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Banca de QUALIFICAÇÃO: DANIEL DA ROCHA LEITE JUNIOR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIEL DA ROCHA LEITE JUNIOR
DATA: 22/04/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

O carimbó na Região Metropolitana de Belém (RMB): um debate sobre a produção do carimbó em espaços urbanos


PALAVRAS-CHAVES:

carimbó; patrimonialização; espaços urbanos; ressignificação; Caruana; Cobra Venenosa


PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
RESUMO:

Esse trabalho tem como objetivo um estudo da trajetória do carimbó dentro de espaços urbanos, a partir de uma investigação qualitativa do âmbito discursivo e das práticas de produção do carimbó, produzido na Região Metropolitana de Belém (RMB), face ao carimbó que passou pelos processos de patrimonialização pelos instrumentos de salvaguarda do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Durante os anos de 2008 a 2013, o Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan e a Superintendência do Iphan no Pará regeram um processo de pesquisa e registro sobre a identidade do carimbó e o resultado da pesquisa foi concretizado na finalização do Dossiê Carimbó. Após esse período, no ano de 2014, o carimbó foi considerado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, por meio do pedido de registro apresentado pela Irmandade do Carimbó de São Benedito, pela Associação Cultural Japiim, pela Associação Cultural Raízes da Terra e pela Associação Cultural Uirapurú. Nesse contexto, após leitura do documento do Dossiê Carimbó, ficou percepetível que a pesquisa se aprofunda sobre três tipos de carimbó: o praieiro da região do Salgado na Zona Atlântica do Pará, o pastoril de Soure na Ilha do Marajó e o carimbó rural do Baixo Amazonas. Portanto, encontramos uma pesquisa imersiva na questão histórica do surgimento do carimbó, delimitando Marapanim como local berço da manifestação cultural, assim como, também, os elementos das influências dos indígenas, dos negros e dos portugueses na construção da identidade do espetáculo cultural do carimbó no decorrer do tempo. Porém, não há uma investigação profunda sobre a questão do carimbó produzido em espaços urbanos, sendo assim, essa pesquisa se debruçou sobre a ausência de registro sobre a existência de uma ressignificação urbana do carimbó, haja vista que há diferenciações estéticas entre o carimbó feito no interior do Estado do Pará e o carimbó produzido em espaços urbanos da Região Metropolitana de Belém (RMB). Portanto, o foco dessa pesquisa foi reconhecer as matrizes, elementos, personagens, signos e conceitos que constituem as bases para a emersão do que vem a ser chamado durante a pesquisa de carimbó urbano e, dessa maneira, demonstrar como esse movimento urbano do carimbó remodela a identidade e a subjetividade desta manifestação cultural tradicional do Estado do Pará para, desta maneira, oferecer outra perspectiva estética e cultural a partir do desenvolvimento de novas formas discursivas, de produção e de socialidade. Portanto, a partir da análise da trajetória dos conjuntos de carimbó Caruana e Cobra Venenosa, que residem na capital paraense, pudemos expandir o tema em torno deste debate sobre os paradigmas musicais que pretensamente classificam alguns modos de fazer carimbó como “legítimos”, em detrimento de outros modos “ilegítimos” de se fazer carimbó.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARCELO MONTEIRO GABBAY
Presidente - 327567 - OTACILIO AMARAL FILHO
Interno - 327476 - ROSALY DE SEIXAS BRITO
Notícia cadastrada em: 09/04/2021 08:26
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