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Banca de DEFESA: GESSICA DE OLIVEIRA LOPES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GESSICA DE OLIVEIRA LOPES
DATA: 10/05/2021
HORA: 14:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

Efeitos da associação de dentifrícios e enxaguatórios bucais dessensibilizantes e/ou anti-erosivos sobre linhagem de células pulpares e ultraestrutura do esmalte dental


PALAVRAS-CHAVES:

Dentifrícios - Enxaguatórios bucais – Células pulpares – Esmalte dental – Desgaste Dental. 


PÁGINAS: 48
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO:

Diante da necessidade de elucidar os efeitos da associação de dentifrícios e enxaguatórios dessensibilizantes e/ou antierosivos sobre estruturas da cavidade bucal, este estudo buscou avaliar o perfil químico, assim como as consequências da associação sobre: a viabilidade celular dos fibroblastos da polpa dentária humana (DPSC) e nanoestrutura cristalina do esmalte dental. Para isso, foram analisadas as seguintes associações de dentifrícios (Dent) e enxaguatórios (Enx): Arginina (Arg), nitrato de potássio (NitPot), pró-arginina (ProArg) e estanho (Est). O perfil químico de cada componente dos tratamentos foi traçado através do pH, acidez titulável (AT) e nível de íons Ca, K e Na. A citotoxicidade dos dentifrícios e enxaguatórios isolados e em associação foi testada em cultura de fibroblastos da polpa submetidos a meio condicionado de cultura de células. Meio fresco serviu como controle. A viabilidade celular foi avaliada pelo ensaio MTT após 24 horas de contato com o meio condicionado. Alterações das propriedades químicas e conteúdo de carbonato do esmalte associadas a alterações morfológicas de superfície foram avaliadas qualitativamente por meio da análise de espectroscopia FTIR após ciclo erosivo-abrasivo de 5 dias utilizando a associação dos tratamentos (n=6). Os dados foram avaliados por meio da Análise de Variância (ANOVA) seguido pelo teste de Tukey, descritos em média e desvio-padrão, com nível α de significância (p<0.05). Os espectros obtidos por FTIR foram avaliados descritivamente. Os resultados demonstram que os dentifrícios apresentaram variação de Ph de 4,46 – 9,81 e os enxaguatórios de 4,43 – 8,29. O Est Dent foi o único dentifrício ácido, o Est Enx foi o que apresentou maior AT e o ProArg Enx o que necessitou de maior tempo para alcançar o pH neutro. Na análise de íons, observamos que não houve aumento dos níveis do íon Ca quando associados, em relação ao uso isolado. Para os íons K, apenas os grupos Arg Dent+Enx e NitPot Dent+Enx apresentaram diferença significativa e em relação aos níveis do íon Na, observamos aumento significativo em todos os grupos associados. A viabilidade celular dos grupos em associação apresentou alta citotoxicidade em comparação a aos grupos expostos isoladamente aos dentifrícios e enxaguatórios, com viabilidade inferior a 40%. A analise nanoestrutural do esmalte demonstrou modificações nas bandas de carbonato, amida e fosfato em todos os grupos expostos à ciclagem erosiva-abrasiva. A partir desse estudo podemos concluir que clinicamente a associação de dentifrícios e enxaguatórios com finalidade dessensibilizante e/ou anti-erosiva se mostra insatisfatória, contribuindo para danos celulares pulpares e não impedindo as modificações nanoestruturais decorrentes da exposição à solução ácida seguida de abrasão, independentemente do agente ativo utilizado.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2445539 - RAFAEL RODRIGUES LIMA
Presidente - 2449380 - ROBERTA SOUZA D ALMEIDA COUTO
Externo à Instituição - STELLA FERREIRA DO AMARAL
Notícia cadastrada em: 04/05/2021 09:39
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