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Banca de DEFESA: IVANIRO RODRIGUES DA COSTA NETO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IVANIRO RODRIGUES DA COSTA NETO
DATA: 03/04/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará
TÍTULO:

"ANÁLISE DA MORFOMETRIA DE ASTRÓCITOS DO GIRO DENTEADO EM CAMUNDONGOS JOVENS SUBMETIDOS À ALTERAÇÃO DA ATIVIDADE MASTIGATÓRIA"


PALAVRAS-CHAVES:

atividade mastigatória; giro denteado; astrócitos; morfometria


PÁGINAS: 59
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO:

A fim de se investigar a influência da atividade mastigatória sobre a morfometria dos astrócitos dos terços médio e interno da camada molecular do giro denteado (GD), dada a sua relevância como importante rota de aferência para o hipocampo, o presente estudo estabeleceu grupos de camundongos albinos suíços de 6 meses de vida em três regimes mastigatórios diferentes com variações entre dieta dura peletizada (HD do inglês Hard Diet) e dieta farelada (SD, Soft Diet): grupo controle (HD), integralmente com dieta HD; grupo com restrição da função mastigatória, com metade da janela temporal em dieta HD e a outra metade dieta SD (HD/SD); e por fim, o grupo de animais reabilitados em sua atividade mastigatória, com o terço inicial da janela temporal em dieta HD, passando para dieta SD no segundo terço e retornando à dieta HD no terceiro (HD/SD/HD). Em cada grupo experimental foram analisados 5 animais, gerando com uma amostra total, sistemática e aleatória, de 447 astrócitos da área de interesse, imunomarcados com proteína ácida fibrilar glial (GFAP) e reconstruídos tridimensionalmente sob uso de microscopia óptica. Com as características morfométricas dos astrócitos, empregando a análise hierárquica de cluster, identificamos nos grupos HD e HD/SD/HD dois fenótipos morfológicos e no HD/SD três fenótipos, designados AST1, AST2 e AST3, os quais foram afetados diferencialmente pelas variáveis estudadas, sugerindo estarem desempenhando funções distintas. A redução da atividade mastigatória elevou a complexidade das ramificações astrocitárias, enquanto a reabilitação da mastigação reverteu o aumento da complexidade para níveis inferiores ao do grupo controle. Todos os subtipos de mesmo grupo apresentaram diferenças significativas de complexidade entre eles (p<0,001), e na comparação entre os diferentes grupos, os subtipos AST1 dos grupos HD e HD/SD foram os únicos que não revelaram diferença significativa entre as suas complexidades (p=0,113), podendo-se entender que subtipos de um mesmo grupo podem ser afetados diferencialmente pela alteração mastigatória. Concluímos, então, que a alteração da atividade mastigatória promove mudanças morfológicas significativas nos astrócitos de camundongos adultos, em especial na complexidade das ramificações astrocitárias, a qual eleva-se frente ao déficit mastigatório, apresentando ainda um subtipo celular a mais frente às condições em relação aos demais regimes mastigatórios. Pode-se inferir, ainda que a reabilitação da mastigação reduz potencialmente a complexidade, revertendo tanto essa alteração, quanto o aumento do número de fenótipos identificados em déficit mastigatório. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1528250 - MARCIA CONSENTINO KRONKA SOSTHENES
Interno - 1656136 - RENATA DUARTE DE SOUZA RODRIGUES
Externo ao Programa - 2375270 - ROSEANE BORNER DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 27/03/2023 11:40
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