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Banca de QUALIFICAÇÃO: TAINÁ DIULYEN DOS SANTOS MATOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TAINÁ DIULYEN DOS SANTOS MATOS
DATA: 01/06/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Apresentação Online - "Google Meet"
TÍTULO:

TAXONOMIA E ANÁLISE CLADÍSTICA DO GÊNERO MATINTA RUIZ & MADDISON, 2019 DE ARANHAS SALTADORAS (ARANEAE: SALTICIDAE: AMYCINI)


PALAVRAS-CHAVES:

Aranhas papa-moscas; Espécies novas; Filogenia; Grupos de espécies.


PÁGINAS: 33
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Zoologia
RESUMO:

As aranhas saltadoras ou papa-moscas (Salticidae) compõem a família mais
diversa de aranhas, contando atualmente com mais de 6.300 espécies. Ao contrário de
outros grupos de aranhas, não usam uma teia de seda para caçar, mas buscam
ativamente suas presas com seus grandes olhos e saltam rapidamente sobre elas com
precisão usando pernas curtas adaptadas à propulsão hidrostática. A tribo Amycini F.O.
Pickard-Cambridge, 1900 inclui atualmente 14 gêneros de salticídeos neotropicais.
Embora alguns desses gêneros tenham distribuição ao longo da Mata Atlântica, a maior
parte ocorre exclusivamente na região amazônica. São aranhas pequenas, presentes no
solo e na vegetação, com carapaças altas, quelíceras com muitos dentes e terceiro par de
pernas mais longo que o quarto, o que possivelmente resulta em um salto diferente do
padrão observado para a família. O gênero Matinta Ruiz & Maddison, 2019 foi
proposto para incluir 19 espécies amazônicas até então alocadas no gênero Mago O.
Pickard-Cambridge, 1882. Inclui amicíneos com o palpo do macho (estrutura
copulatória) portando o tégulo dividido obliquamente por uma fenda inflável
(hematodoca) que articula as duas metades, característica ausente nos demais gêneros da
tribo. Esta característica está presente em 16 das 19 espécies e sua ausência nas outras
três espécies ainda não foi entendida em um contexto filogenético. As espécies do
gênero foram agrupadas em cinco grupos com base em características dos palpos dos
machos, porém estes grupos não foram testados formalmente. Somente um desses
grupos foi revisado taxonomicamente, o que resultou na descrição de quatro espécies
novas do Pará e Amazonas. Pelo menos três dos outros grupos de espécies contêm
espécies ainda não descritas coletadas em zonas de alta pressão antrópica na Amazônia
brasileira, como a área metropolitana de Belém, áreas de exploração de bauxita (Juruti,
no Pará) e ilhas da Usina Hidrelétrica de Balbina, além de pelo menos cinco espécies
não descritas coletadas no Equador, tratadas em publicações simplesmente como
MGHQN, MGBOR, MGHON, MGBLK e MGCWF por ainda não terem sido descritas
formalmente. Esse material já está disponível, aguardando o desenvolvimento do
projeto. O exame de material de outras coleções pode revelar um número ainda maior
de espécies em regiões sob alta pressão humana na Amazônia. Em conjunto com a
descrição desses novos táxons amazônicos para a Ciência, o objetivo deste projeto é
testar a monofilia dos grupos propostos por Ruiz et al. usando caracteres morfológicos e
metodologia cladística, e entender as relações desses possíveis grupos com as demais
linhagens de amicíneos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 466.241.980-87 - ALEXANDRE BRAGIO BONALDO - MPEG
Interno - 1961526 - FERNANDO AUGUSTO BARBOSA SILVA
Presidente - 1877201 - GUSTAVO RODRIGO SANCHES RUIZ
Notícia cadastrada em: 24/05/2021 16:49
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