Projeto Político Pedagógico

O egresso do curso será um profissional habilitado para desenvolver ações educativas de
ensino, pesquisa, extensão e gestão no âmbito escolar e não escolar.
Será um profissional capaz de promover a educação para a cidadania; a pesquisa, a análise e
a aplicação dos resultados de investigações de interesse da área educacional, conforme já
analisado, em profundidade.
Estará capacitado para realizar ações de gestão de processos educativos e da organização e
funcionamento de sistemas e instituições de ensino.
O profissional será capaz de reconhecer a importância e buscar a educação continuada por meio de estudos de pós-graduação e participar em eventos que promovam sua atualização
sobre as novas tendências teóricas e métodos educacionais.

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• Atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa, equânime,
igualitária;
• Compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir, para o
seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica, intelectual, social;
• Fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino Fundamental,
assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria;
• Trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos
em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do
processo educativo;
• Reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais,
afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas;
• Ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação
Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano;
• Relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos processos
didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação
adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas;
• Promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a
comunidade;
• Identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e
propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de
exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras;
• Reconhecer a diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica,
étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades
especiais, escolhas sexuais, entre outras;
• Trabalhar em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do
conhecimento;
• Participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração, implementação,
coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico;
• Participar da gestão das instituições planejando, executando, acompanhando e avaliandoprojetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não-escolares;
• Realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre alunos e alunas e
a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências nãoescolares; sobre
processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental- ecológicos; sobre
propostas curriculares; e sobre organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas;
• Utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos
pedagógicos e científicos;
• Estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que lhe
caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias
competentes.

O desenvolvimento do curso será norteado pela adoção de um trabalho coletivo no contexto
da Faculdade de Educação -FAED/Cametá. Para isso, pretende-se desenvolver um trabalho
didático e pedagógico interdisciplinar resultante de reuniões de avaliação e planejamento
conjunto do processo de ensino a ser adotado a cada início e final dos períodos letivos ou
sempre que necessário.
As atividades curriculares serão ministradas dentro de uma abordagem teórico-prática
subsidiada por discussões temáticas, práticas integradas, iniciação à pesquisa, Ateliê de
Aprendizagens e Brinquedoteca, vivências profissionais complementares, projetos, eventos,
prestações de serviços, que desenvolvam as competências e habilidades que se requer do
egresso do curso.
A iniciação científica e as atividades de extensão serão viabilizadas de forma direta, por
meio de participação em projetos e atividades de extensão, ou indireta, através de seminários
temáticos, ultrapassando a ideia de formação restrita à sala de aula. Este procedimento, que
favorece o desenvolvimento de atitudes críticas e a postura de autonomia na construção do
conhecimento, ocorrerá de forma interdisciplinar por meio das atividades curriculares que
integram o Curso.
Essa metodologia que propicia a dinâmica curricular e aos princípios fundadores da
Universidade no contexto amazônico, principalmente, no que se refere à ideia de uma
universidade em rede poderá contribuir para atender as diversidades a que estão inseridos
alunos e professores. Trata-se da integração teoria-prática na qual a teoria explica a realidade
e possibilita a reconstrução da teoria de forma integrada e contextualiza.

Os projetos de pesquisa e extensão do curso de Pedagogia, integrantes das atividades
integradoras, propiciam o alargamento dos espaços formativos em virtude da inserção dos
alunos nas atividades de iniciação científica e das atividades de extensão. Para validação
dessas atividades sob a coordenação dos docentes é obrigatória a aprovação, pelo Conselho
da Faculdade, de um plano de estudos individual ou por grupo de alunos, e sua automática
orientação pelo docente designado. Os projetos aprovados pelos órgãos competentes da
UFPA dispensam a aprovação pelo Conselho da FAED/Cametá que apenas será informada.
As atividades de pesquisa poderão ser articuladas às disciplinas dos núcleos para efeitos
didáticos e ainda outros espaços que se somam a formação como os eventos
científico-culturais. A participação em Grupos de Estudos, em desenvolvimento ou a serem
criados, quer vinculados a Faculdade de Educação ou não serão aceitos como parte dos
procedimentos formativos, considerandos temáticas sobre questões socioeconômicas,
ambientais, educacionais e culturais da sociedade local e nacional cujo foco é a educação.
Tais grupos darão aporte científico para a realização das atividades referidas e, a priori, são:
Alfabetização, Leitura e Letramento; Aprendizagem, Emoções e Afetividade; Filosofia da
Diferença, Educação de Jovens e Adultos; Educação do Campo; Estudos Ambientais e
outros a serem criados de acordo com a necessidade do curso.

