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Banca de DEFESA: MARLEY ANTONIA SILVA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARLEY ANTONIA SILVA DA SILVA
DATA: 10/11/2020
HORA: 14:30
LOCAL: Laboratório de História-IFCH-UFPA
TÍTULO:

NAS CORRENTES DO ATLÂNTICO NORTE E SUL: TRÁFICO DE ESCRAVIZADOS PARA BELÉM DO GRÃO-PARÁ (1777-1841)


PALAVRAS-CHAVES:

Companhia de Comércio do Grão Pará e Maranhão, África, Grão Pará, tráfico transatlântico, Guiné, Cabo Verde, Cacheu, Bissau, Angola, escravizados africanos, Belém.


PÁGINAS: 207
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
ESPECIALIDADE: História Regional do Brasil
RESUMO:

Este é um trabalho sobre o tráfico transatlântico de escravizados africanos destinados ao porto de Belém do Grão Pará (1777-1841). Dentre os aspectos aqui analisados, está o fim do monopólio da Companhia de Comércio do Grão Pará e Maranhão e seus impactos em Belém e nas regiões que operava diretamente, com o comércio de gente tornada cativa, como Cabo Verde, Cacheu, Bissau, Angola e Mato Grosso. No período de estudo o tráfico se intensificou e elementos internos, contribuíram para o aumento na demanda de escravizados africanos, a exemplo das mortes por doenças epidêmicas, a necessidade de trabalhadores para demarcações, os motins, revoltas, o desejo dos moradores de ampliar a agricultura utilizando africanos escravizados, assim como as isenções de imposto sobre o tráfico, concedidas pela Coroa Portuguesa, impulsionaram o tráfico entre os portos de África e Belém do Grão Pará. O processo de captura e transporte de pessoas africanas tornadas escravas, os sujeitos envolvidos nas redes comerciais no litoral africano, bem como navios e sujeitos implicados na travessia atlântica, foram abordados. Se tais navios viessem de Angola a viagem era mais longa, dispendiosa e haviam mais cativos mortos, todavia, em fins do século XVIII o tráfico entre Angola e Belém se intensifica, em detrimento do comércio que era realizado com Cacheu e Bissau, os motivos dessa viragem do Norte para o Sul do Atlântico são apontados; também foram estabelecidas estimativas numéricas para estas pessoas retiradas de África. A organização e o financiamento deste comércio mereceram também análises. Para explicar esse comércio foi levantado, sistematizado e analisado um denso e extenso conjunto documental, presente em diversos arquivos, no qual buscou se deslindar diversos aspectos essa atividade comercial, e sempre que permitiu a documentação, refazer alguns caminhos, apontar um rosto, um nome, uma história.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1152945 - JOSE MAIA BEZERRA NETO
Interno - 327127 - JOSE ALVES DE SOUZA JUNIOR
Interno - 2198874 - RAFAEL IVAN CHAMBOULEYRON
Externo à Instituição - BENEDITO CARLOS COSTA BARBOSA
Externo à Instituição - BÁRBARA DA FONSECA PALHA
Notícia cadastrada em: 28/10/2020 15:47
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