Dissertações/Teses

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2024
Descrição
  • ANTONIO SEABRA NASCIMENTO
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    ESCUTA AÍ! Tem mensagem de WhatsApp no ensino de história.


  • Data: 16/08/2024
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  • O presente trabalho visa demonstrar a possibilidade de se utilizar na sala de aula o aplicativo de mensagens Whatsapp como um importante aliado no aprendizado dos alunos, especialmente um de seus variados recursos: o envio de áudio. Em um mundo cada vez mais tecnológico e virtual, essa possibilidade se converte em necessidade: a escola não pode ficar a margem desse processo, sob pena de ficar ainda mais desinteressante para seu público-alvo. O uso dessas ferramentas é apenas um complemento ao trabalho já realizado pelos professores e professoras das mais variadas disciplinas, pois compreendo que o processo ensino-aprendizagem perpassa, necessariamente, pelo vínculo entre aquele que ensina e aquele que aprende, marcado por afetividade, respeito mútuo e companheirismo. A pesquisa foi realizada com alunos da modalidade EJA – Educação de Jovens e Adultos e chama a atenção para que as autoridades, nas três esferas de poder, deem a devida importância para esse segmento
    historicamente abandonado

  • DELCIO LUIS BALIEIRO FRAZAO
  • Cabanos do Acará: As múltiplas possibilidades de usos de um website para o ensino de história da Cabanagem no
    município do Acará/Pará.

  • Data: 10/06/2024
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  • A dissertação aborda as múltiplas possibilidades de usos de website para o ensino de história tendo na história da Cabanagem o seu foco. O trabalho dialoga com os campos da história pública e da história local para discutir as histórias e as memórias sobre a Cabanagem no município do Acará/Pará. O município do Acará é reconhecido por boa parte de sua população como o berço da Cabanagem. Líderes do movimento cabano no século XIX tiveram origem nas terras do Acará e entre eles se destaca Félix Clemente Malcher, primeiro presidente cabano e proprietário de terras na região. Atualmente o município presta homenagens a história da Cabanagem através de nomes de prédios públicos, ruas, avenidas, além de manter preservados em sua zona rural importantes lugares de memória da Cabanagem tais como a Fazenda Acará- Açu, propriedade que pertenceu a Félix Clemente Malcher e que foi atacada pelas tropas imperiais e quase completamente destruída. Nas escolas e nas diversas comunidades do município alunos(as) e munícipes trazem em seus nomes os sobrenomes de líderes cabanos e em qualquer parte do município sempre é possível encontrar alguém que conhece alguma história ou causo da Cabanagem para contar. Ao longo do desenvolvimento dessa dissertação buscamos reunir em um website intitulado Cabanos do Acará parte dessas informações por meio da divulgação de entrevistas realizadas com professoras da rede pública de ensino, de fotografias e também através de verbetes que poderão ser atualizados por alunos e alunas da rede pública de ensino do Acará. Nessa dissertação o website é apresentado em sua fase de implantação e com ideias que consideramos iniciais e que, portanto, apresentam limitações,
    mas dão a dimensão do tamanho e das possibilidades que poderemos alcançar à medida que ele for sendo implementado como instrumento para o ensino de história da Cabanagem no município. A dissertação também apresenta um memorial sobre como me tornei professor de história, como vivi a experiência de uma pós-graduação em ensino de história em rede e como a história da Cabanagem também faz parte da trajetória que é minha e também da geração de estudantes da graduação em história da UFPA entre os anos 1990/2010. Entre as implicações práticas dessa dissertação destacamos o registro do website como projeto de ensino junto a
    Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) a qual disponibilizou carga horária para a sua implementação na rede estadual de ensino do Acará no ano de 2024. 

  • MARCOS VINICIUS MARCELINO DA SILVA
  • ENTRE OS SERINGAIS: o Museu Parque Seringal como um espaço de aprendizagem histórica

  • Data: 29/02/2024
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  • As discussões do presente trabalho se ocupam em investigar as possibilidades educativas proporcionadas pelo Museu Parque Seringal, em Ananindeua (PA) como espaço de aprendizagem histórica e recurso didático no Ensino de História. Para essa finalidade desenvolvemos oficinas de produção de conhecimento com os alunos da escola do 9º ano de uma instituição particular de ensino básico, localizado na cidade de Belém (PA), as quais tiveram como produto a elaboração de folhetins informativos sobre o Ciclo da Borracha. Com base no que é apresentado no decorrer desta dissertação, o estudo se mostra metodologicamente como bibliográfico, documental, descritiva e exploratória, de abordagem qualitativa e quantitativa, caracterizando-se em uma pesquisa participante, de modo aplicada. O objetivo central dessa iniciativa foi construir uma metodologia de aprendizagem considerando o museu como lugar de memória nas suas dimensões patrimonial e histórica.

  • DIEGO SOUZA TEOFILO
  • NEGRITANDO O ENSINO DE HISTÓRIA: abordagens e reflexões sobre a presença negra na primeira república.

     


  • Data: 20/02/2024
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  • Passados 20 anos da aprovação e a regulamentação da Lei 10639/03, ainda é necessário discutir, refletir e reconhecer a importância da temática das relações étnico-raciais na escola. Nesse sentido, neste trabalho refletimos sobre a importância da legislação; as intervenções e formulações do movimento negro para a educação brasileira; o papel da nova Base Nacional Comum Curricular – BNCC; a importância do ensino de história como campo em transformação, aberto à reinvenção teórica e às novas abordagens. Ademais, observamos e analisamos as percepções existentes dos/as estudantes sobre as relações étnico-raciais na escola e na sociedade, dialogamos sobre a presença negra na primeira república no âmbito nacional e local, observando os impactos do período na vida desta população. Por fim, analisamos o manual didático utilizado pela turma pesquisada e abordamos a educomunicação como um campo de intervenção no ensino de história, dialogando também como uma possibilidade de repensar e construir um novo ambiente escolar com foco no
    desenvolvimento intelectual e na autonomia do alunado, trabalhando a produção de jornal mural. A presente proposta foi desenvolvida na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Cidade de Emaús, fundada na década de 1980 pelo ao Movimento República de Emaús – MRE, localizada no bairro do Bengui na cidade de
    Belém/PA. Para fins metodológicos, foram adotados os seguintes procedimentos: levantamento de dados consideradas fontes primárias junto ao MRE, inclusive do Projeto Político Pedagógico – PPP da escola; aplicação de questionário em formato aberto com discente; e desenvolvimento de pesquisa participante junto ao grupo de
    estudantes do 9º ano do ensino fundamental, por serem sujeitos do processo, além de ter havido o desejo de conhecermos melhor o público com o qual trabalhamos. Tendo como objetivo discutir a construção de novas abordagens acerca da presença negra no ensino de história durante a primeira república no Brasil, como questão
    problema investigou-se a forma como a presença da população negra no início do período republicano brasileiro, a partir dos manuais didáticos e de outros materiais de apoio utilizados em sala de aula.

  • ELIZABETH BRAGA DE SOUZA
  • A “TERRA DA LIBERDADE” E A MEMÓRIA ESTUDANTIL: Ensino de História e negritude em Benevides – Pará

  • Data: 19/02/2024
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  • Este trabalho traz como tema o ensino de história e sua relação com a memória histórica e a identidade de pessoas negras. Trata-se de uma pesquisa voltada para o ensino de História, cujo lócus é uma escola pública estadual do município de Benevides, com estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os diálogos que ocorrem nas aulas de história revelam a existência de uma memória oficial da cidade que apaga os sujeitos negros da História local. A partir deste problema, levantamos a hipótese de que a memória oficial local compromete a construção de uma identidade positiva entre as populações negras. O recorte temporal se refere à data de criação da Lei 10.639/2003, até 2023. Passados estes vinte anos, queremos saber como a escola
    trabalha as questões étnico-raciais durante este período. Para fundamentar as discussões trouxemos para o debate os conceitos de memória (RICOEUR, 2007; CAMILO, 2020; MISSIATTO, 2021; NORA, 1993), branquitude (SILVA, 2017; MIRANDA, 2017; BENTO, 2022) e negritude (MUNANGA, 2012), buscando compreender os problemas de identidade que figuram entre pessoas negras, a partir da ideia de poder expresso na branquitude. Apoiados nesta análise, pretendemos estimular nos estudantes uma reflexão crítica sobre o seu lugar no
    contexto da identidade da população negra de Benevides-(Pa), lançando luz sobre a arquitetura do poder de branquitude e fortalecendo o poder da negritude. A pesquisa trouxe uma metodologia qualitativa, com ênfase na história oral, nos métodos da pesquisa etnográfica e na análise documental. Como resultado, propomos a criação de uma cartilha didática sobre a história da abolição em Benevides e seus reflexos no presente, trazendo outro olhar sobre esse episódio histórico.

2023
Descrição
  • RICHARDY LEAL OLIVEIRA
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    CANGAÇO, SABERES EXPERIENCIAIS E ENSINO DE HISTÓRIA: uma cultura histórica e suas ressignificações no espaço escolar

  • Data: 15/12/2023
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  • CANGAÇO, SABERES EXPERIENCIAIS E ENSINO DE HISTÓRIA: uma cultura histórica e suas ressignificações no espaço escolar

  • ROMAISSON CHRISTOFHER DAS NEVES REIS
  • “NÃO VAI TER NENHUMA AULA HOJE?”: OPORTUNIDADES E DESAFIOS DO ENSINO DE HISTÓRIA EM TEMPOS DE
    PANDEMIA.

  • Data: 18/09/2023
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  • Esta dissertação analisa a relação entre as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC's) e o ensino de história, com foco nos impactos da pandemia de COVID-19 no ensino dessa disciplina História, entre os anos de 2020 e 2022. Desse modo a pesquisa foi realizada em uma da rede privada do município de Belém,
    durante os anos de 2020 a 2022, período que engloba a pandemia. Metodologicamente, esta pesquisa é de cunho qualitativa, pois, utiliza fontes variadas como informativos exposto nas redes sociais e plataformas digitais adotada pela rede privada de ensino como também arquivos pessoais do professor-pesquisador dessa
    dissertação. Nesse sentido, este trabalho procura responder: como a pandemia afetou a prática e atuação dos professores que ministram a disciplina História no contexto da pandemia? Como esses docentes remodelaram suas práticas no âmbito do ensino remoto emergencial, em especial no uso dos TDIC's? Assim, na tentativa de
    responder tais questionamentos esse estudo pauta-se na reflexão e o diálogo existente entre a História Digital e o Ensino da História em tempos de pandemia, ancorados em autores(as) tais como Carvalho (2014), Costa (2015), Ferreira (1999), Moraes (2018), Nascimento (2020), Prado (2021) e Tamanini (2019), pois, pode-se
    perceber a relevância do papel social e educativo na formação da consciência histórica dos estudantes e do próprio trabalho docente. Nessa perspectiva no ensejo dessa dissertação profissional, aponta-se o uso da plataforma Geekie One como ferramenta digital para o ensino de História, principalmente durante a pandemia, pois, auxiliou no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes, assim como para a construção de práticas pedagógicas inovadoras e eficazes, mesmo em contextos adversos (LEMOS, 2020; SILVA, 2021). Nos achados da pesquisa foi possível perceber o impacto mercadológico sobre o ensino de história com destaque para a
    transição do ensino presencial para o ensino virtual, para além disso, a falta de formação e dificuldades dos professores da redes de ensino em adaptar-se no modelo de ensino remoto emergencial, principalmente quanto ao uso das tecnologias digitais em suas práticas docentes. Por fim, como desdobramento da discussão teórica-
    metodológica da referida pesquisa, é apresentado o produto-didático como forma de ajudar os(as) professores(as) de História, utilizando a plataforma Wix.com, que possibilita a criação de um blog com recurso digital e educacional. Desse modo, blog denominado “Professor Christofher Reis – Ferramentas digitais para o Ensino de História”, no qual busca reunir materiais e práticas pedagógicas que possam enriquecer o ensino da disciplina em ambientes virtuais, contribuindo para a formação continuada dos educadores(as) que atuam na Educação Básica, bem como para a promoção de uma aprendizagem significativa dos estudantes.

  • IGOR ALESSOM DANTAS BRITO
  • ENSINO DE HISTÓRIA E HISTÓRIA LOCAL: (re) construindo Identidades Locais na sala de aula

  • Data: 27/06/2023
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  • A presente dissertação que apresento a comunidade acadêmica e público em geral, se propõe a dialogar com as questões de Identidades Ribeirinhas e História Local, que comtemplem as memórias das comunidades amazônicas a partir da sala de aula. A pesquisa ocorreu na escola Laurival Cunha, Ilha das Onças, cidade de Barcarena – PA, cidade localizada próxima a Capital Belém, que possui em sua História uma conexão direta com o processo de colonização portuguesa na Amazônia e por esse motivo propomos problematizar os conceitos de identidades nacionais e como essa questão está sendo trabalhada na sala de aula. A partir dessas questões chegamos aos questionamentos: como é trabalhada a história local nas escolas? Como promover a aprendizagem histórica dos alunos utilizando a história local, levando em consideração que a formação do
    indivíduo percebe perspectivas distintas ao se desenvolver como é trabalhada a história local nas escolas? Como promover a aprendizagem histórica dos alunos utilizando a história local, levando em consideração que a formação do indivíduo percebe perspectivas distintas ao se desenvolver em sociedade? O que os estudantes e professores compreendem por história local? Esta pesquisa se insere no campo da pesquisa-ação e se
    apoia em diferentes fontes e consubstanciada pela investigação bibliográfica, a partir de artigos científicos, dissertações, teses, livros, sites especializados e de teóricos que se tornaram referencias nos assuntos abordados e em diferentes contextos, como no caso dos aspectos teóricos que a pesquisa dialoga com os Estudos Decoloniais QUIJANO 1989, MALDONADO 2008, MIGNOLO 2002 et al; Consciência Histórica RÜSSEN 2201, CERRI 2007; Didática BERGMANN 1990; e Estudos Regionais que assumem o escopo da pesquisa SCHAN, PACHECO e BELTRÃO 2001, HAGE 2013, MEGGERS 1977, entre outros. Para o desenvolvimento das ações na escola, buscou-se por materiais de apoio que pudessem dar base didática para a aplicação da nossa proposta que alinha experiências regionais com o ensino de história. Para coleta de dados utilizamos formulários e entrevista semiestruturada. 

  • OSWALDO JOSÉ DE ALMEIDA CARDOSO
  • Ensino  de história e saberes patrimoniais: aprendizagens históricas por intermédio de experiência na feira da Cidade Nova IV - Ananindeua/Pará

  • Data: 26/06/2023
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  • A pesquisa de investigação de mestrado profissional busca analisar mecanismos didáticos e pedagógicos de aprendizagens envolvendo Educação Patrimonial e o Ensino de História com discentes do 1° ano do Ensino médio. Utilizará como lócus de observações tais discentes da Escola Estadual Jornalista Rômulo Maiorana e o espaço comercial da feira livre da Cidade Nova IV, respectivamente, situados no Município de Ananindeua/Pará. O despertar desta inciativa de estudo deu-se pelos anos de atuação como professor da rede básica de ensino, na
    qual identificou-se que as discussões sobre os diversos tipos de patrimônios culturais existentes no município em questão, ou/e no próprio bairro em que os alunos residem, ainda permanecem distantes dos debates em salas de aula, ocasionando direta e indiretamente uma consciência histórica de marginalização dos espaços de valores simbólicos e culturais ligados à própria formação da identidade e história local dos indivíduos. Ou seja, a propositura iniciada busca auxiliar aproximação da práxis docente, espaço vivido e sala de aula sobre educação
    patrimonial; a execução dos conteúdos nos currículos escolares e, principalmente; despertar “teias de significados” (GEERTZ, 1978) como mecanismos didáticos, postulado nos estudos rüsenianos da consciência histórica. A história em quadrinhos (HQ) intitulada “As aventuras da Escola JRM: o despertar patrimonial da Feira” será o produto educacional como resultado da dissertação de mestrado, onde será articulado o diálogo entre a teoria e a prática de construção de conhecimento usando a Feira da Cidade Nova IV em Ananindeua.

  • ROBERTO SOUZA COSTA
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    HISTÓRIA LOCAL E ENSINO DE HISTÓRIA: as memórias da paisagem do bairro Carananduba, na ilha de Mosqueiro, Belém-PA. 

