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Banca de DEFESA: ALEXANDRE RODRIGUES DA SILVA NUNES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALEXANDRE RODRIGUES DA SILVA NUNES
DATA: 10/05/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência Através do Google Meet
TÍTULO:

“A Amazônia já era ...”: Operação Amazônia, da Exploração Amazônia brasileira aos PDAs: Estado, intelectuais, sociedades e natureza (1969-1980)


PALAVRAS-CHAVES:

Ditadura militar; desenvolvimento; sociedade; intelectuais; Estado; natureza


PÁGINAS: 187
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
RESUMO:

Dado o golpe em 1964 os militares se viram à vontade para materializar seus planos de desenvolvimento nacional e se voltaram para a Amazônia com discursos de integração frente as ameaças de perda da soberania, para isso lançaram a “Operação Amazônia” e investiram em propagandas e outros, para congregar apoios. Esta tese de doutorado trata de analisar os discursos dos militares, intelectuais e seus pares que vão influenciar a elaboração dos planos de desenvolvimento da região amazônica, a partir da Exposição Amazônia brasileira ocorrida no ano de 1969 na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, que basicamente teve dois objetivos: avolumar apoios e dar legitimidade técnica e intelectual aos planos de desenvolvimento. Os relatórios e produções bibliográficas da “Operação Amazônia”, o catálogo da Exposição Amazônia brasileira e as obras divulgadas na exposição, e, ainda, os Planos de Desenvolvimento da Amazônia, foram as principais fontes utilizadas. Os discursos, bem como, definições e conceitos elaborados foram alterando conforme as necessidades dos militares e estiveram presentes nos planos de desenvolvimento. Apesar de possuírem informações das instituições de pesquisas e dos intelectuais, os militares as utilizavam quando convinham, deste modo, sociedades, natureza e desenvolvimento foram sendo redefinidos a partir de perspectivas de quem pouco conhecia a região e suas dinâmicas. A floresta dada como maior impedimento ao “progresso” fora demasiadamente impactada com a perda de percentagens expressivas e inéditas da cobertura vegetal, a economia extrativista, considerada “primitiva” não fora superada e permaneceu, os fracassos dos planos de desenvolvimento foram atribuídos, mais uma vez, a natureza e as populações locais. O legado se deu pela precarização das vidas das populações da região e aumento das desigualdades sociais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 327526 - EDILZA JOANA OLIVEIRA FONTES
Interno - 2200566 - PERE PETIT PENARROCHA
Externo ao Programa - 2425672 - IANE MARIA DA SILVA BATISTA
Externo à Instituição - AIRTON DOS REIS PEREIRA
Notícia cadastrada em: 23/04/2021 11:41
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