Notícias

Banca de DEFESA: HUMBERTO JACOME SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HUMBERTO JACOME SANTOS
DATA: 19/02/2019
HORA: 10:00
LOCAL: Sala de aula 01- PPGO-UFPA
TÍTULO:
INVESTIGAÇÃO DO VÍRUS EPSTEIN-BARR EM PACIENTES COM CARCINO EPIDERMOIDE ORAL

PALAVRAS-CHAVES:

Carcinoma epidermoide oral, doença periodontal, EBV.


PÁGINAS: 52
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO:

O papel do vírus Epstein-Barr (EBV) na carcinogênese oral ainda é controverso, pois as taxas de detecção do vírus na cavidade bucal relatadas na literatura variam muito. Além disso, sugere-se que presença de bolsas periodontais podem servir como reservatório para este vírus na cavidade oral, assim, a doença periodontal poderia funcionar como um fator de risco secundário para o carcinoma epidermoide oral (CEO). Objetivo: investigar a prevalência do EBV no CEO, além de correlacionar a frequência do EBV em sítios subgengivais com o EBV em tecido neoplásico de indivíduos com CEO. Material e Métodos: Realizamos um estudo utilizando 30 pacientes com idades entre 44 e 88 anos apresentando CEO clinicamente detectável. Todas as lesões foram diagnosticadas por histopatologia, e amostras da neoplasia e do sulco subgengival foram coletadas por meio de esfoliação com microbrush extrafino e microbrush grande, respectivamente. Em seguida, as amostras foram submetidas a extração de DNA, seguido de qPCR para detecção viral e genotipagem. Resultados: O EBV-DNA foi detectado em 17 (56,7%) amostras dos 30 indivíduos com CEO, e em 9 (47,4%) amostras subgengivais de 19 indivíduos que apresentavam dentes. Além disso, 89,47% dos indivíduos dêntulos apresentavam doença periodontal. Entre todos os pacientes, a idade média foi de 61 anos e a maioria era do sexo masculino (66,6%). Em relação à escolaridade e hábitos sociais, 76,7% não eram alfabetizados ou tinham nível de escolaridade até o ensino fundamental/ médio,  83,3% declararam consumir regularmente tabaco e 66,6% ingerir álcool. Além disso, 66,7% tinham renda variando de 1 a 2 salários mínimos. As lesões localizavam-se nas superfícies dorsal e ventral da língua 8 (26,7%), assoalho de boca 7 (23,3%), gengiva 6 (20%), mucosa jugal 3 (10%), lábios 2 (6,6%) e palato duro 1 (3,3%). Conclusão: Nós relatamos notável ocorrência de EBV nas lesões do CEO. Além disso, precário estado de saúde periodontal foi observado em pacientes com CEO. Os resultados são de especial importância, uma vez que são um dos poucos ao redor do mundo e os primeiros no Brasil a explorar EBV em periodontite / CEO. O EBV pode contribuir como um dos múltiplos fatores envolvidos na patogênese do CEO em certa proporção de pacientes brasileiros.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1546629 - ANA CLAUDIA BRAGA AMORAS ALVES
Externo à Instituição - IGOR BRASIL COSTA
Presidente - 1640241 - SERGIO DE MELO ALVES JUNIOR
Notícia cadastrada em: 14/02/2019 15:34
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - jatoba.ufpa.br.jatoba1