  • Data: 12/06/2023
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  • A presente dissertação tem por objetivo promover um ensino de História, a partir de memórias sobre o bairro de Carananduba, na ilha de Mosqueiro, Belém-Pa., propiciador de aprendizagens significativas aos alunos e alunas do oitavo e nono anos do Ensino Fundamental, da Escola Estadual Prof.º Abelardo Leão Condurú, que possibilite a construção e percepção de diferentes modos de ver, sentir e pensar o bairro, valendo-se de pressupostos teóricos da História Urbana, compreendendo a importância da construção e valorização da história local, ao mesmo tempo, em que esta última é utilizada como ponte necessária à compreensão de contextos mais amplos, realidades maiores nas quais o local está inserido. Para a execução do trabalho, foram propostos diferentes tipos de atividades, dentro e fora do espaço escolar, valendo-se da aplicação de questionários a discentes (público-alvo da pesquisa), utilização de fontes de natureza diversa e realização de entrevistas com moradores locais. Para entrevistar moradores, utilizou-se a metodologia da história oral, o que exigiu momentos de preparação e orientação, bem como de elaboração de roteiro de entrevistas. Com as atividades propostas, buscava-se estimular discentes a assumir uma atitude historiadora em relação à leitura e análise das fontes e o fomento ao reconhecimento da historicidade de si, dos outros e do local onde habitam. Aplicou-se também para professores que atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental um questionário “on-line” com vistas a compreender como estes realizavam atividades voltadas ao estudo da história local. Todo o material obtido foi analisado tendo por base técnica de análise conteúdo categorial temática. A partir disso, foi possível perceber o que os discentes possuíam de conhecimentos sobre a história do local onde habitam e, além disso, visualizar os aspectos positivos e as limitações das práticas docentes destinadas ao estudo do local. A dimensão propositiva desta dissertação constitui-se num “site” direcionado a docentes, fundamentalmente, e espera-se que lhes sirva como norte para suas práticas de ensino voltadas ao estudo da história local, aliado a isso, que se constitua num espaço de compartilhamento de conhecimento em constante crescimento e de divulgação de outras experiências de ensino do gênero.

  • MARCELO VICTOR BARBOSA PIMENTEL
  • O ENSINO DE HISTÓRIA E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Desafios e possibilidades docentes na adoção de práticas inclusivas no município de Bragança no nordeste paraense

  • Data: 26/05/2023
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  • O presente trabalho de dissertação de mestrado tem como objetivo enveredar pelas fronteiras entre o Ensino de História e o conceito de educação inclusiva, destacando a importância de nós, historiadores e professores de História, olharmos a temática da inclusão como fazendo parte do nosso campo de investigação e do planejar de nossas práticas enquanto profissionais da educação - como já o fazem outras áreas de conhecimento. Se pensarmos que a história das pessoas com deficiência foi legada a vários esquecimentos em detrimentos das narrativas oficiais, só ganhando relativa visibilidade na segunda metade do século XX, com a História vinda de baixo, e a influência das obras marxistas, podemos associar tal apagamento ao olhar que estes indivíduos adquiriam no meio social. O esquecimento, a segregação, a integração e mais recentemente, a inclusão, são etapas que marcam a trajetória sócio-histórica desses indivíduos, a qual precisa ser abraçadas pelas pesquisas daqueles que se dedicam ao Ensino da História (se pensarmos a carência da nossa formação curricular dos cursos de licenciatura em História para essa temática essa necessidade aumenta exponencialmente). Outro desafio a que esta pesquisa se propõe está em coletar informações com professores e graduandos de História, assim como outros profissionais da educação, da cidade de Bragança, no Estado do Pará, para criarmos um panorama de como essa inclusão de pessoas com deficiência nas escolas da rede pública estadual tem se desenvolvido nas aulas de História longo dos últimos anos, além de refletir através das pesquisas que tangem a temática, e das próprias experiências docentes, quais as possíveis contribuições que podemos dar para uma melhor abordagem dessa temática no ensino de História, e de pesquisas que porventura possam surgir nessa mesma perspectiva.

  • MANCIO DE ASSONCAO SERRAO PACHECO NETO
  • ENSINO DE HISTÓRIA PARA SURDOS: Ser docente e Uso de Tecnologias - Breves/Marajó (PA) ANANINDEUA-PA
    2023

  • Data: 22/05/2023
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  • A dissertação a seguir é resultado dos estudos feitos no Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História – Profhistória, Campus Ananindeua Pará, intitulada “Ensino de História para surdos: ser docente e o uso de tecnologias - Breves/Marajó (PA)”. Procuramos analisar a função docente, sua importância para construção de uma sociedade, seus dilemas, suas complexidades e como essa profissão é impactada pelas mudanças que ocorrem em um mundo de intensas transformações, e como professores e professoras foram exigidos a se reinventarem em um curto espaço de tempo diante da pandemia do COVID-19, onde aulas presenciais foram suspensas e o ensino público adotou um novo formato de aulas, o ensino remoto; como é ser professor de História no município de Breves e como sistema público de ensino se adaptou para ofertar aulas não presenciais em um município com áreas de difícil acesso e com infraestruturas precárias; como aulas remotas não atenderam as necessidades de alunos e alunas com surdez. Também buscamos analisar o ensino de história para alunos e alunas surdos na Escola Estadual de Ensino Médio Professor Gerson Peres, localizada na cidade de Breves, Estado do Pará; o desenvolvimento de uma experiência pedagógica na qual participaram professores de história e discentes surdos para a construção de um dicionário de sinais em Libras (Língua Brasileira de Sinais); E por fim ressalta-se que a dinâmica do ensino remoto durante a pandemia do COVID-19, foi muito explorada o uso de ferramentas digitais que buscaram reduzir a barreira física entre professores e alunos. No caso da disciplina de História, o professor precisou lançar mão de meios digitais que atendam a necessidade dos estudantes surdos, (uso de aplicativos com sinais de verbetes de história em Libras, avatares, tradutores, legendagem, etc.). Sendo assim é importante destacar que os Docentes de História buscaram se adequar e dominar tecnologias digitais que os auxiliem no planejamento de aulas que incluam os discentes com surdez, deixando suas aulas mais envolventes. Faz parte da desta dissertação as etapas para criação de gifs, usando aplicativo e sites, para elaboração de um glossário animado de História, juntamente com uma sequência didática, dando protagonismo aos discentes surdos nas aulas de história.

  • ALDEN RODRIGUES CAVALCANTE

  • O ENSINO DE HISTÓRIA DA AMAZÔNIA PARA ALUNOS(AS) SURDOS(AS) EM UMA ESCOLA ESPECIALIZADA: desafios e possibilidades.

  • Data: 18/05/2023
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  • Essa dissertação enfoca o ensino de História para aluno(a)s surdo(a)s incluído(a)s em turmas de SAEE e regulares do ensino fundamental maior, no Instituto Felipe Smaldone, da Congregação das Irmãs Salesianas dos Sagrados Corações, na cidade de Belém (PA). Foram constatados diversos desafios nesse ensino, entre eles, o fato de pessoas surdas perceberem as dificuldades que precisam enfrentar no aprendizado, para que possam se sentir incluídos no espaço pedagógico e social. Ante tal constatação, este projeto tem como foco investigar as
    dificuldades enfrentadas pelos professores que trabalham com esses alunos especiais. O objetivo é perceber como se desenvolve o ensino de História, os métodos que mais se adequam, o sinalário das disciplinas em Língua Brasileira de Sinais (Libras), e a fluência em língua de sinais. Nesse sentido, fizemos um levantamento bibliográfico para respaldar as práticas metodológicas, envolvidas no ensino de História nesse Instituto, bem como, fazer um paralelo com outras escolas públicas com atendimento às pessoas com necessidade especial,
    especificamente a surdez, para refletir sobre o uso de Libras na sala de aula como primeira língua do aluno e para verificar a relação dos professores da sala de aula regular com a sala do Atendimento Educacional Especializado (SAEE). Dessa forma, procuramos evidenciar as maneiras de ensinar, com respeito aos aspectos políticos, culturais e linguísticos das pessoas surdas. Como resultado, percebeu-se a necessidade da criação de um material de apoio, em formato de cartilha, que contém os sinais em Libras referentes à História regional, haja vista que só encontramos, para nossa pesquisa, sinais referentes à História Geral. Nossa ação visa facilitar o ensino de História, sendo que o material poderá ser utilizado por aluno(a)s surdo(a)s e ouvintes. Esse olhar para o ensino-aprendizagem das disciplinas com claro caráter regional, atrelados a outras com aspectos gerais, será de grande utilidade para o desenvolvimento e uma forma de respeito aos direitos das pessoas surdas, para que tenham oportunidade de letramento na disciplina de História

  • JOANA CRISTINA CELESTINO DE SOUZA
  • MARACANÃ EM CONTOS. Um novo olhar sobre os indígenas numa aldeia paraense do século XVII

  • Data: 17/05/2023
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  • Essa dissertação tem o objetivo de contribuir com o debate sobre a representação indígena nas aulas de história da Escola Estadual de Ensino Médio Izidório Francisco de Sousa, localizada no município de Maracanã, no nordeste paraense. O município tem uma rica história indígena, mas desconhece toda mobilização e articulação política e social que fizeram dos indígenas maracanaenses importantes agentes sociais durante o período colonial, sobretudo ao longo do século XVII. Por isso, este trabalho levou a discussão sobre o protagonismo indígena para aos alunos do 1° ano do ensino médio e junto a eles desenvolvemos um material paradidático capaz de dar voz aos indígenas, tantas vezes silenciados pela historiografia e pelo ensino de história.

  • GIRSELE BATISTA MENDES
  • "Tuyuca [Terra] Ancestral Guaimiaba Tupinambá: Museu Virtual para um Saber Patrimonial Subversivo Crítico."

  • Data: 15/05/2023
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  • "Tuyuca [Terra] Ancestral Guaimiaba Tupinambá: Museu Virtual para um Saber Patrimonial Subversivo Crítico."

  • WERNER REBELO MONTEIRO
  • MAPA DIGITAL DA ILHA DE CARATATEUA: Patrimônio Ambiental e Ensino de História na Educação de Jovens Adultos e Idosos

  • Data: 12/05/2023
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  • MAPA DIGITAL DA ILHA DE CARATATEUA: Patrimônio Ambiental e Ensino de História na Educação de Jovens Adultos e Idosos.

  • VICTOR LUIZ DAMASCENO
  • HISTÓRIA LOCAL E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL. A FEIRA LIVRE DE BRAGANÇA DO PARÁ COMO ESPAÇO DE APRENDIZAGEM HISTÓRICA.

  • Data: 11/05/2023
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  • Essa dissertação tem como tema História Local e Educação Patrimonial como estratégia para viabilizar a aprendizagem histórica. Para analisar esse processo o estudo foi estruturado como uma pesquisa-ação e se pautou em explorar o patrimônio cultural em um espaço de vivência e experiências, a feira livre de Bragança do Pará. Diante disso, elaboramos atividades de exploração da história, memória e identidade local guiados pelo método da educação patrimonial. Devido as atividades solicitadas aos discentes lidar com sujeitos vivos e fontes imateriais, eles foram orientados a trabalhar com fontes orais, produzidas por meio de realização de entrevistas, e depois a analisá-las para que assim pudessem entender que a história do lugar em que vivem é possível de ser conhecida e aprendida não só nas salas de aulas, mas também em espaços não formais de aprendizagem. Foram aplicados formulários com perguntas sobre os trabalhos realizados no percurso da pesquisa-ação com o objetivo de entender como os estudantes aprenderam com a educação patrimonial no ensino de História e se passaram a percebê-lo como instrumento que os levam a compreender sua própria historicidade, e a importância dos lugares de memórias em suas comunidades, para o reconhecimento e valorização de seus patrimônios locais. Também como parte dessa dissertação de mestrado e produto didático-pedagógico elaboramos uma página na internet em que sugerimos atividades de educação patrimonial em consonância com o ensino de História. 

  • DAYANE DAMACENA RODRIGUES
  • ÀS MARGENS DO MARATAUÍRA (RE) PENSANDO A PRÁTICA DOCENTE A PARTIR DA VIVÊNCIA DE ALUNOS E PROFESSORES DO COLÉGIO ENGELS EM ABAETETUBA-PA.

  • Data: 28/03/2023
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  • Este trabalho tem como objetivo fazer uma reflexão sobre a prática docente em uma escola da rede privada no município de Abaetetuba-Pa, essa reflexão mobiliza-nos a levar a entender a importância de fazer com que o ensino nas escolas seja, não um mero instrumento de “repassar conteúdo”, mas sim um ambiente propício para formar cidadãos participativos, críticos e reflexivos sobre o seu papel na sociedade. A pesquisa também analisa e investiga de que forma o projeto escolar “As margens do Maratauíra: formação e desenvolvimento do município de Abaetetuba”, influenciou na vida dos alunos da instituição no que tange à ideia de que este é parte fundamental na construção e produção do conhecimento, mostrando ainda a realidade do ensino em tempos de pandemia. Como produto foi elaborado uma revista digital a partir das experiências discentes e docentes que estiveram envoltas no projeto escolar, disponibilizando recursos didáticos sobre História Local, experiências e propostas para um ensino para dentro e fora do espaço escolar, proporcionando uma reflexão do quão plural é a realidade dos nossos alunos e compreender que para faze-los partícipes da história, de ser enxergar nas aulas é preciso também entender essa pluralidade.

  • HENRIQUE MAGNO SOZINHO
  • FAMÍLIA NEGRA COMO RESISTÊNCIA: o uso de fontes em sala de aula para um ensino de história antirracista.

  • Data: 20/01/2023
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  • Partindo do pressuposto de que a escola é um espaço propício para questionar a discriminação
    racial presente em nossa sociedade, este trabalho discute a família negra na transição do século
    XIX para o século XX como tema mediador para promoção de debates sobre questões étnico-
    raciais com os estudantes das turmas do 9º ano da Escola Centro Educacional Mosaico, situada
    em Belém-PA. Ao refletir sobre os saberes que tenho mobilizado para o tratamento de questões
    sensíveis como racismo ao longo de minha trajetória profissional, relaciono os conceitos “saber
    docente” e “epistemologia da prática profissional” de Maurice Tardif (2014) com a intenção de
    promover ensino de história antirracista. Busco no debate nacional sobre escravidão e pós-
    abolição encontrar referências para o estudo da família negra por meio da perspectiva que
    interpreta escravizados, libertos e livres como sujeitos, resultado de abordagens fundamentadas
    em fontes e pesquisas documentais renovadas, que evidenciam a relativa autonomia de
    africanos (e seus descendentes), e os avanços na luta por uma história afro-brasileira, através
    da Lei 10.639/03, que tornou obrigatório no currículo escolar da Educação Básica o estudo da
    História da África. Proponho o emprego de fontes históricas iconográficas (fotografias e
    pinturas), através de um álbum de famílias negras temático digital, como dimensão propositiva
    final deste trabalho, contendo imagens que retratam o cotidiano dos negros na Amazônia e em
    outras regiões do país em situações diversas: trabalho urbano, momentos em família,
    vestimentas utilizadas, adornos corporais, bem como suas expressões e posturas que nos
    concedem pistas que nos ajudam a revelar suas identidades, o convívio familiar e possíveis
    semelhanças com as famílias negras na contemporaneidade. Constato os resultados positivos
    ao utilizar o álbum como ferramenta pedagógica para apresentar aos estudantes uma visão do
    negro como sujeito histórico, permeando o estudo da escravidão negra e pós-abolição no Brasil
    por caminhos que tornam o aprendizado mais produtivo e desafiador. Concluo que o trabalho
    com fontes iconográficas no processo de ensino possibilita espaço privilegiado de produção do
    conhecimento histórico escolar, bem como promovem reflexões e debates sobre questões
    étnico-raciais com os estudantes dos Anos Finais do Ensino Fundamental.

2022
Descrição
  • IRAILTON BRABO RODRIGUES
  • BRANQUITUDE NA ESCOLA: PERCEPÇÕES, RELAÇÕES, PODER E RESISTÊNCIAS

  • Data: 22/12/2022
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  • O texto dissertativo que se segue é o resultado final de nossos estudos no Programa de Mestrado
    Profissional em Ensino de História, o ProfHistória UFPA, e apresenta como tema
    BRANQUITUDE NA ESCOLA: PERCEPÇÕES, RELAÇÕES, PODER E RESISTÊNCIAS.
    Buscamos analisar como estudantes e professores da escola, assim como a comunidade escolar,
    que é majoritariamente negra, percebem ou não percebem como a branquitude está inserida e
    funciona na escola, no ensino de História e na sociedade enquanto poder; como funcionam suas
    relações; e de que forma se apresentam as resistências. A partir da obtenção de dados
    quantitativos e qualitativos, buscamos apoio nos conceitos e estudos sobre a branquitude,
    Ensino de História, decolonialidade e relações étnico-raciais, fazendo os diálogos pertinentes e
    apontando caminhos que contribuam para melhorarmos e acumularmos conhecimentos,
    informações e formação para quem sabe podermos combater e superar problemas relacionais,
    educacionais e raciais. Assim, faz parte desta dissertação também cartilha com as descrições
    que formam o percurso de nossas experiências até chegarmos ao debate sobre a branquitude
    que fazemos atualmente, com sugestões de intervenções (in) formativas para os grupos
    pesquisados na escola e com possibilidade de expansão para outros espaços.

  • CLAUDIA MARCIA DIAS SILVA
  • O LICEU ESCOLA E A EDUCAÇÃO CERAMISTA NO PARACURI: uma experiência de ensino de História.

  • Data: 19/12/2022
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  • O presente trabalho foi elaborado a partir da ideia de dinamizar as aulas de ensino de História no Liceu Escola de Artes e Ofícios “Mestre Raimundo Cardoso”. Localizada no Distrito de Icoaraci, município de Belém do Pará, que contém em seu currículo uma parte diversificada ligada à arte ceramista. Teoricamente, essa arte seria valorizada pela educação patrimonial presente nas aulas da parte diversificada do currículo dessa escola. Percebe-se que a arte ceramista é alijada pelos professores em suas práticas, que deixam de utilizar os saberes prévios adquiridos pelos alunos, moradores dessa comunidade, em suas aulas. Por meio da construção de uma formação continuada e de uma proposta de intervenção na prática dos professores de História, este trabalho utilizou ações voltadas para a inserção da metodologia da educação patrimonial no trato do fortalecimento da identidade dos alunos do Liceu. As dificuldades encontradas em nosso trabalho resultaram na criação do nosso produto final. Utilizando a história, a memória que cercam a produção de cerâmicas e a criação do Liceu Escola em Icoaraci, construímos um canal com vídeos, documentando nossa experiência na formação continuada no ensino de História e no trato com diversas fontes orais que recheiam a comunidade do Paracuri e, que a partir de agora, podem servir de norte para novas experiências nessa escola ou em outras que se interessarem por tal tema.

