Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA BARBARA PEREIRA DE SOUSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA BARBARA PEREIRA DE SOUSA
DATA: 25/10/2019
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO IG
TÍTULO:

VULNERABILIDADE À EROSÃO NA COSTA LESTE DA ILHA DE MARAJÓ (ESTADO DO PARÁ)


PALAVRAS-CHAVES:

 Morfodinâmica de praia, Estuário, Vulnerabilidade Costeira, Soure, Salvaterra. 


PÁGINAS: 15
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Oceanografia
RESUMO:

A zona costeira é uma área de transição entre o mar e o continente, sendo um dos espaços geográficos mais vulneráveis aos fenômenos naturais e antrópicos que ocorrem no planeta. As principais vulnerabilidades e riscos costeiros, tal como a erosão e poluição, estão relacionados aos processos oceanográficos, desenvolvimento urbano e a pressão populacional. À vista disso, a avaliação da vulnerabilidade costeira é essencial, pois contribui para o planejamento de ações protetivas e mitigatórias de impactos ocorrentes no ambiente, seja ele natural ou antropizado. As praias da costa leste da Ilha do Marajó possuem estes distintos ambientes, além de diferentes características geológicas, geomorfológicas e oceanográficas, estando sujeitas a constantes modificações decorrentes de processos de erosão costeira, além da pressão antrópica. Dessa forma, o trabalho tem como objetivo analisar a vulnerabilidade à erosão das praias da costa leste da Ilha do Marajó (Estado do Pará), assim como classificar as orlas quanto à sua ocupação. Para isso, serão realizadas duas campanhas de campo (set/2019 – período seco e mar/2020 – período chuvoso) nas praias de Barra Velha (município de Soure) e Praia Grande (município de Salvaterra), escolhidas como estudo de caso para aplicações de perfis de praia. No entanto, será realizada a análise da vulnerabilidade costeira também nas praias de Joanes, Jubim, Garrote e Pesqueiro. A metodologia consiste em: (1) levantamento do perfil topográfico de praias, amostragem de sedimento superficial e com traps de espraiamento, (2) aquisição de dados para o preenchimento de tabelas pré-definidas, referentes a vulnerabilidade costeira, risco e classificação da orla/costa; (3) análise multitemporal da linha de costa por imagens do satélite Landsat, referente aos últimos 40 anos; (4) análise laboratorial para a separação granulométrica dos sedimentos coletados e; (5) processamento dos dados para a classificação granulométrica dos sedimentos, morfodinâmica de praia e seus parâmetros morfométricos, geração de mapas de vulnerabilidade, grau de risco costeiro e variação da linha de costa mediante o uso dos softwares SysGran, Grapher, Excel, Surfer e ArcGis, respectivamente. Assim, espera-se contribuir para um melhor entendimento sobre a vulnerabilidade costeira à erosão na costa leste da Ilha do Marajó, assim como, na tomada de decisões de gestão ambiental que visem a redução de impactos decorrentes da pressão antrópica e/ou natural sobre as praias.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2312334 - LEILANHE ALMEIDA RANIERI
Interno - 6327943 - MAAMAR EL ROBRINI
Externo ao Programa - 1229328 - PEDRO WALFIR MARTINS E SOUZA FILHO
Interno - 2770184 - SURY DE MOURA MONTEIRO
Notícia cadastrada em: 09/10/2019 08:51
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - jatoba.ufpa.br.jatoba2