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Banca de DEFESA: LUCAS SOUTO CANDIDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCAS SOUTO CANDIDO
DATA: 31/08/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 17 do PG Itec
TÍTULO:

A Cidade entre Utopias: Neoliberalismo e o comum na produção contemporânea do espaço amazônico.


PALAVRAS-CHAVES:

Neoliberalismo; Comum; desenvolvimento; cidades amazônicas; Canaã dos Carajás.


 


PÁGINAS: 153
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO:

A inqueitação que deu origem a este trabalho partiu do reconhecimento de um descompasso entre aquilo que se coloca como norma pelo capitalismo, que seja uma visão de mundo orientada pelo individualismo e pelo dinheiro, e a existência de perspectivas de vida e de espaço discordantes dessa lógica. Identificando a Amazônia como um espaço privilegiado de manifestação dessa assimetria, construiu-se como objetivo geral desta dissertação contestar o discurso dominante de que o modo de produção capitalista do espaço seria a única via possível de desenvolvimento para as cidades da região amazônica. As reflexões teóricas buscaram articular uma forma de pensamento capaz de desvalidar os padrões e discursos hegemônicos que emanam do Norte Global e de prospectar formas alternativas de interpretação das incompletudes do urbano amazônico contemporâneo. Para atender a este propósito, a pesquisa desenvolveu-se através de uma leitura multidisciplinar e de uma agenda de pesquisa politicamente crítica, contrapondo dialeticamente dois eixos conceituais principais, o Neoliberalismo e o Comum, buscando, de um lado, expor as inconsistências (re)produzidas internamente no sistema capitalista na sua fase atual, enquanto que, de outro lado, dar visibilidade à formas alternativas de se pensar e fazer cidade. É tomado como recorte para o estudo o município de Canaã dos Carajás, implantado pelo Estado brasileiro como um projeto de assentamento agrícola no Sudeste do Pará nos anos 1980, período marcado pela mundialização do neoliberalismo, evidenciando a partir do mesmo as inconformidades entre o que se apresenta como desenvolvimento pelo sistema capitalista e o que efetivamente se consolida como realidade vivida pelos habitantes desta cidade. Tem-se, como resultados deste documento, uma crítica à permanente repetição de modelos de desenvolvimento, iniciada ainda no período colonial e que persiste até os dias de hoje, que incorre na submissão dos modos de vida e das morfologias espaciais da Amazônia à padrões exógenos, pouco articulados às particularidades biofísicas da região. Mostrou-se, ainda, que a partir de perspectivas mais comprometidas com o fomento de processos endógenos de desenvolvimento é possível dar visibilidade à um conjunto de práticas já em andamento nas múltiplas escalas do território amazônico capazes de oferecer resistência às forças do capital e lançar luz sobre formas alternativas de desenvolvimento.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3176293 - ANA CLAUDIA DUARTE CARDOSO
Interno - 1152946 - JOSE JULIO FERREIRA LIMA
Externo à Instituição - MARCOS FELIPE SUDRÉ
Notícia cadastrada em: 31/08/2018 11:48
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