  • ANA CLAUDIA DUTRA SOARES
  • Invisibilidade, apagamento e estereótipos de povos indígenas no espaço escolar: um diálogo com Manoela e Suzana Karipuna e suas perspectivas sobre ser indígena mulher

  • Data: 14/12/2022
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  • Esta dissertação tem como objetivo realizar um debate referente à invisibilidade e ao apagamento histórico dos povos indígenas e das indígenas mulheres, os conceitos e preconceitos estereotipados que perpassam gerações e ainda fazem parte da realidade e do cotidiano escolar, através de um debate com as indígenas Ana Manoela Primo e Suzana Primo, dos povos Karipuna do Amapá, ressaltando-se que, levantando um debate sobre a invisibilidade
    histórica das indígenas mulheres, é possível trazer à tona a situação das mesmas, suas lutas, reflexões e violências ainda sofridas, assim como proporciona uma ponte com o feminismo decolonial e sua atuação na compreensão do contexto latino americano ao que se refere gênero e raça. É fato que o ambiente escolar também consiste um espaço de propagação de violências, pois ao relegar um povo e um gênero específico a clandestinidade histórica, determina a esse a construção de estereótipos sobre sua cultura e participação histórica. A pesquisa será realizada
    com os educandos das turmas do 9º ano do ensino da E.M.E.F. Prefeito Oton Gomes de Lima, localizado na cidade de Moju-Pa, e o trabalho visa além de realizar uma análise bibliográfica, debates com os discentes e entrevista com as indígenas mulheres para discutir suas percepções sobre a condição histórica dos povos originários do Brasil e seus respectivos gêneros.

  • LEONARDO MESQUITA FRANCO
  • ENSINO DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL EM UM CENÁRIO DIGITAL

  • Data: 17/11/2022
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  • Esta dissertação tem como objetivo discutir a realização do ensino de história, com o recurso da educação patrimonial através dos novos formatos de linguagem empregado na rede social do Instagram. Desse modo, problematizo se é possível diante da rede de relacionamento do Instagram promover tópicos de formação que visem a construção de práticas de ensinoaprendizagem para a preservação e o registro do patrimônio histórico cultural a partir da criação de espaços de memória? Para responder tal questão foi constituída uma estrutura dissertativa com base na análise de bibliografias e conceitos do campo das Tecnologias da Informação e Comunicação, discutir historiograficamente o lócus da pesquisa que é a cidade de Bragança, delimitado pela manifestação cultural da Marujada que ocorre durante os festejos de São Benedito associado ao ensino de história local. Além disso, foi feita uma pesquisa cooperativa por meio de uma sequência didática com alunos do 7º ano da escola Mário Queiroz do Rosário, o que deu subsídios para concluir que no tocante ao ensino de história e ao currículo escolar da disciplina História, os elementos do patrimônio histórico e cultural do local tem um potencial educacional que aproxima os alunos da disciplina escolar e dos conteúdos de história, mas para que isso ocorra o professor deve lançar mão de métodos e recursos atuais, como os do campo das tecnologias digitais das redes sociais como instrumento de divulgação, valorização e preservação do patrimônio cultural da cidade. 

  • RAFAEL MATOS DE CARVALHO
  • SOBRE CONQUISTA DE DIREITOS. A Constituição Federal como recurso didático nas aulas de História e na educação

    democrática de jovens da escola pública do Ensino Fundamental.

  • Data: 04/11/2022
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  • Dentro do atual contexto brasileiro em que se discutem reduções de direitos, crescimento do revisionismo histórico, do negacionismo e de constantes flertes com o autoritarismo, o ensino de História pode potencializar o pensamento crítico dos estudantes estimulando o desenvolvimento da consciência histórica, no sentido em que o aluno possa se situar neste momento histórico, no desenvolvimento da formação histórica e a pensar historicamente sobre os processos de mudanças e sua influência no tempo presente. Observou-se as percepções de democracia e cidadania dos alunos analisando a presença do pensamento neoconservador e as interferências deste na formação da consciência histórica. Esta dissertação propõe o estudo da história da Constituição como recurso didático, observando conquistas e transformações dos direitos fundamentais ao longo da história, como forma de
    legitimar as conquistas sociais obtidas ao longo da história do Brasil. Almeja-se que a união entre o conhecimento histórico e o conhecimento sobre os princípios da Constituição Federal Brasileira de 1988 possa cooperar para a formação crítica dos estudantes e com a percepção do sentido político da participação social, bem como reafirmar a importância do regime democrático no país.

  • LEONARDO DA COSTA OLIVEIRA
  • O BLOG NO ENSINO DE ESTUDOS AMAZÔNICOS: materiais didáticos em questão.

  • Data: 30/09/2022
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  • Esta dissertação de mestrado tem como finalidade analisar quais são as formas de acesso de professores da EMEF João Paulo II aos materiais didáticos do componente curricular Estudos Amazônicos mediante a ausência de um livro didático que atenda as especificidades da disciplina escolar em questão. Também fez parte da inquietação do trabalho a peculiaridade da disciplina no seu desenho curricular, bem como a sua característica interdisciplinar. Verificouse a pertinência dos materiais didáticos utilizados pelos professores nas aulas de Estudos Amazônicos, bem como as suas estratégias de produção dos mesmos. E como proposta de mediação para as inquietações que motivaram o presente trabalho, a pesquisa apresenta como produto didático o blog, aqui utilizado como um recurso pedagógico. Considerando a internet um espaço feito de circuitos informacionais navegáveis e um mundo virtual de comunicação que se expande indefinidamente, tanto docentes quanto discentes da Educação Básica, que sejam conectados à Rede Mundial de Computadores, podem ter uma oportunidade de acessar materiais didáticos referentes ao componente curricular Estudos Amazônicos. Para cumprir os objetivos propostos desta dissertação, optou-se pela perspectiva metodológica do estudo de caso em abordagem qualitativa que utiliza como instrumento de coleta de dados questionário fechado, entrevistas e análise documental. 

  • ALINE KARLA REGO SOUZA
  • MEMÓRIASEREPRESENTAÇÕESDAS POPULAÇÕESINDÍGENAS: estratégias de ensinodehistória na cidade de Curuçá - Pará

  • Data: 19/09/2022
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  • A presente dissertação objetiva apresentar as reflexões de uma pesquisa que foi mediada pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino de História (PROFHISTÓRIA), na UFPA Ananindeua. Ela visa investigar as experiências com novas práticas no ensino de História, mitigando emsala de aula uma perspectiva de educação histórica calçada na construção e valorização de narrativas outras. Para esta finalidade utilizaremos conceitos como memórias silenciadas,identidades,aideiadenaçãomaisplural,eurocentrismo,interculturalidade, decolonialidade. Para essa discussão os sujeitos históricos evidenciados serão os povos
    originários em sua diversidade etnocultural, sobretudo nação Tupinambá, evidenciando a presença silenciada dessa nação noterritórioda cidade paraense deCuruçá, Pará, ondetambém estásitiadaa escola de atuação. Desta forma, pretendemos despertar nosalunos e alunas a curiosidade e criticidade na construção de novas narrativas, novas Histórias em diálogo 
    com práticas interdisciplinares contextualizadas, pois é urgente superação da História hegemônica ocidental, que acreditamos, como hipótese, serraiz dos estereótipos preconceitos que dificultam a construção de uma sociedade solidária e plural. Partimos pressuposto de que processo de inserção desse território na modernidade colonial ocasionou uma “ocidentalização subalternizada”, em que as populações constituintes do território brasileiro vivenciam um processo secular de silenciamento dos povos. Hoje, faz-se necessário um movimento de “descolonizaçãodasmentes” em situação escolar para reencontrarmos caminhosautônomosque valorizemos saberes e as práticas escamoteadas pela universalização do conhecimento e dassensibilidades, estabelecidas pela ideia de racionalidade ocidental, que caracteriza a ciênciamoderna, estabelecida como o único conhecimento válido, o que dificulta a compreensão evalidadedeepistemologiasoutras.

  • GABRIEL DA SILVA CUNHA
  • O AUTORITARISMO EM QUESTÃO: UM ESTUDO DE CASO SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA E A DITADURA MILITAR BRASILEIRA NA ESCOLA DE APLICAÇÃO DA UFPA

  • Data: 26/08/2022
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  • Esse trabalho tem como objetivo debater o conceito de autoritarismo e como o mesmo mobiliza questões como o revisionismo e o negacionismo sobre a ditadura militar brasileira. Para realizar tal objetivo, foi realizado um estudo de caso com os professores de história da Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará, instituição escolhida como lócus da pesquisa por conta das dificuldades oriundas da pandemia do novo coronavírus para este trabalho e pela possibilidade de analisar as experiências de um número maior de professores. A pesquisa também analisa de que modo essas narrativas estão presentes em diferentes ambientes e como se apresentam em seu local de trabalho, além de discutir os diferentes recursos e estratégias que podem ser utilizadas pelos professores no ensino sobre a ditadura militar brasileira. Como produto, foi feito um blog, com postagens construídas a partir das análises das referências bibliográficas, experiências relatadas pelos professores participantes e da análise de páginas dedicadas a disponibilizar recursos sobre a ditadura militar brasileira. 

  • JOÃO THOMAZ DE CAMPOS JUNIOR
  • O ENSINO EM HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO DO CAMPO DURANTE A PANDEMIA DE 2020/2021.

  • Data: 30/06/2022
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  • Esta pesquisa tem por objetivo analisar o ensino-aprendizagem, durante o ano de 2020. Esta proposta parte da necessidade de compreender os efeitos da pandemia de COVID 19 (Corona Vírus) na Educação do Campo focando, particularmente no ensino da disciplina de história. O campo para este estudo é a E.E.E.F.M do Campo Professora Benedita Lima Araújo, que está localizada a aproximadamente um quilômetro da PA-151, na comunidade do Murutinga, interior do Município de Abaetetuba na Região do Baixo Tocantins. Assim, este projeto objetiva analisar como o ensino da disciplina de história foi redigida dentro deste período, quais foram às estratégias adotadas pelo Estado, Secretária de Educação, coordenação Escolar para viabilizar o ensino, ainda investigar quais estratégias o professor usou para tentar atingir os objetivos propostos. A pesquisa se enquadra na linha de pesquisa Saberes históricos no espaço escolar, do curso de pós-graduação PROFHistória (UFPA) uma vez que o foco é a formação tanto do professor quanto do aluno durante o período do ano de 2020. O produto a ser desenvolvido é um manual ou guia que demonstre as possibilidades de Ensino a Distância dentro da Educação do Campo, que valorize as especificidades e ainda que seja capaz de criar socialização entre os educandos e membros da comunidade escolar.

  • FERNANDO LUIS COUTO DA SILVA JUNIOR
  • História e educação do campo: as possibilidades para o ensino de história.

  • Data: 20/06/2022
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  • As inquietações durante os anos de docência como professor de História, atuando em escolas do interior de Breves, foram a motivação para realizar a escrita dessa dissertação. Uma ilha com uma realidade fluvial, em que os alunos possuem uma identidade ribeirinha, com costumes totalmente diferenciados do que estava habituado. Um exemplo desses hábitos é a rotina de uma família ribeirinha que inicia cedo seus afazeres, entre suas ocupações está a atividade da pesca com o matapí, pesca com rede, e a própria caça de animais. Também constatei com colegas que eles não estavam habituados aos costumes e à realidade que as comunidades ribeirinhas praticam. No decorrer das aulas e a convivência com as comunidades e a diversidade que encontrei nas escolas comecei a identificar que a maioria dos meus alunos possuem atividades ligadas ao conceito de agricultura familiar, a agricultura, a pesca, caça, o extrativismo, a fabricação de farinha, além de trabalharem em pequenas serrarias. Também conclui que o currículo da educação do campo requer esse olhar sobre o cotidiano dos alunos. Verifiquei que o ensino de História proveitoso deve ser interdisciplinar, o que significa dizer que as disciplinas devem trabalhar mutuamente nesse texto colaborando entre elas, com a educação no campo, principalmente ligados ao modelo cultural e econômico das comunidades ribeirinhas. Desse modo, o olhar da pesquisa se concentrou no sistema modular de ensino público, que ocorre nas escolas ribeirinhas do município de Breves, com o objetivo de vincular o ensino de História à metodologia da Educação no Campo. O primeiro capítulo desta dissertação está voltado para mostrar um apanhado histórico de como a Educação no Campo surge e mostrar como a região do Marajó é um espaço profícuo para a atuação de professores. O segundo capítulo mostra como a História Local está intimamente ligada à Educação no Campo, no qual são trabalhados elementos históricos do município de Breves, juntamente com a análise de implantação do sistema modular de nível fundamental maior com suas propostas curriculares, e, por fim, é realizada uma análise com professores de História que atuam nas escolas ribeirinhas do município. Os resultados alcançados obtidos com análise do currículo e respostas dos professores proporcionaram ao terceiro capítulo uma proposta de sequência didática que envolve elementos do Ensino de História com a Educação no Campo. 

  • EMERSON SOUSA SOARES
  • A CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS NO ENSINO DE HISTÓRIA: para além do “verbalismo vazio

  • Data: 17/06/2022
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  • Esta dissertação possui como um aspecto principal a problematização acerca do lidar com os conceitos por parte de professores e alunosdaeducação básica. Visa, também, compreender a relevância deestabelecer estratégias que permitam uma maior participação dos alunos na construção de conceitos relevantes para Ensino de História, além de contribuir no desenvolvimento do discenteenquantuser reflexivo. Nestamesmaesteira,propor caminhos viáveis aos docentes para o trabalho com os conceitos no fazer de sua profissão. A metodologia utilizada foi o estudo de caso, associado à observação participante. No que diz respeito às fontes, foram realizadas entrevistas semiestruturadas e aplicados questionários do tipo quali-quantitativos. Aquelas foram realizadas com dois profissionais de História que ministram aulas para a Educação Básica, da rede particular na capital do Estado do Pará. Já os questionários, além de aplicados aos dois professores com acréscimo de mais um, foram também direcionados aos discentes como respondentes e parte da pesquisa. Enquanto produto, optou-se por propor uma pesquisa que apresente novos caminhos aos professores-
    pesquisadores no Ensino de História, a partir da aprendizagem significativa, em que os alunos irão agir de forma decisiva na elaboração de um Dicionário de Conceitos, do tipo substantivo, em formato digital, presente em umsiteque estará em permanente construção.


  • LEONARDO GALLO ARAUJO LIMA
  • OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL, ENSAIO METODOLÓGICO EM ENSINO DE HISTÓRIA: Uma proposta de abordagem pedagógica junto aos alunos de 1.º ano do C. E. Antônio Laércio Alves Fernandes dos Reis, município de Boa Vista do Gurupi, Maranhão.

  • Data: 19/05/2022
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  • Esse projeto, pensado e desenvolvido ao longo do mestrado em rede do ProfHistória, campus Ananindeua, Pará, propõe incluir na discussão ensino-aprendizagem a prática da pesquisa realizada pelos discentes em sala de aula, sob orientação do professor, como estratégia permanente no ensino básico de História. Esta pesquisa se realizou no Centro de Ensino Professor Antônio Laércio Alves Fernandes dos Reis em Boa Vista do Gurupi, Maranhão, e para estimular a capacidade de pensar historicamente dos educandos, utilizou-se os materiais propostos pela Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) – projeto de extensão, formação e divulgação científica, gestado no Museu Exploratório de Ciências do departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), tendo como coordenadoras as professoras doutoras Cristina Meneguello e Alessandra Pedro. Para tal, utilizamos materiais da 1ª até a 12ª edições, um período que correspondeu as competições de 2009 a 2020 da referida olimpíada, percebendo como a consciência histórica, conforme define Jörn Rüsen, é estimulada através das diversas fontes utilizadas. A intervenção pedagógica desta dissertação, em meio aos problemas causados pela pandemia de coronavírus, foram oficinas de história cujos temas abordaram a objetificação das mulheres, dos povos indígenas e da população negra ao longo da história do Brasil.

  • VASCILENE DA SILVA LIRA
  • MOSTRA DE HISTÓRIA EM PROCESSO DE INTERAÇÃO ESCOLAR NO ENSINO MÉDIO:um estudo sobre ensino aprendizagem na escola estadual “Benício Lopes”, Castanhal-PA.

