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Banca de DEFESA: KELLY CHAVES TAVARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KELLY CHAVES TAVARES
DATA: 21/02/2020
HORA: 14:30
LOCAL: Laboratório de História - FAHIS- IFCH
TÍTULO:

Padre Eutíquio: Clérigo, Maçom e Político no Pará do Século XIX


PALAVRAS-CHAVES:

Amazônia, século XIX, biografia, maçonaria, história política, tolerância religiosa


PÁGINAS: 238
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
ESPECIALIDADE: História do Brasil Império
RESUMO:

 O objetivo desta dissertação é realizar uma fotografia histórica do padre Eutíquio Pereira da Rocha, este foi um padre nascido em Salvador, na província da Bahia a 15 de maio de 1817, e falecido na cidade de Belém, província do Pará em 20 de agosto de 1880. O padre Eutíquio vivia como padre secular e padre mestre quando migrou para o Pará em 1851, onde na cidade de Belém se tornou adepto do Liberalismo aderindo ao program político do Partido Liberal. Ele também iniciou na Maçonaria em 1857 alcançando importantes espaços de poder dentro do grupo como o grau 33, tornado Delegado do Grão-Mestre da Maçonaria da Província do Pará. A historiografia da igreja no século XX discutiu o padre Eutíquio por um longo tempo como o padre suspenso do ofício de sarcedote pelo bispo D. Antônio de Macedo Costa e tido como nunca mais restituído às ordens religiosas. Sobre isso discutiremos a ser a suspensão de padre Eutíquio motivada por questões políticas na forma de divergências com o bispo D. Antônio de Macedo Costa e validadada pelo grupo político do Partido Conservador na forma principal figura à época  o Visconde de Arari, Antônio de Lacerda Chermont, presidente de província que acatou a Portaria de Suspensão do bispo exonerando o padre Eutíquio da CAdeira de Direiro Canônico do Seminário Episcopal. Discutiremos os discursos construídos sobre o padre Eutíquio na imprensa católica de A Boa Nova , observando as construções de categorias religiosas de modo a projetar sobre ele discursos de apostasia, rebeldia, impureza e excomunhão, criando memórias sobre ele até hoje presentes no espaço social da Igreja Católica. Demonstraremos que os discursos da Igreja Católica sobre o padre legaram à historiografia da Igreja a memória do padre Eutíquio unicamente como o inimigo do bispo D. Antônio de Macedo Costa e da Romanização negando ser ele o sujeito portador de agência capaz de atuar como o sujeito de sua história e também possuindo histórias para o historiador investigar e compreender sobre uma fração da realidade religiosa e política no Pará do século XIX.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2153581 - MAGDA MARIA DE OLIVEIRA RICCI
Interno - 1152899 - FERNANDO ARTHUR DE FREITAS NEVES
Interno - 1152945 - JOSE MAIA BEZERRA NETO
Externo à Instituição - ELSON LUIZ ROCHA MONTEIRO
Externo à Instituição - SANDRA RITA MOLINA
Notícia cadastrada em: 11/02/2020 13:26
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