupla para anticorpos contra Paracoccidioides brasiliensis, Histoplasma capsulatum var. capsulatum e Aspergillus fumigatus. Todas as amostras de soro também foram submetidas ao ensaio de Western blot para detecção de anticorpos contra antígenos específicos de P. brasiliensis, H. capsulatum e A. fumigatus a fim de determinar o perfil proteico/ glicoproteico de resposta a estes fungos. Os índices de prevalência observados para as coinfecções por C. neoformans, P. brasiliensis, H. capsulatum e A. fumigatus foram, respectivamente, de 2,6%, de 3,6%, de 10,7% e de 6,4%. Os casos de coinfecção por C. neoformans foram mais frequentes em pacientes com níveis de linfócitos T CD4+ inferiores a 200 células/ mm3. Pacientes soropositivos para P. brasiliensis apresentaram perfil proteico que incluíram respostas para a gp43 e a gp70. Entre os soropositivos para H. capsulatum foram observadas respostas para as glicoproteínas de 38 kDa, 70 kDa, 83 kDa e 91 kDa, enquanto para os soropositivos para A. fumigatus, as respostas mais frequetemente observadas foram contra as glicoproteínas de 90 kDa, de 88 kDa, de 33 kDa, de 19 kDa e de 18 kDa. A detecção da coinfecção HIV-fungos em pacientes ambulatoriais indica a necessidade de avaliar a adoção da investigação sorológica, visando o diagnostico precoce destas micoses.
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ANDERSON LEVY BESSA DA LUZ
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PERFIL GENOTÍPICO DO VIRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA 1 (HIV-1) IDENTIFICADO EM MULHERES GRÁVIDAS NO ESTADO DO PARÁ, BRASIL
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Data: 20/03/2013
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O HIV-1 continua sendo um problema de saúde pública global com uma estimativa de 34 milhões de pessoas vivendo com o HIV em 2011. O presente trabalho teve como objetivo descrever a epidemiologia molecular do HIV-1 em mulheres grávidas portadoras do vírus e/ou com SIDA/AIDS e o perfil de resistência/susceptibilidade aos inibidores de protease e transcriptase reversa no Estado do Pará. Coletou-se amostra de sangue de 45 grávidas que faziam acompanhamento na UREMIA no período de 2005 a 2006. Realizou-se a técnica molecular Reação em Cadeia mediada pela Polimerase (PCR) Nested, para amplificação de duas regiões genômicas (pro e tr) do DNA proviral, seguindo da protease, 34 amostras (75,6%) foram amplificadas com êxito. A análise das sequências nucleotídicas revelou que 33 (97,1%) amostras eram do subtipo B e uma (2,9%) do subtipo C, o que foi confirmado na análise filogenética. Quanto a região da transcriptase reversa, somente 30 (66,7%) amplificaram, sendo que a maioria das amostras mostrou ser do subtipo B (90,0%), sendo seguido pelos subtipos F (6,7%) e C (3,3%). Quanto a resistência aos ARV, somente em duas grávidas (4,4%) foram encontradas cepas de HIV apresentado algumas resistência aos inibidores de protease utilizados atualmente. Além disso, verificou-se uma baixa prevalência de cepas com mutações de resistência aos inibidores de transcriptase reversa nucleotídicos (ITRN) (2,2%) e não nucleotídicos (ITRNN) (2,2%). Dessa forma, a maioria das cepas de HIV isoladas mostrou-se susceptibilidade aos ARV utilizados, indicando que há baixa circulação de cepas do HIV resistentes a estes medicamentos no Pará.