  • Data: 14/04/2022
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  • A Mostra de História,realizada na Escola Estadual Benício Lopes (localizadano município de Castanhal-PA),se apresenta como umaproposta de instrumento pedagógico,que objetiva auxiliar no processo de ensino-aprendizagem em Históriautilizando as abordagens teóricapautadas na CulturaEscolare naEducação Histórica,a partirdoconhecimento prévioedbagagemtrazida pelo discente sobre diferentes sistemáticas curriculares de correntes de suas experiências pessoais. Nesse interim, a pesquisa visa contribuir para aprendizagem histórica significativa,no intuito de contribuirpara odesenvolvimento daconsciência histórica crítica-
    reflexivados alunos;busca, ainda,auxiliarem suasprópriaspercepçõese atuação sobre mundo em que vivemEssa proposta se utiliza aindado formato de Feiras/Mostras escolarespara promover maior interação escolar dos alunos participantes,instigando-os maior proximidade e ointeressena disciplina escolar de História.


2021
Descrição
  • RENATA SOUZA BARROS
  • A APRENDIZAGEM HISTÓRICA NA TRANSIÇÃO DOS ANOS INICIAIS PARA OS ANOS FINAIS: A EXPERIÊNCIA DO USO DE FONTES MATERIAIS COMO METODOLOGIA DE ENSINO PARA O 6º ANO DA EMEF DR. BENEDITO MAIA.

  • Data: 30/12/2021
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  • A presente dissertação parte da percepção da dificuldade que os alunos demonstram, ao chegar ao 6º ano do ensino fundamental, em encontrar relação entre os conteúdos estudados em sala e sua vida cotidiana, apartando a disciplina História de sua realidade vivida e relacionando-a predominantemente ao estudo do passado. Para aprofundar a questão, partimos para uma análise de como a disciplina, presente nos currículos escolares desde o 1º ano do Ensino Fundamental, é trabalhada antes da chegada deste aluno aos anos finais, sendo auxiliados pelos professores que acompanharam nossos estudantes no 5º ano e que relataram os desafios da prática de ensino de História nos anos iniciais. Além dos alunos e professores, outro incômodo evidenciou-se como motivador da escrita e uniu-se à percepção do problema escolar: muitos pais e responsáveis faziam uso da expressão “no meu tempo...” para se referir ao modo como costumavam agir e pensar quando mais jovens, no passado, ratificando a ideia dos alunos de que “o tempo” da História é tempo passado pois é lá que os acontecimentos formadores de quem somos repousam, deixando o aluno deslocado de seu papel como sujeito no tempo presente ou comprometido com as consequências das suas ações no futuro. Propomo-nos, então, a tentar entender como esta concepção é construída e pensar em como trabalharmos com metodologias que auxiliem as crianças a desenvolverem, através do estudo da História, a consciência histórica debatida por Rüsen, Fonseca, Bittencourt, Cainelli, entre outros que tratam da área da didática e a aprendizagem histórica. Diante desses pontos, foram pensadas propostas de intervenção pedagógica no campo do Ensino de História para auxiliar os alunos das turmas de 6º ano do Ensino Fundamental, em particular da EMEF Dr. Benedito Maia onde a pesquisa foi aplicada, a enxergar-se como agente produtores de fontes históricas através da pesquisa, manipulação e exposição de objetos de uso cotidiano seus e de seus pais, quando na sua idade. Ao final da dissertação apresentamos a metodologia de uso de fontes materiais para aproximar o aluno da compreensão de sua atribuição no contexto em que vive difundindo neste conhecimento para a comunidade escolar de forma que o mesmo possa se tornar um aluno mais consciente de seu protagonismo e do entendimento de que o tempo presente é construtor da história e também se expressa em nossos objetos de uso cotidiano.

  • MONICA MALCHER PALHETA
  • ENSINO DE HISTÓRIA E HISTÓRIA LOCAL: MEMÓRIAS E HISTORICIDADES DE ANAJÁS NA ESCOLA PROFESSORA PRUDÊNCIA BORGES DE MENEZES, ANAJÁS-PA

  • Data: 29/12/2021
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  • A presente pesquisa almeja problematizar o ensino de história na escola Professora Prudência Borges de Menezes, situada na cidade de Anajás na ilha de Marajó/PA. Pretende aguçar viabilidades do uso da história local nas aulas de história como instrumento contributivo para o processo de construção do conhecimento histórico
    escolar. Tem-se como proposta evidenciar a relevância da disciplina História  
    para produção da consciência histórica partir da escola, entendida como espaço privilegiado de ensino/aprendizagem e também de produção do conhecimento ao cultivar a compreensão da história local por narrativas e memórias de sujeitos comuns. Para tanto,buscou-serealizarumapesquisa bibliográfica,a partir defotografias, análises de documentos normativos eaindaentrevistas com diferentes sujeitos que compõemo espaço escolar. Os dados obtidos nos permitiramanalisar as dinâmicas que envolvem a prática da disciplina história. O outro momento desta pesquisa,foiaplicação de um projeto de oficina de história, intitulado “Cada cartilha uma história: uma proposta de acervo bibliográfico para a história local”, no qual por aulas-oficinas, os estudantesforaminstrumentalizados a lidar com pesquisa histórica e fontes orais e,por meio de entrevistas,coletaraminformações para a produção de Cartilhas com aspectos didáticos e historiográficas que contribuirãopara a compreensão da história local.

  • ANA MARIA DA SILVA CONCEIÇÃO
  • MUSEU PARQUE SERINGAL:PROPOSTA DE ENSINO DE HISTÓRIA E NATUREZA

  • Data: 29/12/2021
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  • O presente trabalhofaz umestudosobreo conjunto patrimonial do Museu Parque Seringal, em Ananindeua/Pará,como um espaço que colabora para processo de ensino aprendizagemde modo a contextualizar a relação entre passado e presente no queserefere a história domunicípiopara a construção de saberes históricosque considere a naturezacomfontede aprendizado da disciplina história.Apresenta os resultados de um trabalhode campo que envolveu alunos do Ensino Fundamental da E.E.E.F.CândidoHorácioEvelin darede pública de ensino.O objetivo foiconsideraras narrativase os saberes produzidos pelos discentes do9° Ano, com base emquestionário diagnóstico sobreconhecimentos prévios dos alunosno que diz respeito a suasmemórias, história,museus e aaula passeio ao Museu Parque Seringal,pretendendodemonstrar que os museus são espaços vivos e lugares de memória que dialogam com o nosso presente que guardam as suas especificidades e que, portanto, devem ser preservados dentrode uma perspectiva interdisciplinar que implica as relações entre memória, história e natureza contidas no espaço que resguarda árvores de seringa (hevea brasiliensis).Como resultado da pesquisa, foi construído como produto um folder para uma visita guiadapara uso de professores,alunose o público em geral. Ofolder possui orientaçõescomgaleria de fotos,hiperlinks, QR Codeehistóriado museu

  • MARIA FABIOLA DA SILVA
  • CANTANDO A HISTÓRIA: produção de paródias no ensino de História

  • Data: 29/12/2021
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  • O presente trabalho apresenta e analisa paródias produzidas em sala de aula por alunos do 7º ano da Escola Licurgo Peixoto (localizada no município de São Miguel do Guamá-PA), com base no modelo de Aula-Oficina da professora Isabel Barca. Fundamentada em abordagens voltadas para o Ensino de História, a pesquisa discute a utilização da música como ferramenta profícua na assimilação de conteúdos da disciplina. A necessidade de ampliar e criar novas metodologias de ensino motivaram consideravelmente a escolha deste tema, assim também como os debates acerca da Didática da História e a consciência histórica

  • MANOEL DE JESUS MANITO DE SOUZA
  • O ENSINO DE HISTÓRIA EM SONS E IMAGENS:Patrimônio histórico-cultural, memórias e olhares do presente na produção de um documentário sobre a base aérea de Igarapé-Açu

  • Data: 28/12/2021
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  • Esta dissertação intituladaO ensino de história em sons e imagens: Patrimônio histórico, memórias e olhares do presente na produção de um documentário sobre a base aérea de Igarapé-Açu,dentro da linha de pesquisa, saberes históricos em diferentesespaçosdamemória,metodologicamentefoirealizadacomparticipação direta de alunos do 9º ano da escola Cônego Calado do período da manhã os 2020, os quais participaram fazendo as oficinas preparatórias para pesquisasobreabaseaérea,elaborandoindagaçõesefazendoentrevistas
    juntamente com este professor pesquisador que foi o coordenador-geral deste trabalhodesdea preparaçãoe aplicação das oficinas, dos questionários,da filmagem e edição do produto desta dissertação que é um vídeo documentário comomesmotítulodadissertação(disponívelonlinenodomínio https://youtu.be/aIUG3VIzVpk) e o trabalho foi feito ainda mediante um conjunto de entrevistas com moradores antigos e hodiernos de Igarapé-Açu para levantarmos informações sobre o nosso objeto de pesquisa, à base aérea, fizemos pesquisas
    bibliográficas sobre o tema e pesquisas em jornais do período da Segunda Guerra em Belém, e filmamos a base aérea. Os objetivos desta pesquisa com alunos era conhecermos a história da base aérea de Igarapé-Açu, remanescente da Segunda Guerra Mundial e pensar formas de instrumentalizar este bem cultural nas aulas de História, proporcionando uma aprendizagem mais dinâmica e participativa que levasse os alunos do 9°ano a pensar criticamente sobre os bens histórico-culturais de sua cidade, bem como perceber que na sua localidade se fez e se faz história, também objetivamos produzir um documentário de 28 minutos sobre a base aérea
    de Igarapé-Açu, filmando o local e entrevistando idosos que conviveram com aquele espaço enquanto ele era ativo entrevistando também outros pesquisadores que já produziram conhecimentos obreabaseaéreaouas manifestações da Segunda Guerra Mundial em Igarapé-Açu. Como fontes
    utilizamos entrevistas orais e escritas por meio de dezenas de questionários distribuídos em diferentes geografias da cidade de Igarapé-Açu e para diferentes pessoas, consultas a jornais impressos da época da Segunda Guerra, consulta ao Comando da Aeronáutica em Belém e outras fontes.

  • ROGÉRIO ARAUJO DE ALMEIDA
  • REFLEXÕES SOBRE EXPRESSÕES POPULARES E ENSINO DE HISTÓRIA NUMA ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL EM SANTO ANTÔNIO DO TAUÁ (PA)

  • Data: 28/12/2021
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  •  

     

  • MARCO ANTONIO COELHO SOARES
  • AQUI VIVE A MEMÓRIA: educação patrimonial a partir de um roteiro virtual pelo Cemitério Santa Izabel no distrito de Icoaraci (Belém/PA).

  • Data: 27/12/2021
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  • A presente dissertação tem por objetivo compreender qual a concepção de patrimônio dos alunos do 8º e 9º ano da Escola Estadual “Professora Yolanda Leduc Peralta”, situada no bairro da Campina, distrito de Icoaraci, em Belém (PA). Abordamos especificamente o Cemitério Santa Izabel, enquanto espaço produtor de memória da cidade. A partir da utilização de fotografias, notícias de jornais e diálogos com alunos e familiares, procuramos compreender qual o lugar do cemitério na formação da identidade local, ao abordar os espaços dos mortos enquanto espaço de construção de memórias, mas também de vivências cotidianas. Procuramos mostrar que o espaço dos mortos é também o espaço dos (muitos) vivos. Diante disso, construímos um roteiro virtual que poderá ser usado para o trabalho com educação patrimonial nas aulas de história do ensino fundamental.

  • WILSON JÚNIOR BASTOS DA SILVA
  • APRENDENDO HISTÓRIA COM OS “GUARDIÕES DA MEMÓRIA”:o uso do podcast no ensino de história daÁfricae da diversidade étnico-racial

  • Data: 22/12/2021
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  • Esta dissertação teve por objetivo fazer uma discussão sobre como o ensino deHistória da África e a Diversidade Étnico-Racial, preconizadas pela lei 10639/03, tem uma importante contribuição para uma educação antirracista. Assim, mobilizamos através do processo dialético entre ensino e aprendizagem como ferramentas pedagógicas conhecimentos que envolveram a ancestralidade que caminha com memória e como meio a oralidade para trabalharmos a valorização de uma identidade ligada ao continente africano. Para isto, buscamos através da
    interface entre “Tecnologia Griot” advinda da ancestralidade e a tecnologia da oralidade do ciberespaço podcast colocarmos em prática nosso propósito. Tivemos como base de nossos estudos a Escola Irmã Maria Angélica Dantas, em Paragominas, que em seu Projeto Político Pedagógico é inserido o “Projeto Negro é aRaiz da Liberdade” para as discussões sobre as relações étnicos-raciais

  • ANA VIEIRA DE OLIVEIRA
  • “ESTE RIO É MAIS QUE MINHA RUA: a história contada através do rio Paracauari, uma experiência de ensino de história em Salvaterra – Marajó - PA.”

  • Data: 22/12/2021
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  • A pesquisa se propôs a colocar em prática umametodologia de ensinar história através dos rios, analisando as conexões entre a história das primeiras civilizações humanas que se organizaram nas margens dos rios e as vivências dos alunos do sexto ano do ensino fundamental da escola Oscarina Santos, localizada no município paraense de Salvaterra, no arquipélago do Marajó, considerando o conhecimento e a experiência desses estudantes a respeito do rio Paracauari. Como resultado dessa pesquisa, produzimos um plano de ensino anual, para introdução do meio ambiente nas aulas de história, que contempla as 60h/aula distribuídas em 40 dias letivos
    referente a um ano letivo para turmas de sexto ano. Esse plano é subdividido em planos de aula,
    sequências didáticas e atividades. Nosso público-alvosão os educadoresde história que desejem introduzir história ambiental em suas aulas.


  • IEDA PALHETA MORAES
  • Gênero e ensino de história: uma análise sobre a mobilização dos saberes docentes para a construção da cidadania.

  • Data: 22/12/2021
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  • Essa dissertação problematizou como/se os (as) professores (as) de História da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Paraense, localizada no município de Ananindeua no Estado do Pará, mobilizam seus saberes docentes no desenvolvimento de discussões de gênero e, se essa discussão contribui para a construção de cidadania dos (as) alunos (as). Os sujeitos participantes dessa pesquisa foram professores (as) de história, a diretora e uma das coordenadoras educacionais da escola supracitada. O trabalho foi desenvolvido em quatro etapas, com a catalogação das fontes e leituras para os referenciais teóricos e metodológicos que embasaram a investigação. Realizamos entrevistas semiestruturadas, com análise de discurso dos (as) professores (as) da referida escola. Também recolhemos alguns documentos como: BNCC, DCEPA, PPP, Livro didático, ocorrência escolar, para cruzarmos essas informações com as entrevistas semiestruturadas, nos permitindo construir um panorama geral sobre a discussão de gênero e cidadania realizadas por esses (as) docentes. A partir dos primeiros resultados das entrevistas realizamos um minicurso de formação continuada para os (as) docentes, visando discutir e ampliar a perspectiva sobre as questões de gênero e cidadania no ensino de história. Após a conclusão do minicurso produzimos um instrumento didático formado por um conjunto de sequências didáticas, uma para cada série do ensino fundamental II. Com essa proposta buscamos trazer novas perspectivas sobre o protagonismo, as vivências e os desafios (im) postossobre os corpos das mulheres negras, pois, observamos que essa é uma discussão pouco explorada nas aulas de história, em geral a visão que persiste é a de submissão e escravidão. 

  • DANIELE BARRETO DA COSTA
  • NOS RASTROS DA “MARIA FUMAÇA”:o ensino de história a partir das fotografias familiares.

  • Data: 21/12/2021
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  • Esta dissertação demonstrou a possibilidade de construção e utilização da história local a partir da leitura de fontes primárias dos alunos, as fotografias, como meio de facilitar a compreensão dos conteúdos de História. O lugar onde desenvolvemos nosso estudo é o Colégio Centro de Aprendizagem e Desenvolvimento Percepção (CEADEP), no qual atuo como docente há 12 anos. Para desenvolvermos nosso propósito, partimos da problematização dos usos, em perspectiva patrimonial, de lugares/objetos/monumentos/espaços de memória da cidade de Castanhal no Pará. Através da realização de estudos das fontes históricas oficiais do município
    e do uso dos espaços apropriados coletivamente como espaços de memória, nos propomos a refletir sobre tempo histórico (passado e presente) e problematizamos as narrativas que surgiram como histórias da cidade, a partir de então vislumbramos a possibilidade de fazer surgir outras narrativas. Culminamos na proposição de rememoração da cidade utilizando para tal as fontes disponíveis em acervos pessoais dos discentes que, em colaboração com seus familiares, disponibilizaram as mesmas para a execução da dimensão propositiva desta
    dissertação,oPortaldafamília,permitindoqueosprópriosdiscentesassumissemprotagonismo das histórias contadas. O uso das ferramentas digitais para publicização 
    das fotografias, possibilitou quepudessem perceber as diferentes formas de tratamentomanipulação de registros fotográficos ao longo do tempo, permitindo analisar as formas de conservação deste tipo de fonte, além de possibilitar as leituras de mudanças e permanências ocorridas na cidade, as disputas operadas pelo que deve ou não ser lembrado, os conflitos sociais, políticos e econômicos, bem como permitiu perceber as formas de apropriação e instalação de suas famílias na cidade e o cuidado que se deve ter ao lidar com fontes históricas.

