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Banca de DEFESA: ANA PAULA CLAUDINO GONCALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA PAULA CLAUDINO GONCALVES
DATA: 21/12/2017
HORA: 10:30
LOCAL: Sala 21 do PG Itec
TÍTULO:

Escaiolas e fingidos aplicados em edificações históricas de Belém- subsídios de conservação e restauro.


PALAVRAS-CHAVES:

fingido; escaiola; estampa; conservação


PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO:

As pinturas decorativas de fingidos e argamassas de escaiola foram aplicadas em Belém desde o século XVIII, sendo mais difundida do final do século XIX até meados do XX. Os fingidos são pinturas que imitam materiais como o mármore, a madeira e o azulejo. Escaiola é uma técnica de estuque com acabamento semelhante a rochas ornamentais. O objetivo da pesquisa é identificar os diferentes padrões de escaiola e fingidos das edificações de Belém e as diferenças tecnológicas desses revestimentos. Para tanto, buscou-se informações sobre a introdução das técnicas na capital, os artistas que as executaram, em quais edifícios foram aplicadas. Por meio da catalogação fotográfica observou-se qual material que mais imitam, comparando com as estampas de materiais apresentadas nos álbuns de pintura. Na pesquisa de campo foram realizadas análises de cor e brilho e coletadas amostras para investigação laboratorial, que consistiu em observar as camadas de pintura por microscopia ótica e eletrônica, de modo a identificar o processo de execução das mesmas e as intervenções que sofreram ao longo do tempo. A caracterização química auxiliou na identificação dos elementos cromóforos e difratometria de raios-x na identificação dos minerais constituintes desses revestimentos. Os resultados obtidos foram apresentados em dois artigos, o primeiro, intitulado “Estampas de fingidos e escaiolas aplicadas em edificações nos séculos XIX e XX” discorre acerca dos tipos de fingidos presentes em Belém, no qual foi possível identificar que um significativo número de edifícios que apresentam essas pinturas e poucos com a escaiola. Muitas de execução primorosa, tanto de madeira (ocorrência mais incomum), quanto de mármore com correspondência às estampas apresentadas nos catálogos históricos e, que ainda permanecem em bom estado de conservação. No entanto, em alguns locais, correm risco de desaparecimento, visto as alterações que sofreram ao longo do tempo por repinturas ou recobrimento por outras camadas de tinta. O segundo artigo, “Caracterização das pinturas de fingidos e escaiola em Belém” faz comparação entre as técnicas de pintura, revelando as diferenças e semelhanças que os materiais aplicados no Palacete Augusto Montenegro, Palacete Bolonha e Basílica de Nazaré apresentam. Verificou-se semelhanças pelo uso de argamassas à base de cal de natureza calcítica e dolomítica em todos, sendo o gesso componente apenas no Palacete Augusto Montenegro. Nesse sentido, o estudo proposto é uma contribuição sobre a história e caracterização dessas pinturas na capital podendo subsidiar futuras medidas de conservação e restauro das mesmas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2998085 - FLAVIA OLEGARIO PALACIOS
Externo ao Programa - 2301402 - ROSEANE DA CONCEICAO COSTA NORAT
Presidente - 1510594 - THAIS ALESSANDRA BASTOS CAMINHA SANJAD
Notícia cadastrada em: 20/12/2017 12:16
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