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FABIOLA SILVEIRA GOMES
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DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DO TESTE DE AGLUTINAÇÃO COM PARTÍCULAS DE LÁTEX UTILIZANDO ANTICORPO POLICLONAL PARA DETECÇÃO DA ANTIGENEMIA NA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
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Data: 28/02/2013
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A Paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença considerada endêmica na América Latina, causada pelos fungos termo-dimórficos Paracoccidioides brasiliensis e P. lutzii. O fungo, inicialmente, infecta os pulmões, mas também pode se disseminar pelo organismo do hospedeiro. Dessa maneira, os indivíduos podem desenvolver infecção subclínica ou as formas aguda ou crônica da doença. O diagnóstico definitivo da PCM pode ser determinado pelo exame direto ou cultura de amostras clínicas, no entanto, os dois são frequentemente negativos. Assim, testes sorológicos são altamente sensíveis e importantes no diagnóstico precoce e seguimento sorológico dos pacientes diagnosticados. A técnica conhecida como "padrão ouro", para o diagnóstico sorológico da PCM, é a Imunodifusão Dupla (ID). Por outro lado, a ID é possível apenas em laboratórios de referência que possuem infraestrutura adequada para o desenvolvimento desta técnica, o que requer o deslocamento dos pacientes às regiões em que o diagnóstico é realizado. O presente estudo objetivou desenvolver e avaliar um teste sorológico baseado na aglutinação passiva reversa de partículas de látex (LAT), revestidas com anticorpos policlonais anti-Paracoccidioides, para a detecção de antigenemia na PCM. Um pool de exoantígenos (P. brasiliensis (339, IOC, 113 e 101) e P. lutzii (01like e IEC-2005)) foi usado como preparação antigênica para a imunização de coelhos, dos quais foram obtidas IgG policlonal. Estas foram acopladas a partículas de látex de poliestireno (0,8 µm), em tampão salina glicina (pH 8,2). Os testes sorológicos foram realizados em amostras de pacientes com PCM (n=45), histoplasmose (n=14), aspergilose (n=4), criptococose (n=6), cromoblastomicose (n=2) e controles sem infecção (n=14). O LAT, para a detecção de antigenemia na PCM, apresentou sensibilidade e especificidade de 42% e 73%, respectivamente. A concordância entre o LAT desenvolvido neste estudo e a ID foi de 53%. Um LAT que detectou anticorpos foi produzido a fim de comparar o desempenho de ambos os LAT. Os valores de sensibilidade (71%), especificidade (75%) e concordância com a ID (77%) sugerem que o LAT para detecção de anticorpos seja melhor como ferramenta sorodiagnóstica na PCM, considerando-se os ensaios baseados em aglutinação. Sugere-se que a sensibilidade (LAT detectando antigenemia) foi limitada, devido ao arranjo policlonal de partículas sensibilizadas, bem como às prováveis concentrações de antígenos circulantes no soro de pacientes abaixo do limite detectável no LAT (12,5 µg/mL). Propõe-se que a avaliação de um LAT, utilizando anticorpos monoclonais, seja necessária para que se possa discutir a aplicabilidade real deste teste.
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SAMARA TATIELLE MONTEIRO GOMES
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INVESTIGAÇÃO MOLECULAR DA INFECÇÃO PELO XENOTROPIC MURINE LEUKEMIA VIRUS-RELATED VIRUS (XMRV) EM POPULAÇÕES HUMANAS DA AMAZÔNIA BRASILEIRA
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Data: 18/02/2013
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A polêmica levantada sobre a presença de infecções humanas causadas pelo Xenotropic murine leukemia virus-related virus (XMRV) levou a investigar, pela primeira vez, os grupos de populações humanas da região amazônica do Brasil, semelhantes aos anteriormente pesquisados para este vírus. Aqui foi possível de mostrar que dos 803 indivíduos de ambos os sexos residentes na cidade de Belém, estado do Pará, e que foram divididos em quatro subgrupos, sendo estes, indivíduos saudáveis, pessoas infectadas com o HIV-1, pessoas com HTLV-1/2, paciente com câncer de próstata, não estavam infectados com o XMRV. A infecção foi investigada usando o método de Nested PCR (para a amplificação de gag) e qPCR (para a amplificação de pol). Não houve amplificação de qualquer segmento de gag ou pol de XRMV em qualquer uma das amostras examinadas, refutando os estudos anteriores que sugerem uma elevada prevalência do vírus e uma possível associação entre esta infecção com a etiologia do câncer da próstata.
