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Banca de DEFESA: BHRUNNO BRITO MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BHRUNNO BRITO MEDEIROS
DATA: 07/07/2022
HORA: 16:00
LOCAL: meet.google.com/mas-nybu-uqc
TÍTULO:

As dificuldades no Gerenciamento de API: Um Estudo de caso em um órgão público brasileiro


PALAVRAS-CHAVES:

application programming interfaces

APIs

estudo empírico


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Ciência da Computação
SUBÁREA: Metodologia e Técnicas da Computação
ESPECIALIDADE: Engenharia de Software
RESUMO:

Com o avanço da tecnologia de software em diversas organizações, a utilização de Application Programming Interfaces (APIs) Representational State Transfer (REST) nos negócios está aumentando cada vez mais. Organizações estão caminhando rumo às transformações digitais, fornecendo ou consumindo informações e aumentando suas produtividades e assim, gerando conexões de negócio com produtos de software, permitindo criar novos negócios com mais facilidade, e através de integração entre organizações, proporcionando um ecossistema de APIs (Blosh, 2006).

De acordo com Fielding (2000), o Representational State Transfer (REST) é uma abstração da arquitetura de elementos dentro de um sistema hipermídia distribuído, ou seja, Protocolo de Transferência de Hipertexto (HTTP).  Além disso, ele abrange as restrições fundamentais sobre os componentes, conectores e dados que definem a base da arquitetura da Web. Sendo, portanto, a essência de seu comportamento baseado em aplicações de rede (Fielding, 2000).

Uma API REST ajuda no alcance de um melhor desempenho, além de reduzir o acoplamento entre as aplicações. Isso faz com que haja o aumento da capacidade de integração de um sistema com o outro (Santana, 2019 apud Tilkov, 2009).

As APIs REST podem ser os maiores ativos de uma organização, isso se deve ao fato delas ajudarem a captar clientes devido ao investimento destes clientes em compras ou utilização de serviços. Dados de várias organizações, como WSO2, Oracle, Azure e Apigee, mostram que através do gerenciamento de APIs REST é possível conseguir gerar insights, incluindo os padrões de acesso geográfico, tipos de dispositivos e até latências dos principais usuários (Santana, 2019).

As APIs acabam envolvendo uma arquitetura que está ganhando cada vez destaque, que são os microsserviços. Estes permitem implementar novos serviços de uma maneira que haja a possibilidade de reaproveitamento em curto espaço de tempo, assim, permite que estes novos serviços sejam escaláveis e resilientes (Martins, Pires e Souza, 2021). 

Os microsserviços trazem bastante benefícios, como a disponibilização e escalabilidade considerando as diferenças partes do sistema (Martins, Pires e Souza, 2021 apud Newman, 2015). Porém, apesar desses benefícios, é possível encontrar várias dificuldades, pois eles trazem mais complexidade para os sistemas, requerendo a utilização de novos componentes (Martins, Pires e Souza, 2021 apud Balalaie, Heydarnoori e Jamshidi, 2016). 

Com a importância das APIs de serviços cada vez maior, torna-se necessária a utilização de plataformas adequadas para o seu gerenciamento. Grandes empresas como Facebook, Google, IBM, Microsoft, bancos nacionais e internacionais já utilizam APIs para disponibilizar seus serviços. O objetivo dessas plataformas ou ferramentas é justamente a disponibilização de serviços. Porém, como se tratam de grandes empresas e, consequentemente, de grandes sistemas, dificuldades são encontradas, que acabam atrasando o seu desenvolvimento. De acordo com Santana (2019), durante o processo de utilização e gestão de APIs REST, naturalmente acabam surgindo dificuldades e problemas e isso pode causar algum prejuízo no êxito da gestão destas APIs.

Assim, diante da grande importância das APIs para as organizações e da necessidade de gerenciar estas APIs (Santana, 2019), este trabalho descreve um estudo de caso em uma organização sobre os mecanismos de gestão de APIs adotados. A organização escolhida é um órgão público estadual, que possui sistemas conectados no estado do Pará e no Brasil. Esta organização possui diversas APIs em seu vasto ecossistema e mostra-se adequada para este estudo pelo tamanho da abrangência que o órgão possui no país.

Problemas e dificuldades da gestão de APIs foram identificados através de uma pesquisa de campo com dados coletados por meio de entrevistas. Além disso, este trabalho também mostra (i) como a ferramenta Sharingan pode ajudar a lidar com algumas das dificuldades que foram encontradas e (ii) propostas de extensões à ferramenta Sharingan para que a mesma possa atender as necessidades da organização estudada. 

O objetivo geral dessa pesquisa é proposição de uma lista de requisitos funcionais e não-funcionais para o desenvolvimento de uma ferramenta de gestão de APIs. Isto é feito através da identificação e análise das dificuldades encontradas quando APIs REST são utilizadas dentro de um órgão público brasileiro. A organização estudada é um órgão público brasileiro responsável pela coleta de impostos e funções de gestão financeira para todo o estado, possuindo uma equipe de mais de 100 profissionais de TI distribuídos em diferentes equipes, com aproximadamente 500 APIs ativas. As questões levantadas no presente artigo são: (i) Como coletar insumos para o desenvolvimento de uma ferramenta de gestão de API? (ii) Quais os requisitos necessários para o desenvolvimento de uma ferramenta de gerenciamento de API? 

Os objetivos específicos são: (i) coletar na literatura quais ferramentas são usadas para o gerenciamento de API, (ii) Coletar dados de ferramentas de gerenciamento de API que são utilizadas no mercado e (iii) Realizar pesquisa de campo realizada através de entrevistas. Por fim, realiza-se também uma análise da ferramenta Sharingan, que é utilizada para o gerenciamento de API no próprio órgão público, que possui como uma de suas principais características ser um módulo externo à aplicação principal, coletando dados de uma API sem a necessidade de modificações no código fonte da API WEB monitorada (Santana, 2019).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1257623 - CLEIDSON RONALD BOTELHO DE SOUZA
Interno - 2151241 - MARCELLE PEREIRA MOTA
Externo ao Programa - 1224877 - RODRIGO QUITES REIS
Notícia cadastrada em: 27/06/2022 14:40
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