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Banca de QUALIFICAÇÃO: GEOVANIA FIGUEIREDO DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GEOVANIA FIGUEIREDO DA SILVA
DATA: 29/03/2019
HORA: 10:00
LOCAL: Sala SAT - 08 / Anexo ao ICB - UFPA
TÍTULO:

Helmintofauna de lagartos Gekkota da Floresta Nacional de Caxiuanã (Amazônia Oriental Brasileira): aspectos ecológicos da relação parasito-hospedeiro


PALAVRAS-CHAVES:

Parasitismo; diversidade de helmintos; prevalência parasitária.


PÁGINAS: 34
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Zoologia
RESUMO:

Os lagartos são considerados excelentes organismos modelos para estudos ecológicos, uma vez que o grupo taxonômico apresenta ampla diversidade etológica, morfológica e fisiológica. Além disso, são hospedeiros para uma grande variedade de parasitos os quais, muitas vezes, estão diretamente relacionados com sua dieta e, também, pelo seu modo de forrageio. Vários fatores podem influenciar a abundância de helmintos numa população de lagartos, entre eles o tamanho corporal do hospedeiro, sua mobilidade, a extensão de sua área de vida e o sexo. O objetivo geral deste trabalho será analisar a estrutura da comunidade de helmintos parasitos de três espécies de lagartos pertencentes ao grupo Gekkota (Hemidactylus mabouia, Thecadactylus rapicauda e Gonatodes humeralis) que ocorrem na Floresta Nacional (FLONA) de Caxiuanã, na Amazônia Oriental Brasileira. Pretendemos responder a seguinte pergunta: O sexo, o tamanho e a massa corporal de lagartos geconídeos da Amazônia Oriental são fatores preditores na abundância de parasitos helmintos? Para tanto propomos as seguintes hipóteses a serem testadas: (i) as espécies hospedeiras de maior tamanho e maior massa corporal devem apresentar valores mais altos de parasitismo; (ii) os machos das espécies hospedeiras possuem carga parasitária maior por serem o sexo mais ativo e mais territorialista. Para a coleta dos parasitos utilizaremos lagartos coletados na FLONA de Caxiuanã, situada na mesorregião do Marajó, no Estado do Pará e acondicionados no laboratório de Biologia Celular e Helmintologia “Profa. Dra. Reinalda Marisa Lanfredi” do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará em Belém, além de material coletado a partir de hospedeiros previamente fixados, cedidos pela Coleção Herpetológica do Museu Paraense Emílio Goeldi e Museu de Zoologia da UFPA. Para a análise desses espécimes, realizaremos um corte longitudinal no ventre de cada indivíduo, desde a região inguinal até o esterno, retirando-se, em seguida, o aparelho gastrointestinal (esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso), fígado, vesícula biliar, coração e pulmões. Acomodaremos esses órgãos em placas de petri contendo solução salina e posteriormente os analisaremos em estereomicroscópio para verificar a presença/ausência de parasitos. Para a análise taxonômica dos helmintos, os mesmos serão pós-fixados em solução fixadora composta de 2% de ácido acético, 3% de formaldeído a 37% e 95% de álcool etílico a 70% (AFA). Realizaremos o processamento por desidratação em série crescente de etanol (70% a 100%), por dez minutos em cada concentração. Em seguida, algumas amostras passarão por processo de clarificação em lactofenol de Aman, as quais serão montadas provisoriamente entre lâmina e lamínula para análise e identificação taxonômica. Dos 69 espécimes de hospedeiros já analisados (29 Thecadactylus rapicauda; 27 Gontadotes humeralis; e 13 Hemidactylus mabouia), 43 encontravam-se parasitados, dos quais retiramos 270 helmintos parasitos. Os mesmos encontram-se em fase de análise e identificação. A taxa de prevalência de infecção até o momento é de 62%.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CYNTHYA ELIZABETH GONZÁLEZ
Presidente - 1808827 - GLEOMAR FABIANO MASCHIO
Interno - 2413512 - MARIA CRISTINA DOS SANTOS COSTA
Notícia cadastrada em: 28/03/2019 13:59
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