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Banca de DEFESA: ADRIANE DOS PRAZERES SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADRIANE DOS PRAZERES SILVA
DATA: 28/09/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Laboratório de História/ YOUTUBE
TÍTULO:

AS TERRAS DE USO COMUM E OS CASTANHAIS DO VALE AMAZÔNICO: Luta, Resistência, Permanência na terra, e a lei dos posseiros (1930 - 1991)


PALAVRAS-CHAVES:

Terras coletivas ou comuns; Amazônia; luta; permanência na terra; governo militar.


PÁGINAS: 399
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO:

Este trabalho insere-se no debate sobre terras comuns ou terras coletivas, mais especificamente sobre os castanhais de serventia pública e o processo de resistência, permanência e luta pela terra na Amazônia, partindo do início do século XX e indo até 1990. O Principal argumento desta tese é que as experiências de homens e mulheres vivenciadas no cotidiano da mata, em especial nos castanhais de uso comum, fomentou a luta, a resistência, a premência na terra e a construção da lei dos Posseiros no vale amazônico do baixo Tocantins (1930-1991). De 1930 a 1961 alguns sujeitos no interior da floresta Amazônica vivenciaram cotidianamente a experiência em terras coletivas como os castanhais de uso comum, e em nome desse costume de habitar a terra, conflitaram-se, lutaram, resistiram, algumas comunidades conseguiram permanecer nesses territórios. Nos idos de 1966, após a interferência dos governos militares na Amazônia, o número de terras que foram vendidas ou griladas aumentou dentro do estado do Pará. A partir dessa espoliação, em parte, promovida pelo Estado brasileiro, as populações atingidas, homens e mulheres das matas, foram obrigados a organizar-se e a lutar pelo seu chão. Dentro desse processo complexo construíram uma cultura de resistência, não aceitaram perder seus direitos, articularam-se, montaram redes de relações e parcerias. O escopo desse processo foi: a permanência na terra; a construção da sua própria lei (A Lei Anilzinho: a Lei dos Posseiros); os 10 encontrões Anilzinho; as conquistas dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR); os cursos de formação de lideranças; os cursos de parteiras; as cantinas comunitárias; os sítios experimentais; e a conquista de alguns mandatos eletivos, de prefeitos e vereadores.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DAVI AVELINO LEAL
Presidente - 327526 - EDILZA JOANA OLIVEIRA FONTES
Interno - 1669289 - FRANCIVALDO ALVES NUNES
Externo ao Programa - 1260857 - GIROLAMO DOMENICO TRECCANI
Externo à Instituição - JACI GUILHERME VIEIRA
Externo à Instituição - MARCUS AJURUAM DE OLIVEIRA DEZEMONE
Notícia cadastrada em: 02/09/2021 12:23
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