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Banca de DEFESA: LUCIMARA LEAL DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIMARA LEAL DOS SANTOS
DATA: 18/02/2020
HORA: 15:30
LOCAL: Sala 21 do PG Itec
TÍTULO:

Desempenho Acústico de Contrapiso Leve com Poliestireno Expandido em Pérolas (EPS)


PALAVRAS-CHAVES:

Contrapiso leve; Poliestireno expandido, Desempenho acústico; NBR 15575:2013


PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO:

O processo de verticalização se intensificou nas médias e grandes cidades brasileiras nos últimos cinquenta anos. Dentro deste cenário Belém aparece como a décima nona capital mais verticalizada do país e a terceira maior da Amazônia Legal, sendo uma das cidades de maior investimento imobiliário do norte do país. Apesar da modernização do processo de construir edificações residenciais verticalizadas, tal avanço tecnológico trouxe à tona um novo problema: a transmissão de ruído entre unidades habitacionais autônomas. Com a publicação da norma de desempenho NBR 15575, em 2013, as empresas de engenharia passaram a empregar o piso flutuante com manta resiliente como solução para o atendimento dos requisitos mínimos para edificações quanto, à acústica entre unidades habitacionais, com vistas a minimizar os problemas de ruído, sejam de ordem externa e interna. O sistema de contrapisos flutuantes despende mais tempo e demanda muitos recursos humanos e materiais. O trabalho investigou o emprego de um sistema construtivo alternativo ao piso flutuante, mais produtivo e de menor custo. Tratou-se do contrapiso de concreto leve de EPS como base resiliente. O programa experimental consistiu em avaliar a influência da massa específica aparente do concreto leve e da espessura no comportamento mecânico e acústico do contrapiso. Na primeira etapa, em laboratório, realizou-se a avaliação do efeito das diferentes massas específicas do concreto leve (700 kg/m³, 1.100 kg/m³, 1.500 kg/m³) e de duas espessuras (3 e 6 cm) de contrapiso sobre a resistência à compressão, resistência de aderência e sobre a capacidade de atenuação do ruído de impacto. A segunda etapa consistiu na avaliação em campo do contrapiso de concreto leve cuja massa específica apresentou as melhores respostas na primeira etapa. Compreendeu medidas acústicas de ruídos aéreo e de impacto, além da resistência de aderência no contrapiso aplicado em uma edificação real. A terceira e última etapa consistiu na avaliação financeira do custo de implantação do sistema testado na segunda etapa. O contrapiso leve de EPS, independentemente da massa específica aparente e da espessura, atendeu aos parâmetros intermediário e mínimo de isolação do ruído de impacto tanto em laboratório quanto em campo, respectivamente. Quanto ao ruído aéreo, realizado somente em campo, o concreto leve de EPS alcançou o parâmetro intermediário de diferença sonora entre ambientes contíguos. Em termos mecânicos, os concretos leves de EPS com massas específicas a partir de 1.100 kg/m³ mostraram-se satisfatórios ao passo que o de 700 kg/m³ o melhor desempenho acústico. O equilíbrio entre as propriedades acústicas e mecânicas foi alcançado pelo contrapiso de concreto leve de 1.100 kg/m³. O sistema de contrapiso leve de EPS se mostrou uma alternativa mais econômica que as soluções usualmente empregadas no mercado da construção civil, os pisos flutuantes. Em comparação com o sistema de manta antirruído, a redução de custo foi de 51% ao passo que em relação à emulsão asfáltica, ficou em 46%. Em suma, o contrapiso resiliente de concreto leve com EPS se um mostrou uma alternativa viável, especialmente em edificações de interesse social, que atende satisfatoriamente aos parâmetros normativos e aos custos de programas habitacionais de interesse social.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1443995 - GUSTAVO DA SILVA VIEIRA DE MELO
Interno - 2025609 - LUCIANA DE NAZARE PINHEIRO CORDEIRO
Presidente - 3153107 - MARCIO SANTOS BARATA
Notícia cadastrada em: 17/02/2020 15:19
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