Em atendimento à Resolução nº 4.399, de 14 de maio de 2013 – CONSEPE/UFPA – que
regulamenta os cursos de graduação da Universidade Federal do Pará as atividades
curriculares do Curso de Pedagogia -FAED/Cametá serão planejadas e avaliadas
continuamente. Trata-se de um processo coletivo de tomada de decisão, reunindo o corpo
docente, representantes de técnicos e de discente que formam o Conselho da mesma
Faculdade de Educação. Por se tratar da oferta do curso de pedagogia em regime intensivo e
extensivo exigem-se dois momentos anuais destinados ao planejamento e consequentemente
à avaliação da oferta. Um momento no qual se avalia o terceiro e o quarto período (turmas
do regime intensivo e extensivo, respectivamente) e planeja-se o primeiro e o segundo
período (turmas do intensivo e extensivo, respectivamente) e no segundo momento
inverte-se o processo. Às vezes, será preciso que se faça um replanejamento entre cada
período de oferta. Dentre as orientações sobre o trato dos conteúdos e habilidades a serem
trabalhadas no processo formativo do educando destacam-se práticas integradas, iniciação à
pesquisa, vivências profissionais complementares, projetos, eventos, prestações de serviços,
que desenvolvam as competências e habilidades, conforme perfil desejado do pedagogo. A
iniciação científica e as atividades de extensão serão partes do processo formativo por meio
de participação direta em projetos e atividades de extensão, ou indireta, através de
seminários temáticos, ultrapassando a ideia de formação restrita à sala de aula. Este
procedimento, que favorece o desenvolvimento de atitudes críticas e a postura de autonomia
na construção do conhecimento, ocorrerá de forma interdisciplinar por meio das atividades
curriculares que integram o curso. Trata-se da integração teoria-prática na qual a teoria
explica a realidade e possibilita a reconstrução da teoria de forma integrada e contextualiza.
Os projetos de pesquisa e extensão do curso de Pedagogia, integrantes das atividades
integradoras, buscam o desenvolvimento da iniciação científica e das atividades de extensão.
Para sua realização é obrigatória a aprovação, pelo Conselho da Faculdade, de um plano deestudos individual ou por grupo de alunos, sob a orientação direta de um docente que
coordena o projeto. Essas atividades poderão ser articuladas às disciplinas e aos núcleos sem
dispensar o aluno da carga horária total de cada disciplina (teórica, prática e de extensão) que
compõe o desenho curricular, conforme explicitada no item “Atividade Curricular”. O
desenvolvimento das atividades curriculares incidirá, no mínimo, em dois momentos de
avaliação de aprendizagem e, “o discente que, por impedimento legal, doença atestada por
serviço médico de saúde ou motivo de força maior, devidamente comprovado, faltar a um
momento de verificação de aprendizagem, poderá requerer a realização de segunda chamada
à direção da Subunidade Acadêmica em até setenta e duas horas úteis após a realização da
primeira chamada” (Art. 102 da Res. 4.399/2013. No caso das turmas do regime intensivo o
prazo de pedido da verificação de aprendizagem de segunda chamada será em tempo menor,
conforme o regimento da FAED/Cametá.

A etimologia da palavra avaliação já encerra seu significado – avaliar a ação. Todavia, os
desdobramentos da ação da qual se ocupará a avaliação neste projeto é a ação educativa de
um processo formativo do qual a ética e o ato político são princípios fundamentais. Desse
ponto de vista assumem-se neste projeto os princípios da avaliação emancipatória
fundamentada no diálogo e na democratização de critérios, compartilhando-os entre os
agentes envolvidos na proposta formativa. Ou seja, se pode afirmar que o processo de
compreensão e de apropriação de conceitos e habilidades que dão origem aos conhecimentos
sistematizados são eminentemente políticos e intencionais, pois o ato de conhecer ou de dar
a conhecer não é ato mecânico, mas um processo consciente do qual o sujeito da
aprendizagem participa com a totalidade de seus conhecimentos de mundo, suas
experiências, etc.. Assim, os conhecimentos não se fixam na mente do aprendiz como um
reflexo de um espelho, como algo neutro, mas, pelo contrário, os conhecimentos são
apropriados de maneira ressignificada, reelaborada e processada de modo consciente por
quem aprende. É nesse sentido que Fontana afirma que: “É nas condições objetivas das
relações sociais, que são sempre relações de poder, marcadas pelas múltiplas pertenças –
pertença de classe social, pertença de gênero, raça, geração, etc. – e pelos lugares sociais,
distintos e assimétricos, ocupados por interlocutores, que os sentidos da docência, da
democratização, da participação, da qualidade do ensino, da autonomia, da identidade, quesão conceitos centrais nas teorizações acerca da escola, de sua função social e de sua
organização, vão sendo apropriados e elaborados” (2011, p. 17).
Em corroboração a essa citação de Fontana, a avaliação da aprendizagem deve ser
concebida como acontecimentos formativos nos quais formadores e formandos, na
perspectiva da intersubjetividade e interdiscursividade, promovam o dialético movimento de
apropriação, elaboração, produção e ressignificação dos conhecimentos sobre a escola e sua
práxis transformadoras. Assumir a práxis transformadora no sentido dado por Vasquez é
comprometer-se com a emancipação do homem. Ou seja, não se trata tão somente de
ensinar e avaliar, de maneira formal, os conhecimentos determinados pelas Atividades
Curriculares, mas, demanda a preocupação de transformar esses conhecimentos formais em
um instrumento que ajude o aluno a compreender os saberes e fazeres como futuros
profissionais sendo capazes de ultrapassar, reconfigurar, sistematizar e dar coerência e
unicidade teórico-metodológica aos processos formativos dos alunos da educação básica nos
diferentes sistemas nos quais serão inseridos como docentes e com condição para uma
postura radicalmente crítica e transformadora do status quo cotidiano. Para assumir a crítica
e promover a transformação como consequência do ato educativo a avaliação deve
constituir-se em um evento indissociável da totalidade da prática de ensino e aprendizagem,
constituindo-se em ricos momentos nos quais professores e alunos desvelem saberes e
práticas e sistematizem conhecimentos. E nesse processo, o ato avaliativo, que será
vivenciado ou experimentado pelo discente, é de fundamental importância, porque, na
condição de futuro professor, ele também será portador de uma concepção que orientará a
prática de avaliação de seus alunos. A avaliação, assim pensada e vivenciada em todos os
componentes curriculares, deve se constituir em uma prática transformadora, em subsídios
que fortaleça e ressignifique os sentidos, significados e práticas que enriqueçam tanto os
professores como os alunos.

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