  • FERNANDO JOSE RODRIGUES LOBATO
  • FOTOGRAFIA COLORIDA EM 5 X 7: aspectos sociais eidentitários, formação cidadã e elementos da consciência histórica dos discentes ingressantes no ensino médio integrado do IFPA Campus Bragança

  • Data: 20/12/2021
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  • Este trabalhose insere no campo da educação histórica na medida em que está preocupado com os resultados obtidos no processo de formação dos jovens e adolescentes, especialmente naquilo que se relaciona com o preparo para oexercício do que definimos como cidadania ativa. Nelefazemos umbrevehistóricodo papel da escola formal no processo de inclusão das novas gerações no ambiente cultural de cada época. Tendo como referência o que foi positivado sobre a educação na Constituição Federal de 1988 e na Lei 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), elaboramos e executamos uma pesquisa de caráter qualitativo com discentes ingressantes nos cursos de ensino médio integrado do IFPA Campus Bragança com o fim de observar e analisar a formação cidadã dos mesmos. Além dessa formação cidadã, buscamos também observar e analisar alguns elementos presentesnaconsciênciahistóricadesses discentes,haja vistaa pretensão deelaboração demetodologiascomo fim de tornar oaprendizado histórico mais significativo e capaz de proporcionar orientação temporal para os educandos.

  • MARILIN GENEZARETH DE OLIVEIRA FARIAS
  • ENSINO DE HISTÓRIA E DIREITOS HUMANOS: A HISTÓRIA DE GÊNERO NA PERSPECTIVA INTERSECCIONAL E A LUTA DA MULHER NEGRA POR DIREITOS.

  • Data: 20/12/2021
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  • O presente trabalho objetiva discutir como os direitos humanos podem ser trabalhados no ensino de história a partir do problema de gênero pelo viés interseccional. Partimos da hipótese de que há uma cultura histórica que desconhece a importância dos direitos como parâmetro de idadania, como também, persiste em uma “tradição patriarcal” que legitima a cultura machista. Metodologicamente, utilizaremos a teoria da história para embasar nossa pesquisa, a partir dos conceitos de consciência histórica e cultura histórica, para, assim, identificarmos o conhecimento histórico dos estudantes. O recorte temático versará sobre a questão da interseccionalidade, considerando uma abordagem pontual sobre gênero, classe e raça na perspectiva do ensino de história. Para isso, executamos oficinas temáticas sobre a luta das mulheres negras por direitos, para assim, conjuntamente aos alunos pensarmos o produto. Ao final da pesquisa, o produto pensado, em formato HQ, servirá de suporte didático para as escolas e o ensino de história, por possuir uma linguagem acessível à educação básica.

  • CAMILA FROTA DA COSTA
  • AS MULHERES EXISTEM:teoria feminista, estudos de gênero e história das mulheres na formação de professores de História.

  • Data: 15/12/2021
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  • Essa dissertação analisa a formação de professoras(es) de história,tendo em vista abordagem de teorias feministas, história das mulheres e estudos de gênero, temas que preparariam a(o) professora(o) parao espaço escolar, permeado pela diversidade de arranjos familiares, gênero, orientação sexual,raçaeclasse.OsProjetos
    Pedagógicos dos cursos de Licenciatura em História da Universidade Federal do Pará, campus Ananindeua e Belém,são as principais fontes desta pesquisa, utilizadas para avaliarse existe o compromisso em superar o modelo de ensino baseadoem uma visão tradicional, linear, etnocêntrica e masculina da história. A formação docente é um campo em que se faz necessária uma revisão, principalmente após os ataques de movimentos conservadoresdirecionados aescola,as(os)professoras(es)precisam ser preparadas(os)para driblaro cerceamento e proporcionar uma educação inclusiva e emancipatória. Entre esses movimentos, destaca-se o Escola Sem Partido,que cada vez mais tem ganhado espaço em meio ao cenário políticodo país, sendo a BNCC um exemplo doêxitoalcançado por eles, uma vez que o documento foi esvaziado deconteúdos sobre gênero, diversidade e sexualidade.Uma proposta de intervenção foi elaborada a partir da disciplina de América Pré-Colombiana, em que o plano de ensino foi estruturado de forma a privilegiar autoras e obras feministas. As aulas ministradas ao longo desta disciplina foram objeto de análise da pesquisa.produto desta dissertação se apresenta na dimensão propositiva, consiste em uma coletânea de podcasts sobre ensino de história, feminismo e história das mulheres, tendo como público alvo professora(es)de históriadispostas(os)a repensar a prática docente a partir desses temas.


  • MARUCIO JOSÉ BEZERRA MENDONÇA
  • AMAZÔNIA USURPADAEODIREITO AOPASSADO REGIONAL Um estudo sobre a História Regional no Currículo da Secretaria Municipal de Educação de Manaus (19892020)

  • Data: 13/12/2021
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  • O objetivo da presente pesquisa foi compreender como tem se dado o ensino da História Regional nas escolas públicas municipais na cidade de Manaus, apresentando uma alternativa metodológica baseada na utilização de Sequência Didática para dinamizar o ensino da História Escolar Regional. Neste sentido, buscamos traçar os avanços e retrocessos da História Regional nas propostas curriculares da Secretaria Municipal de Educação de Manaus (SEMED), partindo da análise das propostas curriculares elaboradas para adisciplina de Fundamentos da História do Amazonas-FHA, entre a última década do século XX e a primeira década do século XXI, quando houve sua extinção, e as propostas curriculares para o ensino da História elaboradas na segunda década do século XXI. As arguições realizadas nas diferentes fontes escritas e orais indicaram quea História Regional apresentada nas propostas curriculares de Manaus temse restringido ao ensino da História do Estado do Amazonas, estando a ideia de uma identidade amazônica esquecida nestes debates. Analisamos as concepções e desafios apresentados pelos professores acerca do ensino da História Regional e a luta pelo retorno dos conteúdos sobre a História Regional para o currículo. Olocusde pesquisa foi a Escola Municipal Helena Augusta
    Walcott, uma das unidades educacionais da SEMED-Manaus, situada na zona Leste de Manaus. A pesquisa de campo para elaboração da proposta de intervenção educacional foi realizada entre duas turmas, uma do 7ª ano e outra do 8ª ano, do turno matutino.Com base nos diagnósticosna realidade e saberes escolares dos estudantes, apresentamos umaproposta de Sequência Didática denominada Amazônia Usurpada: o direito ao passado regional, pensada a partir das ideaisdecoloniais, como estratégia metodológicapara dinamizar e potencializaro ensino de História.


  • ALEX COSTA DE OLIVEIRA
  • CARNAVESCOLA: Produção de uma sinopse de carnaval e composição de samba enredo. Uma proposição ao ensino de história

  • Data: 10/08/2021
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  • A atual dissertação tem como finalidade discorrer sobre uma sugestão de proposta de pesquisaação de ensino de história apresentada ao curso de mestrado profissional do ProfHistória-UFPa. Esta tem como objetivo compreender primeiramente as manifestações culturais populares do Brasil, tais quais: o samba e o carnaval, como potencialidades de cunho pedagógico a serem aproveitados no ensino-aprendizagem dentro de uma sala de aula (mesmo remota) do ensino básico. Para isto, se propõe um processo de pesquisa em duas etapas. A primeira voltada a atingir anseios acadêmicos e a segunda com finalidades didático-pedagógicas. Neste sentido, o que se pretende é a vinculação dialógica entre os conceitos de memória, identidade: coletiva e/ou cultural, consciência histórica e suas representações simbólicas no dia a dia discente usando com exercício estas potenciais ferramentas ao ensino de história através da produção, construção, de uma sinopse de carnaval e de um corpo textual-poético de samba enredo pelos educandos. A metodologia, também, se desenvolverá tendo como suporte e abordagem concepções usadas na historiografia, tais quais: História do Tempo Presente, História Local, História Oral. Através de fontes: visuais, virtuais, escritas, sonoras e orais. No que tange à proposta didático-pedagógica o que se pretende é levar às salas de aula (neste caso, tivemos que recorrer às aulas remotas devido ao contexto social e histórico imposto pela pandemia da covi19, entre os anos de 2020 e 2021) experiências de construção da realidade histórica através do samba e carnaval, especificamente aproximar o corpo discente a estas experiências sociais, culturais, e ainda usar as sinopses e as letras dos sambas de enredo, criadas por estes sujeitos históricos, como fonte de reflexão à consciência histórica analisadas na prática docente pelo professor-pesquisador. Por fim, trazer a importância desta relação “Da rua à sala de aula” como construção de análises e conhecimentos para fins exclusivamente didático-pedagógicos em uma aula de História. 

  • VIVIAN JAQUELINE VIANA DO AMOR DIVINO
  • A ESCRITA DAS IMAGENS: INTERPRETAÇÕES, POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO E CONSCIÊNCIA HISTÓRICA."

  • Data: 03/08/2021
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  • Esta pesquisa teve por objetivo analisar como os alunos interpretam imagens históricas e de que forma estes utilizam esses saberes em sua vida prática, inferindo a partir de suas narrativas os níveis de consciência histórica evidente. A pesquisa se desenvolveu no Instituto Federal do Pará, campus Belém, com alunos do 3º ano dos cursos técnicos integrados em mecânica e saneamento. Nos valemos da pesquisa quanti-qualitativa que após uma aula oficina, que apontou alguns métodos relevantes a serem considerados na interpretação de imagens históricas, os alunos puderam fazer suas próprias interpretações a partir de imagens escolhidas por eles, elaborando ao final deste trabalho, narrativas que foram usadas como parâmetros para avaliar a consciência histórica dos alunos. Verificou-se que a maioria dos alunos participantes apresentaram o nível tradicional de consciência história e que este fato está diretamente relacionado ao insipiente conhecimento histórico que alguns dos alunos apresentaram. Apontamos a necessidade de ampliar os níveis de consciência histórica dos alunos para tipos críticos e genéticos a partir de um ensino de história mais significativo, relacionado com a vida prática deles e que estes participem da construção desses saberes através do trabalho com fontes históricas em sala de aula, sendo o trabalho com as fontes imagéticas um meio possível para alcançar esse objetivo.

  • ALLYSON FABRICIO FREITAS DE SOUZA
  • “História em Jogo: do Joystick à Sala de Aula.”

  • Data: 15/07/2021
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  • No estudo da História tudo pode servir de objeto de estudo, de construções e objetos antigos a discursos e comportamentos atuais, os quais contribuem para um entendimento não só de sociedades passadas, mas como a nossa própria sociedade entende e representa aquelas que a antecederam.  Jogoseletrônicostambémpodemserincluídosnacategoriadeartefatos históricos tal como um vaso grego do século V a.C. e pelos mesmos motivos: é fruto de uma sociedade que dispunha de uma dada tecnologia à época da produção desse artefato e que estava inserido dentro de um contexto social, político e econômico específico. Com base nessa proposição nossa pesquisa apresenta uma parte da história dos videogames, de seu surgimento ao ponto em que se consolidaram no mercado de entretenimento, depois discute e analisa narrativas históricas específicas encontradas em alguns jogos comerciais que podem ser utilizados no ensino de História, e, por fim, traz uma reflexão geral a respeito dos potenciais desses jogos. No que diz respeito aos objetivos específicos pretendemos fazer o aluno (i) perceber como um passado distante é apresentado e representado por pessoas de uma época bem posterior e que a seleção de fatos e personagens não pode mudar o passado, maspode ressignificá-lo sob outras óticas; (ii) relacionar conceitos desenvolvidos em sala de aula com as situações encontradas no jogo; (iii) colocar a diversão como um elemento cativante no processo de ensino-aprendizagem de assuntos presentes no conteúdo programático.

  • ANTONIO JEFFERSON PAIVA OLIVEIRA
  • A ESCOLA E A TERRA: Ensino de História e Educação em situações de conflitos nas séries iniciais da escola José Valmeristo, assentamento Quintino Lira/Santa Luzia do Pará

  • Data: 24/05/2021
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  • Esta dissertação propõe analisar as práticas pedagógicas utilizadas sobre o Ensino de História na escola José Valmeristo com o objetivo de analisar as ações históricas voltadas para os alunos das séries iniciais na escola José Valmeristo. Nesse sentido será apresentado um método de ensino de história para esses alunos. Será realizada a operação historiográfica combinando um lugar social onde as práticas que se relacionam ao método e a escrita. Os
    objetivos alcançados deram-se de forma presencial no assentamento e na escola, entrevistando professores e alunos, para a compreensão das lacunas existentes, sobre o Ensino de História na referida escola. Aqui se abordam a memória e a consciência histórica desses alunos, como pontos investigativos se eles possuem um determinado conhecimento, sobre a história local das terras em que eles vivem. Partindo de pressupostos teóricos e metodológicos que dialogam sobre o tema. Sobre a consciência histórica serão abordados autores que dialogam
    com o tema. É relevante a abordagem da ocupação das terras da fazenda cambará porque esse território está ligado a um passado de conflitos e envolve um personagem muito emblemático na região nordeste do Pará, que é o gatilheiro Quintino Lira. Através dessas análises, é possível a confecção de um produto didático para a aplicação e também como um suporte pedagógico a ser aplicado pelos professores na escola na escola José Valmeristo

  • JOSE SEBASTIAO VILHENA
  • “ALFABETIZAÇÃO HISTÓRICA: Método de Ensino em História na Escola Professor Remígio Fernandez, Mosqueiro/Pará."

  • Data: 21/05/2021
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  • “ALFABETIZAÇÃO HISTÓRICA: Método de Ensino em História na Escola Professor Remígio Fernandez, Mosqueiro/Pará."

  • EDIVALDO MONTEIRO ANDRADE
  • RAPENSANDO O ENSINO DE HISTÓRIA ATRAVÉS DA CULTURA HIP HOP: Experiências pedagógicas em escolas da região metropolitana de Belém-PA (2019-2020).

  • Data: 14/01/2021
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  • A presente dissertação apresenta uma proposta de intervenção, na qual a música é o principal elemento articulador das aulas, ações e atividades dentro do contexto do ensino de História. Dessa forma, esse trabalho propõe uma ação de Educação através doHip-Hop, em especial a sua vertente musical, oRapcom a criação de uma metodologia de ensino fruto do resultado da pesquisa e que pode perfeitamente ser utilizada por qualquer professor e em qualquer escola. Para a sua realização usamos como elemento articulador a participação derappers paraenses, em função de estes permitirem uma melhor afinação com a EducaçãoHip-Hopsendo esta intervenção adaptável para o currículo do 9º ano do Ensino Fundamental. Essa dissertação teve como produto final a própria metodologia, criada pelos alunos em parceria com osrapperse com o professor-pesquisador. Essa metodologia é composta de sete
    atividades, sendo uma experiência surpreendente do ponto de vista pedagógico, pois permitiu que temas aparentemente distantes da história, mas próximos da realidade dos alunos, se tornassem extremamente produtivos. As principais referências teóricas que nortearam o trabalho foram Edward Thompson, com sua história vista de baixo; Roberto Camargos, com suas reflexões sobrerape política; e Paulo Freire, através de sua pedagogia emancipatória.



2020
Descrição
  • ELENN CLEIDIANE DO SOCORRO CHAVES LEAL
  • QUADRINHOS NO ENSINO DE HISTÓRIA: uma experiência para a discussão de racismo na educação básica

  • Data: 28/12/2020
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  • QUADRINHOS NO ENSINO DE HISTÓRIA: uma experiência para a discussão de racismo na educação básica

  • RONILSON DE OLIVEIRA SOUSA
  • NO TEMPO DO PEGA: LUGARES E MEMÓRIAS DA BALAIADA NO ENSINO DE HISTÓRIA EM SÃO BERNARDO/MA

  • Data: 18/12/2020
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  • NO TEMPO DO PEGA: LUGARES E MEMÓRIAS DA BALAIADA NO ENSINO DE HISTÓRIA EM SÃO BERNARDO/MA

  • JESIMAR MIRANDA CARDOSO
  • “Memórias e Identidades Vigienses na Sala de Aula: patrimônio e ensino de  História na E.E.E.F.M. Santa Rosa – Vigia/PA”

     


  • Data: 17/12/2020
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  • O presente trabalho apresenta uma proposta de uso dos conceitos e abordagens de pesquisa e reflexão sobre história local e patrimônio histórico e cultural em sala de aula, objetivando criar nos alunos de ensino fundamental e médio uma consciência histórica acerca da relação do patrimônio – institucionalizado ou não – com as suas vivências enquanto sujeitos históricos, além de desenvolver nesses jovens um autorreconhecimento na história e uma orientação para a vida prática de Vigia e de suas comunidades. Também se pretende que o próprio discente seja capaz de identificar e interpretar, nos seus espaços de convivência, elementos (materiais e imateriais) que, em sua visão de mundo, caracterizem-se como patrimônio. A pesquisa e sua aplicação prática com os alunos ocorreram ambas no município de Vigia-PA, onde resido e desenvolvo parte de minhas atividades profissionais como professor de história, mais especificamente na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Santa Rosa, localizada na vila de mesmo nome, que por estar localizada na zona rural e receber estudantes oriundos das comunidades adjacentes, permitiu que o foco do trabalho fosse direcionado não apenas para a área urbana, mas principalmente para o meio rural da cidade. Ressalte-se que o referido município tem um patrimônio cultural institucionalizado com o qual, no entanto, nossos alunos parecem ter pouca identificação, fato que motivou o desenvolvimento deste trabalho. Como produto da pesquisa realizada, foi desenvolvido um material de apoio didático, voltado para o uso nas aulas sobre o patrimônio cultural.

