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Banca de DEFESA: SAMIA SAADY MORHY

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SAMIA SAADY MORHY
DATA: 20/06/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 21 do PG Itec
TÍTULO:

A Economia da Degradação Arquitetônica: O caso do bairro da Campina, Belém - PA


PALAVRAS-CHAVES:

degradação arquitetônica, mercado imobiliário, acessibilidade, estacionamentos, comércio informal, Centro Histórico de Belém.


PÁGINAS: 149
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO:

A preocupação com a salvaguarda do conjunto arquitetônico dos bairros da Cidade (atual Cidade Velha) e da Campina resultou em seu tombamento e regulamentação como Centro Histórico de Belém (CHB). Apesar das leis preservacionistas, o CHB apresenta avançado processo de degradação arquitetônica. Só o bairro da Campina, conforme o IPHAN está com 29,34% de suas edificações com sinais de degradação. A dissertação parte da hipótese de que existe no bairro da Campina, oferta e demanda por imóveis degradados para atividades econômicas voltadas ao comércio informal e estacionamentos para veículos constituindo um nicho de mercado imobiliário rentista que se beneficia tanto da degradação do imóvel quanto das características de centralidade e acessibilidade urbana do bairro. Diante do reconhecimento da existência de uma atividade rentista no CHB, a pesquisa objetiva investigar o mercado imobiliário, pela via de aluguel, de imóveis degradados que se beneficia de vantagens locacionais e de acessibilidade do bairro da Campina para geração de rendas comerciais e fundiárias. Tem ainda como objetivos específicos: 1) Investigar o mercado imobiliário, pela via do aluguel, dos imóveis em processo de degradação arquitetônica no bairro da Campina; e também 2) Investigar a relação entre a localização dos imóveis degradados, os usos a eles destinados e a acessibilidade do bairro da Campina, para o entendimento do que possa vir a constituir-se um ciclo de degradação em andamento na área. Os resultados são apresentados na forma de dois artigos. O primeiro aponta dinamismo no mercado imobiliário de aluguel de imóveis degradados para estacionamentos e depósitos para mercadorias de ambulantes, gerando uma cadeia de renda comercial e fundiária através da sublocação dos imóveis. Resulta que os usos degradantes identificados e as rendas por eles geradas constituem força contrária à preservação arquitetônica do bairro. O segundo demonstra um ciclo de degradação com duas dinâmicas articuladas, uma resultante da demanda por estacionamentos para veículos e depósitos para mercadorias de ambulantes espacialmente distribuídas em função dos níveis de acessibilidade veicular e, outra pela distribuição de ambulantes nas ruas do bairro. Os resultados mostram que as rendas geradas pelos usos degradantes realizados nos imóveis com degradação arquitetônica, acrescido com as vantagens de acessibilidade do bairro do Campina, exercem, em conjunto, uma força contrária à preservação arquitetônica do bairro, pois impulsionam um ciclo de degradação que se inicia com aberturas de vãos na fachada da edificação para entrada de veículos, transformando-a, pelo mau uso, em arruinamento, depois em ruína, até tornar-se um lote vazio. Busca-se com o estudo contribuir para propostas preservacionistas menos pontuais e mais abrangentes, abordando diretamente as dinâmicas socioeconômicas que contribuem e aceleram a degradação arquitetônica do CHB.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2214565 - CELMA DE NAZARE CHAVES DE SOUZA PONT VIDAL
Presidente - 1152946 - JOSE JULIO FERREIRA LIMA
Externo à Instituição - LÚCIA TONE FERREIRA HIDAKA
Notícia cadastrada em: 13/06/2018 11:54
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