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Banca de QUALIFICAÇÃO: JONATHAS TEIXEIRA LISBOA CARVALHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JONATHAS TEIXEIRA LISBOA CARVALHO
DATA: 28/09/2016
HORA: 10:00
LOCAL: Sala SAT 01 localiada no prédio anexo do Instituto de Ciências Biológicas/UFPA
TÍTULO:

REVISÃO TAXONÔMICA E ANÁLISE CLADÍSTICA DO GÊNERO NOVAMUNDONISCUS SCHULTZ, 1995 (CRUSTACEA: ISOPODA: ONISCIDEA)


PALAVRAS-CHAVES:

 TAXONÔMICA; CLADÍSTICA; GÊNERO; NOVAMUNDONISCUS;  ISOPODA; ONISCIDEA


PÁGINAS: 29
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Zoologia
RESUMO:

A ordem Isopoda, com mais de 10.000 espécies já descritas, inclui oito linhagens principais: Phreatoicidea, Calabozoidea, Asellota, Valvifera, Anthuridea, Spharomatidea, Cymothoidea e Oniscidea (Schmidt, 2008). Representantes desta ordem podem ser encontrados nos mais variados ambientes, sobretudo aquáticos, em todos os continentes (Martin & Davis, 2001). Os isópodos terrestres (subordem Oniscidea), com mais de 3.600 espécies já descritas (Schmalfuss, 2003), são os únicos representantes do sub-filo Crustacea completamente
adaptados para a vida em ambiente terrestre (Sutton, 1980). A água é o fator de maior influência na sobrevivência dos isópodos terrestres, sendo a manutenção do equilíbrio hídrico crucial nestes animais (Araujo, 1999). Ainda que sua capacidade de conservar água seja limitada, adaptações morfofisiológicas e comportamentais permitiram aos oniscídeos colonizar os mais variados ambientes terrestres (Araujo, 1994), inclusive os de clima árido, a exemplo de desertos do continente africano e Oriente Médio (Warburg et al. 1984; Ammar & Morgan, 2005; Baker, 2005), e nos Pampas na América do Sul (Araujo & Leistikow, 1999).
Com relação às adaptações morfofisiológicas, o sucesso dos isópodos terrestres na colonização de ambientes terrestres se deve à evolução no sistema de condução de água e, nas espécies mais derivadas, à presença pulmões pleopodais (Ferrara et al. 1990; Araujo & Leistikow 1999; Paoli et al. 2002). Além disso, ocorreram modificações no marsúpio, bolsa incubadora que se forma na porção ventral do pereion das fêmeas de todos os membros da superordem Peracarida (Sutton, 1980), capaz de conservar água, protegendo e nutrindo os
embriões, apresentando diferentes graus de complexidade entre táxons mais primitivos e derivados (Hoese, 1984; Appel et al., 2011). Em Crinocheta, outra adaptação presente no marsúpio são os cotilédones, estruturas que apresentam diferentes padrões morfológicos, de distribuição e quantidades diferentes entre os táxons, responsável pela nutrição e oxigenação da prole desde o estágio de ovo até o nascimento (Appel, 2011). Diferente de outros crustáceos, os embriões se desenvolvem diretamente, sem estágios larvais, e os filhotes
nascem semelhantes aos adultos, faltando somente o último par de pernas, que se desenvolverá nas primeiras ecdises (Brum & Araujo, 2007).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 466.241.980-87 - ALEXANDRE BRAGIO BONALDO - MPEG
Interno - 839.559.172-15 - FERNANDO DA SILVA CARVALHO FILHO - MPEG
Interno - 1358221 - JOSE ANTONIO MARIN FERNANDES
Externo à Instituição - CLEVERSON RANNIERI MEIRA DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 27/09/2016 17:40
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