  • LIGIA MARA BARROS RIBEIRO
  • CONTOS DE RIOS:memórias sobre as águas e o ensino dehistória em Santa Izabel do Pará

  • Data: 15/12/2020
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  • Opresente estudo aborda a perspectiva ambiental com destaque para os rios nas aulas de história. Tem por objetivo analisar a percepção dos alunos sobre a relação entre os rios Izabelense, Jordão e Caraparu e a história de Santa Izabel do Pará, seguindo os embasamentos teóricos propostos pelo campo da história ambiental. Para tanto, utilizamos da história oral como metodologia para produzir as memórias ambientais izabelenses a partir das falas dos moradores antigos e que, por meio destas, os alunos conheçam os usos, experiências e práticas sociais vivenciadas entre os sujeitos e os rios, ao mesmo tempo em que analisaram as obras existentes sobre a história da cidade, para que entendessem o que esses autores falavam sobre os rios e a natureza ou se não falavamsobre eles. Como produto desta dissertação foi feitoentão,oe-book“Contos de Rios: histórias izabelenses” no qual os alunos em sua escrita ilustração dos contos utilizaram as memórias ambientais amealhadas e com o auxílio das informações presentes naobras analisadas apontaram os espaços que consideravam significativos para a história do lugar e assim escreveram seus textos que apresentam novas narrativas sobre Santa Izabel do Pará, agora incluindo os rios. Com isso, os alunos refletiram sobre as questões e crises ambientais existente no local, protagonizando a produção do conhecimento e, com o domínio deste, desenvolveram sua consciência ambiental, sendo críticos dos problemas do presente em relaçãoàágua e aos rios, podendo exercitar a sua cidadania a partir das questões refletidas nas suas aulas de história.

  • CATARINA DA SILVA MOREIRA
  • Ensino de História e Educação Patrimonial no Trato com as Relações Étnico-Raciais no Ambiente Escolar

  • Data: 11/12/2020
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  • Educar as relações étnico-raciais no ambiente escolar é uma forma de cooperar com o exercício da cidadania de forma ampla. E, nesta tarefa, o ensino de história contribui com a formação de cidadãos capazes de exercitar a cidadania e colaborar para sua manutenção e ampliação. Nessa perspectiva, a dissertação intitulada “Ensino de História e Educação Patrimonial no trato com as Relações Étnico-raciais no Ambiente Escolar” procura conhecer
    os processos de sociabilidades entre estudantes no ambiente da Escola E.E.F.M Dr. Pádua Costa, em Santa Bárbara do Pará, investigando quais os preconceitos que envolvem as relações étnico-raciais e seus efeitos na vida escolar dos estudantes. A metodologia usada para pesquisa foi a etnografia escolar e pesquisa-ação, cujos resultados apontaram formas de preconceitos étnico-raciais envolvendo as sociabilidades no ambiente escolar em e tudo, as quais estão ligadas a origem étnica e social dos estudantes. Pesquisas sobre essa temática no
    campo da educação e da psicologia, evidenciaram que as situações de preconceitos étnicoraciais, provocam afetações negativas sobre a autoestima e identidade dos sujeitos. Diante dos resultados, apresenta-se uma proposta de ensino de história com educação patrimonial, buscando conhecer e reconhecer as referências patrimoniais e memórias de matrizes afrobrasileiras, indígenas, caboclas, rurais e ribeirinhas que circulam no cotidiano escolar e no seu entorno. Por meio da tal prática pedagógica, pretende-se cooperar com a educação das relações étnico-raciais como forma de superação de preconceitos no ambiente escolar. Como produto desta experiência didática, foi desenvolvido um vídeo e um podcast sobre as referências patrimoniais e memórias que circulam no cotidiano escolar e seu entorno.

  • JOAO NAZARENO PEREIRA CORREA
  • CARTOGRAFIAS DO PATRIMÔNIO CULTURAL DO BAIRRO DO JURUNAS (BELÉM-PA): ESPAÇO, TEMPO E IDENTIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA

  • Data: 03/12/2020
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  • Este trabalho versa sobre os passos efetivados rumo a uma cartografia sociocultural do bairro do Jurunas (Belém-Pará), segundo o ponto de vista cognitivo dos estudantes de duas turmas do Fundamental Maior (8º e 9º Anos), da Escola Vereador Gonçalo Duarte. Esta estratégia de pesquisa/ensino está, sobretudo, focada a movimentar elementos da história local desse espaço urbano e de seu patrimônio cultural com os saberes da História escolar, por intermédio do uso e análise de mapas mentais, de produções textuais e de registros fotográficos formulados pelos sujeitos/discentes. A aplicação desse processo de mapeamento ou sequência didática, emergiu do encontro favorável das minhas experiências de ensino com a teoria científica do Ensino de História, em especial das reflexões emanadas da perspectiva da história local, da noção plural de patrimônio e de importantes vertentes do campo da Cartografia. Posto isto, posso adiantar que este esforço de pesquisa conseguiu vislumbrar os gestos que tais educandos praticam para territorializar os espaços em que vivem e, com isso, ofertou a possibilidade de descortinar novos cenários do patrimônio vivo ou em contínuo movimento desta região sul da Capital Paraense.

  • KEDSON NASCIMENTO MACIEL
  • O LADO HISTÓRICO DA FORÇA: possibilidades de uso de elementos do universo Star Wars para o debate de conceitos históricos no ensino fundamental”

  • Data: 02/12/2020
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  • O presente trabalho busca apresentar os resultados da pesquisa sobre filmes de ficção e conceitos históricos no ensino de Históriadentro do Programa de Pósgraduação strictu sensu Mestrado Profissionalem Ensino de História da Universidade Federal do Pará, CampusAnanindeua.Tendo como objetivo geral o debate de conceitos históricos nas salas de aula do ensino fundamentale as dificuldades de sua apreensão, tendo em vista seu caráter complexo e abstrato,explorou-se novas maneiras do estudante reconheceredialogar com tais conceitos trabalhando com episódios da série de filmesStar Warscomo recurso didático principal e relacionandoos  com crise na democracia ascensão de regimes totalitários no período Entreguerras, com estudantes de uma turma de nono ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental Nilza Nascimento, na cidade de Castanhal, no estado do Pará e que levarama produção de mapas mentais baseados nas suas impressões e
    compreensão dos conceitos e da narrativa histórica estudada, no segundo semestre do ande 2019.  Para realizar trabalho de intervenção pedagógica foram desenvolvidas cine aulas, rodas de conversa e oficinas de produção de mapas mentais, buscando tornar as aulas mais lúdicas e incentivar o protagonismo do estudante na construção doconhecimento.

  • RAYME TIAGO RODRIGUES COSTA
  • De Dandara a Firmina: o ensino de história do Brasil a partir de mulheres negras no ensino médio integrado


  • Data: 05/10/2020
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  • Uma única história tem sido contada sobre a população negra e sobre as mulheres negras no ensino de história do Brasil, uma história de invisibilidade e lugares subalternos, onde a população negra é desumanizada e as mulheres negras reduzidas a condição de mulatas, domésticas e mães pretas. Esta narrativa é resultado de um processo histórico consciente de desumanização formatado pelo ocidente na modernidade/colonialidade para gerar domínio e consolidação de poder. Nesse sentido, esta dissertação busca ser uma resposta a esse contexto, objetivando construir uma narrativa no ensino de história do Brasil a luz da trajetória de cinco mulheres negras, Dandara, Chica da Silva, Mônica, Luiza Mahin e Maria Firmina dos Reis, mobilizando suas perspectivas para entender o contexto colonial (Séc. XVI-XIX) visibilizando personagens e contextos marginalizados e apresentar a metodologia e as ideias na qual se fundamentam essa experiência, tendo o sistema web “Mulheres Negras no Ensino de História” como produto das atividades realizadas. A pesquisa ocorreu no Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Pará (IFPA) da cidade de Paragominas, concomitantemente as aulas de história para a turma de Informática do segundo ano do ensino médio, no ano de 2018. Para isso, foi necessário descolonizar as formas de ver, a interseccionalidade, o gênero, e o jogo de escalas da micro-história foram utilizadas como ferramentas procedimentais, além dos conhecimentos discentes para perceber as mulheres negras do presente e do passado. A metodologia utilizada foi da aula-oficina (BARCA, 2004) onde os alunos após serem ambientados sobre os contextos, foram divididos em grupos e tiveram acesso a fontes sobre cada personagem, apresentando em forma de seminário seu contexto e biografia, as quais foram utilizadas para produzir o sistema web. Compreender o passado colonial pelas lentes de mulheres negras materializou e aproximou a história do cotidiano dos educandos, muitos realizaram uma apropriação das personagens como elementos simbólicos para a positivação da negritude, passando a observar as mulheres negras ao seu derredor e as suas problemáticas, além de uma complexificação do ser mulher e da crítica sobre a feminilidade branca.

  • MAYCO BRUNO CRUZ COSTA
  • CULTURA MATERIAL E AS SOCIEDADES DA FASE MARAJOARA: possibilidades para o ensino de História no ensino fundamental II."

  • Data: 30/09/2020
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  • No arquipélago do Marajó, entre os anos 400 e 1300, os índios Marajoara desenvolveram
    sociedades que se notabilizaram por uma cultura material que indicava, entre outros aspectos,
    o manejo dos recursos naturais com a construção dos “tesos”, além de uma sofisticada
    produção ceramista. Eles figuraram entre os esforços para a construção de uma identidade
    nacional como representantes dabrasilidade e os simbolismos presentes em sua cultura
    material foram reproduzidos e ressignificados em produções contemporâneas, como em peças
    cerâmicas produzidas no bairro do Paracuri, em Icoaraci (Belém-PA). Considerou-se
    relevante abordar a temática “Cultura Marajoara”, em consonância com a Lei 11.645/2008 e
    as orientações da BNCC, junto a estudantes de 6º ano do ensino fundamental II, em uma
    escola situada no município de Ananindeua (PA) -a Escola Estadual de Ensino Fundamental
    e Médio Paraense. Foi organizado um plano de ação didática que visou oportunizar o contato
    destes estudantes com a cultura material das sociedades da Fase Marajoara, em “Oficinas de
    História” que apresentaram estas fontes históricas em suportes variados (fotografias, um jogo
    dico, além de trechos de pesquisas arqueológicas)e “aulas-visitas”, com visitação a dois
    espaços de memória: o Campusde Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi e o Museu
    Forte do Presépio. A partir destas experiências, foram observadas aprendizagens em História
    por meio da aplicação de um instrumento diagnóstico em dois momentos distintos, junto aos
    estudantes -um anterior e um posterior ao plano de ação didática -, bem como nos relatórios
    de visita aos museus, produzidos pelos estudantes. Houve mudanças de ideiasnas
    identificações e contextualizações das especificidades da dinâmica social das sociedades
    estudadas, bem como na compreensão da importância de seu legado e no reconhecimento de
    seus traços artísticos em produções contemporâneas.A fim de compartilhar conhecimentos,
    experiências e recursos didáticos decorrentes da pesquisa, organizou-se um sitede internet
    que intenta contribuir com sugestões metodológicas para o ensino desta temática.

  • ROSANGELA DE OLIVEIRA DUARTE
  • CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO HISTÓRICO E EDUCAÇÃO COM O PATRIMÔNIO MATERIAL NO MUSEU MEMORIAL DA BALAIADA

  • Data: 25/09/2020
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  • O presente trabalho estuda as possibilidades de usos dos objetos musealizadose do patrimônio
    edificado, as ruínas de um forte do século XIX, esculturas e monumentoaD.de Caxias do
    Museu Memorial da Balaiada, em Caxias MA, como recursos didáticos nas aulas de História
    para a construção de saberes históricoscom base naassociação do ensino à pesquisa com fontes
    documentais. O museu écompreendido, nesta dissertação,como espaço de produção de
    conhecimento, representação e silenciamento de memórias. O objetivo foi analisar as narrativas
    e ossaberesproduzidos pelos discentesdo 3° Ano do Ensino Médio do Instituto de Educação,
    Ciência e Tecnologiado MaranhãoIEMA,sediado em Timon MA,com base emuma aula
    visita ao Museu Memorial da Balaiada.Com base naoficina de preparação dos alunos para a
    aula visita, da visitação e dos conhecimentos prévios dos alunos,discutiram-senoções sobre
    memória, história, patrimônio e museu, buscando fazer com que os alunos vissem os objetos
    como documentode investigação histórica e o museu como espaço de disputas de memórias.
    Como resultado da pesquisa,foi construído como produto um site do Museu memorial da
    Balaiada para usode professores e alunos.Osite possui orientações metodológicas para os
    docentes, galeria de fotos, histórico do museu, resumo sobre aBalaiada e o museu virtual para
    a visitaçãoem 360º disponível em
    http://www.memorialvirtual.com.

  • HORTENCIA KEIZE DOS SANTOS ARAUJO
  • DECOLONIZANDO A ÁFRICA: o uso da tecnologia educacional para uma educação antirracista no ensino de História

  • Data: 25/09/2020
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  • O Ensino de História foi diretamente afetado pela sanção da Lei nº 10.639/2003 que torna obrigatória a temática da ―História e Cultura Afro-Brasileira‖ no currículo oficial da Rede de Ensino, o Ensino de História ao longo da sua trajetória foi pautado em um currículo com base em uma visão eurocêntrica de mundo, o que acarretou na reprodução de estereótipos acerca do continente africano e de seus descendentes, desta forma, o objetivo dessa pesquisa é mostrar a importância do ensino de história a partir de uma perspectiva decolonial e que possa contribuir de forma significativa para a formação de uma consciência histórica antirracista. A pesquisa foi realizada com alunos do 6º ano e a partir de dados obtidos, foram propostas novas práticas e abordagens para o Ensino de História da África, que culminaram no produto final dessa dissertação no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ensino de História com a produção de uma Tecnologia Educacional, materializada através de um jogo de tabuleiro denominado de ―Decolonizando a África Antiga‖ que apresente a diversidade da África e da cultura afro-brasileira, contribuindo assim para que o sistema educacional torne-se cada vez mais voltado para a educação das relações étnicorraciais a partir de uma educação antirracista.

  • CAROLINE BARROSO MIRANDA
  • : “DE QUE COR EU SOU?” O lugar da menina negra no espaço escolar – um estudo sobre a representação das Mulheres Negras no livro didático de História.

  • Data: 25/09/2020
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  • Essa dissertação busca refletir sobre os conceitos do pensamento feminista negro, o saber histórico escolar, a história das mulheres negras e suas representações em imagens nos livros didáticos de história do 8º ano do ensino do fundamental II. Utilizando como fonte de pesquisa e reflexão o livro didático de história e narrativa localizada das alunas negras nesse material didático, de modo que se possa compreender como se dá as representações das mulheres negras nesses livros didáticos entre os anos de 2001 a 2017 e como as alunas negras se veem representadas no livro didático de história, no ensino de história e na sociedade. Busca-se, ainda, compreender de que modo as estruturas interseccionalizadas de raça, gênero e classe influenciam nas rupturas e permanências, características do processo histórico, e nas representações imagéticas das mulheres negras nos livros didáticos. Compreender de que maneira o racismo, o sexismo e o classismo, no Brasil, afetam a narrativa histórica na representação das mulheres negras nos livros didáticos de história, analisando de que forma essas sujeitas ganharam espaço e visibilidade na produção do livro didático ao longo dos anos. Além de procurar promover justiça social através do processo de ensino-aprendizagem de história e do ponto de vista específico das alunas negras, o seu lugar de fala, suas auto definições e empoderamento enquanto futuras mulheres negras.

  • MARCUS VINICIUS VALENTE BARARUA
  • A FORMAÇÃO DOS DOCENTES DE HISTÓRIA E A LEI Nº 11.645/2008: mudanças de perspectivas no trato da temática indígena no ensino de história (2008-2018) ANANINDEUA, PARÁ

  • Data: 31/08/2020
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  • O presente trabalho pretende compreender as transformações ocorridas na formação inicial de
    professores e professoras de história em relação à temática indígena após a promulgação da
    Lei nº 11.645/2008 até o ano de 2018. O objetivo geral da dissertação é analisar a mudança de
    perspectiva sobre o agente histórico indígena nos documentos oficiais das faculdades de
    História da Universidade Federal do Pará (os Campi Belém, Bragança e Tocantins/Cametá)
    através das disciplinas, no desenvolvimento do planejamento curricular, projetos de pesquisa
    e extensão. Os Projetos Pedagógicos de Curso (PPC’s) são as diretrizes da graduação de
    licenciatura em história, sendo uma fonte de percepção das mudanças ocorridas após a Lei nº
    11.645/2008. Também como objetivo, analisar os relatos de experiência dos docentes
    formadores de professores e professoras de História da Educação Básica, possibilitando
    analisar as ações pedagógicas e acadêmicas realizadas após a promulgação da legislação,
    principalmente, para lecionar em sala de aula. As fontes documentais e orais foram analisadas
    através dos conceitos da decolonialidade e da interculturalidade crítica. Por meio das
    reflexões observou-se que as transformações em relação à temática indígena na formação de
    professores e professoras de História ocorreram de maneira particular a cada região dos campi
    da Universidade Federal do Pará. As maiores mudanças de perspectiva em relação à temática
    indígena nas graduações de licenciatura em história no Estado do Pará são perceptíveis no
    trabalho protagonizado pelos docentes que pesquisam, ensinam e promovem a História
    Indígena e do Indigenismo. Como desdobramento das reflexões nesta dissertação, foi
    desenvolvida uma cartilha que tem a intenção de apresentar o conceito da interculturalidade
    crítica e como essa linha de pensamento pode ser utilizada na formulação de sequências
    didáticas que valorizam a luta política, o conhecimento e a história dos povos indígenas
    brasileiros.

