PPGZOOL Programa POS-GRADUACAO EM ZOOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA Telefone/Ramal: 3201/8413

Site alternativo:

http://
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: CLARA ARAUJO SALVINO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLARA ARAUJO SALVINO
DATA: 24/03/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 11, anexa ao Auditório Paulo Cavalcante (MPEG)
TÍTULO:

Variação morfológica de Amphisbaena fuliginosa Linnaeus, 1758 (Amphisbaenia: Amphisbaenidae)


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: anfisbênios; hemipênis; morfometria geométrica; morfologia.


PÁGINAS: 37
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Zoologia
RESUMO:

Anfisbênios são representantes de répteis Squamata que possuem hábito fossorial e modificações cranianas relacionadas ao processo de escavação. Somente Amphisbaenidae, entre as seis famílias de Amphisbenia, é registrada para a América do Sul. Entre as 74 espécies de registradas para o Brasil, Amphisbaena fuliginosa é diagnosticada por apresentar o comprimento total 350-500 mm, padrão de coloração xadrez, preto e branco, e autotomia no sexto ou sétimo anel caudal. Com base na distribuição geográfica e no padrão de coloração Amphisbaena fuliginosa apresenta cinco subespécies de A. f. fuliginosa, A. f. varia, A. f. amazonica, A. f. bassleri e A. f. wiedi. A hipótese de mudanças climáticas no pleistoceno foi usada para explicar a variação presente destas subespécies. Recentemente, as subespécies de A. fuliginosa foram elevadas ao nível de espécie sem nenhuma justificativa para a mudança taxonômica e por isso, atualmente, esta mudança vem sendo pouco utilizada. Nesse trabalho, pretendemos analisar a amplitude da variação morfológica das cinco subespécies de A. fuliginosa com base em caracteres de morfologia externa e interna, avaliando a presença de dimorfismo sexual, apresentando novos caracteres morfológicos diagnósticos e inferindo os limites geográficos. O material analisado está depositado nas principais coleções cientificas do Brasil e do exterior. Para as análises o material será divido em dois grupos: primeiro composto por cinco unidades taxonômicas representando cada uma das subespécies que permitirá visualizar as diferenças morfológicas entre os táxons; e o segundo composto por três unidades taxonômicas representando os biomas de ocorrência (Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica), permitirá verificar se existe correlação entre a morfologia e o ambiente. Inicialmente, foram selecionados 22 caracteres para morfometria linear, 20 para morfometria geométrica e 14 merísticos, além do padrão de coloração e morfologia hemipeniana. Posteriormente, alguns dados serão submetidos a análises estatísticas univariada, e os caracteres quantitativos e qualitativos serão submetidos a análises estatísticas multivariadas. O conjunto maior de dados morfológicos, acrescentando dados que ainda não haviam sido utilizados, será importante para caracterizar cada uma das subespécies e inferir os limites de cada um dos táxons.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 728.427.926-53 - ANA LUCIA DA COSTA PRUDENTE - MPEG
Interno - 1808827 - GLEOMAR FABIANO MASCHIO
Externo à Instituição - MARCELO JOSE STURARO
Notícia cadastrada em: 22/03/2017 16:11
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - castanha.ufpa.br.castanha2