Banca de QUALIFICAÇÃO: ITHALO DA SILVA CASTRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ITHALO DA SILVA CASTRO
DATA: 04/12/2014
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 10 anexa ao Auditorio Paulo Cavalcante
TÍTULO:

Descrição e relacionamento filogenético de uma nova espécie miniatura de Trichomycteridae (Siluriformes:Loricarioidea)

PALAVRAS-CHAVES:

sistemática, trichomycterídeo, baixo Amazonas, morfologia.

PÁGINAS: 23
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Zoologia
RESUMO:

Trichomycteridae é um grupo natural de peixes de água doce com elevada diversidade, distribuindo-se amplamente pela região neotropical. Caracterizam-se pela presença de uma série opercular altamente modificada, apresentando vários odontódios. Muitos trichomycterídeos podem ser considerados “miniaturizados”, pois não ultrapassam 26mm de comprimento padrão. As relações entre muitos representantes dentro da família ainda permanecem incertas. O objetivo do trabalho é analisar e alocar filogeneticamente uma nova espécie da família Trichomycteridae, proveniente do igarapé Iratapuru, afluente do rio Jari, Amapá, Brasil. Foram realizadas medidas com auxílio de paquímetro digital e de estereomicroscópio. Para a osteologia, parte do material foi submetida à diafanização. Para a análise filogenética, uma matriz de dados será organizada no software Mesquite versão 2.72, realizadas através da metodologia cladística, e os caracteres polarizados de acordo com o método de grupo externo. A obtenção das topologias seguirão o método de parcimônia através do software TNT versão 1.1. Como resultados preliminares, pode-se afirmar que a nova espécie deve ser alocada no gênero Ituglanis. Ituglanis sp. n. “jari” distingue-se das congêneres amazônicas pelo menor comprimento padrão (12,5-25,8mm vs. 28,5-68,5mm em I. amazonicus, 31.1-35.1mm em I. nebulosus, 39,1-67,2mm em I. apteryx, 143,3-170,0mm em I. parkoi); nadadeira anal com i+6 ou i+7 raios (vs. i+5 em I. parkoi e ii+5 em I. amazonicus e em I. apteryx); i+8 ou i+7 raios na nadadeira dorsal (vs. ii+7 em I. apteryx, ii+7 ou iii+6 em I. amazonicus e ii+6 em I. parkoi). Difere também das outras espécies de Ituglanis, exceto I. australis, pelo primeiro espinho hemal completo a partir da 12ª ou 13ª vértebra (vs. 14ª ou 15ª em I. macunaima, 22ª ou 25ª em I. apteryx) e pelo primeiro canal hemal completo a partir da 3ª ou 4ª vértebra após o complexo de Weber (vs. 4ª ou 5ª em I. macunaima, 5ª em I. apteryx, 6ª ou 7ª em I. australis); número de costelas pleurais 2-3 (vs. 7 em I. passensis; 6 em I. bambui, I. mambai, I. ramiroi, I. proops, I. paraguassuensis, I. parahybae, 5 em I. epikarsticus, 4 em I. cahyensis; não observado em I. guayaberensis e I. laticeps); 38 vértebras (vs. 39 ou mais em Ituglanis amazonicus, I. parkoi, I. apteryx, I. proops, I. eichorniarum, I. gracilior, I. herberti, I. metae e I. parahybae); nadadeira caudal arredondada (vs. truncada em I. guayaberensis e I. parkoi); fontanela supraoccipital estreita e retangularmente alongada (vs. oval em I. amazonicus e I. parkoi; ausente em I. apteryx e I. macunaima).

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALBERTO AKAMA
Interno - 2034498 - ANDRE LUIZ NETTO FERREIRA
Interno - 1877201 - GUSTAVO RODRIGO SANCHES RUIZ
Presidente - 561.718.979-49 - WOLMAR BENJAMIN WOSIACKI - MPEG