  • MARCELO RIBEIRO ANAISSE
  • FONTES FOTOGRÁFICAS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL NO ENSINO DE HISTÓRIA: uma proposta de estudo para estudantes e professores.

  • Data: 31/08/2020
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  • Este trabalho pretende refletir teórica e metodologicamente acerca do uso da fotografia no ensino de História, considerando os fundamentos da literacia histórica, a fotografia como fonte histórica e a produção de um livro paradidático eletrônico (e-book) como possibilidade de ferramenta pedagógica para estudantes do Ensino Médio e professores. O ponto de partida deste projeto foi a aplicação de uma pesquisa junto aos alunos das turmas de Ensino Médio da Escola Estadual Dr. Ulysses Guimarães, localizada no município de Belém, no Pará. Os dados obtidos com a pesquisa, na qual os alunos responderam questões sobre suas temáticas de preferência e outras ligadas ao aprendizado em História, proporcionaram rico material utilizado em análises e reflexões acerca do ensino de História. Na pesquisa, houve indicação de interesse sobre a temática Segunda Guerra Mundial. Considerando o interesse manifesto pelos estudantes consultados e o objetivo de aprofundar os estudos teóricos e metodológicos sobre fontes históricas iconográficas, optou-se por desenvolver estudo sobre a fotografia na Segunda Guerra Mundial a fim de refletir sobre as possibilidades, limites e particularidades do documento fotográfico e suas potencialidades para o ensino e aprendizagem em História. Assim como os documentos escritos, as fotografias também são fontes significativas de informações e revelam muito mais que um “retrato” da realidade vivida. Para analisar a riqueza documental da fotografia é importante desenvolver um estudo metodológico desse tipo de fonte e isso deve ser pautado em referenciais teóricos tanto de autores que abordam a fotografia, como os do campo do ensino de História. Palavras-chave: Ensino de História. Produção e difusão de narrativas históricas. Fotografia. Segunda Guerra Mundial.

  • WILLIOMAR DE SOUZA PEIXOTO
  • A CIDADE ENTRE MEMÓRIAS E FOTOGRAFIAS: UMA PRÁTICA DE ENSINO PATRIMONIAL NAS AULAS DE HISTÓRIA. ICOARACI- PA

  • Data: 28/08/2020
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  • Essa dissertação carrega como tema principal o diálogo entre a Educação Patrimonial e a História local no ensino de História no intuito de contribuir para a pesquisa científica acerca da didática da História. Ela busca caminhos que possam levar os discentes a um conhecimento histórico, de fato, significativo. Para isto, direcionou-se em demonstrar a importância do trato por parte do ensino de História com temas de história local e patrimônio, haja vista, a importante ligação que estes guardam com a perspectiva do desenvolvimento das identidades e do sentimento de pertença dos alunos. Por meio de um projeto de intervenção realizado com alunos do 9º ano do Colégio Interativo, no distrito de Icoaraci (Belém-PA), apresentamos uma sequência didática dentro destes campos de pesquisa acima citados. Nesse sentido, foram utilizadas principalmente fontes orais, oriundas da produção de memórias de parte dos moradores do distrito de Icoaraci, e consecutivamente o registro de imagens fotográficas dos espaços e práticas elencados nestes relatos de memória. Tal prática objetivou colocar o aluno como protagonista da pesquisa, propiciando-lhe apreender um passado de seu lugar que para ele antes estava silenciado, o ajudando a obter noções de um tempo repleto de rupturas e permanências no presente. A produção é um meio de ampliação do debate sobre o ensino patrimonial, e da pesquisa em ensino de História a partir dos usos dos diferentes espaços de memória como fonte de análise. O trabalho sugere ainda o debate existente sobre às definições e usos dos patrimônios culturais, suas finalidades e a quais projetos de sociedade eles atendem. O resultado material desse projeto configura-se num produto em formato de sequência didática, sistematizando a proposta ensino patrimonial aqui realizada, tendo como alvo principal professores da rede básica de ensino, bem como o acervo de imagens produzidas pelos alunos, além do próprio banco de dados que organiza os apontamentos sobre lugares, costumes, práticas locais oriundos da memória dos mais velhos e dos alunos.

  • ALERRANDSON AFONSO MELO PINON
  • O ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA: UMA PROPOSTA DE AÇÃO DECOLONIAL EM CONEXÃO COM A DIDÁTICA DA HISTÓRIA

  • Data: 24/08/2020
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  • A proposta deste trabalho foi produzir uma metodologia de ensino de História de orientação decolonial, com o objetivo de dar prioridade ao ensino de História da África e da cultura afro-brasileira. Demonstraremos como o pensamento decolonial, tendo como autores de referência Aníbal Quijano, Walter Mignolo e Catherine Walsh, pode nos revelar o quanto a História da África e da cultura afro-brasileira estiveram historicamente subalternizadas nos currículos escolares. Também enfatizaremos as principais críticas ao eurocentrismo na produção do conhecimento histórico, advindas do pensamento pós-colonial africano, tendo como autores de referência Mudimbe, Mbembe e Appiah. A partir dessas reflexões, foi possível traçar as diretrizes que nortearam a formulação do trabalho de intervenção pedagógica no espaço escolar. Para executar o trabalho de intervenção foram realizadas pesquisas sobre o acervo historiográfico disponível nas bibliotecas dos espaços escolares pesquisados, além de pesquisas sobre os sentidos históricos que os alunos atribuíram à História da África e às relações do continente africano com o Brasil, antes e depois dos trabalhos de intervenção. Para compreender os sentidos históricos atribuídos pelos alunos à África e suas relações com o Brasil foi realizado um diálogo com a Didática da História, tendo como autor de referência o historiador Jörn Rüsen e seus conceitos de consciência histórica e cultura histórica. A conexão com a Didática da História permitiu a realização de diagnósticos sobre como os alunos pensam historicamente a História da África e suas relações com o Brasil. A partir deste diagnóstico foi possível formular o trabalho de intervenção no espaço escolar, onde elaborei produtos educacionais (textos didáticos e apresentações de slides) sobre a História da África e da cultura afro-brasileira que foram utilizados na minha prática de ensino em duas escolas de educação básica da região metropolitana de Belém do Pará: Helder Fialho Dias (SEMEC Belém) e Américo Souza de Oliveira (SEDUC Pará). A intervenção ocorreu no segundo semestre do ano de 2019 e foi executada a partir de aulas expositivas e atividades avaliativas que culminaram em Mostras Culturais e seminários apresentados pelos alunos. Após a intervenção, foi realizada uma pesquisa de avaliação dos resultados de aprendizagem, na qual foi possível diagnosticar aprendizados significativos, que levaram os alunos: a superar o reducionismo da História da África à História da escravidão; a desfazer as imagens negativas e quebrar os estereótipos criados sobre a História da África e o continente africano; e a superar o racismo.

  • JOÃO BATISTA DA SILVA JUNIOR
  • “O ENSINO DE HISTÓRIA E AS NOVAS TECNOLOGIAS: Questões de métodos sobre o ensino e aprendizagem de História em protagonismo discente.”

  • Data: 31/03/2020
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  • Esta dissertação de mestrado analisa a possibilidade do uso dos aplicativos educacionais como recurso didático em sala de aula no Ensino Médio. O objetivo é conceber criticamente os conteúdos, as metodologias e a eficácia de aplicativos que exploram as redes de computadores, disponibilizando conteúdo da disciplina História, identificando em que medida esses conteúdos e metodologias são propositivos de uma proposta inovadora na construção de saberes históricos. Para a efetivação da proposta foram construídas análises quanto ao papel das narrativas históricas no Ensino de História e da formação dos professores de História em tecnologias educacionais. Observamos ainda, através das narrativas dos alunos, em que medida esses conhecimentos que se dão fora do espaço da sala de aula fazem ou não parte da consciência histórica desses discentes. Discutimos como esses recursos didáticos podem ser propositivos na construção de uma didática da história, por intermédio de entrevistas, construção de narrativas e a observação participante. Como resultado apresentamos um produto educacional construído pelos discentes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio do Outeiro, turma de 3º ano do Ensino Médio, qual seja, um aplicativo virtual com conteúdo produzidos por estes alunos sobre sua localidade, o que tem potencial para se tornar em interessante ferramenta didática de produção e difusão de conhecimento histórico.

  • FABRICIO ROGERIO MOREIRA QUEIROZ
  • GRITOS NO SILÊNCIO: ENSINO DE HISTÓRIA E A PRODUÇÃO DE UM OLHAR CANTADO SOBRE A DITADURA MILITAR


  • Data: 19/02/2020
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  • O presente trabalho busca revelar a intenção (perceber como os estudantes podem, por meio da história, da música e da originalidade composicional, revelar sua consciência histórica) e os resultados de pesquisa sobre música e consciência histórica no ensino de História dentro do Programa de Pós-graduação strictu sensu Mestrado Profissional em Ensino de História da Universidade Federal do Pará, Campus Ananindeua. A ação inicial da pesquisa foi, trabalhando a música como recurso didático central, ensinar o conteúdo ditadura militar no Brasil e observar o impacto provocado nos alunos do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Maria Pia dos Santos Amaral, no município de Castanhal no Estado do Pará, propondo a eles, posteriormente, o desafio de compor uma canção original na qual expressassem, além de sentimentos, concepções e visões de mundo, sua consciência histórica a respeito do que estudaram. Consiste em uma proposta de intervenção pedagógica inovadora, levando os alunos a participarem ativamente do processo de ensino e de aprendizagem, de forma que essa atitude participativa contribua para que o professor construa um resultado, que nesse caso pode ser também a própria metodologia, a partir do que foi produzido pelos estudantes e que possa também ser utilizado como recurso didático por outros profissionais. O lançamento do desafio aos discentes foi possível em virtude da presença de muitos alunos instrumentistas na escola supracitada. Tal fato explica-se devido à existência de uma escola de música nas proximidades da escola. A metodologia utilizada foi apresentar aos estudantes materiais escritos, audiovisuais, pictóricos e sonoros sobre o período ditatorial brasileiro, para que depois, após cada uma dessas apresentações, numa espécie de feedback, escrevessem suas impressões(frases, pequenos textos ou mesmo poemas), que mais tarde foram utilizadas por eles no exercício composicional da letra da canção e de musicalização da mesma, que também foi publicada no canal NOSSA HISTÓRIA na rede social Youtube. Portanto, de acordo com o exposto, este trabalho, além de tratar da proatividade estudantil na construção do próprio saber e da valorização do conhecimento histórico escolar, faz uma incipiente discussão sobre história do tempo presente e história pública.

2019
Descrição
  • ANDERSON RODRIGO TAVARES SILVA
  • MAIS VÍDEOS, MENOS TEXTOS”: ENSINO E APRENDIZAGEM EM HISTÓRIA E PRODUÇÕES AUDIOVISUAIS

  • Data: 30/01/2019
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  • Esta dissertação tem como principal objetivo analisar questões em torno do uso e produção de fontes audiovisuais e realização de atividades de pesquisa sobre o conceito histórico regime militar brasileiro por meio de uma pesquisa participante efetuada junto a uma turma de alunos concluintes do ensino médio da Escola Estadual Acy de Barros. O problema principal consistiu em identificar quais elementos de sua cultura os alunos concluintes do ensino médio recorrem quando estão aprendendo História. A partir disso, utilizou-se o método das aulas-oficinas, de acordo com a perspectiva de Isabel Barca (2004), com o objetivo de estimular a aprendizagem da História por meio do uso e produção de fontes históricas utilizando os celulares (smartphones) como recurso didático. Como atividade de culminância deste processo de ensino-aprendizagem em história, os alunos construíram produtos audiovisuais de curta duração em diferentes formatos sobre temáticas relacionadas ao conceito histórico regime militar.

     

  • RAFAEL ELIAS DE QUEIROZ FERREIRA
  • “Da Rima à Raça: narrativa rap e consciência histórica na poesia de Pelé do Manifesto".

  • Data: 30/01/2019
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  • Considerando a educação brasileira como sendo construtora de um discurso educacional hegemônico no sentido de reproduzir estereótipos para com as populações afro-brasileiras, objetiva-se com este estudo dialogar com as poesias narrativas de Pelé do Manifesto no intento de promover reflexões em espaço escolar acerca das consciências históricas, bem como das identidades históricas que suas composições podem vir a engendrar. O trato metodológico desenvolvido por esta pesquisa enveredou pela análise das letras composições musicais do rapper, bem como em entrevistas por ele concedida, além da execução de um projeto de intervenção pedagógica que permitiu a aplicação de suas letras em espaço escolar. Desse modo, observa-se a potencialidade das composições musicais do gênero Rap, de autoria de Pelé do Manifesto, como sendo fecundas no processo de construção de identidades históricas, o que nos permite concluir que a música do gênero Rap mobiliza saberes históricos – que são resultantes de experiências de vida prática – e apresenta-se como uma linguagem didática fecunda no ensino de História, contribuindo para o despertar de uma afinidade identitária junto às populações afro-brasileiras.

  • BRUNO AMORIM PANTOJA
  • O FACEBOOK COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE HISTÓRIA

  • Data: 30/01/2019
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  • A dissertação se propõe discutir a relação entre o ensino de história e as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC´s), já que é uma realidade a disseminação das tecnologias na chamada sociedade da informação, onde a internet, e, sobretudo as redes sociais, assim como as “antigas” tecnologias como a TV e o rádio, geram um bombardeamento de informações e com a interlocução dos professores, essas tecnologias podem ser aliados no processo de ensino e de aprendizagem, gerando uma interação nas aulas e um interesse em relação aos conteúdos ministrados. O recorte temático do trabalho de pesquisa se fará com o uso do Facebook como recurso pedagógico no ensino de história para duas turmas do Ensino Fundamental de uma escola particular de Belém do Pará. A intenção será compreender se essas ferramentas podem auxiliar no ofício do professor de História, e assim demonstrar que esta ferramenta, através da intermediação do educador poderá dinamizar o processo de ensino e de aprendizagem, deixando as aulas mais interessantes para os alunos e dinamizar o processo de construção do conhecimento histórico. Para que isso seja possível, será utilizada uma metodologia chamada Unidade Temática Investigativa ou também conhecida como aula-oficina, onde se segue várias etapas na construção do conhecimento histórico com os alunos, onde a primeira etapa é investigar os conhecimentos prévios dos educandos. O produto a ser gerado será um grupo fechado, na rede social Facebook, que funcionará como um repositório de vídeos, imagens, textos, Memes históricos e etc. Além disso, será um espaço de debates e discussões sobre imagens, gifs, vídeos, questões de exercícios e provas, tudo isso, postado pelo professor, referente aos assuntos escolhidos pelos alunos, que estarão contidos na grade curricular da turma, no caso o nono ano de Ensino Fundamental.

  • HELISON GERALDO FERREIRA CAVALCANTE
  • AS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS, O CINEMA E A PRODUÇÃO DE
    NARRATIVAS SOBRE A HISTÓRIA DAS MULHERES: UMA EXPERIÊNCIA NO
    CENTRO SOCIOEDUCATIVO FEMININO (CESEF).

  • Data: 29/01/2019
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  • Esta dissertação tem como principal objetivo apresentar a metodologia e as ideias na qual se
    fundamentou uma experiência de produção de narrativas em ensino de história, realizada na
    Escola Antônio Carlos Gomes da Costa, situada na cidade de Ananindeua, Estado do Pará, no
    ano de 2018. Através da referida experiência, o professor de história, atuante no Centro
    Socioeducativo Feminino, um dos anexos desta instituição, trabalhando em conjunto com
    suas alunas, todas adolescentes, do sexo feminino, privadas de liberdade e em cumprimento
    de medidas socioeducativas, com idade entre os 12 e os 21 anos, produziu um livro, de caráter
    paradidático, intitulado Nossa História das mulheres: representações do feminino no cinema
    e na sala de aula. Na produção deste livro foram utilizados textos-base, escritos pelo
    professor, a partir da análise de literatura pertinente sobre o tema da história das mulheres,
    que foram enriquecidos com as contribuições das alunas, que fizeram observações e
    comentários sobre a temática, durante discussões e atividades realizadas em sala de aula, a
    partir de suas experiências de vida. Esta produção possibilitou às socioeducandas adquirir a
    oportunidade de serem coautoras de um livro, o que fortaleceu a sua autoestima enquanto
    estudantes, favorecendo a sua reinserção social e estimulando habilidades e competências
    relativas à leitura, interpretação e análise de fontes históricas, bem como à produção de relatos
    sobre o passado.

  • RAFAEL PRINTES ALBARELLI DE CASTRO
  • “O USO DA PINTURA RUPESTRE DA REGIÃO AMAZÔNICA COMO FONTE HISTÓRICA: UMA POSSIBILIDADE NA DISCIPLINA HISTÓRIA NO SEXTO ANO.

