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Banca de QUALIFICAÇÃO: CAROLINE MEIRELES FIGUEIREDO RODRIGUES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAROLINE MEIRELES FIGUEIREDO RODRIGUES
DATA: 02/04/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 18 do Pg Itec
TÍTULO:

Acessos, Circulações e Hierarquias: As transformações do espaço residencial no Palacete 


PALAVRAS-CHAVES:

Patrimônio. Belle Époque. Palacete Bolonha.


PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO:

No ano de 1905, após retornar de uma visita a Grande Exposição Industrial de 1900, em Paris, o engenheiro civil Francisco Bolonha decidiu construir sua residência, conhecida como Palacete Bolonha, como uma prova de amor à sua esposa, Alice Tem-Brink Bolonha, que não pretendia deixar o Rio de Janeiro para morar em Belém. Os ambientes internos das residências, a partir da chegada da família real no Brasil em 1808, passaram a refletir as mudanças de concepção quanto aos espaços, público e privado, de serviços e social, notados principalmente pela progressiva especialização dos ambientes interiores das residências das elites, em nome da privacidade, em contraste com os cômodos superlotados das casas populares. Nestes moldes, Bolonha projeta uma construção verticalizada, onde as funções sociais, íntimas e de serviços, foram setorizadas em pavimentos, e para garantir o percurso desejado, Bolonha buscou hierarquizar os fluxos dentro do palacete através da diferenciação de acessos, circulações horizontais e verticais, com especial atenção às escadarias da residência. Com o falecimento da família Bolonha, e a transformação da residência em museu, tais elementos de acesso e circulação perdem suas funções e intenções originais, pois, buscou-se a lógica contemporânea do percurso expositivo relativos a um museu. Este artigo visa mostrar a importância dos elementos de acesso e circulação (escadarias, corredores e halls) para o projeto original e para entendimento do Palacete Bolonha como residência, pois as alterações recentes comprometem e/ou prejudicam o entendimento do espaço pensado pelo projetista e modificam a identidade do espaço. Considerando que a casa é o objeto a ser contemplado, retira-se, com estas alterações, a autonomia do visitante que, consequentemente, não vivencia os percursos propostos no projeto original.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2214565 - CELMA DE NAZARE CHAVES DE SOUZA PONT VIDAL
Presidente - 3342852 - CYBELLE SALVADOR MIRANDA
Externo à Instituição - MÁRCIA CRISTINA RIBEIRO GONÇALVES NUNES
Notícia cadastrada em: 29/03/2019 17:34
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