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Banca de DEFESA: BARBARA LEAL RODRIGUES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BARBARA LEAL RODRIGUES
DATA: 15/12/2023
HORA: 15:00
LOCAL: Laboratorio de Historia
TÍTULO:

Feminismo do extremo Norte: trajetórias e reivindicações do Departamento Paraense pelo Progresso
Feminino (Belém-PA, 1931-1937)


PALAVRAS-CHAVES:

Departamento Paraense pelo Progresso Feminino; feminismo; direitos;
política; trajetórias


PÁGINAS: 262
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO:

A dissertação visa analisar as trajetórias e as reivindicações do Departamento Paraense pelo Progresso Feminino (DPPF), em Belém, entre 1931 a 1937. Em específico, tem como argumento central a formação e a caracterização de um feminismo extremo-nortista, a partir da diversidade e das particularidades do grupo e das suas integrantes. Compreendê-lo em sua complexidade, a partir das estratégias empregadas, dos desafios enfrentados e das diversidades internas, além de problematizar os temas propagados e os direitos pleiteados. Filial Estadual no Pará da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF), organização feminista do Rio de Janeiro, o grupo paraense apresentou características semelhantes da instituição matriz e singularidades locais, de acordo com as experiências e as oportunidades vivenciadas, definidoras de um Feminismo do Extremo Norte. O período demarca os anos de maior atividade e publicidade do Departamento, desde sua fundação em 1931 até a reestruturação política com a instalação do Estado Novo, em 1937, onde ocasionou o enfraquecimento e o esvaziamento das mobilizações feministas nacionais. Dessa forma, têm-se em perspectiva as movimentações do DPPF em múltiplos âmbitos, nacional/local e individual/coletivo. Como representante estadual da FBPF, o Departamento Paraense estava em constante comunicação com a matriz e direcionava suas ações às campanhas nacionais, com destaque para os momentos de
reformulação legislativa, na ampliação e na consolidação dos direitos às mulheres: o Código Eleitoral (1932) e a Assembleia Nacional Constituinte (1933/1934). Em contrapartida, conciliava com suas atividades e demandas locais, na consolidação e propagação do feminismo em Belém, pelos meios de comunicação – jornais e rádio – e pelas tentativas de articulações sociopolíticas, com grupos filantrópicos, operários e políticos. Nesses momentos, utilizavam- se de inúmeras estratégias para conseguir o almejado e enfrentavam dificuldades oposicionistas, identificadas como antifeministas. Em paralelo, ressalta-se a individualidade das integrantes, tanto por meios das cartas escritas, quanto por suas atuações feministas, políticas e profissionais, principalmente nas áreas educacionais e artísticas. Tais questões tornam-se intrínsecas à coletividade, ao reivindicarem pela tríade do feminismo – voto, educação e trabalho – atrelado com suas demandas e outros eixos pleiteados; demonstrando a diversidade feminista, na composição de suas associadas, nas temáticas requeridas e nos conflitos vivenciados.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA LIDIA NAUAR PANTOJA
Interno - 1152703 - CRISTINA DONZA CANCELA
Presidente - 1766023 - IPOJUCAN DIAS CAMPOS
Externo à Instituição - LETICIA SOUTO PANTOJA
Notícia cadastrada em: 05/12/2023 09:27
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