  • Data: 29/01/2019
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  • Esta pesquisa teve como objetivo apresentar a experiência vivenciada na Escola Estadual de Ensino Fundamental “Professor Waldemar de Freitas Ribeiro”, no município de Belém, capital do estado do Pará, de como se trabalhar com uma fonte histórica, que na maioria das vezes, seja nos manuais didáticos ou fora deles, os historiadores deixam muito à margem: a pintura rupestre, em especial as da região amazônica. A pesquisa envolveu a única turma da manhã e as três turmas da tarde de sexto ano do ensino fundamental. Para que fossem alcançadas melhores análises e resultados com o uso das pinturas rupestres, buscou-se uma forte aproximação com a Arqueologia. Para que fosse detectado o entendimento dos estudantes no que tange à pintura rupestre, foi aplicado um questionário composto de quatro perguntas (antes e depois da aplicação da oficina de produção de pinturas rupestres). A execução de uma oficina de produção de pinturas rupestres se apresentou como um dos pontos altos desta pesquisa. Esta estratégia de utilização da pintura rupestre visa colaborar para que os estudantes passem a lançar um outro olhar sobre a “Pré-História”, sobre os seres humanos que viveram nesse período, e também à chamada pintura rupestre (sendo muito mais caracterizada como uma fonte histórica).

  • CARLOS EDUARDO MIRANDA DA CONCEICAO
  • O nazismo nos livros didáticos de história brasileiros: contribuições para uma história do tempo presente"

  • Data: 29/01/2019
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  • Este trabalho tem por objetivo averiguar de que maneira o nazismo, enquanto conteúdo curricular, pode contribuir para o ensino de história tendo em vista determinadas demandas do tempo presente. Partindo de pressupostos teóricos que abrangem as ideias de presentismo, função social do livro didático e consciência histórica, as abordagens sobre o tema feitas nas obras didáticas de história, em particular do Ensino Médio aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático 2018, passam a ser o foco de investigação, tendo como finalidade última a proposta de um ensino reflexivo que ajude o aluno a orientar-se para a vida prática. Assim, o diálogo proposto entre o saber histórico acadêmico e o escolar são complementares e possibilitam discutir o totalitarismo alemão, tema erroneamente dado como encerrado no passado histórico, a partir de problemas da realidade em que a escola e seus sujeitos estão inseridos, direta ou indiretamente, tais como racismo, intolerância, xenofobia e participação política. Posteriormente, então, será possível concretizar a proposta pedagógica de produção de uma revista eletrônica na qual o tema “nazismo” seja analisado dentro dessa relação com o mundo vivido, a fim de que o aluno compreenda o assunto a partir de seu próprio tempo.



  • EDGAR CABRAL VIEGAS BORGES DA CRUZ
  • TEMPORALIDADES, ANACRONISMO E ENSINO DE HISTÓRIA 

  • Data: 29/01/2019
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  • O presente trabalho tem como objetivo principal apresentar como as noções de temporalidade e os anacronismos podem e devem ser explorados como importantes ferramentas aplicadas na didática da história, facilitando a compreensão das temáticas abordadas na relação de ensino-aprendizado, bem como na elaboração de conceitos, buscando através da observação participante e dos diálogos travados com a comunidade escolar, nas figuras de professores e alunos, elaborar como produto final workshop e um conjunto de práticas voltadas a atribuir aos professores know-how e servir como materiais de suporte para os professores de história da educação básica no sentido de trabalharem como agentes multiplicadores das ideias desenvolvidas. 

  • PLINIO SÁ DE ARAÚJO
  • “História, Imagem e a Ditadura Militar em Belém: presente, passado e futuro pela ótica da arte sequencial".

  • Data: 29/01/2019
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  • “História, Imagem e a Ditadura Militar em Belém: presente, passado e futuro pela ótica da arte sequencial".

  • LOURDES MACHADO MARTINS
  • Centro Histórico de Belém: lugar de história e memória na sala de aula".

  • Data: 29/01/2019
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  • A dissertação Centro histórico de Belém: lugar de história e memória na sala de aula, tem como objetivo desenvolver uma proposição didática, para ensinar história a partir de fontes patrimoniais, incorporando o uso do patrimônio histórico local. O experimento desenvolveu-se na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Rui Barbosa, localizada na Rua Joaquim Távora, 408 no bairro da Cidade Velha. Para esta pesquisa foi selecionado dois monumentos do Centro Histórico de Belém: o Forte do castelo e a Praça Frei Caetano Brandão, como espaço para o desenvolvimento do ensino e aprendizagem em interface com a história local. O resultado foi considerado positivo, pois, observou-se um envolvimento muito grande dos alunos com as tarefas propostas, fato que favoreceu a aprendizagem dos mesmos. Como produto educacional da dissertação o terceiro capítulo apresenta o pari passu da preposição didática que se propõe a ser utilizado no ensino de história em diferentes séries e níveis de ensino. A didática de história utilizada prevê um percurso metodológico no qual o professor será o interlocutor em diálogo com os estudantes, pois é ele que vai apresentar aos alunos as fontes que serão utilizadas, assim como, orientá-los na construção de reflexões acerca do patrimônio histórico, cujo objetivo principal é estimular a construção do conhecimento histórico em diferentes espaços da memória. Os alunos por sua vez, serão agentes desta pesquisa, visto que terão a oportunidade de analisar diretamente as fontes e, em diversos momentos eles serão os interlocutores através das respostas que encontrarão no cruzamento das fontes a cada questão apresentada, cujo objetivo é aproximar os alunos da história local por meio do contato direto com as fontes e com temas locais. O projeto foi refletido teoricamente nos debates e nas disciplinas na primeira turma do Mestrado Profissional de Ensino de História, destacando-se a didática rüseniana em interação epistemológica com os debates sobre a educação patrimonial. O estudo do centro histórico na perspectiva da educação patrimonial é o produto educacional como resultado da dissertação de mestrado que procura fazer o diálogo entre a epistemologia e a práxis.

  • OTTO JORGE DA SILVA NANEZ
  • NARRATIVAS E CONHECIMENTOS HISTÓRICOS SUBSTANTIVOS: UM ESTUDO COM ALUNOS DO 9º ANO DO MUNICÍPIO DE TAILÂNDIA/PA.

  • Data: 29/01/2019
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  • O trabalho está alinhando as recentes pesquisas no campo da Educação Histórica que vem sendo desenvolvidas no Brasil, voltando seu interesse para as ideias históricas que jovens estudantes produzem em situação escolar, nesse sentido, objetivou-se conhecer como os estudantes de uma turma do 9º ano do ensino fundamental de uma escola localizada no município de Tailândia do Pará apropriam-se do conhecimento histórico substantivo referente à “escravidão negra no Brasil”, assim, analisam-se os elementos históricos estruturantes desses conhecimentos através da seleção de âncoras de análise, tais como: eventos históricos recorrentes; sujeitos históricos individuais e coletivos; marcos temporais; marcos históricos; e a mensagem nuclear. Trata-se de uma pesquisa empírica, de natureza qualitativa, baseada nos princípios da Grounded Theory, que tem por metodologia básica propor aos estudantes um questionamento indutivo que os leve a produzir narrativas históricas que permitam mapear suas ideias históricas e conhecimentos históricos substantivos sobre a escravidão negra no Brasil. A analise parcial do material coletado aponta que a apropriação dos conhecimentos históricos dos estudantes sobre a temática escravidão negra no Brasil concentra-se sobre o que consideram ser a vida cotidiana do escravo, marcada pelo trabalho exaustivo, os castigos excessivos e a falta de autonomia como individuo e sujeito histórico. A violência da escravidão é a imagem que emerge como elemento central das suas narrativas, com destaque para a crueldade do tráfico negreiro, os castigos físicos e os abusos contra as escravas. Como produto, se realizará a construção de um material didático, em formato digital (e-book) e impresso, que partindo dos conhecimentos tácitos dos alunos e pautado nos princípios da Educação Histórica, deverá possibilitar o dialogo entre os conhecimentos dos mesmos com os debates acadêmicos atuais.

     

  • TOME MONTANARO FERREIRA DA SILVA
  • LUGARES DE MEMÓRIA DAS CULTURAS NEGRAS EM BRAGANÇA-PARÁ: EXPERIÊNCIAS COM O ENSINO DE HISTÓRIA

  • Data: 29/01/2019
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  • O presente trabalho tem como objetivo perscrutar os lugares de memória das culturas negras em Bragança, no Estado do Pará, a partir de experiências no ensino de história com alunos do ensino fundamental. Para tal, elencamos lugares de memórias na cidade, que serviram como pontos a serem visitados e investigados por
    uma turma de alunos do sétimo ano do ensino fundamental da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Bolívar Bordallo da Silva. As questões desenvolvidas tiveram como mote o que os alunos conhecem sobre os negros, entre as histórias contadas em sala de aula, que remontam aos tempos da escravidão e
    registram a presença negra africana na região, e as marcas culturais dessa presença ainda viva nos dias atuais. Após as leituras prévias que orientaram a elaboração do projeto, que se desenhou como uma pesquisa-ação, a metodologia de trabalho com os alunos se dividiu em dois grandes momentos: aplicação de questionários e
    visitações aos locais selecionados, seguida de atividade com os mesmos. Quanto à aplicação de questionários, esses foram feitos como sondagem aos alunos a respeito do tema específico da vida do negro na história e de como na contemporaneidade ainda existem traços que são delimitados como partes do cotidiano de Bragança. No segundo ponto, o da metodologia, seis locais para visitação foram escolhidos. Nesse segundo caso, articulou-se o ensino formal em sala de aula e o ensino em outros espaços com objetivo de possibilitar aos alunos um aprendizado histórico em lugares que fazem parte de seus cotidianos, mas que estão silenciados do currículo formal. Parte do que é definido como cultura negra faz parte do contexto da história de Bragança, embora algumas façam parte da vivência dos alunos, estes não associam como parte estruturante de um processo que vem de um período que foi caracterizado no país como escravidão negra africana, e se dinamiza até o presente.
    Foram pensadas estratégias que fizeram os alunos relacionarem e perceberem que nos espaços em que eles vivem pulsam as histórias e memórias de forma que os lugares também são objetos de estudos cujo olhar do aluno pode ser orientado pelo professor.

  • WILLIAM FONSECA FREIRE
  • “Entre o silêncio e a marginalidade: a história da Amazônia nos livros didáticos do ensino médio."

  • Data: 29/01/2019
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  • Este trabalho, vinculado a linha de pesquisa Linguagens e Narrativas históricas: Produção e Difusão, objetiva pesquisar, interpretar e analisar as narrativas amazônicas no Ensino da História, dos livros didáticos às visões de alunos do Ensino Médio. Para tal, parte de uma pesquisa ação, de cunho qualitativo e do tipo bibliográfico, cujo corpus compõe-se dos construtos teóricos de Rüsen (2011), Choppin (2004), Bittencourt (1993), Munakata (1997), entre outros, os quais fomentam discussões acerca de diversas abordagens do livro didático no Ensino da história, além de pontuarem o livro enquanto produto cultural. Ainda, conta com as análises dos alunos do Ensino Médio, a partir do estabelecimento de debates, oficinas para a escolha do livro didático e sua consideração enquanto objeto de abordagem historiográfica, sobretudo, em relação a construção do elemento regional e sua interferência nas narrativas do material didático em questão, especificamente, o conceito de região amazônica e sua historicidade. O produto deste estudo concentra-se na produção participativa de site contendo o percurso e o caminhar, a desconstrução e a reconstrução de novas leituras das escritas da história da Amazônia.

  • DANIEL RODRIGUES TAVARES
  • O ENSINO DE HISTÓRIA POR MEIO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NA ILHA DE MOSQUEIRO

  • Data: 25/01/2019
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  • O ENSINO DE HISTÓRIA POR MEIO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NA ILHA DE MOSQUEIRO

2018
Descrição
  • LUIZ ANTONIO DA SILVA
  •  “O ENSINO E A APRENDIZAGEM DO EVOLUCIONISMO NAS AULAS DE HISTÓRIA: uma análise junto às turmas de 6º ano da Escola Retiro Grande, município de Cachoeira do Arari, no arquipélago do Marajó, Estado do Pará”,

  • Data: 19/10/2018
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  •  “O ENSINO E A APRENDIZAGEM DO EVOLUCIONISMO NAS AULAS DE HISTÓRIA: uma análise junto às turmas de 6º ano da Escola Retiro Grande, município de Cachoeira do Arari, no arquipélago do Marajó, Estado do Pará”.

  • ANTONIA MARIA RODRIGUES BRIOSO
  • PROJETO CARTOGRAFIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA DA EAUFPA: UMA DIDÁTICA DA HISTÓRIA EM INTERFACE COM A PEDAGOGIA DECOLONIAL


  • Data: 30/08/2018
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  • O trabalho de dissertação de mestrado descreve e analisa a didática de ensino e a pedagogia decolonial desenvolvida no Projeto Cartografia da Cultura Afro-brasileira que é desenvolvido desde 2012 na Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará (EA-UFPA). O projeto em estudo, elaborado por mim, é uma didática de História ancorada epistemologicamente nas ideias da Decolonialidade. Observou-se que ao longo desses anos, o projeto foi se alicerçando em quatro pilares: interdisciplinaridade, multiculturalidade/ interculturalidade, currículo subalterno e a ludicidade. Como didática da história foi assumindo um rosto de uma pedagogia de práticas insurgentes, pois trouxe para o currículo de história e para os demais conhecimentos escolares partícipes do projeto, a cultura dos segmentos subalternos da sociedade brasileira produzidos em contextos de assimilação, luta marginalização e resistência. O projeto foi refletido teoricamente nos debates nas disciplinas na primeira turma do Mestrado Profissional de Ensino de História, marcando esse a didática rüseniana em interação epistemológica com a concepção Decolonizadora. O Cartografia é o produto educacional que apresentamos como resultado da dissertação de mestrado que procura fazer o diálogo entre a epistemologia e a práxis.

     

  • NELES MAIA DA SILVA
  •  “PARA ALÉM DO RISO: CHARGES, CONSCIÊNCIA HISTÓRICA E ENSINO DE HISTÓRIA”.

  • Data: 29/08/2018
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  • Este trabalho tem o objetivo de discutir sobre as leituras e produções de charges pelos
    alunos do Ensino Fundamental, tendo como foco os debates em torno da consciência
    histórica. A problemática se faz pertinente, haja vista que as imagens quase sempre são
    usadas como ilustração ou reforço e não como fontes históricas. Nesse sentido, buscamos
    compreender como os alunos leem e analisam as imagens, sobretudo, a charge e quais
    relações existem entre suas produções e a consciência histórica. Utilizamos a metodologia
    da aula-oficina de Isabel Barca e os debates teóricos de Jörn Rüsen, André Chervel, Juliá
    Dominique em diálogo com a historiografia nacional de Maria Auxiliadora Schmidt, Circe
    Bittencourt entre outros. As fontes de nossa pesquisa foram charges diversas, documentos
    da escola, charges dos alunos, ficha socioeconômica e textos produzidos por estes. A
    pesquisa foi desenvolvida na escola Guajarina Menezes em São João de Pirabas-PA, com
    uma turma de 9º ano, do Ensino Fundamental. O produto desta pesquisa foi um conjunto
    de charges produzidas pelos alunos e professor, sobre diferentes temas. Considerou-se ao
    fim da pesquisa que a consciência histórica não só está presente nos alunos, como
    apresenta-se de diferentes modos, tendo em vista suas leituras de mundo, suas escolhas
    temáticas ao produzir as charges e suas experiências. Os alunos não foram meros
    receptores do conhecimento, mas também construíram e foram sujeitos nesse processo.

  • ERNESTO PADOVANI NETTO
  • ENSINO PARA DIFERENTES SUJEITOS: O ACESSO DE ALUNOS SURDOS ÀS AULAS DE HISTÓRIA

  • Data: 07/08/2018
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  • Este trabalho se desenvolve a partir da reflexão em torno do ensino de História para pessoas surdas, as quais não são contempladas pelo método de exposição oral, frequentemente utilizado pelos professores da disciplina. Apontando para um ensino baseado no bilinguismo: Língua de Sinais Brasileira (LSB) e Língua Portuguesa na modalidade escrita, e na pedagogia visual, apresentamos metodologias de ensino de História que possam garantir aos alunos surdos o acesso necessário aos conteúdos escolares. Dentro dos debates aqui colocados, damos ênfase ao sujeito surdo como alguém que a partir de uma dada consciência histórica passou a reivindicar para si conquistas de direitos nos mais variados setores da sociedade, sendo que destacamos os avanços no campo da educação. Além disso, propomos ouvir pais de estudantes surdos, diretores de escolas que possuem surdos matriculados, professores ouvintes de alunos surdos na rede regular de ensino, e principalmente “ouvir” os próprios alunos surdos, destacando as experiências vividas por estes no contexto da chamada escola inclusiva, especificamente na escola Luiz Nunes Direito, unidade regular considerada de referência na inclusão de alunos da chamada educação especial no bairro do Coqueiro, na cidade de Ananindeua-Pará, para assim termos uma ampla leitura das questões que envolvem a aprendizagem histórica dos sujeitos surdos. Desta forma foi possível fazermos uma diagnose sobre as vivências dos alunos nas aulas de História, assim como apontarmos estratégias metodológicas no sentido de potencializar a aprendizagem dos alunos surdos em relação à disciplina História. Como produto da dissertação, construímos um canal no You Tube e uma página no Facebook intitulada História em Libras, onde disponibilizamos videoaulas de História em Língua de Sinais.

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