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RODRIGO PAES DE MENEZES
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ANÁLISE RETROSPECTIVA DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E DAS RELAÇÕES SÓCIO-CLIMÁTICAS DOS CASOS NOTIFICADOS DE DENGUE NO ESTADO DE RONDÔNIA NO PERÍODO DE 2000 A 2009
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Data: 10/02/2013
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A realização de investigações sobre o papel das dinâmicas populacionais humanas e das variedades climáticas sobre o perfil epidemiológico da dengue poderá contribuir para a identificação de fatores particulares da manutenção da circulação viral, podendo acrescentar elementos preciosos ao debate das estratégias de prevenção mais adequadas. O Estado de Rondônia, na última década tem apresentado profundas modificações no âmbito populacional e climatológico, muito delas devido ao grande movimento migratório, com sua conseqüente organização espacial e sua repercussão ecológica. O presente estudo se caracteriza como um estudo do tipo ecológico e retrospectivo, visando levantar uma análise epidemiológica de todos os casos notificados de dengue no Estado de Rondônia pelo SINAN, no período de 2000 a 2009, correlacionando as taxas de incidência com o crescimento populacional dos municípios, como também correlacionando com os boletins pluviométricos nos respectivos períodos. O objetivo deste trabalho foi descrever uma visão geral acerca da situação da dengue no Estado na última década, assim como de sua relação com fatores sócio-ambientais no mesmo período. Para isso, foram analisados 72.870 casos notificados em todo o Estado de Rondônia, sendo elaborados os coeficientes de incidência por município e por microrregião, segundo a divisão microrregional do IBGE. No estudo correlacional, os dados foram comparados com boletins censitários fornecidos pelo IBGE nos anos de 2000, 2002, 2007 e 2008, assim como pelos boletins climatológicos fornecidos pelo SEDAM. Tendo como referência a análise microrregional durante o período, foram constatados dois períodos epidêmicos estatisticamente significativos: de 2004 -2005 e 2008-2009. Foram obtidos coeficientes de correlação positivos entre o crescimento populacional e o aumento de ocorrência de dengue em quatro municípios: Cacoal, Ji-Paraná, Nova Brasilândia d´Oeste e Seringueiras. Analisando os índices de precipitação e estação das chuvas, os municípios que apresentaram valores de correlação positivos e significativos do aumento dos casos de dengue com o aumento das chuvas foram Cacoal, Vilhena, Porto Velho e Guajará-Mirim.
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JOSÉ MIGUEL ALVES JÚNIOR
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IMUNOEXPRESSÃO DE CITOCINAS DE DIFERENCIAÇÃO DO PERFIL Th 17 EM PACIENTES COM LESÃO FOVEOLAR DA HANSENÍASE
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Data: 05/02/2013
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IMUNOEXPRESSÃO DE CITOCINAS DE DIFERENCIAÇÃO DO PERFIL Th 17 EM PACIENTES COM LESÃO FOVEOLAR DA HANSENÍASE
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NEUSA MARIA ORO
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PERFIL SÉRICO DAS CITOCINAS IFN-γ, TNF-α E TGF-β EM PACIENTES COM HANSENÍASE DE JI-PARANÁ/RONDONIA
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Data: 30/01/2013
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O presente estudo analisou o perfil das citocinas IFN-γ, TNF-α e TGF-β, em pacientes de hanseníase atendidos no posto de saúde Adolfo Holf, do município de Ji-Paraná / RO, no período de 2010 e 2011, correlacionando os níveis séricos das citocinas com o grau de incapacidade física do paciente, com os perfis paucibacilar e multibacilar e reacional durante o tratamento. Utilizou-se para isso um estudo transversal de caráter descritivo, coletando os dados epidemiológicos por meio de um questionário e da análise do prontuário dos pacientes. Os níveis plasmáticos das citocinas foram investigados a partir de uma amostra de sangue total (5mL) coletada de cada paciente. As amostras foram coletadas em um sistema de colheita a vácuo, em tubo contendo EDTA como anticoagulante. O sangue foi centrifugado por cinco minutos a 3.000 rotações por minuto (rpm) objetivando o fracionamento do plasma e da fração celular, posteriormente armazenados à -20ºC, até o momento do uso. Tais amostras foram transportadas ao Laboratório de Virologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde foram realizados os ensaios imunoenzimáticos para quantificação das citocinas séricas. Verificou-se que nos 103 pacientes atendidos, a média de idade foi de 40 ± 14,81 anos e que 32 (31,1%) apresentaram a hanseníase na forma paucibacilar e 71 (68,9%) na forma multibacilar da doença. Não se observou associação estatisticamente significante entre os níveis séricos de IFN-γ (H= 0,0922 e p = 0,7614), TNF-α (H = 0,2224 e p = 0,6372) e TGF-β (H = 0,9563 e p = 0,3281) comparando-se com os grupos paucibacilar e multibacilar, o mesmo ocorreu com o grau de incapacidade física do paciente e com o perfil reacional durante o tratamento. Conclui-se com esse estudo que houve uma alta prevalência de casos de hanseníase na forma multibacilar e que esta se apresenta basicamente de maneira uniforme entre os gêneros, fato este que não ocorre entre os pacientes paucibacilares que mostraram uma prevalência entre os pacientes do grupo feminino. Ademais, os níveis de citocinas no sangue periférico desses pacientes foram independentes da apresentação clínica da hanseníase, o que pode estar relacionado ao reduzido tamanho amostral utilizado no estudo.
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